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  • Desenvolvimento de Poderes Psíquicos II Clarividência
    Iniciado por Shammash Ha-Chayim
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Shammash Ha-Chayim
Erev Tov,

Faço paste da matéria exposta que visa um dos poderes psíquicos abordados no Curso. Façam bom uso.


Clarividência e Psicometria.



Este é, talvez, o mais popular dos poderes psíquicos. É deste poder que muitas pessoas falam quando se referem a médiuns, ou bruxas.

Também este Poder psíquico poderia gozar de um livro só para si. Existem inúmeras técnicas e ferramentas que poderiam ser abordadas. Neste manual expomos um método simples que resulta para a maioria das pessoas. 90% dos leitores que praticaram até agora e seguirem estas práticas ficarão clarividentes.

Antes do mais, uma divisão e explicação preliminares são necessárias.

Clarividência não é Clarivisão.

A Clarividência é a capacidade de "ler" a luz astral e perceber através dela o passado, o presente em locais remotos (remote viewing), e o futuro, ou melhor aquilo que em dado momento tem tendência para acontecer como resultado do passado e do presente.

É também possível obter informações sobre pessoas, objectos, locais, etc, pois tudo quanto existe no Mundo visível tem uma representação no Mundo invisível. Esta representação tem várias relações nas quais se podem estabelecer caminhos orientados rumo a certas características, eventos, factos, etc.

Muitos ocultistas denominam Clarividência e Clarivisão, mas preferimos fazer uma distinção. Todo o praticante que possua Clarivisão possui Clarividência, mas nem todo o praticante que possua Clarividência possui Clarivisão. Isto porque a Clarivisão é a capacidade de ver para além do Mundo Físico, podendo perceber espíritos, elementais, etc. O Clarividente com Clarivisão pode ver bem as "auras" ou corpos bioenergéticos das outras pessoas. O Clarividente sem Clarivisão pode "adivinhar" o futuro, falar de coisas passadas, ler características, mas não é capaz de ver os Mundos Suprasensíveis, tais como o Plano Astral, Plano Mental, etc.

Quando um praticante "vê" imagens numa bola de cristal, ou num espelho mágico, essas imagens provenientes da Clarividência são-lhe projectadas pela mente, para a tela visual, sendo por isso importante que o objecto para o qual se olhe seja monótono, uniforme e capaz de acumular luz astral, que ao ser filtrada pelo chakra ajna é percebida no cérebro como uma imagem. Este processo é semelhante ao "daydreaming" ou "sonhar acordado".

As imagens não estão lá, apenas parecem que estão. O espectador da bola de cristal ou do espelho mágico chega a permitir que a sua visão se desfoque. Ele não se preocupa com aquilo que os seus olhos estão a ver, muito pelo contrário.

Esse é um dos grandes segredos para adquirir Clarividência Visual. A Clarividência Visual permite que as mensagens recebidas pelo sistema energético do corpo astral passem para a mente física e para a consciência cerebral sob a forma de imagens e não de ideias ou pensamentos.

O autor sempre teve uma certa facilidade em "ver" aquilo que a Clarividência mostrava, mas só recentemente conseguiu criar um método eficaz que permite ao Clarividente pictórico, ser capaz de "ver" aquilo que antes não passavam de ideias e pensamentos.

Este tipo de Clarividência continua a não ser Clarivisão. A Clarivisão demora bastante tempo a adestrar e necessita de muito treino e controle. Ela baseia-se na fusão da consciência do corpo astral, ou mental, com a consciência física. Na realidade não é uma técnica difícil, apenas subtil. Todos temos corpos astrais e mentais, o truque é saber passar a consciência entre os vários corpos.

A Clarivisão é um objectivo acima das metas deste livro, todavia faremos uma pequena alusão à mesma.

Para desenvolver a Clarividência sensitiva e imagética não visual, o leitor que tenha praticado os exercícios até aqui ensinados não terá grandes dificuldades.

Como com qualquer poder psíquico, também o desenvolvimento deste requer algum trabalho e dedicação. Existe uma palavra absolutamente essencial no desenvolvimento de poderes psíquicos. Chama-se auto-confiança. O leitor tem que aprender a confiar em si mesmo, caso contrário estará sempre a duvidar das suas experiências e atrairá sobre si uma forma-pensamento destrutiva que bloqueará todas as suas capacidades.



Repetimos: Auto-confiança.



Valorize a frase escrita acima. Ela é a verdadeira chave para abrir os poderes psíquicos. A mente céptica e teimosa obstrui as experiências místicas.

Não tente usar os poderes psíquicos: use-os!

Use este poder de uma forma infantil, no princípio, utilize-o para fins simples e nunca sérios ou importantes. Se falhar as consequências não serão graves. Mas irá começar a ter sucesso e esse sucesso criará a confiança. Munido de confiança poderá começar a graduar as suas perguntas de uma forma crescente. O praticante mediamente dotado que pratique numa base diária, em menos de dois anos poderá ajudar a deslindar casos policiais.

Explicaremos sucintamente o mecanismo da clarividência.



"Tudo está ligado."   



A nossa consciência pode ler e perceber a Luz Astral que banha todo o Universo. Esta "matéria" subtil grava todas as informações e tudo quanto se passa no Universo. É possível invocar este tipo de informações e decifrá-las.

A informação que surge é sempre a mesma, mas ela é filtrada pela mente do praticante. Disso resulta que uma mente calma treinada, focada e lúcida torna-se diafânica, sendo capaz de interpretar correctamente o que recebe e de transmitir ao praticante informações precisas e detalhadas.

Uma mente turva, conflituosa e cravada de dúvida só trará informações de fraca qualidade.

Tal como um qualquer músculo, também este processo de Captação/Transmissão/Interpretação da Luz Astral, (Clarividência) necessita de ser treinado e fortalecido.

Os exercícios prescritos adiante deverão ser postos em prática numa base diária.

A Psicometria.

Psicometria é a capacidade de "medir" a energia dos objectos, pessoas, etc. Na realidade ela não é mais do que uma expressão não visual da Clarividência.

Não faremos a separação no treino de uma, ou outra, pois são ambas absolutamente da mesma natureza.

A Psicometria é, basicamente, Clarividência de expressão não visual.

O treino da Clarividência envolve persistência e constância nos exercícios. Reafirmamos a necessidade de auto-confiança para a boa execução deste treino.

O estudante deve ser capaz de realizar sem dificuldade qualquer exercício da primeira secção; só então estará apto a ter sucesso pleno no treino sugerido. A falta de preparação é o maior obstáculo para o estudante místico.



Exercícios Indirectos.



1º Exercício.

Expansão da Mente pelo espaço.



1) O praticante deverá atingir o ERA.



2) Uma vez tendo o seu corpo relaxado ele imaginará que a sua mente se expande gradualmente a todo o Universo. Este processo deve ser imaginado como se a sua mente se dissolvesse e se expandisse, primeiro ao laboratorium, seguidamente a todo o edifício, prosseguindo para toda a freguesia, cidade, País, Continente, Planeta, Sistema Solar, Galáxia, Super-Galáxia, Universo. Este passo deve ser lento e o operador imaginará que o seu Corpo Mental se expandirá inflando e interpenetrando tudo quanto existe. Este processo deverá levar cerca de 5 minutos.

Tendo atingido este estado e mantendo a sua consciência mental expandida deverá vocalizar em voz baixa, sentindo e afirmando a verdade deste texto que se segue:

"Eu Sou todo o espaço.

Os meus olhos tudo vêem!

Os meus ouvidos tudo ouvem!

A minha mente está em todo o lado!"



3) Em seguida o operador irá executar todo o processo em ordem inversa. Irá imaginar o seu Corpo Mental a recolher lentamente até ficar de novo do tamanho original.

Assim que isto aconteça o leitor afirmará, certo da verdade do que vocaliza, o texto em baixo:

"A mim trago toda a informação do cosmos.

Eu posso ver, ouvir e saber tudo o que se passe em qualquer região"



4) Lentamente regressará à sua actividade regular, procurando manter um estado de calma durante 10 minutos após a prática.



Este exercício deve ser realizado durante 30 dias, nos quais o leitor aumentará a sensação de expansão e a certeza de que a sua mente pode aceder a qualquer ponto do Universo de acordo com a sua vontade.

Só tendo dominado este exercício o leitor poderá passar para o exercício seguinte.



2º Exercício

Expansão da Mente pelo Tempo.



1) O praticante deverá atingir o ETI Mediano



2)Neste estado de tranquilidade irá desejar projectar a sua mente pelo tempo. Começará pelo passado. Irá recuar mentalmente durante o seu dia, depois durante a sua semana, depois durante o seu ano, depois durante uma década, depois até ao início da sua vida. Ele irá recolher somente os factos mais importantes, fazendo uma pequena viagem ao passado de si mesmo.

3)Seguidamente irá imaginar o passado dos Tempos, ou seja, imaginará o mundo há um ano, há dez anos e no início da sua vida. Ele poderá usar referências como roupa automóveis, tipo de construção, estilo de vida, etc.

4)Posteriormente a estes passos, o praticante deverá imaginar os séculos da terra a retroceder, imaginando as Civilizações anteriores, o desenvolvimento da vida e a Terra Primitiva, coberta de lava e vulcões.

Nesta altura dirá, convicto da sua afirmação:

"Eu sou o Tempo, no passado.

Os meus olhos vêm tudo o que se passou!

Os meus ouvidos escutam os sons dos tempos passados!

A minha mente viaja pelo passado!"



3) Agora o praticante irá projectar a sua mente para o futuro, mas de uma forma abstracta. Imaginará um bebé a nascer, a tornar-se criança, ficando adolescente, evoluindo para adulto, passando pela meia-idade, caminhando para a velhice, regredindo até à sua morte.

Imaginará uma civilização a crescer e a florescer, finalmente a mudar e a abandonar o seu local primordial transformando-se noutra diferente e, por fim, terminando como vida física existindo somente como vida espiritualmente elevada.

Imaginará uma estrela a nascer no tempo presente a crescer durante milhões de anos, a encolher e a morrer, perdendo o seu brilho e ficando densa e pesada, finalmente explodindo milhares de anos depois. (Os detalhes não são importantes, mas sim o desejo que a mente presencia acontecimentos futuros.)

Nesta altura imaginando que a sua mente se encontra milhões de anos à frente do seu tempo, vocalizará em voz baixa:

"Eu sou o Tempo, no futuro.

Os meus olhos vêm tudo o que se passará!

Os meus ouvidos escutam os sons dos tempos vindouros!

A minha mente viaja pelo futuro!"



4) Lentamente regressará à sua actividade regular, procurando manter um estado de calma durante 10 minutos após a prática.



Realizará este exercício pelo espaço de 30 dias.

Em cada exercício deverá acrescentar mais detalhes as suas visualizações, tornando-as mais completas e perfeitas.

Tendo cumprido estes dois exercícios os leitor terá dado já um passo importante rumo ao desenvolvimento da sua Clarividência.

A sua mente aprendeu a viajar pelo espaço e pelo tempo.

Durante os 60 dias que realiza esta prática deve afirmar convictamente 100 vezes por dia, como mínimo, a frase «Eu Sou Clarividente!»





Exercícios directos.

Para começar a desenvolver e a aplicar a sua Clarividência irá trabalhar bem o seu centro bioenergético inter-ocular, conhecido também como terceiro olho, ou Chakra Ajna.



Exercício de fortalecimento do Terceiro Olho



1) O leitor deve atingir ERA



2) Logo em seguida, tocará ligeiramente com o seu dedo no chakra ajna, cuja localização fica cerca de 2 cm acima da linha das sobrancelhas entre ambos os olhos. Fixará a sua atenção nesse ponto imaginando que aí se encontra uma pequena bola de fogo vermelho incandescente energizando e potenciando esse centro energético. Fará esse exercício imaginando a bola a ficar mais quente e mais poderosa. Em seguida imaginará a bola a regressar ao seu estado normal, mas ligeiramente maior e mais quente do que no ponto de partida do exercício. No exercício seguinte este deverá ser o próximo ponto de partida. Gradualmente a bola irá ficando maior, com o tamanho de uma bola de ténis.

Este exercício deverá ser repetido por 30 dias e pode ser efectuado paralelamente com o exercício anterior.



3) Finalmente utilizará um prego de ferro comprido, com cerca de 10 cm, que, com os seus olhos fechados, aproximará muito lentamente do seu terceiro olho. O prego deve ser apontado perpendicularmente à testa e ser aproximado de uma distância de 30 cm aproximando-se lentamente. A dada altura vai começar a sentir uma "impressão" na sua testa que poderá ser ligeira até um incómodo forte.

Deverá abrir os olhos e medir a que distância o prego se encontra da testa e graduar a impressão em muito fraca, fraca, forte, muito forte. Fraca será como o toque suave de uma pluma. Muito forte será uma impressão quente e quase irritante (no sentido psicológico), será bem desconfortável.

Pode pedir a um assistente que faça este teste para evitar a auto-sugestão.

Assim que o prego entre na influência do seu chakra ajna, irá sentir uma impressão. Esta impressão será sentida progressivamente de uma maior distância e/ou cada vez mais forte.



Sentimo-nos na obrigação de esclarecer que qualquer objecto metálico afiado produzirá este efeito. Não existe nenhuma explicação científica sobre este facto, sendo ele uma concludente e rotunda prova da possibilidade de extensão da consciência para além dos limites do corpo físico.



O efeito deste exercício visa fortalecer e capacitar o Centro inter-ocular, tornando-o numa ferramenta capaz.





Exercício de abertura do Terceiro Olho.



1) O praticante deve começar por atingir ETI Ligeiro. Os olhos deverão estar fechados durante toda a prática.



2) Nessa altura vai imaginar o seu terceiro olho como um funil que parte do centro da sua cabeça, ligeiramente acima da glândula hipófise e se estende até cerca 10 cm à frente da testa. O diâmetro da boca do funil deverá ser de 15 cm. Manterá esta visualização estável e segura pelo espaço de um minuto. Seguidamente vai desejar e visualizar que esse funil começa a alargar a sua boca, que se encontra à frente da testa. Essa boca vai alargar até ter cerca de 30 cm.



3) Em seguida ele vai imaginar que dentro desse funil, ao nível da testa, existe um olho fechado, mas as pálpebras são verticais, não horizontais. (Este não é o aspecto do terceiro olho, mas sim o uso de imagética eficaz para abrir a grelha reticular de protecção do chakra.)

Imaginará que, lentamente essas pálpebras se começam a abrir, e ao abrir o olho começa a ganhar a capacidade de ver.

Deve sentir este olho aberto acima dos seus outros dois.



4) Seguidamente aguardará. Na primeira prática poderá não ver nada, nas primeiras algumas cores poderão aparecer. Geralmente, com mais de 8 práticas poderá começar a ver imagens, cores vivas, ou mesmo cenários. A Clarividência do leitor acabou de despertar. Agora será necessário treiná-la e orientá-la.

Seguidamente deverá fechar o olho lentamente e mentalmente dar a ordem. "Permanece fechado. Abrirás somente quando eu te ordenar."

Imaginará agora uma cortininha de cor violeta claro cobrindo o olho e mantendo-o fechado.

Fará este exercício durante 30 dias seguidos e dedicar-se-á somente a este exercício que deverá ser efectuado várias vezes por dia, no mínimo três vezes.



Embora a Clarividência ainda não esteja treinada, já será uma boa altura para anotar aquilo que aparece na tela mental. No futuro poderá revelar alguma utilidade para o leitor, ou alguém.



Estes exercícios despertam a Clarividência na grande maioria das pessoas. Muito raramente pode aparecer algum estudante que não consiga desenvolver a sua Clarividência por este método.

Existem outros, mas o leitor que pertença a esta categoria deverá antes do mais pensar em trabalhar a sua auto-confiança e purificar as suas razões para desenvolver Clarividência, caso queria pedir apoio à Divina Providência para realizar esta prática.

O medo, o cepticismo, a dúvida e um desejo desmedido podem perturbar a eficácia desta prática. O Praticante deverá ser calmo sereno e perseverante.

 

Uso e fortalecimento da Clarividência.



Agora que a Clarividência começou a despertar é necessário fortalecê-la e aperfeiçoá-la.

Para ser um Clarividente competente a sua vida deverá ser calma e tranquila, deverá praticar regularmente o ETI e a introspecção. A sua alimentação deverá favorecer os produtos vegetais e ricos em vitaminas.

Explicaremos de seguida como usar a Clarividência. Existem muitas variantes deste método.

Após estes exercícios iremos abordar o estudo da Clarividência visual sobre espelhos mágicos, ou bolas de cristal. 

Basicamente, a Clarividência envolve um estado de confiança nas imagens que surgem.

Sem modéstia afirmamos enfaticamente que este sistema funciona e funciona exactamente da forma como o explicámos. Não fazemos promessas maravilhosas e insistimos desde já na necessidade de dedicação por parte do praticante. Todavia, asseguramos resultados efectivos e dentro dos limites que definiremos. Lamentavelmente, muitos sistemas que publicitam métodos rápidos de desenvolvimento de clarividência são, infelizmente, engodos decepcionantes. Tudo parece simples a princípio, mas logo são apresentadas variadas condições, como pureza do praticante, desenvolvimento energético em vidas passadas, predisposição genética, etc., que, dificilmente, o praticante pode medir com exactidão. Quando a dita "Clarividência relâmpago" não surge, então é fácil apontar um destes factores, como causa do insucesso. Chegamos a ter conhecimento de sistemas que publicitam ser os "mais rápidos" métodos de aquisição de Clarividência. Infelizmente, na dita organização contam-se pelos dedos das mãos as pessoas verdadeiramente clarividentes. Directores Internacionais dessas mesmas organizações apresentam uma Clarividência esparsa e falível, mais semelhante a uma Clarivisão débil, do que Clarividência propriamente dita. Ficámos surpreendidos quando percebemos que essa suposta Clarividência permitia ver uma tonalidade geral do corpo bioenergético com algumas "nuances" dos chakras. Explicaremos adiante como obter tal tipo de Clarivisão com facilidade. Não pretendemos ser os "mais rápidos", nem ter o método "mais eficaz", preferimos insistir na frase que afirma: "a pressa é a maior inimiga da perfeição."

Para além do mais, um estado de tensão na aquisição de resultados só resulta num adiamento daquilo que se procura.

Não estando cientes das técnicas usadas na Alta Tradição Oriental, o método mais rápido e mais eficaz que conhecemos de desenvolvimento da Clarivisão e Clarividência a níveis absolutamente divinos é dado pelo grande Mestre Frantisek Bardon, na sua excelente obra, "O Caminho do Adepto". Contudo, para atingir o grau onde a Clarividência é desenvolvida são necessários anos de prática assídua. Esse é o Caminho dos Verdadeiros Iniciados. Envolve total esforço e total dedicação.O método que apresentamos nesta obra é bom e eficaz, mas não pretende levar o praticante a estados tão perfeitos e absolutos de Clarividência e Clarivisão. Naturalmente que exige muito menos esforço e os resultados são amplamente compensadores.     





Método geral de activação da Clarividência antes de qualquer sessão prática.

A realização desta técnica visa um resumo breve dos passos anteriores, algo como uma rápida indicação daquilo que se deseja que a mente e corpos subtis produzam.

Assim, antes de preparar uma sessão de clarividência o praticante deve estar certo de possuir alguns minutos de preparação.



Nesta preparação ele deve mentalmente imaginar os primeiros exercícios, ou mais propriamente as ideias patentes nos mesmos.



Deve imaginar e sentir convictamente que a sua mente pode viajar no espaço, para qualquer local.

Deve imaginar e sentir convictamente que a sua mente pode viajar no tempo, passado e futuro.

Em seguida ele realizará a abertura e fortalecimento do Terceiro olho.

Nessa altura deverá manter o olho aberto. Está pronto para utilizar um dos seguintes métodos apresentados.



 

Clarividência de Expressão não visual.



Como já foi explicado anteriormente, neste tipo de Clarividência as imagens não aparecerão diante dos olhos. São, antes, algo como pensamentos sob a forma de imagens concretas.



Para realizar este a técnica deve ser activado o método anterior.

Logo de seguida a mente deve ser focada sobre o objecto, pessoa, facto, etc., que se queira indagar.

O primeiro estágio deve ser uma aproximação visual tão perfeita quanto possível do objecto de estudo. Esta concentração deve ser mantida durante alguns segundos.

Seguidamente deve ser efectuada concentração no terceiro olho e  imaginar que ele está a "ver esse objecto". 

Isto feito, existem dois caminhos:



1) Permissão aleatória de surgimento de imagens, informação, etc.

2) Escrutínio específico de informações seleccionadas.



No primeiro caso, o mais básico, existirá uma permissão de surgimento de imagens ou informações, às quais o praticante deve estar atento. Pode mesmo verbalizá-las, ou gravá-las. Certas ideias, ou imagens aparentemente absurdas e/ou fora de contexto, podem provar-se autênticas e reais se analisadas por outra pessoa, ou verificadas com uma melhor investigação.

Basicamente o praticante exprime um desejo de ver e conhecer algo sobre o objecto específico e serenamente aguarda aquilo que vier. Por vezes as imagens tardam, outras vêm muito rapidamente e podem ser confusas. Com a prática o desempenho melhorará.

Este exercício deve ser realizado cerca de 100 vezes antes de passar ao segundo caso.

De novo salientamos que estes exercícios não devem estar sujeitos a qualquer tipo de tensão e muito menos expectativa.

Devem ser encarados como um treino e nada mais.

Somente após seis meses de prática assídua poderá o praticante começar a considerar seriamente os seus resultados clarividentes.

Este tipo de práticas demoram tempo a dominar.

Os resultados iniciais são encorajadores, mas o ocultista sério não se perde nem engrandece com os sucessos, nem se denigre com os fracassos iniciais. Ele sabe que deve treinar até ter a sua faculdade bem aperfeiçoada.

Os benefícios são grandes.



Tenha havido algum domínio do método anterior, o praticante pode passar ao segundo método, no qual ele executa a primeira prática de conexão com o objecto sobre o qual foca a sua clarividência através da concentração e a da focalização com o terceiro olho. Porém, agora ele irá desejar e formular mental, ou verbalmente perguntas específicas e aguardar respostas exactas.

Mais uma vez aguardará pelas imagens, ou outro tipo de informação que rapidamente virá. Mais uma vez deve verbaliza-la, ou mesmo grava-la. Pode pedir a um assistente da mais alta confiança que anote este tipo de sessões.

Este exercício deve ser posto em prática cerca de 100 vezes antes de passar à Clarividência de expressão visual, na qual, embora o princípio seja exactamente o mesmo, a forma de manifestação das imagens é visual, ou melhor é uma alucinação. (Não no sentido patológico, mas de qualquer forma uma alucinação, pois os olhos vêm algo que não está sendo projectado na sua retina, ou seja, o cérebro "vê" algo que os olhos não estão a ver.

Este tipo de Clarividência não é nem mais nem menos eficaz do que a anterior, é apenas mais convincente para alguns praticantes.



Clarividência de expressão visual.



Para poder usufruir deste tipo de Clarividência deve existir uma boa capacidade de transferir os pensamentos para a visão e ser capaz de produzir alucinações voluntárias.

Não é algo assim tão invulgar. Como já referimos algures, este processo assemelha-se ao mesmo fenómeno que tem lugar quando "sonhamos acordados". Todavia, as imagens são mais estáveis e controladas.

Para conseguir sucesso neste exercício o praticante deve treinar a sua concentração visual com os olhos abertos.

Ele deverá ser capaz de se concentrar num objecto qualquer e, com os olhos abertos visualizar que ele se encontra ali no ar flutuando à sua frente. A visão deve ser ignorada, ou passada para segundo plano, dando lugar à visualização. Neste exercício não se trata de acrescentar uma alucinação a um cenário físico, esse exercício serve outros propósitos, normalmente associados à capacidade de materialização e criação de matéria através de protoplasma, que são demasiado avançados para inserir neste manual. Neste treino específico o praticante deve ser capaz de aguentar a visualização, com os olhos abertos, de determinado objecto escolhido por ele pelo espaço de cinco minutos.

O treino deste exercício obedece a todas as regras de concentração explicadas na primeira secção. Devem ser escolhidos vários objectos para que o cérebro diversifique esta capacidade. Isso também aliviará o tédio que pode ocorrer nestes exercícios.

Os benefícios são grandes, e cremos sinceramente que o esforço vale bem a pena.

Tendo obtido sucesso neste exercício e sendo capaz de realizar os exercícios de Clarividência anterior, o praticante deverá usar o Espelho Mágico cuja explicação demos no Capítulo reservado á Magia Cerimonial.

O processo é o mesmo e ambos os métodos anteriores podem ser utilizados. As imagens não aparecerão na mente mas sim no Espelho Mágico.

Existe um conselho importante a ter em conta, que, não sendo seguido leva muitos praticantes ao fracasso no experimento.

Clarividência não é visão! Clarividência é alucinação, ou "visão cerebral" Assim, se bem que a primeira imagem seja puxada pelo praticante, sobre a qual ele se irá concentrar, as restantes virão. O leitor tem que saber resistir à tentação de focar e observar essas imagens com os olhos. Desleixe a sua visão, pois ela só lhe permite ver objectos físicos e nunca a Luz Astral condensada (que revela as imagens da Clarividência) Foque com o desejo e com a mente. Aperfeiçoe a arte de desligar a mente dos olhos.

Deve observar a superfície do espelho mágico olhando para o seu interior, como se ele fosse um poço escuro, ou um portal.

Numa bola de cristal o mesmo se passa. A bola não deverá ter grandes imperfeições que atraiam a visão do praticante. Os olhos devem ser quase ignorados. É por este facto que todos os apetrechos usados na Clarividência são desinteressantes.

Existe uma excepção a esta regra. Nesta excepção os olhos físicos são carregados de Elemento Fogo sob a forma de Luz e eles mesmos vêem a Luz Astral. Essa técnica desenvolve a Clarividência, mas mais especialmente a Clarivisão. Nesse caso não existe alucinação, mas sim visão. Os olhos físicos vêem e acusam imagens invisíveis a olhos não treinados.

O próprio autor treinou esse método e pode atestar a autenticidade do mesmo. Contudo, o mesmo é demasiado demandante para ser introduzido neste tipo de manual. Alem do mais, muitas pessoas se assustariam quando o Clarividente colocasse em prática este tipo de técnica. Só com controlo se consegue impedir que os olhos físicos adquiram uma luminosidade esbranquiçada possível de ser observada por qualquer pessoa.

Certa vez, estando no seu consultório observando o "interior" de uma amiga, o autor deparou-se com a seguinte afirmação. «Dr.! ...está a sair luz dos seus olhos!...» Naturalmente que foi necessário tranquilizar a pessoa após esse episódio. Hoje, felizmente, é-nos possível usar a Clarividência sem "acender os olhos". Estando mais fatigados sempre resta a hipótese de fechar as pálpebras, evitando este tipo de situações.







Resta ainda fazer algumas notas finais sobre a Clarividência.

Muitas pessoas recebem a informação Clarividente sob a forma de símbolos, Para lidar com esse facto é necessário ter uma noção concreta daquilo que os símbolos significam. Estes símbolos são resultado das vivências da pessoa, das suas ideias e conceitos intelecto/emocionais e, melhor do que consultar qualquer "dicionário de símbolos", cabe ao Clarividente entender, ou intuir, o(s) possíveis significados que o(s) símbolos têm para si. Com isto não queremos afirmar que os símbolos não possuem um significado lato, igualmente acessível por várias pessoas, algo semelhante à ideia que Carl Jung transmitiu como "inconsciente colectivo comum", inclusive já explicámos, basicamente, a teoria das formas pensamento e das egrégoras. Todavia, a interpretação pessoal dos símbolos não deve ser menosprezada.

Os verdadeiros Magos possuem uma Clarividência objectiva, pelo que aqueles que persistirem e trabalharem, usufruirão da benevolência da Divina Providência que lhes incrementará as suas capacidades clarividentes e precisará as suas informações.

Um símbolo bem interpretado é uma forma poderosa de comunicação pois pode traduzir rapidamente ideias complexas, de uma forma simples e eficaz.

Pessoalmente, usamos Clarividência combinada, ou seja, objectiva e simbólica.

Outra advertência crucial. O leitor deve prestar muita atenção às suas emoções quando está a sondar algo clarividentemente. Distancie-se emocionalmente daquilo que está a ver. O próprio autor já falhou (felizmente sem complicações exteriores) numa observação clarividente que realizou por estar emocionalmente ligado a uma pessoa (familiar) que estava desaparecida. Infelizmente, a pessoa estava morta e o subconsciente recusava-se a aceitar essa ideia dolorosa projectando imagens absurdas e sem significado lógico. Na altura, a certeza da morte desse familiar era quase absoluta; a clarividência estava a ser utilizada para encontrar um presumível cadáver levado pelas águas do Oceano. Talvez por não querer ver um familiar (primo) falecido, o subconsciente se revelasse demasiado rebelde.

Aprendemos com a experiência. Este episódio aconteceu há vários anos, foi uma boa lição da qual esperamos ter aprendido algo que possamos partilhar.

Nestes casos, ou existe um controlo emocional perfeito face à situação, ou a melhor ideia é pedir a um companheiro que realize essa busca. Vence-se esta dificuldade com auto-controle e meditação.

Existe ainda um outro caso que pode ser um empecilho à boa utilização da Clarividência: Demasiada informação, ou ideias pré-concebidas sobre aquilo que se pesquisa.

Se o leitor começar a traçar um raciocínio sobre como será, aquilo que "deverá" ver, provavelmente vai arruinar a sua experiência.

Vence-se esta dificuldade sabendo o mínimo possível.

Os vulgares charlatães fazem longas listas de perguntas pois usam uma técnica que se chama "Leitura Fria" com a qual enganam os ingénuos que os procuram. Nesta técnica são utilizadas tentativas de "pescar" reacções por parte do consultado, que fornecem pistas ao "suposto" clarividente, que vai falando e "adivinhando", sempre "atirando" uma generalidade e observando a linguagem corporal assertiva do cliente que lhe fornece inadvertidamente e involuntariamente a orientação que ele, o charlatão, deve seguir. Esta técnica pode ser tão aperfeiçoada que se assemelha muitíssimo com uma sessão de clarividência autêntica. Naturalmente que só funciona para falar sobre o passado, sobre a personalidade, ou algo que o cliente saiba. Não pode prever o futuro, nem tampouco relatar acontecimentos que se estejam a passar num local distante. Para "acertar no futuro" o charlatão prevê grandes generalidades, ou situações altamente prováveis, noutras alturas simplesmente inventa... o futuro será amanhã, mas o cliente paga hoje!...

A grande diferença é que a Clarividência autêntica não pesca. O clarividente vê e, embora possa falar, a sua atenção não se desfoca, nem por um pouco, do seu objecto de estudo. Ele fixa o seu Espelho (ou outro auxiliar, ou mesmo uma foto, etc.) e fala correntemente. Não observa as reacções. O clarividente autêntico não "atira à sorte" porque não têm receio de falhar, uma vez que não está a tentar burlar ninguém. Aliás, a primeira coisa que o clarividente deve fazer é informar a pessoa que consulta que, pode (caso ainda seja o caso) falhar na sua leitura, ou pode interpretar erradamente os símbolos que vê e que, embora vá tentar o seu melhor, a hipótese de falhar, se bem que remota, é possível. Ele deve ser sincero e verdadeiro, repetimos.

Com a prática, o clarividente torna-se tão preciso que esses pensamentos raramente o assaltam. Ele deve ser sério, modesto e absolutamente sincero. Caso veja um símbolo deve revelar exactamente o que vê (o símbolo) e depois fazer a sua interpretação. Por vezes o consultado pode entender o símbolo de outra maneira que faz sentido absoluto. Isto porque possui mais informação sobre a sua própria vida do que aquela que o clarividente médio pode possuir.

Há algo que o praticante sério nunca, jamais, deve fazer: ele nunca deve encaixar as suas visões de uma forma "arranjada" e conveniente. Algo como:

Clarividente: - Vejo um acidente de carro. - Ao que o consultado responde

- Não tive nenhum, mas tenho receio que isso possa acontecer»

-E o clarividente dirá, sem outras pistas: - Então é isso!

-Isso jamais deve ser feito. Caso não existam outras pistas o clarividente deve dizer:

-Bem, é o que estou a ver... aprofundamos, mais?

-Se o consultado pedir, então o clarividente deve desejar conhecer mais pormenores. Pode começar pode ver o tipo de carro, quem o conduz. Questionar se é uma situação no passado, presente, ou futuro, etc.

Nessa altura ele não deve entrar em diálogo com o consultado, pois, mesmo sem o desejar, as reacções positivas, ou negativas do mesmo, podem influenciar os resultados da sessão. Muitas vezes, o próprio consultado pode não saber, ou na altura não se lembrar de algum facto que o clarividente esteja a ver.

A melhor atitude a tomar é falar correntemente explicando aquilo que está a aparecer e fazer pequenas pausas quando as visões se esbaterem. Nessa altura, pode existir alguma conversa entre o clarividente e a pessoa que pede esse apoio. A sinceridade e a objectividade devem ser as características principais do clarividente. Ele deverá dizer cuidadosamente aquilo que vê e o que sente relativamente a essas visões. O que hoje pode parecer improvável, amanhã pode ser uma certidão.

Se o clarividente começar a adoptar uma atitude menos honesta estará a condicionar a sua própria clarividência e a predispor-se para o falhanço, usando técnicas de sofismo verbal para "encaixar" as suas visões. Isso é um mau clarividente que perderá toda a sua clarividência num curto espaço de tempo, já que ele está a treinar exactamente o oposto à Clarividência, i.e., a Clarividência visa obter conhecimentos reais e só funciona quando é esse e só esse desejo que está subjacente na mente de quem pesquisa. Ora, se o que está presente na mente do praticante é uma necessidade de acertar, então outros pensamentos invadirão a mente do clarividente. Essa situação é dramática. Posteriormente, chegará a duvidar se alguma vez as suas visões foram mesmo reais, ou se simplesmente teve "sorte". Isto é lastimável porque tal pessoa queimou meses ou anos de treino pelo facto de não saber lidar com o possível insucesso temporário. Vejamos bem: Todos os dias há engenheiros que se enganam nos cálculos, médicos que erram nos seus diagnósticos, ministros que gerem mal os seus ministérios... e o clarividente não pode errar??

O bom clarividente é seguro do que diz. Torna-se experiente e a sua segurança é nítida e óbvia. Se o consulente discordar da opinião do clarividente, ele deve, respeitosamente permitir que tal aconteça, mas explicará que aquilo é exactamente o que está a ver. É necessário levar em conta que algumas pessoas têm o péssimo hábito de mentir quando não ouvem aquilo que esperam.

Com pequenas "bruxas" e "videntes de feira, ou de página de jornal" a mentira pode funcionar, pois muitos destes "profissionais" dependem da satisfação do cliente para a sua subsistência, logo acedem às suas afirmações e dizem somente aquilo que eles querem ouvir. Já o Mago pertence a outra classe. Rara é a pessoa que se atreve a questionar a Clarividência de um Mago, não só porque ela é extremamente precisa e objectiva, mas também porque, geralmente, o Mago não cobra estes serviços, que também decide se os quer prestar, ou não. Se cobra, geralmente cobra uma soma muitíssimo elevada, pois os seus poderes são um benefício raro que deve ser bem valorizado. O verdadeiro Mago nunca cobra ao pobre, pelo contrário, deve usar as suas capacidades para o ajudar. O pobre não é o preguiçoso. O desleixado cuja vida corre mal porque nada faz para a melhorar, embora mereça a compaixão do Mago, este último deve, na nossa opinião pessoal, dar-lhe dois ou três conselhos "a direito", se me é permitida a expressão, de forma a que ele endireite a vida. Geralmente, estas pessoas necessitam apenas de fortalecer o seu bom senso.

O Mago não perde tempo com conselhos matrimoniais e arrufos de namorados e, se o porventura acede a este tipo de apoio, deve ser frontal e verdadeiro.

Quantas pessoas incautas, em busca de ilusões, escutaram deste autor aquilo que não queriam ouvir. Mentir e negar não é uma boa solução pois o tempo rapidamente demonstra aquilo que é dito.

O Mago pode, naturalmente, forçar a verdade a revelar-se, pois possui amplos meios para o fazer.

Pessoalmente, o autor opta por não cobrar este tipo de ajuda que, eventualmente, presta a ricos e a pobres, pois possui outros meios de subsistência. Naturalmente que dado este facto e dados os resultados favoráveis que um Mago oferece aos merecedores dos mesmos, a lista de espera é, neste momento, francamente longa. Mais longa do que gostaríamos.

Muito mais se poderia dizer sobre a Clarividência e sobre a forma como ela deve ser orientada e desenvolvida. Mas, para tal, necessitaríamos de um tratado só para esse assunto.

Após estas notas finais passaremos ao estudo teórico do desenvolvimento da Clarivisão.   



Abordagem teórica ao estudo da Clarivisão



A Clarivisão é uma das capacidades mais difíceis de obter no Caminho Místico. Já referimos a sua diferença relativamente à Clarividência.

Com o desenvolvimento da Clarivisão é possível observar os Espíritos da Natureza, os Elementais, os Espíritos desencarnados, Espíritos angélicos, etc.

Naturalmente que é possível ver a aura, ou corpo bioenergético, com absoluta claridade, sendo possível observar os chakras e as suas funções.

O seu desenvolvimento, inicialmente é muito semelhante ao da Clarividência, abrindo e fortalecendo o Centro Bioenergético interocular, Terceiro Olho, ou Chakra Ajna.

Seguidamente é utilizada uma técnica específica que carrega a íris de ambos os olhos com uma propriedade específica do Elemento Fogo modulada pela vontade. Existem várias modulações possíveis, específicas para ver espíritos, ou para detectar determinadas estruturas, etc.

Para acelerar este tipo de processo é ainda fabricada a Solução Oftálmica de Fogo, um preparado com condensadores de fluído que é magicamente carregado, tendo em vista um aperfeiçoamento e desenvolvimento mais rápido da Clarivisão.

Como explicamos atrás, existem muitas pessoas que se consideram Clarivisuais (não é o mesmo que Clarividentes) por serem capazes de observar a aura humana. Ora, somos forçados a explicar que pelo facto de um praticante ser capaz de ver  aura humana, ele não é totalmente Clarivisual, apenas desenvolveu uma Clarivisão sobre um tipo específico de matéria física. A "aura" é um campo plasmático, possível de interferir com aparelhos, ou medidores de biomassa, logo ela é física. Ser capaz de ver auras é quase comparável a desenvolver uma capacidade de ver os infra-vermelhos, digamos.

Cremos que o praticante que desenvolve a Visão áurica, não desenvolveu Clarivisão propriamente dita. Quando ele vê os chakras e os grânulos de bioplasma a penetrar nesses mesmos chakras e a ser absorvido por eles, aí creio que alguma Clarivisão está já presente. Todavia, enquanto ele somente percebe as "auras" com as suas diferentes tonalidades, cremos que ele super sensibilizou determinadas células nervosas do seu olho, referentes à visão periférica. Estas células são passíveis de detectar os campos bioenergéticos.

Existe um processo de after-image, no qual a aura de uma cor corresponde ao seu inverso pode aparecer quando se vê uma aura. Muitos médicos explicam a Visão Áurica como sendo esse processo. Não é assim, asseguramos que não. Para obter mais detalhes sobre esta afirmação existe vastamente difundido na Internet um trabalho de Robert Bruce "Trainning to see Auras", que explica a impossibilidade desta explicação médica.

O autor deste livro é Clarivisual e Clarividente, pelo que não pode sequer ocupar o seu tempo no desmentido de tamanhos absurdos. O efeito after-image, só prejudica os principiantes que começam a ver auras. Eles devem ser bem cuidadosos para não caírem nessa armadilha. Na aura humana a after-image aparece como uma sombra de luz que rodeia o objecto, sendo bastante brilhante e muito homogénea. Se o praticante piscar os olhos vê-la-á com os seus olhos fechados, e inclusive, se piscar os olhos e rapidamente desviar a visão para outro local, verá a suposta "aura" pairando sobre o nada. Isso não é sequer Visão Áurica, é, de facto, mais uma barreira a vencer para adquirir a Visão Áurica. O Clarivisual não usa este processo para ver auras, ele pode ver uma aura sobreposta ao corpo com tal intensidade que se torna difícil perceber o corpo físico, tal é a clareza e perceptibilidade da aura que o rodeia. Isto utilizando o método de Clarivisão. Este método está muito acima daquilo que pretendemos ensinar neste manual. Não porque seja "secreto", ou "reservado a membros", mas sim porque necessita de treino específico preliminar próprio, que necessitaria de muito acompanhamento e presença pessoal de um professor.

Em baixo deixamos uma forma simples de desenvolver a visão aurica. Esta pode ser tanto treinada na fraca luminosidade, como com luz solar. Usando franca visibilidade, ou pouca luz, o fundo por trás do sujeito a ser observado deve ser escuro, ou negro, se possível. Se estiver a ser utilizada luz (especialmente se for luz solar) o fundo por trás do sujeito a ser observado deve ser claro, de preferência branco.

Resultados esperados:

No caso de luminosidade diminuta irá aparecer uma névoa subtil e brilhante que envolverá o corpo. Essa névoa pode ter algumas alterações que poderão ser valorizadas de acordo com os conhecimentos de terapia bioenergética do praticante.

No caso de forte incidência de luz, aparecerá primeiro a after-image, que parecerá uma linda aura branco amarelado. É importante fazer desaparecer esta after-image direccionando o centro de visão lentamente para a periferia do corpo.



Como Proceder:



Em primeiro lugar deve ser bem treinada a Visão Áurica com forte luminosidade. Repetir este exercício numa base diária por três meses.



Colocar o sujeito a ser observado frente a uma superfície branca com uma luz que incida directamente por cima do mesmo (evita sombras que comprometeriam a experiência). Uma boa forma de conseguir este efeito é construindo uma pequena câmara de visionamento. Basta montar uma estrutura, seja ela de madeira, alumínio, o mesmo de "esticadores" (tipo de cordas elásticas usadas em transportadoras para prender carga, que são fáceis de obter em drogarias, ou casas de especialidade). Esta estrutura deverá ser revestida interiormente por panos de tecido branco que formarão uma espécie de biombo, a frente do qual se posicionará o sujeito. Um foco eléctrico instalado por cima desta estrutura, apontado directamente sobre a cabeça do sujeito observado, será ideal para realizar este tipo de visionamento.

Podemos dizer que é possível conseguir bons efeitos com um sujeito de pé frente a uma parede branca com uma luz por cima.

O observador deverá colocar-se a cerca de dois metros de distância sentado confortavelmente num banco ou cadeira. Depois de realizar o exercício e abertura do centro interocular, ele deverá olhar para o sujeito, aguardando que a visão desfoque um pouco. A after-image deverá começar a aparecer. Lentamente a cabeça (não os olhos, que deverão estar imóveis) do observador deve observar a perífiria do sujeito, não procurando "ver" nada, inclusive, "desejando" que as imagens estejam a ser vistas pelo centro interocular.

Ao fim de algum treino ele verá que gradualmente, mesmo logo no início, quando aparece a after-image, começa-se a formar uma espécie de névoa colorida muito subtil. Ela estará perto do corpo, mas será heterogénea. Isso é realmente a aura, ou corpo bioenergético do sujeito. Nessa altura será pertinente permitir que a imagem estabilize. Mantendo os olhos imóveis e afastando a consciência dos mesmos, deverá mover lentamente a cabeça desejando ver a periferia e estudar pormenorizadamente aquilo que vê. Neste caso a névoa pode ser mais "escura" do que a luz emitida pelo foco, ou apresentar algum granulado muito fino e subtil como se fossem pequenas partículas de um pó finíssimo. Embora a "aura" brilhe, ela não brilha mais do que uma lâmpada de 50w. Contrariamente ao que muitos pensam, quando estudamos a aura de perto, face a grande luminosidade ela não aparece "tão" luminosa quanto seria de esperar, à excepção da "aura" de grande místicos.



Usando a obscuridade como fundo deve ser construída uma câmara escura aberta. O sujeito a ser observado deve estar à entrada dessa câmara escura.

O restante procedimento é igual, mas não haverá o efeito de after- image.

Uma boa forma de substituir uma câmara escura é colocar o sujeito sob o umbral da porta de uma sala escurecida, estando o observador em frente ao mesmo numa sala mediamente iluminada.

Neste caso a aura aparecerá como uma fina e subtil névoa que rodeará o corpo. Como não existe after-image é mais fácil estudar e focar a aura nestas condições.



Notas finais:



De novo reforçamos a ideia da separação da vontade de ver, face a estes exercícios. O praticante deve tentar manter os olhos neutros. Se os focar vai direccionar a sua consciência para a visão e diminuirá a sua clarivisão.

Estes exercícios devem ser treinados pacientemente e sem expectativa. Devem ser postos em prática o mais frequentemente possível.

Acrescentamos que, para um clarividente, adquirir clarivisão a este nível é extremamente simples.

Com bastante treino o praticante começará a distinguir os chakras e as correntes energéticas no corpo.


Shabbat Shalom,

Vim ao forum ver os seus posts, querido Mestre.
Participarei sempre que vir necessidade.

אדוני יברכו אותך לנצח

         עבדך ותלמיד

                   אלון


Estou a absorver maravilhada toda esta informação fascinante Shammash!
Gostaria apenas de colocar uma questão: é possível já termos nascido clarividentes?
"Listen: this world is the lunatic's sphere,
Don't always agree it's real,
Even with my feet upon it
And the postman knowing my door...
My address is somewhere else."

Interessante.
Já agora gostaria de saber se quando temos um sonho (a dormir mesmo) e ele torna-se realidade tal qual como sonhamos, isso também pode ser uma espécie de clarividência ou é mera coincidência?

Citação de: Blackstar em 10 agosto, 2013, 20:47
Estou a absorver maravilhada toda esta informação fascinante Shammash!
Gostaria apenas de colocar uma questão: é possível já termos nascido clarividentes?

Layla Tov,

Sim, é possível.

Shalom

Shammash Ha-Chayim
Layla Tov,


Podes agradecer ao RHK. Sim, a informação é boa.

É possível, sim.

Shalom ub' Baracha

Shammash Ha-Chayim
Citação de: Alon Leibn em 10 agosto, 2013, 20:26
Shabbat Shalom,

Vim ao forum ver os seus posts, querido Mestre.
Participarei sempre que vir necessidade.

אדוני יברכו אותך לנצח

         עבדך ותלמיד

                   אלון



Shalom,

Espero que gostes, tens que entrar pelo teu computador, caro Alon.

Muita Luz e Bênçãos para ti.

Evita usar o Hebraico que creio que, segundo as regras do forum não o podemos fazer, temos que comunicar em Português Assim, que te respondo na língua lusa:

Que o Senhor seja contigo e te abençoe também.

O teu Mestre Fiel.


Shammash ha-Chayim


fialves
Boa noite,

muitos parabéns por esta e outras intervenções. Embora não tenha interesse, pelo menos para já, em desenvolver eventuais capacidades de clarividência, tenho aprendido muito com o que escreve.

saudações e por favor continue


[noae]
Citação de: Shammash Ha-Chayim em 10 agosto, 2013, 19:01
Erev Tov,

Faço paste da matéria exposta que visa um dos poderes psíquicos abordados no Curso. Façam bom uso.


Clarividência e Psicometria.



Este é, talvez, o mais popular dos poderes psíquicos. É deste poder que muitas pessoas falam quando se referem a médiuns, ou bruxas.

Também este Poder psíquico poderia gozar de um livro só para si. Existem inúmeras técnicas e ferramentas que poderiam ser abordadas. Neste manual expomos um método simples que resulta para a maioria das pessoas. 90% dos leitores que praticaram até agora e seguirem estas práticas ficarão clarividentes.

Antes do mais, uma divisão e explicação preliminares são necessárias.

Clarividência não é Clarivisão.

A Clarividência é a capacidade de "ler" a luz astral e perceber através dela o passado, o presente em locais remotos (remote viewing), e o futuro, ou melhor aquilo que em dado momento tem tendência para acontecer como resultado do passado e do presente.

É também possível obter informações sobre pessoas, objectos, locais, etc, pois tudo quanto existe no Mundo visível tem uma representação no Mundo invisível. Esta representação tem várias relações nas quais se podem estabelecer caminhos orientados rumo a certas características, eventos, factos, etc.

Muitos ocultistas denominam Clarividência e Clarivisão, mas preferimos fazer uma distinção. Todo o praticante que possua Clarivisão possui Clarividência, mas nem todo o praticante que possua Clarividência possui Clarivisão. Isto porque a Clarivisão é a capacidade de ver para além do Mundo Físico, podendo perceber espíritos, elementais, etc. O Clarividente com Clarivisão pode ver bem as "auras" ou corpos bioenergéticos das outras pessoas. O Clarividente sem Clarivisão pode "adivinhar" o futuro, falar de coisas passadas, ler características, mas não é capaz de ver os Mundos Suprasensíveis, tais como o Plano Astral, Plano Mental, etc.

Quando um praticante "vê" imagens numa bola de cristal, ou num espelho mágico, essas imagens provenientes da Clarividência são-lhe projectadas pela mente, para a tela visual, sendo por isso importante que o objecto para o qual se olhe seja monótono, uniforme e capaz de acumular luz astral, que ao ser filtrada pelo chakra ajna é percebida no cérebro como uma imagem. Este processo é semelhante ao "daydreaming" ou "sonhar acordado".

As imagens não estão lá, apenas parecem que estão. O espectador da bola de cristal ou do espelho mágico chega a permitir que a sua visão se desfoque. Ele não se preocupa com aquilo que os seus olhos estão a ver, muito pelo contrário.

Esse é um dos grandes segredos para adquirir Clarividência Visual. A Clarividência Visual permite que as mensagens recebidas pelo sistema energético do corpo astral passem para a mente física e para a consciência cerebral sob a forma de imagens e não de ideias ou pensamentos.

O autor sempre teve uma certa facilidade em "ver" aquilo que a Clarividência mostrava, mas só recentemente conseguiu criar um método eficaz que permite ao Clarividente pictórico, ser capaz de "ver" aquilo que antes não passavam de ideias e pensamentos.

Este tipo de Clarividência continua a não ser Clarivisão. A Clarivisão demora bastante tempo a adestrar e necessita de muito treino e controle. Ela baseia-se na fusão da consciência do corpo astral, ou mental, com a consciência física. Na realidade não é uma técnica difícil, apenas subtil. Todos temos corpos astrais e mentais, o truque é saber passar a consciência entre os vários corpos.

A Clarivisão é um objectivo acima das metas deste livro, todavia faremos uma pequena alusão à mesma.

Para desenvolver a Clarividência sensitiva e imagética não visual, o leitor que tenha praticado os exercícios até aqui ensinados não terá grandes dificuldades.

Como com qualquer poder psíquico, também o desenvolvimento deste requer algum trabalho e dedicação. Existe uma palavra absolutamente essencial no desenvolvimento de poderes psíquicos. Chama-se auto-confiança. O leitor tem que aprender a confiar em si mesmo, caso contrário estará sempre a duvidar das suas experiências e atrairá sobre si uma forma-pensamento destrutiva que bloqueará todas as suas capacidades.



Repetimos: Auto-confiança.



Valorize a frase escrita acima. Ela é a verdadeira chave para abrir os poderes psíquicos. A mente céptica e teimosa obstrui as experiências místicas.

Não tente usar os poderes psíquicos: use-os!

Use este poder de uma forma infantil, no princípio, utilize-o para fins simples e nunca sérios ou importantes. Se falhar as consequências não serão graves. Mas irá começar a ter sucesso e esse sucesso criará a confiança. Munido de confiança poderá começar a graduar as suas perguntas de uma forma crescente. O praticante mediamente dotado que pratique numa base diária, em menos de dois anos poderá ajudar a deslindar casos policiais.

Explicaremos sucintamente o mecanismo da clarividência.



"Tudo está ligado."   



A nossa consciência pode ler e perceber a Luz Astral que banha todo o Universo. Esta "matéria" subtil grava todas as informações e tudo quanto se passa no Universo. É possível invocar este tipo de informações e decifrá-las.

A informação que surge é sempre a mesma, mas ela é filtrada pela mente do praticante. Disso resulta que uma mente calma treinada, focada e lúcida torna-se diafânica, sendo capaz de interpretar correctamente o que recebe e de transmitir ao praticante informações precisas e detalhadas.

Uma mente turva, conflituosa e cravada de dúvida só trará informações de fraca qualidade.

Tal como um qualquer músculo, também este processo de Captação/Transmissão/Interpretação da Luz Astral, (Clarividência) necessita de ser treinado e fortalecido.

Os exercícios prescritos adiante deverão ser postos em prática numa base diária.

A Psicometria.

Psicometria é a capacidade de "medir" a energia dos objectos, pessoas, etc. Na realidade ela não é mais do que uma expressão não visual da Clarividência.

Não faremos a separação no treino de uma, ou outra, pois são ambas absolutamente da mesma natureza.

A Psicometria é, basicamente, Clarividência de expressão não visual.

O treino da Clarividência envolve persistência e constância nos exercícios. Reafirmamos a necessidade de auto-confiança para a boa execução deste treino.

O estudante deve ser capaz de realizar sem dificuldade qualquer exercício da primeira secção; só então estará apto a ter sucesso pleno no treino sugerido. A falta de preparação é o maior obstáculo para o estudante místico.



Exercícios Indirectos.



1º Exercício.

Expansão da Mente pelo espaço.



1) O praticante deverá atingir o ERA.



2) Uma vez tendo o seu corpo relaxado ele imaginará que a sua mente se expande gradualmente a todo o Universo. Este processo deve ser imaginado como se a sua mente se dissolvesse e se expandisse, primeiro ao laboratorium, seguidamente a todo o edifício, prosseguindo para toda a freguesia, cidade, País, Continente, Planeta, Sistema Solar, Galáxia, Super-Galáxia, Universo. Este passo deve ser lento e o operador imaginará que o seu Corpo Mental se expandirá inflando e interpenetrando tudo quanto existe. Este processo deverá levar cerca de 5 minutos.

Tendo atingido este estado e mantendo a sua consciência mental expandida deverá vocalizar em voz baixa, sentindo e afirmando a verdade deste texto que se segue:

"Eu Sou todo o espaço.

Os meus olhos tudo vêem!

Os meus ouvidos tudo ouvem!

A minha mente está em todo o lado!"



3) Em seguida o operador irá executar todo o processo em ordem inversa. Irá imaginar o seu Corpo Mental a recolher lentamente até ficar de novo do tamanho original.

Assim que isto aconteça o leitor afirmará, certo da verdade do que vocaliza, o texto em baixo:

"A mim trago toda a informação do cosmos.

Eu posso ver, ouvir e saber tudo o que se passe em qualquer região"



4) Lentamente regressará à sua actividade regular, procurando manter um estado de calma durante 10 minutos após a prática.



Este exercício deve ser realizado durante 30 dias, nos quais o leitor aumentará a sensação de expansão e a certeza de que a sua mente pode aceder a qualquer ponto do Universo de acordo com a sua vontade.

Só tendo dominado este exercício o leitor poderá passar para o exercício seguinte.



2º Exercício

Expansão da Mente pelo Tempo.



1) O praticante deverá atingir o ETI Mediano



2)Neste estado de tranquilidade irá desejar projectar a sua mente pelo tempo. Começará pelo passado. Irá recuar mentalmente durante o seu dia, depois durante a sua semana, depois durante o seu ano, depois durante uma década, depois até ao início da sua vida. Ele irá recolher somente os factos mais importantes, fazendo uma pequena viagem ao passado de si mesmo.

3)Seguidamente irá imaginar o passado dos Tempos, ou seja, imaginará o mundo há um ano, há dez anos e no início da sua vida. Ele poderá usar referências como roupa automóveis, tipo de construção, estilo de vida, etc.

4)Posteriormente a estes passos, o praticante deverá imaginar os séculos da terra a retroceder, imaginando as Civilizações anteriores, o desenvolvimento da vida e a Terra Primitiva, coberta de lava e vulcões.

Nesta altura dirá, convicto da sua afirmação:

"Eu sou o Tempo, no passado.

Os meus olhos vêm tudo o que se passou!

Os meus ouvidos escutam os sons dos tempos passados!

A minha mente viaja pelo passado!"



3) Agora o praticante irá projectar a sua mente para o futuro, mas de uma forma abstracta. Imaginará um bebé a nascer, a tornar-se criança, ficando adolescente, evoluindo para adulto, passando pela meia-idade, caminhando para a velhice, regredindo até à sua morte.

Imaginará uma civilização a crescer e a florescer, finalmente a mudar e a abandonar o seu local primordial transformando-se noutra diferente e, por fim, terminando como vida física existindo somente como vida espiritualmente elevada.

Imaginará uma estrela a nascer no tempo presente a crescer durante milhões de anos, a encolher e a morrer, perdendo o seu brilho e ficando densa e pesada, finalmente explodindo milhares de anos depois. (Os detalhes não são importantes, mas sim o desejo que a mente presencia acontecimentos futuros.)

Nesta altura imaginando que a sua mente se encontra milhões de anos à frente do seu tempo, vocalizará em voz baixa:

"Eu sou o Tempo, no futuro.

Os meus olhos vêm tudo o que se passará!

Os meus ouvidos escutam os sons dos tempos vindouros!

A minha mente viaja pelo futuro!"



4) Lentamente regressará à sua actividade regular, procurando manter um estado de calma durante 10 minutos após a prática.



Realizará este exercício pelo espaço de 30 dias.

Em cada exercício deverá acrescentar mais detalhes as suas visualizações, tornando-as mais completas e perfeitas.

Tendo cumprido estes dois exercícios os leitor terá dado já um passo importante rumo ao desenvolvimento da sua Clarividência.

A sua mente aprendeu a viajar pelo espaço e pelo tempo.

Durante os 60 dias que realiza esta prática deve afirmar convictamente 100 vezes por dia, como mínimo, a frase «Eu Sou Clarividente!»





Exercícios directos.

Para começar a desenvolver e a aplicar a sua Clarividência irá trabalhar bem o seu centro bioenergético inter-ocular, conhecido também como terceiro olho, ou Chakra Ajna.



Exercício de fortalecimento do Terceiro Olho



1) O leitor deve atingir ERA



2) Logo em seguida, tocará ligeiramente com o seu dedo no chakra ajna, cuja localização fica cerca de 2 cm acima da linha das sobrancelhas entre ambos os olhos. Fixará a sua atenção nesse ponto imaginando que aí se encontra uma pequena bola de fogo vermelho incandescente energizando e potenciando esse centro energético. Fará esse exercício imaginando a bola a ficar mais quente e mais poderosa. Em seguida imaginará a bola a regressar ao seu estado normal, mas ligeiramente maior e mais quente do que no ponto de partida do exercício. No exercício seguinte este deverá ser o próximo ponto de partida. Gradualmente a bola irá ficando maior, com o tamanho de uma bola de ténis.

Este exercício deverá ser repetido por 30 dias e pode ser efectuado paralelamente com o exercício anterior.



3) Finalmente utilizará um prego de ferro comprido, com cerca de 10 cm, que, com os seus olhos fechados, aproximará muito lentamente do seu terceiro olho. O prego deve ser apontado perpendicularmente à testa e ser aproximado de uma distância de 30 cm aproximando-se lentamente. A dada altura vai começar a sentir uma "impressão" na sua testa que poderá ser ligeira até um incómodo forte.

Deverá abrir os olhos e medir a que distância o prego se encontra da testa e graduar a impressão em muito fraca, fraca, forte, muito forte. Fraca será como o toque suave de uma pluma. Muito forte será uma impressão quente e quase irritante (no sentido psicológico), será bem desconfortável.

Pode pedir a um assistente que faça este teste para evitar a auto-sugestão.

Assim que o prego entre na influência do seu chakra ajna, irá sentir uma impressão. Esta impressão será sentida progressivamente de uma maior distância e/ou cada vez mais forte.



Sentimo-nos na obrigação de esclarecer que qualquer objecto metálico afiado produzirá este efeito. Não existe nenhuma explicação científica sobre este facto, sendo ele uma concludente e rotunda prova da possibilidade de extensão da consciência para além dos limites do corpo físico.



O efeito deste exercício visa fortalecer e capacitar o Centro inter-ocular, tornando-o numa ferramenta capaz.





Exercício de abertura do Terceiro Olho.



1) O praticante deve começar por atingir ETI Ligeiro. Os olhos deverão estar fechados durante toda a prática.



2) Nessa altura vai imaginar o seu terceiro olho como um funil que parte do centro da sua cabeça, ligeiramente acima da glândula hipófise e se estende até cerca 10 cm à frente da testa. O diâmetro da boca do funil deverá ser de 15 cm. Manterá esta visualização estável e segura pelo espaço de um minuto. Seguidamente vai desejar e visualizar que esse funil começa a alargar a sua boca, que se encontra à frente da testa. Essa boca vai alargar até ter cerca de 30 cm.



3) Em seguida ele vai imaginar que dentro desse funil, ao nível da testa, existe um olho fechado, mas as pálpebras são verticais, não horizontais. (Este não é o aspecto do terceiro olho, mas sim o uso de imagética eficaz para abrir a grelha reticular de protecção do chakra.)

Imaginará que, lentamente essas pálpebras se começam a abrir, e ao abrir o olho começa a ganhar a capacidade de ver.

Deve sentir este olho aberto acima dos seus outros dois.



4) Seguidamente aguardará. Na primeira prática poderá não ver nada, nas primeiras algumas cores poderão aparecer. Geralmente, com mais de 8 práticas poderá começar a ver imagens, cores vivas, ou mesmo cenários. A Clarividência do leitor acabou de despertar. Agora será necessário treiná-la e orientá-la.

Seguidamente deverá fechar o olho lentamente e mentalmente dar a ordem. "Permanece fechado. Abrirás somente quando eu te ordenar."

Imaginará agora uma cortininha de cor violeta claro cobrindo o olho e mantendo-o fechado.

Fará este exercício durante 30 dias seguidos e dedicar-se-á somente a este exercício que deverá ser efectuado várias vezes por dia, no mínimo três vezes.



Embora a Clarividência ainda não esteja treinada, já será uma boa altura para anotar aquilo que aparece na tela mental. No futuro poderá revelar alguma utilidade para o leitor, ou alguém.



Estes exercícios despertam a Clarividência na grande maioria das pessoas. Muito raramente pode aparecer algum estudante que não consiga desenvolver a sua Clarividência por este método.

Existem outros, mas o leitor que pertença a esta categoria deverá antes do mais pensar em trabalhar a sua auto-confiança e purificar as suas razões para desenvolver Clarividência, caso queria pedir apoio à Divina Providência para realizar esta prática.

O medo, o cepticismo, a dúvida e um desejo desmedido podem perturbar a eficácia desta prática. O Praticante deverá ser calmo sereno e perseverante.

 

Uso e fortalecimento da Clarividência.



Agora que a Clarividência começou a despertar é necessário fortalecê-la e aperfeiçoá-la.

Para ser um Clarividente competente a sua vida deverá ser calma e tranquila, deverá praticar regularmente o ETI e a introspecção. A sua alimentação deverá favorecer os produtos vegetais e ricos em vitaminas.

Explicaremos de seguida como usar a Clarividência. Existem muitas variantes deste método.

Após estes exercícios iremos abordar o estudo da Clarividência visual sobre espelhos mágicos, ou bolas de cristal. 

Basicamente, a Clarividência envolve um estado de confiança nas imagens que surgem.

Sem modéstia afirmamos enfaticamente que este sistema funciona e funciona exactamente da forma como o explicámos. Não fazemos promessas maravilhosas e insistimos desde já na necessidade de dedicação por parte do praticante. Todavia, asseguramos resultados efectivos e dentro dos limites que definiremos. Lamentavelmente, muitos sistemas que publicitam métodos rápidos de desenvolvimento de clarividência são, infelizmente, engodos decepcionantes. Tudo parece simples a princípio, mas logo são apresentadas variadas condições, como pureza do praticante, desenvolvimento energético em vidas passadas, predisposição genética, etc., que, dificilmente, o praticante pode medir com exactidão. Quando a dita "Clarividência relâmpago" não surge, então é fácil apontar um destes factores, como causa do insucesso. Chegamos a ter conhecimento de sistemas que publicitam ser os "mais rápidos" métodos de aquisição de Clarividência. Infelizmente, na dita organização contam-se pelos dedos das mãos as pessoas verdadeiramente clarividentes. Directores Internacionais dessas mesmas organizações apresentam uma Clarividência esparsa e falível, mais semelhante a uma Clarivisão débil, do que Clarividência propriamente dita. Ficámos surpreendidos quando percebemos que essa suposta Clarividência permitia ver uma tonalidade geral do corpo bioenergético com algumas "nuances" dos chakras. Explicaremos adiante como obter tal tipo de Clarivisão com facilidade. Não pretendemos ser os "mais rápidos", nem ter o método "mais eficaz", preferimos insistir na frase que afirma: "a pressa é a maior inimiga da perfeição."

Para além do mais, um estado de tensão na aquisição de resultados só resulta num adiamento daquilo que se procura.

Não estando cientes das técnicas usadas na Alta Tradição Oriental, o método mais rápido e mais eficaz que conhecemos de desenvolvimento da Clarivisão e Clarividência a níveis absolutamente divinos é dado pelo grande Mestre Frantisek Bardon, na sua excelente obra, "O Caminho do Adepto". Contudo, para atingir o grau onde a Clarividência é desenvolvida são necessários anos de prática assídua. Esse é o Caminho dos Verdadeiros Iniciados. Envolve total esforço e total dedicação.O método que apresentamos nesta obra é bom e eficaz, mas não pretende levar o praticante a estados tão perfeitos e absolutos de Clarividência e Clarivisão. Naturalmente que exige muito menos esforço e os resultados são amplamente compensadores.     





Método geral de activação da Clarividência antes de qualquer sessão prática.

A realização desta técnica visa um resumo breve dos passos anteriores, algo como uma rápida indicação daquilo que se deseja que a mente e corpos subtis produzam.

Assim, antes de preparar uma sessão de clarividência o praticante deve estar certo de possuir alguns minutos de preparação.



Nesta preparação ele deve mentalmente imaginar os primeiros exercícios, ou mais propriamente as ideias patentes nos mesmos.



Deve imaginar e sentir convictamente que a sua mente pode viajar no espaço, para qualquer local.

Deve imaginar e sentir convictamente que a sua mente pode viajar no tempo, passado e futuro.

Em seguida ele realizará a abertura e fortalecimento do Terceiro olho.

Nessa altura deverá manter o olho aberto. Está pronto para utilizar um dos seguintes métodos apresentados.



 

Clarividência de Expressão não visual.



Como já foi explicado anteriormente, neste tipo de Clarividência as imagens não aparecerão diante dos olhos. São, antes, algo como pensamentos sob a forma de imagens concretas.



Para realizar este a técnica deve ser activado o método anterior.

Logo de seguida a mente deve ser focada sobre o objecto, pessoa, facto, etc., que se queira indagar.

O primeiro estágio deve ser uma aproximação visual tão perfeita quanto possível do objecto de estudo. Esta concentração deve ser mantida durante alguns segundos.

Seguidamente deve ser efectuada concentração no terceiro olho e  imaginar que ele está a "ver esse objecto". 

Isto feito, existem dois caminhos:



1) Permissão aleatória de surgimento de imagens, informação, etc.

2) Escrutínio específico de informações seleccionadas.



No primeiro caso, o mais básico, existirá uma permissão de surgimento de imagens ou informações, às quais o praticante deve estar atento. Pode mesmo verbalizá-las, ou gravá-las. Certas ideias, ou imagens aparentemente absurdas e/ou fora de contexto, podem provar-se autênticas e reais se analisadas por outra pessoa, ou verificadas com uma melhor investigação.

Basicamente o praticante exprime um desejo de ver e conhecer algo sobre o objecto específico e serenamente aguarda aquilo que vier. Por vezes as imagens tardam, outras vêm muito rapidamente e podem ser confusas. Com a prática o desempenho melhorará.

Este exercício deve ser realizado cerca de 100 vezes antes de passar ao segundo caso.

De novo salientamos que estes exercícios não devem estar sujeitos a qualquer tipo de tensão e muito menos expectativa.

Devem ser encarados como um treino e nada mais.

Somente após seis meses de prática assídua poderá o praticante começar a considerar seriamente os seus resultados clarividentes.

Este tipo de práticas demoram tempo a dominar.

Os resultados iniciais são encorajadores, mas o ocultista sério não se perde nem engrandece com os sucessos, nem se denigre com os fracassos iniciais. Ele sabe que deve treinar até ter a sua faculdade bem aperfeiçoada.

Os benefícios são grandes.



Tenha havido algum domínio do método anterior, o praticante pode passar ao segundo método, no qual ele executa a primeira prática de conexão com o objecto sobre o qual foca a sua clarividência através da concentração e a da focalização com o terceiro olho. Porém, agora ele irá desejar e formular mental, ou verbalmente perguntas específicas e aguardar respostas exactas.

Mais uma vez aguardará pelas imagens, ou outro tipo de informação que rapidamente virá. Mais uma vez deve verbaliza-la, ou mesmo grava-la. Pode pedir a um assistente da mais alta confiança que anote este tipo de sessões.

Este exercício deve ser posto em prática cerca de 100 vezes antes de passar à Clarividência de expressão visual, na qual, embora o princípio seja exactamente o mesmo, a forma de manifestação das imagens é visual, ou melhor é uma alucinação. (Não no sentido patológico, mas de qualquer forma uma alucinação, pois os olhos vêm algo que não está sendo projectado na sua retina, ou seja, o cérebro "vê" algo que os olhos não estão a ver.

Este tipo de Clarividência não é nem mais nem menos eficaz do que a anterior, é apenas mais convincente para alguns praticantes.



Clarividência de expressão visual.



Para poder usufruir deste tipo de Clarividência deve existir uma boa capacidade de transferir os pensamentos para a visão e ser capaz de produzir alucinações voluntárias.

Não é algo assim tão invulgar. Como já referimos algures, este processo assemelha-se ao mesmo fenómeno que tem lugar quando "sonhamos acordados". Todavia, as imagens são mais estáveis e controladas.

Para conseguir sucesso neste exercício o praticante deve treinar a sua concentração visual com os olhos abertos.

Ele deverá ser capaz de se concentrar num objecto qualquer e, com os olhos abertos visualizar que ele se encontra ali no ar flutuando à sua frente. A visão deve ser ignorada, ou passada para segundo plano, dando lugar à visualização. Neste exercício não se trata de acrescentar uma alucinação a um cenário físico, esse exercício serve outros propósitos, normalmente associados à capacidade de materialização e criação de matéria através de protoplasma, que são demasiado avançados para inserir neste manual. Neste treino específico o praticante deve ser capaz de aguentar a visualização, com os olhos abertos, de determinado objecto escolhido por ele pelo espaço de cinco minutos.

O treino deste exercício obedece a todas as regras de concentração explicadas na primeira secção. Devem ser escolhidos vários objectos para que o cérebro diversifique esta capacidade. Isso também aliviará o tédio que pode ocorrer nestes exercícios.

Os benefícios são grandes, e cremos sinceramente que o esforço vale bem a pena.

Tendo obtido sucesso neste exercício e sendo capaz de realizar os exercícios de Clarividência anterior, o praticante deverá usar o Espelho Mágico cuja explicação demos no Capítulo reservado á Magia Cerimonial.

O processo é o mesmo e ambos os métodos anteriores podem ser utilizados. As imagens não aparecerão na mente mas sim no Espelho Mágico.

Existe um conselho importante a ter em conta, que, não sendo seguido leva muitos praticantes ao fracasso no experimento.

Clarividência não é visão! Clarividência é alucinação, ou "visão cerebral" Assim, se bem que a primeira imagem seja puxada pelo praticante, sobre a qual ele se irá concentrar, as restantes virão. O leitor tem que saber resistir à tentação de focar e observar essas imagens com os olhos. Desleixe a sua visão, pois ela só lhe permite ver objectos físicos e nunca a Luz Astral condensada (que revela as imagens da Clarividência) Foque com o desejo e com a mente. Aperfeiçoe a arte de desligar a mente dos olhos.

Deve observar a superfície do espelho mágico olhando para o seu interior, como se ele fosse um poço escuro, ou um portal.

Numa bola de cristal o mesmo se passa. A bola não deverá ter grandes imperfeições que atraiam a visão do praticante. Os olhos devem ser quase ignorados. É por este facto que todos os apetrechos usados na Clarividência são desinteressantes.

Existe uma excepção a esta regra. Nesta excepção os olhos físicos são carregados de Elemento Fogo sob a forma de Luz e eles mesmos vêem a Luz Astral. Essa técnica desenvolve a Clarividência, mas mais especialmente a Clarivisão. Nesse caso não existe alucinação, mas sim visão. Os olhos físicos vêem e acusam imagens invisíveis a olhos não treinados.

O próprio autor treinou esse método e pode atestar a autenticidade do mesmo. Contudo, o mesmo é demasiado demandante para ser introduzido neste tipo de manual. Alem do mais, muitas pessoas se assustariam quando o Clarividente colocasse em prática este tipo de técnica. Só com controlo se consegue impedir que os olhos físicos adquiram uma luminosidade esbranquiçada possível de ser observada por qualquer pessoa.

Certa vez, estando no seu consultório observando o "interior" de uma amiga, o autor deparou-se com a seguinte afirmação. «Dr.! ...está a sair luz dos seus olhos!...» Naturalmente que foi necessário tranquilizar a pessoa após esse episódio. Hoje, felizmente, é-nos possível usar a Clarividência sem "acender os olhos". Estando mais fatigados sempre resta a hipótese de fechar as pálpebras, evitando este tipo de situações.







Resta ainda fazer algumas notas finais sobre a Clarividência.

Muitas pessoas recebem a informação Clarividente sob a forma de símbolos, Para lidar com esse facto é necessário ter uma noção concreta daquilo que os símbolos significam. Estes símbolos são resultado das vivências da pessoa, das suas ideias e conceitos intelecto/emocionais e, melhor do que consultar qualquer "dicionário de símbolos", cabe ao Clarividente entender, ou intuir, o(s) possíveis significados que o(s) símbolos têm para si. Com isto não queremos afirmar que os símbolos não possuem um significado lato, igualmente acessível por várias pessoas, algo semelhante à ideia que Carl Jung transmitiu como "inconsciente colectivo comum", inclusive já explicámos, basicamente, a teoria das formas pensamento e das egrégoras. Todavia, a interpretação pessoal dos símbolos não deve ser menosprezada.

Os verdadeiros Magos possuem uma Clarividência objectiva, pelo que aqueles que persistirem e trabalharem, usufruirão da benevolência da Divina Providência que lhes incrementará as suas capacidades clarividentes e precisará as suas informações.

Um símbolo bem interpretado é uma forma poderosa de comunicação pois pode traduzir rapidamente ideias complexas, de uma forma simples e eficaz.

Pessoalmente, usamos Clarividência combinada, ou seja, objectiva e simbólica.

Outra advertência crucial. O leitor deve prestar muita atenção às suas emoções quando está a sondar algo clarividentemente. Distancie-se emocionalmente daquilo que está a ver. O próprio autor já falhou (felizmente sem complicações exteriores) numa observação clarividente que realizou por estar emocionalmente ligado a uma pessoa (familiar) que estava desaparecida. Infelizmente, a pessoa estava morta e o subconsciente recusava-se a aceitar essa ideia dolorosa projectando imagens absurdas e sem significado lógico. Na altura, a certeza da morte desse familiar era quase absoluta; a clarividência estava a ser utilizada para encontrar um presumível cadáver levado pelas águas do Oceano. Talvez por não querer ver um familiar (primo) falecido, o subconsciente se revelasse demasiado rebelde.

Aprendemos com a experiência. Este episódio aconteceu há vários anos, foi uma boa lição da qual esperamos ter aprendido algo que possamos partilhar.

Nestes casos, ou existe um controlo emocional perfeito face à situação, ou a melhor ideia é pedir a um companheiro que realize essa busca. Vence-se esta dificuldade com auto-controle e meditação.

Existe ainda um outro caso que pode ser um empecilho à boa utilização da Clarividência: Demasiada informação, ou ideias pré-concebidas sobre aquilo que se pesquisa.

Se o leitor começar a traçar um raciocínio sobre como será, aquilo que "deverá" ver, provavelmente vai arruinar a sua experiência.

Vence-se esta dificuldade sabendo o mínimo possível.

Os vulgares charlatães fazem longas listas de perguntas pois usam uma técnica que se chama "Leitura Fria" com a qual enganam os ingénuos que os procuram. Nesta técnica são utilizadas tentativas de "pescar" reacções por parte do consultado, que fornecem pistas ao "suposto" clarividente, que vai falando e "adivinhando", sempre "atirando" uma generalidade e observando a linguagem corporal assertiva do cliente que lhe fornece inadvertidamente e involuntariamente a orientação que ele, o charlatão, deve seguir. Esta técnica pode ser tão aperfeiçoada que se assemelha muitíssimo com uma sessão de clarividência autêntica. Naturalmente que só funciona para falar sobre o passado, sobre a personalidade, ou algo que o cliente saiba. Não pode prever o futuro, nem tampouco relatar acontecimentos que se estejam a passar num local distante. Para "acertar no futuro" o charlatão prevê grandes generalidades, ou situações altamente prováveis, noutras alturas simplesmente inventa... o futuro será amanhã, mas o cliente paga hoje!...

A grande diferença é que a Clarividência autêntica não pesca. O clarividente vê e, embora possa falar, a sua atenção não se desfoca, nem por um pouco, do seu objecto de estudo. Ele fixa o seu Espelho (ou outro auxiliar, ou mesmo uma foto, etc.) e fala correntemente. Não observa as reacções. O clarividente autêntico não "atira à sorte" porque não têm receio de falhar, uma vez que não está a tentar burlar ninguém. Aliás, a primeira coisa que o clarividente deve fazer é informar a pessoa que consulta que, pode (caso ainda seja o caso) falhar na sua leitura, ou pode interpretar erradamente os símbolos que vê e que, embora vá tentar o seu melhor, a hipótese de falhar, se bem que remota, é possível. Ele deve ser sincero e verdadeiro, repetimos.

Com a prática, o clarividente torna-se tão preciso que esses pensamentos raramente o assaltam. Ele deve ser sério, modesto e absolutamente sincero. Caso veja um símbolo deve revelar exactamente o que vê (o símbolo) e depois fazer a sua interpretação. Por vezes o consultado pode entender o símbolo de outra maneira que faz sentido absoluto. Isto porque possui mais informação sobre a sua própria vida do que aquela que o clarividente médio pode possuir.

Há algo que o praticante sério nunca, jamais, deve fazer: ele nunca deve encaixar as suas visões de uma forma "arranjada" e conveniente. Algo como:

Clarividente: - Vejo um acidente de carro. - Ao que o consultado responde

- Não tive nenhum, mas tenho receio que isso possa acontecer»

-E o clarividente dirá, sem outras pistas: - Então é isso!

-Isso jamais deve ser feito. Caso não existam outras pistas o clarividente deve dizer:

-Bem, é o que estou a ver... aprofundamos, mais?

-Se o consultado pedir, então o clarividente deve desejar conhecer mais pormenores. Pode começar pode ver o tipo de carro, quem o conduz. Questionar se é uma situação no passado, presente, ou futuro, etc.

Nessa altura ele não deve entrar em diálogo com o consultado, pois, mesmo sem o desejar, as reacções positivas, ou negativas do mesmo, podem influenciar os resultados da sessão. Muitas vezes, o próprio consultado pode não saber, ou na altura não se lembrar de algum facto que o clarividente esteja a ver.

A melhor atitude a tomar é falar correntemente explicando aquilo que está a aparecer e fazer pequenas pausas quando as visões se esbaterem. Nessa altura, pode existir alguma conversa entre o clarividente e a pessoa que pede esse apoio. A sinceridade e a objectividade devem ser as características principais do clarividente. Ele deverá dizer cuidadosamente aquilo que vê e o que sente relativamente a essas visões. O que hoje pode parecer improvável, amanhã pode ser uma certidão.

Se o clarividente começar a adoptar uma atitude menos honesta estará a condicionar a sua própria clarividência e a predispor-se para o falhanço, usando técnicas de sofismo verbal para "encaixar" as suas visões. Isso é um mau clarividente que perderá toda a sua clarividência num curto espaço de tempo, já que ele está a treinar exactamente o oposto à Clarividência, i.e., a Clarividência visa obter conhecimentos reais e só funciona quando é esse e só esse desejo que está subjacente na mente de quem pesquisa. Ora, se o que está presente na mente do praticante é uma necessidade de acertar, então outros pensamentos invadirão a mente do clarividente. Essa situação é dramática. Posteriormente, chegará a duvidar se alguma vez as suas visões foram mesmo reais, ou se simplesmente teve "sorte". Isto é lastimável porque tal pessoa queimou meses ou anos de treino pelo facto de não saber lidar com o possível insucesso temporário. Vejamos bem: Todos os dias há engenheiros que se enganam nos cálculos, médicos que erram nos seus diagnósticos, ministros que gerem mal os seus ministérios... e o clarividente não pode errar??

O bom clarividente é seguro do que diz. Torna-se experiente e a sua segurança é nítida e óbvia. Se o consulente discordar da opinião do clarividente, ele deve, respeitosamente permitir que tal aconteça, mas explicará que aquilo é exactamente o que está a ver. É necessário levar em conta que algumas pessoas têm o péssimo hábito de mentir quando não ouvem aquilo que esperam.

Com pequenas "bruxas" e "videntes de feira, ou de página de jornal" a mentira pode funcionar, pois muitos destes "profissionais" dependem da satisfação do cliente para a sua subsistência, logo acedem às suas afirmações e dizem somente aquilo que eles querem ouvir. Já o Mago pertence a outra classe. Rara é a pessoa que se atreve a questionar a Clarividência de um Mago, não só porque ela é extremamente precisa e objectiva, mas também porque, geralmente, o Mago não cobra estes serviços, que também decide se os quer prestar, ou não. Se cobra, geralmente cobra uma soma muitíssimo elevada, pois os seus poderes são um benefício raro que deve ser bem valorizado. O verdadeiro Mago nunca cobra ao pobre, pelo contrário, deve usar as suas capacidades para o ajudar. O pobre não é o preguiçoso. O desleixado cuja vida corre mal porque nada faz para a melhorar, embora mereça a compaixão do Mago, este último deve, na nossa opinião pessoal, dar-lhe dois ou três conselhos "a direito", se me é permitida a expressão, de forma a que ele endireite a vida. Geralmente, estas pessoas necessitam apenas de fortalecer o seu bom senso.

O Mago não perde tempo com conselhos matrimoniais e arrufos de namorados e, se o porventura acede a este tipo de apoio, deve ser frontal e verdadeiro.

Quantas pessoas incautas, em busca de ilusões, escutaram deste autor aquilo que não queriam ouvir. Mentir e negar não é uma boa solução pois o tempo rapidamente demonstra aquilo que é dito.

O Mago pode, naturalmente, forçar a verdade a revelar-se, pois possui amplos meios para o fazer.

Pessoalmente, o autor opta por não cobrar este tipo de ajuda que, eventualmente, presta a ricos e a pobres, pois possui outros meios de subsistência. Naturalmente que dado este facto e dados os resultados favoráveis que um Mago oferece aos merecedores dos mesmos, a lista de espera é, neste momento, francamente longa. Mais longa do que gostaríamos.

Muito mais se poderia dizer sobre a Clarividência e sobre a forma como ela deve ser orientada e desenvolvida. Mas, para tal, necessitaríamos de um tratado só para esse assunto.

Após estas notas finais passaremos ao estudo teórico do desenvolvimento da Clarivisão.   



Abordagem teórica ao estudo da Clarivisão



A Clarivisão é uma das capacidades mais difíceis de obter no Caminho Místico. Já referimos a sua diferença relativamente à Clarividência.

Com o desenvolvimento da Clarivisão é possível observar os Espíritos da Natureza, os Elementais, os Espíritos desencarnados, Espíritos angélicos, etc.

Naturalmente que é possível ver a aura, ou corpo bioenergético, com absoluta claridade, sendo possível observar os chakras e as suas funções.

O seu desenvolvimento, inicialmente é muito semelhante ao da Clarividência, abrindo e fortalecendo o Centro Bioenergético interocular, Terceiro Olho, ou Chakra Ajna.

Seguidamente é utilizada uma técnica específica que carrega a íris de ambos os olhos com uma propriedade específica do Elemento Fogo modulada pela vontade. Existem várias modulações possíveis, específicas para ver espíritos, ou para detectar determinadas estruturas, etc.

Para acelerar este tipo de processo é ainda fabricada a Solução Oftálmica de Fogo, um preparado com condensadores de fluído que é magicamente carregado, tendo em vista um aperfeiçoamento e desenvolvimento mais rápido da Clarivisão.

Como explicamos atrás, existem muitas pessoas que se consideram Clarivisuais (não é o mesmo que Clarividentes) por serem capazes de observar a aura humana. Ora, somos forçados a explicar que pelo facto de um praticante ser capaz de ver  aura humana, ele não é totalmente Clarivisual, apenas desenvolveu uma Clarivisão sobre um tipo específico de matéria física. A "aura" é um campo plasmático, possível de interferir com aparelhos, ou medidores de biomassa, logo ela é física. Ser capaz de ver auras é quase comparável a desenvolver uma capacidade de ver os infra-vermelhos, digamos.

Cremos que o praticante que desenvolve a Visão áurica, não desenvolveu Clarivisão propriamente dita. Quando ele vê os chakras e os grânulos de bioplasma a penetrar nesses mesmos chakras e a ser absorvido por eles, aí creio que alguma Clarivisão está já presente. Todavia, enquanto ele somente percebe as "auras" com as suas diferentes tonalidades, cremos que ele super sensibilizou determinadas células nervosas do seu olho, referentes à visão periférica. Estas células são passíveis de detectar os campos bioenergéticos.

Existe um processo de after-image, no qual a aura de uma cor corresponde ao seu inverso pode aparecer quando se vê uma aura. Muitos médicos explicam a Visão Áurica como sendo esse processo. Não é assim, asseguramos que não. Para obter mais detalhes sobre esta afirmação existe vastamente difundido na Internet um trabalho de Robert Bruce "Trainning to see Auras", que explica a impossibilidade desta explicação médica.

O autor deste livro é Clarivisual e Clarividente, pelo que não pode sequer ocupar o seu tempo no desmentido de tamanhos absurdos. O efeito after-image, só prejudica os principiantes que começam a ver auras. Eles devem ser bem cuidadosos para não caírem nessa armadilha. Na aura humana a after-image aparece como uma sombra de luz que rodeia o objecto, sendo bastante brilhante e muito homogénea. Se o praticante piscar os olhos vê-la-á com os seus olhos fechados, e inclusive, se piscar os olhos e rapidamente desviar a visão para outro local, verá a suposta "aura" pairando sobre o nada. Isso não é sequer Visão Áurica, é, de facto, mais uma barreira a vencer para adquirir a Visão Áurica. O Clarivisual não usa este processo para ver auras, ele pode ver uma aura sobreposta ao corpo com tal intensidade que se torna difícil perceber o corpo físico, tal é a clareza e perceptibilidade da aura que o rodeia. Isto utilizando o método de Clarivisão. Este método está muito acima daquilo que pretendemos ensinar neste manual. Não porque seja "secreto", ou "reservado a membros", mas sim porque necessita de treino específico preliminar próprio, que necessitaria de muito acompanhamento e presença pessoal de um professor.

Em baixo deixamos uma forma simples de desenvolver a visão aurica. Esta pode ser tanto treinada na fraca luminosidade, como com luz solar. Usando franca visibilidade, ou pouca luz, o fundo por trás do sujeito a ser observado deve ser escuro, ou negro, se possível. Se estiver a ser utilizada luz (especialmente se for luz solar) o fundo por trás do sujeito a ser observado deve ser claro, de preferência branco.

Resultados esperados:

No caso de luminosidade diminuta irá aparecer uma névoa subtil e brilhante que envolverá o corpo. Essa névoa pode ter algumas alterações que poderão ser valorizadas de acordo com os conhecimentos de terapia bioenergética do praticante.

No caso de forte incidência de luz, aparecerá primeiro a after-image, que parecerá uma linda aura branco amarelado. É importante fazer desaparecer esta after-image direccionando o centro de visão lentamente para a periferia do corpo.



Como Proceder:



Em primeiro lugar deve ser bem treinada a Visão Áurica com forte luminosidade. Repetir este exercício numa base diária por três meses.



Colocar o sujeito a ser observado frente a uma superfície branca com uma luz que incida directamente por cima do mesmo (evita sombras que comprometeriam a experiência). Uma boa forma de conseguir este efeito é construindo uma pequena câmara de visionamento. Basta montar uma estrutura, seja ela de madeira, alumínio, o mesmo de "esticadores" (tipo de cordas elásticas usadas em transportadoras para prender carga, que são fáceis de obter em drogarias, ou casas de especialidade). Esta estrutura deverá ser revestida interiormente por panos de tecido branco que formarão uma espécie de biombo, a frente do qual se posicionará o sujeito. Um foco eléctrico instalado por cima desta estrutura, apontado directamente sobre a cabeça do sujeito observado, será ideal para realizar este tipo de visionamento.

Podemos dizer que é possível conseguir bons efeitos com um sujeito de pé frente a uma parede branca com uma luz por cima.

O observador deverá colocar-se a cerca de dois metros de distância sentado confortavelmente num banco ou cadeira. Depois de realizar o exercício e abertura do centro interocular, ele deverá olhar para o sujeito, aguardando que a visão desfoque um pouco. A after-image deverá começar a aparecer. Lentamente a cabeça (não os olhos, que deverão estar imóveis) do observador deve observar a perífiria do sujeito, não procurando "ver" nada, inclusive, "desejando" que as imagens estejam a ser vistas pelo centro interocular.

Ao fim de algum treino ele verá que gradualmente, mesmo logo no início, quando aparece a after-image, começa-se a formar uma espécie de névoa colorida muito subtil. Ela estará perto do corpo, mas será heterogénea. Isso é realmente a aura, ou corpo bioenergético do sujeito. Nessa altura será pertinente permitir que a imagem estabilize. Mantendo os olhos imóveis e afastando a consciência dos mesmos, deverá mover lentamente a cabeça desejando ver a periferia e estudar pormenorizadamente aquilo que vê. Neste caso a névoa pode ser mais "escura" do que a luz emitida pelo foco, ou apresentar algum granulado muito fino e subtil como se fossem pequenas partículas de um pó finíssimo. Embora a "aura" brilhe, ela não brilha mais do que uma lâmpada de 50w. Contrariamente ao que muitos pensam, quando estudamos a aura de perto, face a grande luminosidade ela não aparece "tão" luminosa quanto seria de esperar, à excepção da "aura" de grande místicos.



Usando a obscuridade como fundo deve ser construída uma câmara escura aberta. O sujeito a ser observado deve estar à entrada dessa câmara escura.

O restante procedimento é igual, mas não haverá o efeito de after- image.

Uma boa forma de substituir uma câmara escura é colocar o sujeito sob o umbral da porta de uma sala escurecida, estando o observador em frente ao mesmo numa sala mediamente iluminada.

Neste caso a aura aparecerá como uma fina e subtil névoa que rodeará o corpo. Como não existe after-image é mais fácil estudar e focar a aura nestas condições.



Notas finais:



De novo reforçamos a ideia da separação da vontade de ver, face a estes exercícios. O praticante deve tentar manter os olhos neutros. Se os focar vai direccionar a sua consciência para a visão e diminuirá a sua clarivisão.

Estes exercícios devem ser treinados pacientemente e sem expectativa. Devem ser postos em prática o mais frequentemente possível.

Acrescentamos que, para um clarividente, adquirir clarivisão a este nível é extremamente simples.

Com bastante treino o praticante começará a distinguir os chakras e as correntes energéticas no corpo.


[/noae]

Fascinante  :o

Obrigado por tudo o que partilhas!
Patrícia

Olá a todos,

Estes tópicos são super interessantes. Que Deus os abençõe a todos. Estou fascinada
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

LANCELOT
Saudações.

Não irei falar da tecnica, porque se for analisada com calma, não suscita duvidas do seu real alcançe.

Mas quero frisar algo de extrema importância. É um pequeno pormenor, mas que faz toda a importância na sua aplicação e utilização.
• O factor tempo.

Peço aos leitores deste tópico que atentem para este factor. E peço que tenham em atenção que cada ser tem seu tempo próprio. Uns demorarão mais, outros menos. Aqueles que demorarem mais peço que não desanimem.

Shammash excelente tópico e excelente condução.

Louvo a sua iniciativa. Mas peço que sublinhe o factor tempo. Para bom entendedor é quanto basta.

Shammash Ha-Chayim
Citação de: LANCELOT em 11 agosto, 2013, 13:10
Saudações.

Não irei falar da tecnica, porque se for analisada com calma, não suscita duvidas do seu real alcançe.

Mas quero frisar algo de extrema importância. É um pequeno pormenor, mas que faz toda a importância na sua aplicação e utilização.
• O factor tempo.

Peço aos leitores deste tópico que atentem para este factor. E peço que tenham em atenção que cada ser tem seu tempo próprio. Uns demorarão mais, outros menos. Aqueles que demorarem mais peço que não desanimem.

Shammash excelente tópico e excelente condução.

Louvo a sua iniciativa. Mas peço que sublinhe o factor tempo. Para bom entendedor é quanto basta.

Tsohora'im Tovim,

Já o fizeste por mim, amigo Lancelot. Se queres que subscreva o que dizes, subscrevo-o plenamente.

Um forte abraço para ti.

Shalom

Shammash ha-Chayim

Saudações,

parabéns pelo post. Desde há uns anos para cá tenho procurado formas específicas e exercícios que pudesse fazer, para puder melhorar as minhas capacidades, e agradeço imenso por ter colocado esta informação. Irei experimentar e seguir todos os conselhos.

Já li a maior parte do que disse e devo dizer que concordo quando diz:

"Uma mente turva, conflituosa e cravada de dúvida só trará informações de fraca qualidade.
Tal como um qualquer músculo, também este processo de Captação/Transmissão/Interpretação da Luz Astral, (Clarividência) necessita de ser treinado e fortalecido.
Os exercícios prescritos adiante deverão ser postos em prática numa base diária."

Concordo plenamente, há uns anos eu fazia meditação todos os dias e meditação, consegui desenvolver bastante sozinha, abria o 3º olho facilmente sem meditação e conseguia meditar mais de uma hora bem relaxada e de mente aberta.

Infelizmente tive problemas de stress por problemas pessoais e voltei a estaca zero ou seja à altura que descobri que era medium, tudo porque tinha sempre a mente preocupada e mil pensamentos, quando meditava nem conseguia esvaziar a mente.

Agora que me sinto melhor a nível de stress, vou seguir esses exercícios diariamente e espero evoluir mais do que na última vez.

Obrigado. :D

Shammash Ha-Chayim , bom post.
Contudo há algo que o texto não explica:
- Como atingir os estados descritos? (ERA, ETI mediano, etc)

Obrigado e continua o bom trabalho ;)
"Dormir? Só dorme o frio cadáver, que não sente; A alma voa e se abriga aos pés do omnipotente" - Alexandre Herculano

alguem sabe como desenvolver a abertura do 3º olho?


obg