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  • Outro episódio de cheiro a perfume de flores
    Iniciado por Anelis
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No início do verão do ano passado morreu um senhor, pai de um amigo de infância do meu marido e que durante muitos anos pertenceu à direcção de uma associação benemérita de onde saíu devido à avançada idade. Já doente, manifestou o desejo de ficar no jazigo daquela instituição mas quando morreu nem toda a gente estava de acordo. O meu marido, que entretanto passou a fazer parte dos órgão dirigentes da associação e continuou a ser muito amigo da família, fez algumas diligências e o senhor acabou por ficar no referido jazigo. Aconteceu que,  momentos antes do funeral, quando o meu marido acabara de estacionar o carro mesmo ao lado do muro do cemitério, ainda antes de sairmos dele, e como se tivesse havido uma explosão sem som, um cheiro intenso invadiu o carro, um cheiro a flores de funeral, parecido com o cheiro daquelas flores a que  chamam damas da noite. O meu marido ainda disse que seria o cheiro das flores que estavam no cemitério mas não era. Primeiro, porque pareceu uma explosão de cheiro forte e quando saí do carro, o cheiro desapareceu. Depois, era verão, as flores frescas seriam poucas, aliás não vi nenhumas sem ser as que vieram com o corpo que ainda não tinha chegado. O cemitério é antigo, já só fazem funerais de pessoas que têm jazigos e campas compradas, por isso poucas flores frescas há, são mais as de plástico e quanto entrei no cemitério nem um leve cheiro a perfume de flores senti, nem aquele do carro nem outro. E até acho que o meu marido se assustou, ele que é céptico, pois às tantas mandou-me sair do carro rapidamente!
Terá sido o senhor a agradecer ao meu marido o facto deste ter conseguido satisfazer o desejo dele?

Citação de: Anelis em 30 agosto, 2013, 00:01
No início do verão do ano passado morreu um senhor, pai de um amigo de infância do meu marido e que durante muitos anos pertenceu à direcção de uma associação benemérita de onde saíu devido à avançada idade. Já doente, manifestou o desejo de ficar no jazigo daquela instituição mas quando morreu nem toda a gente estava de acordo. O meu marido, que entretanto passou a fazer parte dos órgão dirigentes da associação e continuou a ser muito amigo da família, fez algumas diligências e o senhor acabou por ficar no referido jazigo. Aconteceu que,  momentos antes do funeral, quando o meu marido acabara de estacionar o carro mesmo ao lado do muro do cemitério, ainda antes de sairmos dele, e como se tivesse havido uma explosão sem som, um cheiro intenso invadiu o carro, um cheiro a flores de funeral, parecido com o cheiro daquelas flores a que  chamam damas da noite. O meu marido ainda disse que seria o cheiro das flores que estavam no cemitério mas não era. Primeiro, porque pareceu uma explosão de cheiro forte e quando saí do carro, o cheiro desapareceu. Depois, era verão, as flores frescas seriam poucas, aliás não vi nenhumas sem ser as que vieram com o corpo que ainda não tinha chegado. O cemitério é antigo, já só fazem funerais de pessoas que têm jazigos e campas compradas, por isso poucas flores frescas há, são mais as de plástico e quanto entrei no cemitério nem um leve cheiro a perfume de flores senti, nem aquele do carro nem outro. E até acho que o meu marido se assustou, ele que é céptico, pois às tantas mandou-me sair do carro rapidamente!
Terá sido o senhor a agradecer ao meu marido o facto deste ter conseguido satisfazer o desejo dele?

Alguma despedida do velho amigo... :)
ILYM