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  • Ocorrência Praia do Meco
    Iniciado por Paraphenomenal
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#75
eu ate costumo dizer que os caloiros sofrem de algum tipo de lavagem cerebral...



Mensagem alterada devido à utilização de abreviaturas e linguagem de chat/SMS.

the dreams are the only thing where everything is possible....

Boa tarde,

Peço atenção para evitarem a utilização de linguagem chat, a alguns membros deste tópico.
Relembro que não é permitido.

Obrigado
ILYM

Citação de: sathawn em 13 fevereiro, 2014, 11:25
Discordo!! Eu fiz a minha licenciatura numa universidade privada ( não foi a lusófona) pqórque a media do curso que queria era de 17 e  não tinha essa média, mas os meus pais não são ricos nem lá perto e tive de pedir bolsa! La por os politicos terem feito em universidades privadas não quer dizer que os alunos se ponham todos no mesmo saco! Eu cheguei a repetir exames e esforcei me porque o meu objectivo era terminar o curso! Portanto a papinha não é feita como todos pensam! Que mania!
Não concordo com praxes nenhumas, a faculdade é para estudar e não para se humilharem! Odeio e opus-me a que me praxassem, portanto só se deixa humilhar quem quer! Eu não preciso de praxes para me integrar, isso é que era bom!
Quanto ao dux, penso que esta a mentir, aquilo esta combinado pelos outros mafiosos que la estavam naquela noite mas ninguém sabia! Eles não vão quebrar o silêncio! Aquilo sao rituais!



Mensagem alterada devido à utilização de abreviaturas e linguagem de chat/SMS.


Tem toda a razão em discordar do meu comentário se esse não foi o seu caso, todavia, embora não se possam medir todos pela mesma bitola, na maior parte dos casos, sabe que isso acontece. Embora, como diz, os seus pais não sejam ricos, pertence à minoria dos não ricos que ainda conseguem ter os filhos numa Universidade privada. Hoje a maioria dos não ricos, não consegue sequer ter os filhos numa faculdade pública. Desta forma, é por isso que os "meninos" das privadas - como foi o caso do Meco - até têm dinheiro para alugar casas ao fim-de-semana. Sem me afastar do caso Meco, parece-me que, sem ofender ninguém, é resultado da libertinagem e falta de responsabilidade que a boa vida que os pais sustentam lhes confere. Normalmente, aqueles que têm de trabalhar para tirar um curso, ou, aqueles que vêem diariamente as dificuldades dos pais para lhes permitirem obtê-lo, não perdem tempo ou não têm tempo para entrar nestas "tristes brincadeiras". Para mim, este caso ainda vai fazer correr muita tinta, o clã que se formou - faculdade e alunos - está disposto a encobrir as práticas mais sádicas e violentas.

Um caso de mais perguntas do que respostas.

Citação de: Paraphenomenal em 15 fevereiro, 2014, 13:12
Boa tarde,

Peço atenção para evitarem a utilização de linguagem chat, a alguns membros deste tópico.
Relembro que não é permitido.

Obrigado

peço desculpas paraphenomenal :(
the dreams are the only thing where everything is possible....

Para mim todo este caso está muito mal explicado desde inicio por todas as partes!
Eu também estudei numa Universidade privada que não a Lusófona e também não fui na conversa de ser praxado sob pretexto de não me integrar, de ser excluído e todas essas tretas que os pseudo veteranos inventavam. Coitaditos... alguns ainda mal tinham barba e tinham aquela voz típica de adolescente.
Os meus pais também não era e continuam a não ser ricos, pelo que o curso saiu-me do bolso até ao último cêntimo.
Trabalhava de dia e estudava de noite. As ditas facilidades nunca as vi, se queria fazer as cadeiras, tinha de estudar e safar-me nas frequências.
Talvez o mal das vitimas do Meco fosse precisamente terem todas as facilidades e o apoio dos paisinhos que se calhar até aplaudiam. Se tivessem de fazer contas e pensar que se tem 3 não pode gastar 5, hoje não estaríamos aqui a discutir este assunto.

ILYM

Para mim a história já foi toda alterada, é como dizem: quem conta um conto, acrescenta um ponto e é verdade. Quando souberam desta tragédia, a maior parte da vizinhança não falou, apesar de familiares terem tentado descobrir algo, mas sempre de boca fechada, depois de imensos dias, é que se vão lembrar de que tinham visto estudantes a rastejar? Para além de que com o tempo, mais facilmente se vai esquecendo de certos pormenores.. É claro que há é muita coisa mal contada neste caso e sem explicação. Até pode ter sido efectivamente um acidente, mas as incoerências em certos aspectos, colocam muita gente com um pé atrás.. Enfim.. Para mim, quando mais tempo passar, mais significa que este caso vai ser mais um dos mistérios..

Citação de: Nocas. em 15 março, 2014, 03:14
Para mim a história já foi toda alterada, é como dizem: quem conta um conto, acrescenta um ponto e é verdade. Quando souberam desta tragédia, a maior parte da vizinhança não falou, apesar de familiares terem tentado descobrir algo, mas sempre de boca fechada, depois de imensos dias, é que se vão lembrar de que tinham visto estudantes a rastejar? Para além de que com o tempo, mais facilmente se vai esquecendo de certos pormenores.. É claro que há é muita coisa mal contada neste caso e sem explicação. Até pode ter sido efectivamente um acidente, mas as incoerências em certos aspectos, colocam muita gente com um pé atrás.. Enfim.. Para mim, quando mais tempo passar, mais significa que este caso vai ser mais um dos mistérios..

E felizmente para aqueles pais, já não há aquele massacre dos media... :-\
ILYM

Passo a transcrever notícia do Correio da Manhã que não nos deixa esquecer a tragédia:
"Um pano preto foi encontrado ontem a boiar nas águas da praia do Moinho de Baixo, no Meco, Sesimbra, onde, em dezembro, morreram seis estudantes da Universidade Lusófona. O alerta aos nadadores-salvadores foi dado por uma banhista, que pensou poder tratar-se de uma capa de um traje académico.

As autoridades foram chamadas e a Polícia Marítima tomou posse do pano, que irá agora para análise com o intuito de se apurar se pertencia a alguma das seis vítimas da tragédia de 15 de dezembro. "Neste momento nada permite ligar o achado às seis vítimas. O pano irá para análise e só depois há conclusões", disse ao CM fonte oficial da Marinha."

Se há coisa que adoro, e quem me conhece sabe ser verdade, é exercitar a mente ao estilo Hercule Poirot. Mas sou selectivo, mais ao estilo Sherlock Holmes. Sinceramente, este caso foi dos que mais me fez puxar pela cabeça, e cheguei a algumas conclusões, todas elas divergentes. Sem sabermos o que sai, ou saiu da boca do ex-dux, nunca poderemos chegar a uma conclusão concreta. E mesmo por escrito, eu não poderia fazer o que qualquer pessoa faria: estudar as reacções do ex-dux, de modo a verificar se ele estava a mentir. Não sou nenhum expert nisto, mas sempre me mantenho mais "desperto", e só o faço por desporto.

Muito sinceramente, acho que nunca saberemos a verdade "verdadeira". E connosco, também os pais das vítimas, para quem essa verdade "verdadeira", seria a melhor conclusão.

Contudo, continuo a achar que todos tiveram culpa, mas as reacções do ex-dux deixaram-me de pé atrás. Algo nele não bate certo ( e isto é a minha mente científica a falar).

Até este caso de tragédia, eu não fazia ideia que os finalistas de cursos podiam ser praxados. E continuo a achar que andam a usar a palavra errada. Cheira-me mais a "ritual" que "praxe".

P.S.: Não, a minha mensagem não tem erros ortográficos. Eu não respeito o Acordo "Tortográfico", e como tal, escrevi da maneira que me ensinaram, e não da forma que muitos "analfabrutos" querem que eu escreva. Por isso, peço que não alterem as minhas mensagens.
Chegasteis até aqui,
Não chegarás mais além.

O que se passou nunca irá ser descoberto a não ser que pese na consciência (se é que a têm) de algum estudante que pactue neste pacto de silêncio. Querem manter um pacto de silêncio, ok tudo bem, mas não em situações destas em que se perderam vidas. Fala-se que o dux depois de ter vindo do hospital foi a casa reunir os pertences de cada um, mas segundo umas primeiras reportagens, a polícia marítima estava presente. Acho é que muito boa gente quer ter os famosos 5 minutos de fama, senão vejamos:
A senhora que toma conta da casa inicialmente disse que a casa estava completamente limpa, sem uma única garrafa de água vazia, como se nunca tivesse estado lá alguém. Numa entrevista posterior, já disse que tinha ficado lá a colher de curso e que num balde de lavar o chão havia um liquido muito escuro, negro, que não era água suja e que não sabia que raio de liquido era aquele.
Com o tempo o discurso da senhora vai tendo sempre algo de novo, mas atenção não estou a dizer que a senhora mentiu, de forma alguma.
Se foi ritual ou praxe, só quem mesmo lá esteve é que sabe o que se passou ao certo. Agora, lamentável, é a falta de respeito pela vida humana ao continuarem com este pacto de silêncio ( dux ou outros elementos que possam ter estado presentes).

Todos aqueles que participam em praxes ou festas académicas, sem que percebam, estão a participar num ritual, embora em 99% dos casos não haja qualquer intenção de carácter ocultista. Mas sim são rituais que geram egrégoras e laços fortes entre os participantes. Pode parecer giro e tal, mas as consequências vêm mais tarde: classes corporativistas, fechadas, onde todos se protegem.
C'est dans l'air.

catuxo
se me for permitido, gostaria de deixar uma reflexão pessoal sobre esta matéria e respectivos comentarios.

Embora considere as praxes, enquanto rituais de iniciaçao, relativamente salutares em determinados contextos, de modo geral não posso concordar com tais situações. Na minha opiniao, a propria praxe, pela sua natureza, já é um ritual que tem como objectivo "moldar" o pensamento e forma de agir dos que lhe são sujeitos. ou se preferirem, é uma das técnicas utilizadas para efectuar uma "lavagem cerebral".

O que hoje é apenas um simples ritual de "ir à água" no meio do inverno para "ser aceite" e agradar aos "superiores", transforma-se muito rapidamente num "despejar 20 familias" para construir apartamentos de luxo rentaveis para "ganhar o bonus" e agradar ao "patrao".

Este tipo de tecnicas fisicas e psicologicas é diariamente utilizado nas mais diversas áreas, principalmente na militar onde todas as condicionantes são propicias à sua eficacia. No entanto, ainda que mais subtis, as tecnicas psicologicas nao são menos eficazes, apenas mais lentas de aplicar. No contexto academico, tal problema não é significativo tendo em conta o tempo que demora o "tratamento". Em qualquer dos casos, se o "tratamento" for bem aplicado, os sujeitos a ele submetidos nunca ou raras vezes o percebem ou admitem. Principalmente por sentirem que estão a "trair" os que como eles passaram e os ajudaram a passar pelos "obstaculos" do percurso que percorreram. São os tais "laços de sangue" que anteriormente alguem referiu.

Então, em certa medida, podemos considerar que todo o percurso academico é como um "ritual de iniciaçao" ou "uma lavagem cerebral".

No que respeita ao caso em particular, e lamentando obviamente pelas vitimas, não posso deixar de considerar algumas opinioes anteriores e lamentar tambem que muita gente há que nao tem ou nao teve possibilidades de estudar, ainda que numa faculdade publica. Pois na verdade, são principalmente esses, que com a sua carga laborar muitas vezes mal remunerada, pagam a maior fatia dos gastos que o país tem com a educaçao, ao mesmo tempo que vêm diariamente "estudantes" a esfanjar o seu sacrificio.

Ainda assim, neste caso o "tratamento" parece ter sido aplicado a todos no geral. O "menino" não quis falar, não falou. pergunto-me se tivesse acontecido a um grupo de trolhas que foram beber umas bejecas para a praia, se o gajo falava ou nao falava...  ::)

cumprimentos

#89
Só porque estavam de traje foi praxe?! Ou porque alguém mencionou o assunto é verdade absoluta??

Desculpem lá, mas suponho que deva haver muitos aqui que já apanharam muitas bebedeiras e fizeram coisas estupidas.... eu acho que foi mesmo isso... não mediram os riscos ou consequências ou já o tinham feito antes e desta vez não correu bem.... e sim deixar os telemóveis em casa quando sabemos que no final da noite provavelmente nem sabemos onde anda a cabeça é perfeitamente normal.... cheguei a tomar banho de mar de madrugada com amigos (as) quinhentas vezes e em pleno inverno... Ninguém me obrigou não era ritual e muito menos praxe... ah e sabíamos que quanto mais roupa e roupa pesada pior.... morríamos de frio mas só íamos de roupa interior.... Se por acaso a coisa corresse mal eu até imagino as noticias do dia seguinte... Tipo uma mistura de praxe com orgia e morte colectiva.... Eu tenho até pena do moço que sobreviveu, com tanta historia e tanta acusação nem ele sabe ao certo se é culpado ou não.... O certo é que ele já deve sentir-se tão mal que ele mesmo se acusa.



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