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  • olá - proposta de investigação ciêntifica
    Iniciado por c_henriques
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olá a todos,

Sou o Henriques, engenheiro físico e investigador na área de instrumentação atómica e nuclear e entrei neste forum para ganhar conhecimento e contactos para formar um grupo de investigação cientifica.

Obviamente que penso objetivamente uma vez que sou físico. Mas como vocês certamente saberão mais que eu, a lógica não nos impede de considerar as hipóteses mais improváveis, pois continuam a ser parte da lógica :)

De tal modo, desde miúdo  considero que um leque de fenómenos "paranormais" têm muita probabilidade de serem reais e portanto os processos físicos que lhes dão origem e as leis que governam tais eventos devem ser urgentemente alvo de investigação por parte da comunidade cientifica.

Quase todos nós (os cientistas) somos séticos e simplesmente ignoramos certas verdades, no entanto a ciência e a espiritualidade não podem permanecer separadas. Acho que vivemos uma "idade média" no que toca aos desenvolvimentos da ciência espiritual

Na minha adolescência descobri uma prova irrefutável de um fenómeno que se pode chamar paranormal, isso acompanhou-me até hoje e ainda não consegui explica-lo com base na física atualmente aceite.
No entanto isso não chega, preciso de meios e conhecimentos para conduzir algumas experiências sempre com respeito a todos os seres e sem colocar em perigo nenhum dos investigadores.

Humildemente me coloco ao vosso dispor, e senhores moderadores caso não seja permitido fazer esta proposta por favor expulsem-me.
Gostaria que quem estiver interessado em integrar um grupo serio de investigação cientifica em Portugal, explorando os mais diversos fenómenos sobrenaturais que se pronuncie.
Gostaria de utilizar as mais avançadas técnicas de espectroscopia e outras tecnologias (uma vez que trabalho num laboratório que desenvolve detetores de radiação e partículas).

Esta equipa teria uma comunicação aberta a todo o fórum e os resultados seriam publicados aqui, para que qualquer um pudesse opinar e dar o seu contributo.

Caso o grupo que quero formar já exista por favor indiquem-me.

Aguardo respostas.
Com os melhores cumprimentos,
C Henriques

#1
Citação de: c_henriques em 11 setembro, 2013, 04:34
olá a todos,
(...)
Na minha adolescência descobri uma prova irrefutável de um fenómeno que se pode chamar paranormal, isso acompanhou-me até hoje e ainda não consegui explica-lo com base na física atualmente aceite.
(...)
Humildemente me coloco ao vosso dispor, e senhores moderadores caso não seja permitido fazer esta proposta por favor expulsem-me.
(...)

Bem vindo, espero que se sinta bem aqui no fórum, onde todos podemos partilhar as nossas experiências, colocar dúvidas e debater opiniões.

Acerca de ser expulso (???) se ler as regras verá que quanto muito seria avisado ou o seu tópico apagado, como mandam os bons costumes e educação cívica, mas isso diz respeito à equipa de moderação.

Vinha questionar era acerca dessa sua experiência, creio que o nosso interesse é precisamente dar a conhecer o que experimentámos, assim fiquei na mesma, apenas sei que teve uma experiência que o acompanha até hoje, espero que tenha sido boa, pelo menos.

Mais uma vez bem vindo ao Fórum.
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

Olá c_henriques, bem vindo! :)

se procurares aqui no forum, o que não falta são grupos de membros que se juntam para fazer umas investigações.
se disponibilizas aparelhos mais especializados para a pesquisa, acredito que não terás qualquer dificuldade em encontrar voluntários.

agora, tambem fiquei curiosa em relação a essa experiencia que tiveste. Podes partilhar? :)

bem não é nada de especial,
quando era mais novo tomei conhecimento da "psi-wheel", basicamente é um pedaço de papel ou folha de alumínio ou outra coisa leve, equilibrada numa agulha, e tentar move-la sem interação física (pelo menos interação física que eu consiga notar)
comummente chamado de telecinesia.

quem vê isso a acontecer facilmente justifica com as correntes de ar, mas quem faz sabe e sente que é ele próprio que está a provocar. Eu faço meditação e coisas do género mas não me considero muito equilibrado nem capaz de controlar bem estas capacidades que todos temos.
Julgo que muitos de vocês fazem o que eu faço e dominam perfeitamente isso, no meu caso quase que tenho medo de nao conseguir sempre que tento, e quanto mais me concentro para conseguir e quanto mais me preocupo menos consigo, nunca tive treinamento nisso nem nunca li muito sobre o assunto. Acho que tenho receio de treinar e perder essa única evidencia que tenho de uma realidade mais sobrenatural.

De uma vez fiz uma experiência, deixei um papel perfeitamente equilibrado dentro de um recipiente de vidro lacrado, na rua. Durante talvez dias o papel não se moveu da posição, ou se  se moveu voltou à mesma posição. Quando tentei move-lo a alguma distância ele se moveu e permaneceu na nova posição mais uns dias, julgo eu.

Outra experiência: certa vez disse a alguns familiares que o papel estava electroestaticamente carregado e os dedos a certa distância atrairiam as pontas do papel, pedi-lhes para o rodarem sem tocar.

Eles conseguiram e de facto as pontas do papel eram atraídas pelas pontas dos seus dedos.  Eu sabia que era mentira, mas não sei se foram eles que o moveram ou eu inconscientemente, ou até outra coisa qualquer, mas ele moveu-se da forma que eu inventei.

Eu gostaria de desenvolver um sistema de controlo remoto com base nessa capacidade das pessoas. Fisicamente é muito mais difícil mexer o papel do que controlar uma variável qualquer.  Por exemplo, imaginemos que a variável é a constante dielectrica de um material, seria fácil construir um sistema baseado num condensador (o sensor) e assim controlar todo o tipo de maquinaria.

Além das implicações para toda a humanidade seria um enorme avanço para quem se encontra paraplégico, sem braços, e outros tipos de deficiências.

No entanto não me sinto a vontade nem capaz de iniciar este tipo de investigação, pelo menos sozinho. Mas teoricamente, se eu consigo controlar o papel, após descobrir qual a variável física que melhor consigo controlar, seriam dois passos até construir o sistema "tele-mecânico"

Alguém interessado?

abraço,
CH

Se bem entendi, queres desenvolver um "comando" controlado apenas com a mente, é isso?

Ou seja controlo da mente sobre a matéria.

Isso é muito à frente!
Quando sou boa, sou boa, mas quando sou má, sou melhor ainda.

Considero que a mudança de uma caracteristica do material como a constante dielectrica mais dificil do que uma movimentaçao fisica exterior de um papel, o papel podia era ser substituido por algo mais pequeno, exemplo algo como uma pequena cruz tipo as dos comandos dos videojogos mais antigos em que a posiçao dessa crz fosse detectada por infravermelhos por exemplo desta forma não havendo necessidade de grande força aplicada na cruz movel.

Mas se a aplicaçao for o uso por paraplegicos se nao me engano ja existem progressos nessa area mas em que o processo é a interpretaçao dos sinais cerebrais da pessoa, treinando a maquina para intrepretar sinais se a pessoa pensar esquerda esquerda esquerda ao invés de pensar direita direita direita.

A experiencia com duraçao de dias no exterior de um papel dentro de um vidro lacrado não é conclusiva na minha opiniao, pode sempre haver em experiencias desse tipo muito duradoras e sujeitas a variaçao de temperaturas como existe no exteiror alguma corrente de convecção interna.

o metodo de testar isso teria de ser num ambiente mais controlado.

.

karoxa,
sim basicamente é isso mas lê a seguir para perceberes melhor a minha ideia

invader
sim, concordo com o facto dessas experiências serem inconclusivas, de facto não provam nada,  a coisa que mais se aproxima de uma prova é como eu disse o facto que que esta a mover o objeto sentir de facto ele esta a mover de acordo com o que pensamos.

por exemplo eu podia fazer te a demonstração e diria que ele se ia mover para a direita, mas eu esteva nervoso e quase inconscientemente pensava "o cabrão vai se mover para a esquerda" e de facto ele movia-se para a esquerda mas so eu é que sabia que eu o fiz mover para o lado contrario que eu queria.

eu sei que isto é muito vago mas também é difícil explicar uma vez que eu nem sei bem o isto é. Por isso não posso ser eu o sujeito das experiências, tem de ser alguém que saiba o que está a fazer

De facto os biomédicos tem desenvolvido nos últimos anos muitos sistemas para controlo, segundo o que sei na maior parte das vezes eles ligam diretamente as terminações nervosas, acho que são sistemas muito rudimentares, com poucos graus de liberdade e muito evasivos.

O que eu estou a propor é uma comunicação que não necessita de nenhum sensor aplicado fisicamente no sujeito. Só o facto de conseguirmos controlar algo sem nenhum sensor no sujeito já iria, acho eu, provar a existência deste tipo de influencia nossa na matéria. Depois teríamos muito que explorar:
qual sera velocidade desta comunicação, maior que c ?
qual será o meio de comunicação, ondas EM? outro boson ainda não descoberto?...
qual seria a eficiência desta comunicação comparativamente com a comunicação nervosa?
talvez controlar toda a nossa tecnologia por esta interface, talvez tenha mais graus de liberdade, talvez possamos ter mais estabilidade, podermos chegar a casa, acender a tv, mudar de canal, conduzir, mexer no pc, controlar braços roboticos para as tarefas mais pesadas

Isto tudo que falei será possível no futuro com a ciência atual, a questão está na eficácia, velocidade e estabilidade da telecinese.

Em relação à constante dielectrica não concordo contigo, talvez porque temos visões diferentes do que realmente é a influencia na matéria.

Para mim não é nada mais nada menos que a concretização de uma probabilidade pouco provável.
Por exemplo, se pegares num material qualquer e amplificares bastante o sinal eletrifico gerado pelo material, ele vai flutuar bastante, quer seja influencia de radiação de fundo, quer seja ruido termico, fonoes na rede, quer seja estatistica quantica, enfim. Imaginemos que o sinal anda a volta de -2 a 2 mas durante um dia lá chega ao +10 uma vez, ou seja havia uma probabilidade de lá chegar.
A meu ver seria mais fácil para o sujeito controlar este sinal próximo do ruido, por exemplo fazê-lo chegar a -20 e quando chegar a -20 ativa um controlador qualquer. Já um papel parado num meio hermético acho que a probabilidade de ele se mexer consideravelmente é menor,  na verdade ele também deverá ter flutuações no movimento, como o outro exemplo, nós é que não conseguimos ver.
Se soubéssemos qual é o tipo de interação ou força que nos fazemos na matéria para a mexer acho que seria fácil desenhar tal sensor.
Claro que isto são tudo teorias.



A primeira parte entendi perfeitamente, seria fantástico, iria mudar o mundo, algo equivalente á internet.

Quando começas a falar em "se pegares num material qualquer e amplificares bastante o sinal eletrifico gerado pelo material, ele vai flutuar bastante, quer seja influencia de radiação de fundo, quer seja ruído térmico, fonoes na rede, quer seja estatística quântica...", para mim apagou-se a luz.  ;D

Desejo que tenhas sucesso na tua pesquisa, era de facto fantástico.
Quando sou boa, sou boa, mas quando sou má, sou melhor ainda.

karoxa, muito simplificado, a temperatura de qualquer coisa é a medida da agitaçao das suas particulas, quanto mais quente mais estão a mexer, mas isto a nivel microscopico, deu para ficares com a ideia ?

.

Citação de: invader em 11 setembro, 2013, 18:18
karoxa, muito simplificado, a temperatura de qualquer coisa é a medida da agitaçao das suas particulas, quanto mais quente mais estão a mexer, mas isto a nivel microscopico, deu para ficares com a ideia ?

.

Então basicamente o que nós fazemos com a mente é aquecer as partículas de maneira que elas se mexam?
Quando sou boa, sou boa, mas quando sou má, sou melhor ainda.

#10
Se fizesses isso irias aumentar a temperatura do objecto, também seria um efeito da mente, mas o objecto não sairia do sitio, eu só expliquei essa parte por se ter falado no ruido termico.

Mexer de local já a causa tem de ser outra, é essa uma das questões que se está a falar, que nao se sabe exactamente que causa será essa que produz o efeito de movimento.

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Citação de: invader em 11 setembro, 2013, 18:27
Se fizesses isso irias aumentar a temperatura do objecto, também seria um efeito da mente, mas o objecto não sairia do sitio, eu só expliquei essa parte por se ter falado no ruido termico.

Mexer de local já a causa tem de ser outra, é essa uma das questões que se está a falar, que nao se sabe exactamente que causa será essa que produz o efeito de movimento.

.

Agora entendi! Credo sou um bocadinho lenta. ;)

Obrigada pela ajuda Invader.

Vou ficar à espera então da investigação. ;)
Quando sou boa, sou boa, mas quando sou má, sou melhor ainda.

não és nada lenta, é normal que não percebas quando eu e o invader usamos linguagem mais técnica

Nós certamente também não perceberíamos uma linguagem que não fosse da nossa área.
Mas agora ou vou tentar explicar melhor, vejamos a seguinte experiência:

pegamos num termístor ou qualquer coisa do género (sensor de calor, usado por exemplo em termómetros digitais), ligamos a um amplificador (amplifica muito o sinal), e ligamos a um voltímetro (permite ver a amplitude do sinal, como se tivéssemos a ver a temperatura do sensor)

Se amplificarmos muito o sinal veremos os valores a mudarem constantemente (as flutuações que falei) esta é a condição que eu acho que vai facilitar a interação da mente com a matéria.

Agora pedimos ao sujeito que tente aquecer o sensor e o que ele esperará ver são os números no voltimetro a subir, pedimos-lhe que desça a temperatura e ver os números a descer.

Mas como disse eu não queria ser o sujeito desta investigação. Alguém conhece alguém que possua certo controlo das suas capacidades telecinéticas?

Eu ou o invader que percebe mais disto que eu, poderíamos desenvolver este dispositivo alguém se voluntaria?

Em alternativa podemos desenvolver algo que se mova (como o papel na agulha) e sensores óticos para controlo, como o invader tinha sugerido.

abraço

Olá amigo C_henriques

Este tipo de experiências já é realizado. Podes encontrar documentação sobre isso, por exemplo no IONS, Institute Of Noetic Sciences. Há lá um investigador-chefe, O Phd, Dean Radin, que defende a Percepção Extra-sensorial de uma forma muito eficaz. E garanto que não é fácil excluir todas as possibilidades de explicação de outras naturezas, perante cépticos demasiado fechados, ou até menos fechados, por vezes. Mesmo com provas, as pessoas têm dificuldade de largar as suas crenças, sejam os que crêem na hipótese de que o homem é apenas um corpo de carne, e nada mais, seja no caso dos religiosos. Não enfrentas uma investigação fácil, para se tornar mais do que uma experiência apenas com valor subjectivo, para os participantes...     

Eu sou Eng Electrotécnico, pelo IST. Também tenho curiosidade sobre a ligação entre a ciência, a percepção extra-sensorial e a espiritualidade. Todavia não segui uma carreira de investigação, nem seria capaz de me virar para aí, neste momento, mesmo que eu o quisesse. Mas a minha área de interesse está mais ligada à área dos fenómenos paranormais que se possam conotar com a sobrevivência da alma e a exclusão da hipótese de sermos meras máquinas de carne.

Na verdade, se somos meras máquinas de carne, esta vida é apenas uma horrível ironia da natureza, ou do que queiramos chamar. Seres conscientes de si mesmo, sabedores que o corpo de carne vai inevitável morrer, ou ainda pior, envelhecer, adoecer, morrer, se são apenas simples robôs, sem esperança de sobrevivência à morte, são apenas "..a besta sadia, cadáver adiado que procria", como dizia Fernando Pessoa. Se somos isso, nada faz sentido. Se eu tivesse essa crença, de de nada me interessariam as experiências desse tipo, nem quaisquer outras.             

Assim, o que me parece importante é demonstrar que o homem é (ou não é) mais do que o corpo de carne. E que há uma solução de continuidade do "eu", após a morte. Embora a continuação seja em circunstâncias bem diferentes.

A ligação electromagnética é pouco provável. Digo isso porque há fenómenos extra-sensoriais, como a telepatia (experiência ganzfeld), em que as pessoas se encontram numa sala com uma excelente blindagem electromagnética. Todavia a comunicação telepática realiza-se.

A investigação na área da leitura da informação de neurónios começa a estar avançada. Lembro.me, por exemplo, do brasileiro  Nicolelis, que penso que é investigador nos EUA, nesta área. Sabemos que os neurónios produzem tensão eléctrica. Isso é um fenómeno que pode ser interessante, mas que nada tem de paranormal, pois explica-se completamente dentro das leis conhecidas da física e da química, ao que parece. Os electroencefalogramas já são uma técnica muito velhinha. E se a experiência que pretendes realizar é nessa área, não me interessa. Isso para os especialistas no assunto.

O que me interessa são os fenómenos ditos paranormais, que, embora não tenham de ser sobrenaturais, mas leis da natureza ainda pouco conhecidas da ciência de tradição e inspiração Ocidental, que é hoje predominante, todavia não explicáveis com base no que a ciência já conhece ou reconhece hoje.

bem hajas

olá Vitor,

É bom encontrar pessoas que pensam como nós. Sim de facto existem já muitas pesquisas nesta área, não tantas como deveria haver mas algumas. Não conhecia essa que falou, obrigado pela informação vou pesquisar sobre o assunto. A programa stargate encomendado pelos USA e realizado no SRI também explorava capacidades psíquicas, infelizmente para fins militares, e julgo que obtiveram vários resultados que provam a existência de muitas coisas que catalogamos como sobrenaturais.

Quando pensamos no que realmente somos e o que é a consciência parece inconcebível que a consciência não é nada mais nada menos que um conjunto de reações eletroquímicas aleatórias na sua essência, um sistema pré-determinado que além de muito mais complexo não é mais que uma reação entre dois reagentes que fazemos num tudo de ensaio.

Tal como você diz não sei como tanta gente consegue ser feliz e encontrar sentido nas suas vidas achando que são meros mecanismos que desaparecem quando morrem. Angustia-me ver pessoas que me são queridas pensar dessa forma, gostava de lhes provar que não é assim, mas eu próprio não tenho provas. E nós até podemos estar errados e de facto somos essas máquinas pré programadas mas não há sentido em nada se assim for.

Acho que existem muitos fenómenos "sobrenaturais" bastante evidentes que podemos estudar, só quero compreender as suas leis, não quero inventar nada, até podemos chegar à conclusão que são reais, mas perfeitamente explicáveis à luz da ciência atual, como você falou das neurociências de facto são sistemas muito complexo e em segunda instância podem dar origem a muitos dos fenómenos psíquicos que nos parecem impossíveis. 

Mas certamente isso não acontecerá, concordo consigo que só com a ciência atual não chegamos lá, precisamos de novas leis. E mesmo a ciência convencional é muito incerta. Quando apreendemos na escola ou na universidade ficamos com a ideia que o que nos ensinam são verdades absolutas mas na verdade são só teorias que foram escolhidas como padrão para serem ensinadas. Precisamos de nova física, porque a atual não explica muitas coisas, sem falar dos fenómenos sobre-naturais e por isso se constroem grandes investimentos como o LHC na Suíça.

Eu estou no mundo académico de investigação e vejo isso todos os dias, nós estamos constantemente a procurar novas leis, e leis fundamentais, eu estou neste momento a propor aos meus chefes uma investigação que visa extrair energia do vácuo, energia em qualquer lugar.
Acho que lentamente iremos ter teorias mais gerais que englobem cada vez mais as leis que dão origem aos fenómenos sobrenaturais.

Se a sua curiosidade é como a minha devíamos começar por encontrar um qualquer fenómeno sobrenatural ou a manifestação de alguma coisa, tentar perceber como é feito o contacto. Caso seja o espírito, trabalhar em conjunto, talvez desenvolver um sistema melhor para TCI. Já pensou numa forma de contactar seres espirituais, algo simples como um telemóvel, com o tempo isso iria enraizar-se na nossa sociedade e deixava de ser "bruxaria".
Se déssemos um telemóvel a alguém da idade média também iria ver isso como bruxaria certo? Se calhar nós hoje vemos essas manifestações e contactos mediunicos como bruxaria por essa razão, mas amanha pode ser uma rotina. Como ligamos hoje a um familiar noutro pais, podemos ligar amanha a um familiar falecido.

Que tem a dizer a isto tudo? Concorda com a ideia de pegar num qualquer fenómeno sobrenatural ir lá e respeitosamente tentar estuda-lo e compreende-lo?

Abraço,
CH