Reencarnação intra-espécies?!

A minha tia viaja muito e já me levou com ela em bastantes aventuras e uma delas foi ao Japão. Lá eu presenciei um episódio que me deixou tanto desgostosa como espantada. Quando estavamos a passear numa aldeia pequena nos arredores de Nagasaki eu vi um miudo pequeno aos chutos a um cão ainda pequeno, fiquei irritada e ia intrevir, mas nesse momento o que pareceu a avó do miudo chega ao pé dele e afasta-o do cão e pos-se a dar-lhe um raspanete (pelo tom foi o que pareceu) em Japonês. Eu não percebi nada, mas a minha tia que falava um pouco da lingua traduziu-me. A velhota tinha dito ao miudo para tratar bem todos os seres, especialmente os animais, pois se se for bondoso para eles e se os proteger-mos, quando eles morrem tornam-se nossos guardiães e até podem reencarnar em alguem que venha a ser importante na nossa vida.
Na altura não liguei muito mas passados uns anos dei valor a isto.
Eu tinha uma cadelinha branca que já estava comigo desde os meus 2 anos e eu adorava-a. A cadela já tinha os seus 14 anos quando faleceu, nessa altura eu estava em França com a minha tia e fiquei muito abalada por não estar com a cadela. Pode parecer esquisito mas fiz luto pela bicha, afinal de contas ela creceu comigo e foi minha companheira nos bons e maus momentos.
O que é certo é que nos dois meses seguintes,já em Portugal em minha casa, de cada vez que me sentava no sofá a ver TV senti um peso nos pés, quase como se algo estivesse sentado em cima deles, como a minha Lili fazia quando vinha para a minha beira. Quando dormia sentia alguma coisa a empurrar-me para fora da almofada como a cadela fazia quando era viva (ela roubava-me sempre a almofada e esticava-se em cima dela).
Entretanto uma das minhas primas engravidou e eu deixei de sentir a presença da cadela, na altura nem pensei que se pudesse relacionar, mas quando o miudo nasceu meses depois e veio morar para nossa casa (a minha prima é mãe solteira e ficou com uma depressão e mais algumas complicações do parto por isso o miudo foi criado conosco), comecei a ficar com o pé a tras.
Primeiro porque ele adorava brincar com uma foto minha com a cadela ao colo, e ao contrario do que ele fazia com tudo o resto, nunca rasgou aquela foto. Mais tarde quando o miudo começou a falar, estava ele comigo, a primeira palavra dele foi "Kika" um diminutivo do meu nome. E logo de seguida, aponta para a foto e chama "Lili". Ora, eu nunca disse o nome da cadela á frente do miudo, muito menos associado á foto.
Mas a situação foi-se tornando mais estranha..
O miudo já tem 6 anos, mas quando tinha 4 anos (já falava pelos cotovelos) e eu o ia buscar a escola, eu costumava leva-lo ao parque para ele brincar e depois sentava-me com ele a lanchar e conversar. E nisto o miudo sai-se com esta "Prima gosto de ti porque és amiga da Lili" ?! eu fiquei parva.. perguntei-lhe quem era a Lili e ele disse-me que era uma cadelinha branca que era amiga dele em bébe.
Pois... eu pensei imediatamente que a cadela devia andar á volta dele para o proteger já que ele era quase como um irmão para mim mas então há poucos dias outra coisa aconteceu.
Ele veio passar uns dias a minha casa e a gata do meu namorado calhou de morrer num desses dias. O miudo estava sozinho comigo em casa por isso quando fui ter com o meu namorado leVei-o comigo.
O meu namorado adorava a gata e estava a chorar quando chegamos a casa dele e o miudo (Guilherme) saí-se com esta:
"Tas a chorar J****?! Porquê? A Oli está bem e como foste bom para ela agora que ela está no Céu vai ser o teu anjo da guarda e tua amiga para sempre! Como eu e a Lili!"
Ele disse isto com tanta convicção que eu fiquei arrepiada. Isto foi uma versão ligeiramente diferente do aviso da velhota no Japão. Mas eu nunca falei desse episódio a ninguém tirando a minha tia que estava comigo na altura.

Será que é mesmo reencarnaçaõ?!

A minha tia viaja muito e já me levou com ela em bastantes aventuras e uma delas foi ao Japão. Lá eu presenciei um episódio que me deixou tanto desgostosa como espantada. Quando estavamos a passear numa aldeia pequena nos arredores de Nagasaki eu vi um miudo pequeno aos chutos a um cão ainda pequeno, fiquei irritada e ia intrevir, mas nesse momento o que pareceu a avó do miudo chega ao pé dele e afasta-o do cão e pos-se a dar-lhe um raspanete (pelo tom foi o que pareceu) em Japonês. Eu não percebi nada, mas a minha tia que falava um pouco da lingua traduziu-me. A velhota tinha dito ao miudo para tratar bem todos os seres, especialmente os animais, pois se se for bondoso para eles e se os proteger-mos, quando eles morrem tornam-se nossos guardiães e até podem reencarnar em alguem que venha a ser importante na nossa vida.
Na altura não liguei muito mas passados uns anos dei valor a isto.
Eu tinha uma cadelinha branca que já estava comigo desde os meus 2 anos e eu adorava-a. A cadela já tinha os seus 14 anos quando faleceu, nessa altura eu estava em França com a minha tia e fiquei muito abalada por não estar com a cadela. Pode parecer esquisito mas fiz luto pela bicha, afinal de contas ela creceu comigo e foi minha companheira nos bons e maus momentos.
O que é certo é que nos dois meses seguintes,já em Portugal em minha casa, de cada vez que me sentava no sofá a ver TV senti um peso nos pés, quase como se algo estivesse sentado em cima deles, como a minha Lili fazia quando vinha para a minha beira. Quando dormia sentia alguma coisa a empurrar-me para fora da almofada como a cadela fazia quando era viva (ela roubava-me sempre a almofada e esticava-se em cima dela).
Entretanto uma das minhas primas engravidou e eu deixei de sentir a presença da cadela, na altura nem pensei que se pudesse relacionar, mas quando o miudo nasceu meses depois e veio morar para nossa casa (a minha prima é mãe solteira e ficou com uma depressão e mais algumas complicações do parto por isso o miudo foi criado conosco), comecei a ficar com o pé a tras.
Primeiro porque ele adorava brincar com uma foto minha com a cadela ao colo, e ao contrario do que ele fazia com tudo o resto, nunca rasgou aquela foto. Mais tarde quando o miudo começou a falar, estava ele comigo, a primeira palavra dele foi "Kika" um diminutivo do meu nome. E logo de seguida, aponta para a foto e chama "Lili". Ora, eu nunca disse o nome da cadela á frente do miudo, muito menos associado á foto.
Mas a situação foi-se tornando mais estranha..
O miudo já tem 6 anos, mas quando tinha 4 anos (já falava pelos cotovelos) e eu o ia buscar a escola, eu costumava leva-lo ao parque para ele brincar e depois sentava-me com ele a lanchar e conversar. E nisto o miudo sai-se com esta "Prima gosto de ti porque és amiga da Lili" ?! eu fiquei parva.. perguntei-lhe quem era a Lili e ele disse-me que era uma cadelinha branca que era amiga dele em bébe.
Pois... eu pensei imediatamente que a cadela devia andar á volta dele para o proteger já que ele era quase como um irmão para mim mas então há poucos dias outra coisa aconteceu.
Ele veio passar uns dias a minha casa e a gata do meu namorado calhou de morrer num desses dias. O miudo estava sozinho comigo em casa por isso quando fui ter com o meu namorado leVei-o comigo.
O meu namorado adorava a gata e estava a chorar quando chegamos a casa dele e o miudo (Guilherme) saí-se com esta:
"Tas a chorar J****?! Porquê? A Oli está bem e como foste bom para ela agora que ela está no Céu vai ser o teu anjo da guarda e tua amiga para sempre! Como eu e a Lili!"
Ele disse isto com tanta convicção que eu fiquei arrepiada. Isto foi uma versão ligeiramente diferente do aviso da velhota no Japão. Mas eu nunca falei desse episódio a ninguém tirando a minha tia que estava comigo na altura.

Será que é mesmo reencarnaçaõ?!

Olá TarinHitsugaya, essa é sem duvida uma história fantástica! Apesar de não saber bem se concordo com a parte de os animais poderem encarnar em seres humanos, uma vez que dada a "religião" em que acredito os animais serem feitos de essências diferentes das nossas e por isso não poderem renascer como um de nós, sei que existem inúmeras crenças que apoiam essa teoria (por exemplo no budismo). Mas acredito plenamente que eles podem ficar por cá mesmo depois da morte e velar por nós como faria o espirito de um humano que nos fosse querido e nos quisesse bem, eu lembro-me que quando era pequenina brincava imenso com gatinhos que já tinham morrido há bastante tempo. Mais tarde quando cresci tive um gato preto muito doente chamado Shadow e depois do pobrezinho ter morrido continuou cá por casa a passear de um lado para o outro como se fosse do dono do "pedaço" . O mesmo acontece com os gatos do meu namorado que já morreram, volta e não vira lá andam eles de um lado para o outro e ele fica a olhar para mim com cara de "inês o que é que foi isto agora?".

Em relação ao teu primo é perfeitamente normal que ele veja a tua cadela e a gata do teu namorado, as crianças têm muito mais sensibilidade ao paranormal que os adultos, principalmente porque nessa altura não há ninguém a dizer-lhes que o que vêm não é real e que faz parte da sua imaginação. Lembro-me perfeitamente que a primeira vez que vi o espirito de alguém que tinha falecido foi quando tinha uns quatro ou cinco anos e graças ao meu irmão que sempre acreditou em mim e me incentivou a desenvolver o "dom" que a partir desse dia nunca mais parei de os ver e aprendi a comunicar com eles.
Atenção que isto foi o que aconteceu comigo! não te quero estar a assustar ao dizer que o teu primo vai ser um médium ou assim, a maioria das crianças com o passar do tempo deixa de ter estas experiências e provavelmente quando são mais velhos se não formos nós a lembrá-los aquilo para eles nunca aconteceu.
Evita apenas parecer assustada quando ele te fala desse tipo de coisas para o menino não começar também a ficar com medo.

Blessed  

Olá
Em primeiro quero dizer que me arrepiei, não por ser uma historia estranha mas linda.
Os animais, principalmente os cães dizem-me muito. Amo-os e não parece-me nada estranho fazeres luto, pelo contrario

Quanto ao assunto em questão, eu também não sei bem se acredito que dá para os cães reencarnarem num corpo humano. A unica razão é porque acredito pessoalmente que os cães são almas superiores as nossas; logo no plano espiritual não da para regredir (ou seja ser cão numa vida para na proxima voltar a ser humano).
Mas nunca se sabe.

No entanto acredito que o pequeno tenha visto os animais. Principalmente a Lili que te era tão querida.
Tal como disseram, as crianças estão mais abertas a sensibilidade porque costumam ser mais inocentes.

Acredito que a Lili olha por voces

Blessed be

Reencarnar em Humanos na minha teoria e crença não... Agora que ela continua ligada a ti e a proteger-te: isso não tenhas qualquer dúvida e acredita em mim que continuaràs ligada a ela mesmo depois da morte...

Olá
Em primeiro quero dizer que me arrepiei, não por ser uma historia estranha mas linda.
Os animais, principalmente os cães dizem-me muito. Amo-os e não parece-me nada estranho fazeres luto, pelo contrario

Quanto ao assunto em questão, eu também não sei bem se acredito que dá para os cães reencarnarem num corpo humano. A unica razão é porque acredito pessoalmente que os cães são almas superiores as nossas; logo no plano espiritual não da para regredir (ou seja ser cão numa vida para na proxima voltar a ser humano).
Mas nunca se sabe.

No entanto acredito que o pequeno tenha visto os animais. Principalmente a Lili que te era tão querida.
Tal como disseram, as crianças estão mais abertas a sensibilidade porque costumam ser mais inocentes.

Acredito que a Lili olha por voces

Blessed be

Obrigada Lilith é bom saber que te identificas. O meu primo é realmente mais aberto e recetivo a estes fenómenos do que o resto da nossa familia. Vou tentar incentivá-lo e mostrar-lhe que não é mau ter este dom.
Muito Obrigada pelos vossos conselhos.

Blessed be