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  • Ocorrência Praia do Meco
    Iniciado por Paraphenomenal
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Citação de: xFaktor em 26 janeiro, 2014, 05:21
Acidentes acontecem, local errado hora errada e dia errado.. imo

O rapaz agora, sem saber o que fazer, está-se a tentar safar... até porque amnésia seletiva é muito rebuscado nesta situação  :-\
ILYM

#46
Citação de: Paraphenomenal em 26 janeiro, 2014, 09:25
O rapaz agora, sem saber o que fazer, está-se a tentar safar... até porque amnésia seletiva é muito rebuscado nesta situação  :-\

Não sei de nada

ILYM

Ninfa
Neste video é que se vê como entre muitas praias a do Meco é também perigosa nesta altura do ano. Há alturas que não se pode chegar perto.


http://youtu.be/1KX1WnXs5rY




isto ja me faz lembrar o misterio do triangulo das bermudas...
the dreams are the only thing where everything is possible....

Ninfa
#50
Citação de: JessieJames em 27 janeiro, 2014, 12:46
isto ja me faz lembrar o misterio do triangulo das bermudas...


A costa Portuguesa está toda assim brava, ultimamente por causa das mudanças climáticas, além de não haver obras nas praias e durante anos foi saqueada muita areia para as construções. Agora o mar galga tudo e todos...no Norte de Portugal é como na Escócia é um mar bravo...

Nesta na zona do meco e ao longo do sul, são ondas surpresa e muitos buracos fundos...

Esta foto do Meco depois do acidente









gosh! credo! eu nunca queria chegar perto do mar quando ele anda assim, mesmo calmo nao me chego perto...
the dreams are the only thing where everything is possible....

#52
Os frequentadores habituais das praias do Meco, sabem por experiência que o mar é em geral muito agitado. Também há uma zona que faz um grande declive e, desta forma em poucos metros se fica fora de pé. Quando a rebentação é forte, até mesmo com àgua pela cintura, às vezes é dificil ficar de  pé. Ir para o mar à noite, nesta praia, só demonstra desconhecimento ou verdadeira incúria. A não ser assim, o Dux deveria saber o que estava a fazer se na realidade estava a praxar os colegas.

tuga9890
Penso que o que aconteceu no Meco foi, de facto uma praxe, uma vez que tudo aponta para isso. Existem vários tipos de praxes, claro, mas a maioria que eu conheço acaba por ter algum tipo de pressão psicológica sobre os mais fracos da "hierarquia". Posso falar da minha experiência, por exemplo. Quando me fui matricular na universidade com a minha irmã e a minha mãe, fomos imediatamente abordadas pelos alunos trajados que, nesse dia, se mostraram muito simpáticos e prometeram que nos iam ajudar no que fosse preciso. Para isso, pediram-nos os números de telemóvel e nós, ingénuas, lá aceitamos.

No primeiro dia de aulas, como não conhecíamos bem o Porto, acabamos por chegar atrasadas à universidade. Qual não é o nosso espanto quando, ao vê-la ao longe, vemos o portão completamente bloqueado por pessoas trajadas. Só essa visão já é bastante intimidativa para uma pessoa que está num local que não conhece, a começar uma nova etapa na vida para a qual não está preparada. Depois, ao passarmos por eles, começaram logo a perguntar se eramos do primeiro ano, ao que nós respondemos que sim, mas já estavamos muito atrasadas para a primeira aula e ainda nem sabiamos onde era a sala. Nisto, dois deles viraram-se para nós e disseram para os acompanharmos porque nos iam levar à sala onde queriamos ir. No entanto, alguns minutos depois, fomos parar a um recinto aberto onde já estavam a decorrer praxes e foi-nos logo dito para nos encostarmos à parede e olhar para o chão. Começamos logo a ser fortemente humilhadas por termos chegado atrasadas. As praxes continuaram até à hora do almoço, sem nunca nos permitirem falar ou explicar a nossa situação. À hora de almoço foram eles que nos levaram à cantina e continuaram sempre a vigiar-nos ao longo do dia. Foi isto ao longo de duas semanas. Sempre que saíamos das aulas eles estavam à nossa espera cá fora, diziam-nos falsamente que as faltas durante essas semanas não contavam, faziam pressão psicológica, diziam que quase ninguém desistia da praxe, que quem o fazia era fraco e nunca mais era aceite na faculdade. Ficava eternamente excluído socialmente. Eventualmente, quando conseguimos desistir, basicamente passamos a ser completamente excluídas por toda a gente que tinhamos conhecido, mas felizmente descobrimos que havia muito mais gente fora da praxe do que dentro e que afinal as coisas não eram tão negras como tentavam fazer parecer.

Posso dizer que nunca nenhum deles nos ajudou a encontrar uma sala, incentivavam os caloiros a faltar às aulas, a beber, etc. Corriam também rumores de que havia veteranos e outros membros de hierarquias mais altas que aproveitavam o estatuto para se envolverem sexualmente com as caloiras, mas a isso nunca assisti.

Mas o ponto a que quero chegar com esta história é o seguinte: principalmente junto de pessoas mais vulneráveis, com pouca força de vontade, que se encontram num local novo, sem amigos e sem conhecer ninguém, é muito fácil acabar influenciado pela praxe, mesmo que esta imponha humilhações e situações que nunca seriam aceites fora da mesma. Acredito que as pessoas da praxe acabem por se tornar numa espécie de "família" ou "seita" para quem não tem mais nada além daquilo. É extremamente fácil as pessoas que estão mais abaixo na hierarquia confiarem cegamente nas que estão mais acima, quase como uma criança confia nos pais. Se uma mãe se atira para um poço e diz a um filho para ele fazer o mesmo, haverá muito poucas crianças que não o fazem.

Se o Dux lhes disse para se aproximarem do mar, "saltar ondinhas" ou lá o que tivesse sido em nome da praxe, não duvido por um segundo que eles o tivessem feito e que nunca tenham sequer equacionado o perigo que corriam ao fazê-lo. Mesmo que fossem pessoas maiores e vacinadas. Há todo um enquadramento de pressão psicológica por detrás disto.

O que acho que este caso deve fazer é iniciar uma discussão séria sobre os limites da praxe. Não vejo isto como inclusão, vejo mais como uma seita que dá a ilusão aos mais fracos de que podem ser "os maiores da aldeia deles". Acho que há poucas pessoas verdadeiramente confiantes na sua pessoa, com força de vontade e pouco influenciáveis que vejam a praxe como algo positivo. Penso que este é o território daquelas pessoas que nunca se conseguiram integrar em nenhum lado e encontram aqui uma forma errada e ilusória de o fazerem.

e quase como o ditado: se te mandarem atirar para dentro de um poço tambem te atiras?...
the dreams are the only thing where everything is possible....

Citação de: tuga9890 em 27 janeiro, 2014, 13:53
Penso que o que aconteceu no Meco foi, de facto uma praxe, uma vez que tudo aponta para isso. Existem vários tipos de praxes, claro, mas a maioria que eu conheço acaba por ter algum tipo de pressão psicológica sobre os mais fracos da "hierarquia". Posso falar da minha experiência, por exemplo. Quando me fui matricular na universidade com a minha irmã e a minha mãe, fomos imediatamente abordadas pelos alunos trajados que, nesse dia, se mostraram muito simpáticos e prometeram que nos iam ajudar no que fosse preciso. Para isso, pediram-nos os números de telemóvel e nós, ingénuas, lá aceitamos.

No primeiro dia de aulas, como não conhecíamos bem o Porto, acabamos por chegar atrasadas à universidade. Qual não é o nosso espanto quando, ao vê-la ao longe, vemos o portão completamente bloqueado por pessoas trajadas. Só essa visão já é bastante intimidativa para uma pessoa que está num local que não conhece, a começar uma nova etapa na vida para a qual não está preparada. Depois, ao passarmos por eles, começaram logo a perguntar se eramos do primeiro ano, ao que nós respondemos que sim, mas já estavamos muito atrasadas para a primeira aula e ainda nem sabiamos onde era a sala. Nisto, dois deles viraram-se para nós e disseram para os acompanharmos porque nos iam levar à sala onde queriamos ir. No entanto, alguns minutos depois, fomos parar a um recinto aberto onde já estavam a decorrer praxes e foi-nos logo dito para nos encostarmos à parede e olhar para o chão. Começamos logo a ser fortemente humilhadas por termos chegado atrasadas. As praxes continuaram até à hora do almoço, sem nunca nos permitirem falar ou explicar a nossa situação. À hora de almoço foram eles que nos levaram à cantina e continuaram sempre a vigiar-nos ao longo do dia. Foi isto ao longo de duas semanas. Sempre que saíamos das aulas eles estavam à nossa espera cá fora, diziam-nos falsamente que as faltas durante essas semanas não contavam, faziam pressão psicológica, diziam que quase ninguém desistia da praxe, que quem o fazia era fraco e nunca mais era aceite na faculdade. Ficava eternamente excluído socialmente. Eventualmente, quando conseguimos desistir, basicamente passamos a ser completamente excluídas por toda a gente que tinhamos conhecido, mas felizmente descobrimos que havia muito mais gente fora da praxe do que dentro e que afinal as coisas não eram tão negras como tentavam fazer parecer.

Posso dizer que nunca nenhum deles nos ajudou a encontrar uma sala, incentivavam os caloiros a faltar às aulas, a beber, etc. Corriam também rumores de que havia veteranos e outros membros de hierarquias mais altas que aproveitavam o estatuto para se envolverem sexualmente com as caloiras, mas a isso nunca assisti.

Mas o ponto a que quero chegar com esta história é o seguinte: principalmente junto de pessoas mais vulneráveis, com pouca força de vontade, que se encontram num local novo, sem amigos e sem conhecer ninguém, é muito fácil acabar influenciado pela praxe, mesmo que esta imponha humilhações e situações que nunca seriam aceites fora da mesma. Acredito que as pessoas da praxe acabem por se tornar numa espécie de "família" ou "seita" para quem não tem mais nada além daquilo. É extremamente fácil as pessoas que estão mais abaixo na hierarquia confiarem cegamente nas que estão mais acima, quase como uma criança confia nos pais. Se uma mãe se atira para um poço e diz a um filho para ele fazer o mesmo, haverá muito poucas crianças que não o fazem.

Se o Dux lhes disse para se aproximarem do mar, "saltar ondinhas" ou lá o que tivesse sido em nome da praxe, não duvido por um segundo que eles o tivessem feito e que nunca tenham sequer equacionado o perigo que corriam ao fazê-lo. Mesmo que fossem pessoas maiores e vacinadas. Há todo um enquadramento de pressão psicológica por detrás disto.

O que acho que este caso deve fazer é iniciar uma discussão séria sobre os limites da praxe. Não vejo isto como inclusão, vejo mais como uma seita que dá a ilusão aos mais fracos de que podem ser "os maiores da aldeia deles". Acho que há poucas pessoas verdadeiramente confiantes na sua pessoa, com força de vontade e pouco influenciáveis que vejam a praxe como algo positivo. Penso que este é o território daquelas pessoas que nunca se conseguiram integrar em nenhum lado e encontram aqui uma forma errada e ilusória de o fazerem.

Adorei o texto que escreveste narrando a tua experiencia porque, embora nunca tenha frequentado o ensino "superior", é essa a imagem que tenho das praxes, mesmo as mais inofensivas.
Dar força ás praxes com o pretexto de que servem para integrar ou receber novos alunos ou testa-los seja com que finalidade for é simplesmente ridículo e despropositado.
O mais preocupante é que essas práticas já não se limitam só ao ensino superior e cada vez os mais novos copiam os supostamente mais instruídos...
Todos aqueles que passaram por praxes e hoje vem dizer que foram momentos bem passados são pessoas que foram enganadas, acreditaram na mentira de tal forma que passou a ser verdade e continuam a tecer elogios a uma prática que só tem o efeito contrário ao publicitado.
Não me trates por VOCÊ!!!
Respeito mais tratando-te por TU do que tu a tratares-me por VOCÊ!

#56
Boa Tarde,

Eu fui praxada, sei o que é pertencer á comunidade ou associação de estudante ou das praxes, sou da lusofona, mas o meu curso não se identifica com as praticas do copa, daí se terem afastado. No entanto, não consigo perceber, como é que alunos veteranos (pq os seis alunos que estavam na praia ja eram veteranos) não souberam medir os perigos daquele momento. Todas as pistas apontam para uma praxe é certo, sendo que a hierarquia estava patente e presente naquela noite, um dux e os demais representantes de cada curso. Uma semana após a tragedia, foi-me dito que de facto era uma praxe em que cada veterano tinha de andar para trás quando respondesse incorectamente a uma pergunta, isso pode ser verdade, eu tb passei pelo mesmo não na mesma optica (não estava na praia nem vendada), agora e só agora é que a tvi se esmiuça sobre o assunto e a custa de um outro forum link removidoa mesma historia das perguntas é outra vez falada e ouvida mas nas condições em que possam ter provocado a morte aos jovens. Ainda mais qual seria o objectivo ?

Aí entra a parte do ritual, associado até a actos maçonicos, que acho improvavel, no entanto a conotação de ritual é mais que relevante, e poderá ser de facto isso mesmo ?
supercalifragilisticexpialidocious

Olá a todos...
Em primeiro lugar este é um assunto que me "enerva" extremamente e acho que é um exemplo de como a comunicação social consegue pegar em factos, manipulá-los e utilizá-los em seu favor... Respeito quem se considere anti-praxe e as suas opiniões, mas penso que neste momento está a haver uma grande pressão sobre quem é a favor da praxe, uma pressão negativa principalmente por parte dos media. Porque é que todos os jornalistas que fazem entrevistas e abordam este tema têm sempre uma atitude de quem critíca a praxe? Até a Fátima Campos Ferreira que deveria ter um papel de moderadora nos debates do Prós e Contras, de uma maneira subentendida se mostrou contra as praxes quando foi esse o assunto debatido no programa... Se não fosse o ocorrido no Meco, que sim é uma tragédia, este debate sobre as praxes nunca tinha surgido com toda esta dimensão... E o mais interessante é que surgiu para identificar uma coisa que não é a praxe que estão a debater.
Eu sou a favor das praxes, e mais de metade dos estudantes que eu conheço também são e por alguma razão é (não, não são masoquistas)...
Acho estúpida, sem ofensa, a forma como afirmam que aquilo foi uma praxe... Como podem ter a certeza? Se fosse uma praxe não acham que já teriam sido vistas pessoas a realizar aquele tal suposto "ritual" em qualquer outro ano? Essas coisas vêm-se e mesmo sendo secretas são faladas, segredos colectivos nunca são segredos! Nunca ouviram dizer "2 conseguem manter um segredo, se um deles estiver morto"? Pois é o que eu acho. Além disso há que haver uma separação entre o assunto que está a ser falado na televisão: "Meco" e o assunto que está a ser debatido: "praxes", primeiro dizem que aquilo era um ritual e todas as pessoas do grupo estavam trajadas e depois misturam a caloirada ao assunto. Qual é o tipo de caloiro que traja? Nenhum caloiro traja, ninguém que chega à faculdade no primeiro ano tem autorização para trajar...
Outro facto que quero apontar: sempre pensei que as praxes acabassem em Novembro e não depois de Dezembro, há universidades que praxam durante mais tempo que outras, mas a que já vi praxar durante mais tempo e tenho a certeza que termina antes de Dezembro é a de Évora que tem como data oficial do fim das praxes a noite do dia 1 de Novembro, não podem haver praxes depois dessa data, e aqui em Lisboa muito menos tempo duram as praxes, Lisboa comparada com Coimbra e Évora tem um espirito académico fraco. A tragédia no Meco se não estou em erro foi dia 16 de Dezembro, nessa altura penso que já não há praxes (peço desculpa se estiver errada) e os caloiros incluíndo os senhores estudantes estão preocupados com as frequências que se aproximam dessa data...
Não faz sentido misturarem as praxes normais que se fazem aos caloiros do primeiro com rituais estranhos que os mais velhos fazem, simplesmente são coisas diferentes intitularem um coisa que ainda não se sabe o que foi de ritual e mais tarde debaterem as praxes, para mim não faz sentido algum...

Falando da minha experiência pessoal, sou caloira, entrei este ano para a Faculdade de Direito de Lisboa e foi praxada 1 dia, a praxe aqui é só um dia e tem um sentido simbólico. Nunca me senti humilhada, nunca me senti inferior a ninguém, ninguém me obrigou a fazer coisas que eu não queria e vi caloiros como eu a irem embora pouco depois da praxe começar, porque não queriam estar lá e ninguém os impediu. Não me magoaram, e muito longe estiveram de violar a minha integridade física. Eu nunca tinha vivido fora de Évora no pacato alentejo e vim para uma cidade grande, sozinha as minhas amigas ficaram lá... E foi no grupo de praxes que conheci os meus novos amigos, foram os veteranos/ senhores doutores/ estudantes que nos fizeram uma visita guiada e falaram de cada sala, de cada canto e até de alguns professores, de facto sim ajudou-me a integrar! E hoje falo com as pessoas que me praxaram como amigos normais. Acho que há limites para tudo e há uma meia dúzia de anormais que gostam de exagerar, abusar e tratam mal os caloiros e infelizmente são só essas as imagens que passam cá para fora. Não mostram as serenatas, não mostram as danças, não mostram as musicas e os sorrisos dos caloiros, não mostram a maioria! O que pode uma serenata ter de humilhante e violento? Porque não mostram as aulas fantasmas, em que pensamos que vamos ter aula com um professor a sério e entra lá um que nos fala de um monte de livros, marca trabalhos e faz perguntas sobre coisas que nunca ouvimos e mais tarde chega o professor verdadeiro e percebemos que fomos enganados?
Admito que há situações abusivas, mas que não devem ser generalizadas como estão a ser agora, há muitos estudantes que se divertiram na praxe... E além disso acho que é bom termos um pouco de bom senso e não acharmos que qualquer coisinha é uma ofensa, ora acho que todos sabemos quando nos estão a fazer mal de propósito e a humilhar e quando estão a brincar connosco! Mas cada um tem a sua sensibilidade e não condeno isso... Mas posso dizer que conheço pessoas que faltaram ao dia da praxe e estão arrependidas de não ter ido...
O que resolve este problema é um maior controlo das praxes para evitar os tais abusos e não o final das mesmas, existem casos em que a culpa é da mentalidade da pessoa que praxa e não da praxe em si... A pessoa que pratica deve ser castigada e não o evento.

(Achei bastante piada a uma pessoa que vi na televisão afirmar que acha que as praxes são um desrespeito às vidas humanas e à integridade do ser humano... será que ela sabe o que é a guerra?)


-Não desejo ofender ninguém...
" (...)Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."
-Jack Kerouac

As praxes da lusofona duram o ano inteiro... alem disso não é preciso ser-se "caloiro" apara ser praxado, um veterano pode praxar um pastorano, e um dux praxa por sua vez um veterano, ainda ha quem duvide, que aquele encontro não foi uma celebração com praxe incluidas onde os seis veteranos mortos iriam supostamente subir na hierarquia ? ha demais provas que indicam que foram praxados, comecando pelo traje, pela colher presente, e pelo dux. Depois ha o local e tudo o que foi encontrado directamente e indirectamente, ha mensagens trocadas explicitas. Ainda é cedo para ser considerado crime ou homicidio desqualificado/involuntario por parte do João Gouveia, no entanto houve claramente ocultação de provas que so por si é  crime, a casa foi limpa e os bens dos jovens foram levados antes das autoridades chegarem, a universidade juntou-se a esse "complot" no momento em que entregou os pertences de cada aluno aos pais, não sei qual a vossa opinião, mas não foi correcto nem normal, isto acontecer.
supercalifragilisticexpialidocious

Ninfa
#59
Já agora vou dar uma achega a respeito do sobrevivente João Gouveia, ele está em silêncio talvez  pelo conselho do advogado dele e porquê? É que tudo o que ele falar, até uma simples palavra o poderá tramar, ele  pode ser inocente e o silêncio dele indica isso, porque a consciência pesa e se ele tivesse culpa já tinha falado, acho que foi um acidente. A respeito de falar ou não falar, pela lei o (arguido) se o João Gouveia for constituído, pode ficar calado ao longo do julgamento. Sabem as palavras é como a Bíblia, há muitas maneiras de as ler.

Acho que a culpa é de todos, sabem o que eu digo, na Lusofona onde fazem praxes o ano inteiro dá vontade de dizer: Vão trabalhar seus caloiros>>( piada seca) ;D

Passam anos à custa dos pais na boa vai ela (piada seca) Por isso é que os Políticos quando se formam são as desgraças que são, querem é praxar o povinho à fome. É este Portugal que temos. Eu não sou contra as praxes inofensivas Carnavalescas, mas quando passa a outras coisas obscuras então eu mando-os trabalhar porque os paizinhos deles não são ricos e deixam os filhos em liberdade, então se o dinheiro é dos pais que pagam as propinas, os filhos tem que dar satisfação a eles, depois há desculpa que não porque são maiores de idade... ;D

Então! Não pode haver reunião de pais nas universidades porque os meninos e meninas são maiores de idade! Então quem é que paga as propinas? quem é que paga a comida e alojamento? São os Patrões ( os pais) então os pais como Patrões tem o direito de saber o que andam os filhos a fazer. ::) não é depois das consequências... ::)
Para o dinheirinho já há os pais...depois os meninos não respeitam o Patrão e em vez de estudarem, andam na passeata e nas cervejolas... >:D