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  • Devo levar dinheiro pelo Dom?
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Judite
Citação de: MyAngel em 07 setembro, 2013, 17:46
Peço desculpa, mas tanto a Canfora como a Anitacleo é que vivem numa utopia, e ainda não perceberam a situação. É o que dá viver de olhos fechados, tal como a maioria das pessoas deste mundo.

Sabes Canfora, essa médium só passa dificuldades porque as pessoas que a conhecem ou consultam não têm o dom da dádiva, pois se o tivessem, ajudariam a senhora a ultrapassar essas dificuldades. Ok, já percebi que não podes andar com tomates e cebolas nos bolsos, mas há muitas formas de ajuda, que até já descrevi atrás.
Acho incrível como podeste criticar os centros espíritas, mas nem conheces o teor da espiritualidade. São opiniões.

Cara Anita, infelizmente tenho de viver no mesmo mundo que vocês, apesar de não gostar muito. Se compreendesses o termo dádiva, compreenderias que não tinhas tu nem ninguém de pagar por algo, mas contribuir com ajudas necessárias.

Fazei o seguinte: pegai na Bíblia e leiam com muita atenção, pois lá fala sobre a caridade; leiam sobre espiritismo; e até posso dizer que em outras religiões falam do mesmo, por isso também podem ler. Talvez assim venham a perceber que caridade e dádiva é contribuição e não pagamento.

Já deixei um documentário para verem; agora deixo um testemunho:

"Em 22 de Março foi diagnosticado um cancro de pulmão, carcinoma de pequenas células, estágio IV ao meu pai. (...) O diagnóstico demorou meses. Desde infecções respiratórias, ataques de ansiedade (?), gripes. Meses até dizerem: cancro. O meu pai era já um doente de risco, sempre seguido no hospital dados os problemas cardíacos que tinha. Nunca ninguém detectou o cancro que lhe corroía as entranhas.
Nesse momento soube que o meu pai ia morrer em breve, embora nunca o tivesse verbalizado.
Começou, pois, a saga dos tratamentos. Protocolos com quimioterapia e radioterapia. Medicamentos, atrás de medicamentos.
O meu pai acabava de concretizar o sonho de uma vida, licenciou-se em Direito. Velho demais para trabalhar, novo demais para a reforma, dizia-me, com os olhos pregados no chão «quem quer alguém com cancro?». Nunca lhe tinha ouvido nada derrotista. Desde o primeiro minuto, desde sempre, nunca desistia ou se sentia derrotado. Desta vez era diferente. Pronto para enfrentar o mundo e a doença, sabia bem das limitações.
Fomos então pedir a invalidez. A Segurança Social recusou. Sem subsídio de desemprego, sem pensão, a companheira desempregada de longa duração. Uma filha de três anos.
Os medicamentos eram pagos entre mim e a minha irmã. A família ajudava no que podia. O meu pai não tinha carro. A minha lata velha servia-lhe, enquanto pôde conduzir, para ir aos tratamentos (não há transportes públicos nem hospitalares).
Acabada a fase da quimioterapia, seguia-se a radioterapia paliativa. O hospital recusou. Era paliativa.

Levantámos uma tempestade, todos os órgãos de comunicação social se interessaram. O hospital voltou atrás. Foi ao IPO – Porto onde tinha que ficar todo o dia porque só havia um transporte para os doentes. Caso quisesse vir mais cedo, porque não aguentava estar lá, teria que pagar. Ficava lá.
Houve meses em que não tomou toda a medicação. Não tinha dinheiro e era demasiado orgulhoso. Não pedia. Era preciso descobrir e estar atento ao que faltava.
Liguei para a Fundação Champalimaud mal soube da máquina que apenas com uma sessão de radioterapia diminuía o tumor de forma significativa. Responderam-me que precisava de uma consulta de avaliação e a sessão de radio seria 5 000 euros. Perguntei se no público haveria máquina idêntica. Disseram-me que não. Agradeci e desliguei.
Descobri que havia uma máquina parecida no Hospital do Barreiro. E que o médico, por querer que todos pudessem aceder aos tratamentos teria sido afastado.

Ouvi o meu pai uma vez «para sofrer tanto para poder ter tratamentos mais vale morrer de uma vez. Isto não é vida». Lentamente ia perdendo o seu corpo, a sua mente.
Acompanhava-o nos longos dias de exames, feitos no hospital privado da Boavista porque nenhum hospital público dispunha das máquinas necessárias. Almoçávamos uma francesinha a meio dos tratamentos e víamos coisas para o único neto do meu pai. E voltávamos ao hospital.

Nunca lhe propuseram estar internado. Não lhe deram soro nem morfina, fomos nós que exigimos. Já não aguentava mais ver o sofrimento contínuo do meu pai.
A cadeira articulada, foi emprestada, arranjou-a a minha tia, e uma grade para a cama. O meu cunhado passou a levar e a trazer o meu pai, ele já não conseguia conduzir. A companheira dividia a medicação e aplicava. Aprendi a dar injecções porque a Joana, que é minha amiga e é enfermeira me ensinou, ensinou-me a dar-lhe banho, a virá-lo na cama para que não ganhasse feridas, a limpar-lhe a boca e a alimentá-lo. Tirei licença para estar com o meu pai. A minha irmã não pôde, era um falso recibo verde.

Pedi um empréstimo para poder pagar tudo isto. Tive que mudar de banco e vou pagar o empréstimo nos próximos dez anos. Estive sempre ao lado do meu pai. Colocámos o soro, dei-lhe de comer. Começou a tossir, sem parar. A família reuniu-se em volta dele. O gato, saiu dos pés do meu pai e começou a aproximar-se lentamente do seu peito. E eu pensei, é agora.
Corri para o lado dele, dei-lhe a mão e vi uma lágrima a correr-lhe na face esquerda.
O meu pai morreu.
Não houve jornais, não houve televisão. De vez em quando há uma notícia que diz que os tratamentos estão a ser negados aos doentes oncológicos, que o IPO não tem dinheiro.

O meu pai tinha 54 anos. A vida inteira pela frente.
Nunca defendeu salários baixos nem privatizações. Trabalhou desde os 14. Tirou um curso aos 53 porque era o seu sonho. A estes não há homenagens. Aos que lutam pela sobrevivência durante todos os dias com dores excruciantes e a violência do Estado. Não, para estes não há memória, não há camas de hospital, medicamentos.

António Borges tinha cancro no pâncreas. Daqueles fulminantes que supostamente matam de imediato. Durou bem mais do que o meu pai. «Trabalhou sempre», dizem. Certamente não terá passado por nada disto. Certamente, até na morte, ou perto dela, teve conforto e o melhor tratamento para não sentir dor e adiar a inevitabilidade da morte.
Não lhe sinto raiva pela forma como morreu, mas desprezo o que defendeu em vida. Porque foram homens como ele e são homens como ele que ditam que homens, mulheres e crianças passem o que o meu pai passou para morrer. E ninguém merece estas mortes lentas.
Que lhe pese a terra? Não, não acredito em nada depois da morte. Preferia que lhe pesassem as suas ideias durante a vida. Principalmente nos dias e meses antes da morte."



Lamento muito. São coisas que marcam vidas.

Citação de: MyAngel em 07 setembro, 2013, 17:46


Fazei o seguinte: pegai na Bíblia e leiam com muita atenção, pois lá fala sobre a caridade; leiam sobre espiritismo; e até posso dizer que em outras religiões falam do mesmo, por isso também podem ler. Talvez assim venham a perceber que caridade e dádiva é contribuição e não pagamento.


Porquê a Bíblia? Com tanto livro bom que tem como assunto o termo "caridade".
ILYM

Judite
Citação de: Paraphenomenal em 07 setembro, 2013, 18:05
Porquê a Bíblia? Com tanto livro bom que tem como assunto o termo "caridade".

Qualquer pessoa tem a Bíblia em casa. Nestes textos comenta-se fervorosamente a caridade.

Citação de: Judite em 07 setembro, 2013, 18:10
Qualquer pessoa tem a Bíblia em casa.

É discutivel, mas já saía do tema do tópico.
Relativamente a isso, fico por aqui.  ;)
ILYM

MyAngel
Digo a Bíblia porque será o livro mais credível.

Deixo agora uma entrevista:

"O Prémio  Nobel  da  Medicina  Richard  J.  Roberts  denuncia  a forma  como  funcionam  as  grandes  farmacêuticas  dentro  do sistema capitalista, preferindo os benefícios económicos à saúde, e travando o progresso científico na cura de doenças, porque a cura não é tão rentável quanto a dependência.
Há  poucos dias,  foi  revelado que as  grandes  empresas  farmacêuticas  dos EUA gastam centenas  de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus medicamentos.
O Prémio Nobel Richard J. Roberts expõe uma situação ainda mais grave. Diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e,  portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas que,  em de forma regular.
Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados.
Até que ponto é válido e ético que a indústria da saúde se reja pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista? O resultado é um mundo obscruro que chega a assemelhar-se ao da máfia.

Como nasceu a biotecnologia?
A biotecnologia surgiu quando pessoas apaixonadas começaram a perguntar-se se poderiam clonar genes e começaram a estudá-los e a tentar purificá-los.

Uma aventura.
Sim,  mas  ninguém esperava ficar  rico com essas  questões.  Foi  difícil  conseguir  financiamento para investigar as respostas, até que Nixon lançou a guerra contra o cancro em 1971.

Foi cientificamente produtivo?
Permitiu, com uma enorme quantidade de fundos públicos, muita investigação, como a minha, que não trabalha directamente contra o cancro, mas que foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.

O que descobriu?
Eu e o Phillip Allen Sharp fomos recompensados pela descoberta de introns no DNA eucariótico e o mecanismo de gen splicing (manipulação genética).

Para que serviu?
Essa descoberta ajudou a entender como funciona o DNA e, no entanto, tem apenas uma relação indirecta com o cancro.

Que modelo de investigação lhe parece mais eficaz, o norte-americano ou o europeu?
É óbvio que o dos EUA, em que o capital privado é activo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espectacular  da indústria informática,  em que o dinheiro privado financia a investigação básica e aplicada. Mas quanto à indústria de saúde...

Eu tenho as minhas reservas.
Entendo.

A investigação sobre a saúde humana não pode depender apenas da sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas.

Explique.
A indústria farmacêutica quer servir os mercados de capitais ...

Como qualquer outra indústria.
É que não é qualquer outra indústria: nós estamos a falar sobre a nossa saúde e as nossas vidas e as dos nossos filhos e as de milhões de seres humanos.

Mas se eles são rentáveis investigarão melhor.
Se só pensar em lucros, deixa de se preocupar com servir os seres humanos.

Por exemplo...
Eu  verifiquei  a  forma  como,  em alguns  casos,  os  investigadores  dependentes  de  fundos  privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença ...

E por que pararam de investigar?
Porque as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas em curar as pessoas como em sacar-lhes dinheiro e, por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crónica a doença e fazem sentir uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação.

É uma acusação grave.
Mas é habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em linhas de investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores muito mais rentáveis que os que curam de uma vez por todas.  E não tem de fazer  mais  que seguir  a  análise financeira da  indústria farmacêutica para comprovar o que eu digo.

Há dividendos que matam.
É por isso que lhe dizia que a saúde não pode ser um mercado nem pode ser vista apenas como um meio para ganhar  dinheiro. E,  por isso, acho que o modelo europeu misto de capitais públicos e privados dificulta esse tipo de abusos.

Um exemplo de tais abusos?
Deixou de se investigar antibióticos por serem demasiado eficazes e curarem completamente. Como não tuberculose, que foi derrotada na minha infância, está a surgir novamente e, no ano passado, matou um milhão de pessoas.

Não fala sobre o Terceiro Mundo?
Esse  é  outro  capítulo  triste:  quase  não  se  investigam as  doenças  do  Terceiro  Mundo,  porque  os medicamentos que as combateriam não seriam rentáveis.  Mas eu estou a falar sobre o nosso Primeiro Mundo: o medicamento que cura tudo não é rentável e, portanto, não é investigado.

Os políticos não intervêm?
Não tenho ilusões:  no nosso sistema,  os políticos são meros  funcionários  dos grandes  capitais,  que investem o que for preciso para que os seus boys sejam eleitos e, se não forem, compram os eleitos.

Há de tudo.
Ao  capital  só  interessa  multiplicar-se.  Quase  todos  os  políticos,  e  eu  sei  do  que  falo,  dependem descaradamente  dessas  multinacionais  farmacêuticas  que financiam as  campanhas  deles.  O resto são palavras..."

MyAngel.

Eu não critiquei os centros espiritas. Disse o que eu sabia que lá se passava. Mas isso não é noutro tópico? Agora fiquei confusa... Fiz o que a minha consciencia mandou que é avisar as pessoas Pensei estar a ser util mas afinal só levo é pedradas. É assim a vida, muitas pessoas assim eu já encontrei e pelos vistos continuo a encontrar. Mas não o vou deixar de fazer só porque algumas pessoas não o merecem.  Tanta utopia com o mundo de borboletas que não se precisa de dinheiro, que devemos ser todos bons e conscienciosos e não estas minimamente interessado que ao seres tratado o teu mal passe para outra pessoa. Bato palmas... Meu Deus. Eu no MINIMO teria mais cuidado e ia observar e tentar saber mais. Mas tu viraste-te contra mim como se te estivesse a ofender ao dizer o que se passa em centros espiritas. Nossa...



Insanus: Só escreves para tentar deitar abaixo ou provar alguma coisa. Entristeces-me por dares a entender que não sou séria e outras coisas no teu comentário, lamento mesmo de coração que sejas assim. Mas no fundo não tens culpa, não me conheces.
A questão do tópico era sobre dinheiro e não sobre a mediunidade, falei no caso dessa tal pessoa porque é um caso de alguem que trata de verdade e deve ser a pessoa que mais precisa. Essa pessoa incorpora uma Santa e tira-te qualquer problema que tenhas, às vezes até fisico. No entanto, mal tem para ela. É triste mas é a realidade.
Se é para continuar a tratares dessa forma agradeço mesmo que não te dirijas mais a mim por favor. Num tópico em que se falava de dinheiro acabaste por dizer que tenho a mania da superioridade, nas entrelinhas disseste que não seria séria, que não sou humilde e outras coisas que se calhar nem entendi, e ainda bem, pois não li todo o comentário.


MyAngel
Citação de: Canfora em 07 setembro, 2013, 18:17
MyAngel.

Eu não critiquei os centros espiritas. Disse o que eu sabia que lá se passava. Mas isso não é noutro tópico? Agora fiquei confusa... Fiz o que a minha consciencia mandou que é avisar as pessoas Pensei estar a ser util mas afinal só levo é pedradas. É assim a vida, muitas pessoas assim eu já encontrei e pelos vistos continuo a encontrar. Mas não o vou deixar de fazer só porque algumas pessoas não o merecem.  Tanta utopia com o mundo de borboletas que não se precisa de dinheiro, que devemos ser todos bons e conscienciosos e não estas minimamente interessado que ao seres tratado o teu mal passe para outra pessoa. Bato palmas... Meu Deus. Eu no MINIMO teria mais cuidado e ia observar e tentar saber mais. Mas tu viraste-te contra mim como se te estivesse a ofender ao dizer o que se passa em centros espiritas. Nossa...

Achas que estás a levar pedradas de mim, ou levaste de outros e ficaste com as ideias distorcidas?
Se não conheces o conceito de mediunidade, como podes afirmar que o mal vai para outros?
Tens provas disso, ou testemunhos vagos?

O dom da mediunidade é uma característica que alguns a têm mais desenvolvida, porque estão num estado mais desenvolvido espiritualmente, não é uma profissão; por isso mesmo, não a industrializem.
Em toda esta minha conversa, tem sido para alertar que a vida é uma dádiva, um dom a cada um de nós para aprender a dar um significado a si mesmo. E não é com indústria que se chega lá.

Há uns tempos, via eu um programa na tv, em que o um entrevistador conversava com um médico; ao qual o médico alertava para a falta de cuidado das pessoas por não recorrerem aos médicos.
Dizia ele (o médico) que as pessoas dão mais valor aos objetos do que a si mesmas. Deu como exemplo um automóvel, em que quando o mesmo avaria ou dá mostras, a preocupação das pessoas é levarem-no o mais rapidamente a um mecânico, mas quando sentem alguma dor, não se preocupam com isso e basta um comprimido para passar a dor e pronto.
O médico com esta história, tinha como objetivo chamar mais pessoas para a sua atividade, talvez por mais financeiramente; mas disto pode-se tirar bom proveito, pois mostra a irresponsabilidade das pessoas perante a vida porque a realidade é que as pessoas dão realmente muito mais valor aos objetos do que a elas mesmas.

Atrás referiste que não concordavas com o meu conceito sobre a vida na Terra. O conceito não é meu ou inventado por mim. Está escrito nos livros mais antigos da humanidade. Por isso é que foram criados os 7 pecados mortais e os 10 mandamentos; para quê? Para que as pessoas tivessem mais controlo sobre si mesmas.

Não escrevo cá para receber benesses ou carinhos, ou para me afirmar, mas partilhar e aprender mais.

O Paraphenomenal tem toda a razão quando diz que para a sociedade mudar é preciso um reset. Esperemos que esse reset não demore muito tempo.
A primeira coisa a fazer é a consciencialização das pessoas, que vai surtindo aos poucos.
Vejam o exemplo das guerras recentes:
Iraque: quando falaram do ataque de 11/09, não faltou quem se alistasse nas forças armadas; agora, na Síria, já há muita mais gente a defender a não existência desta guerra.

Aos poucos e poucos, vão-se abrindo mentes. Só espero que a mente seja aberta em outras coisas também.

#97
Citação de: MyAngel em 07 setembro, 2013, 17:46
Peço desculpa, mas tanto a Canfora como a Anitacleo é que vivem numa utopia, e ainda não perceberam a situação. É o que dá viver de olhos fechados, tal como a maioria das pessoas deste mundo.

Sabes Canfora, essa médium só passa dificuldades porque as pessoas que a conhecem ou consultam não têm o dom da dádiva, pois se o tivessem, ajudariam a senhora a ultrapassar essas dificuldades. Ok, já percebi que não podes andar com tomates e cebolas nos bolsos, mas há muitas formas de ajuda, que até já descrevi atrás.
Acho incrível como podeste criticar os centros espíritas, mas nem conheces o teor da espiritualidade. São opiniões.

Cara Anita, infelizmente tenho de viver no mesmo mundo que vocês, apesar de não gostar muito. Se compreendesses o termo dádiva, compreenderias que não tinhas tu nem ninguém de pagar por algo, mas contribuir com ajudas necessárias.

Fazei o seguinte: pegai na Bíblia e leiam com muita atenção, pois lá fala sobre a caridade; leiam sobre espiritismo; e até posso dizer que em outras religiões falam do mesmo, por isso também podem ler. Talvez assim venham a perceber que caridade e dádiva é contribuição e não pagamento.

Já deixei um documentário para verem; agora deixo um testemunho:

"Em 22 de Março foi diagnosticado um cancro de pulmão, carcinoma de pequenas células, estágio IV ao meu pai. (...) O diagnóstico demorou meses. Desde infecções respiratórias, ataques de ansiedade (?), gripes. Meses até dizerem: cancro. O meu pai era já um doente de risco, sempre seguido no hospital dados os problemas cardíacos que tinha. Nunca ninguém detectou o cancro que lhe corroía as entranhas.
Nesse momento soube que o meu pai ia morrer em breve, embora nunca o tivesse verbalizado.
Começou, pois, a saga dos tratamentos. Protocolos com quimioterapia e radioterapia. Medicamentos, atrás de medicamentos.
O meu pai acabava de concretizar o sonho de uma vida, licenciou-se em Direito. Velho demais para trabalhar, novo demais para a reforma, dizia-me, com os olhos pregados no chão «quem quer alguém com cancro?». Nunca lhe tinha ouvido nada derrotista. Desde o primeiro minuto, desde sempre, nunca desistia ou se sentia derrotado. Desta vez era diferente. Pronto para enfrentar o mundo e a doença, sabia bem das limitações.
Fomos então pedir a invalidez. A Segurança Social recusou. Sem subsídio de desemprego, sem pensão, a companheira desempregada de longa duração. Uma filha de três anos.
Os medicamentos eram pagos entre mim e a minha irmã. A família ajudava no que podia. O meu pai não tinha carro. A minha lata velha servia-lhe, enquanto pôde conduzir, para ir aos tratamentos (não há transportes públicos nem hospitalares).
Acabada a fase da quimioterapia, seguia-se a radioterapia paliativa. O hospital recusou. Era paliativa.

Levantámos uma tempestade, todos os órgãos de comunicação social se interessaram. O hospital voltou atrás. Foi ao IPO – Porto onde tinha que ficar todo o dia porque só havia um transporte para os doentes. Caso quisesse vir mais cedo, porque não aguentava estar lá, teria que pagar. Ficava lá.
Houve meses em que não tomou toda a medicação. Não tinha dinheiro e era demasiado orgulhoso. Não pedia. Era preciso descobrir e estar atento ao que faltava.
Liguei para a Fundação Champalimaud mal soube da máquina que apenas com uma sessão de radioterapia diminuía o tumor de forma significativa. Responderam-me que precisava de uma consulta de avaliação e a sessão de radio seria 5 000 euros. Perguntei se no público haveria máquina idêntica. Disseram-me que não. Agradeci e desliguei.
Descobri que havia uma máquina parecida no Hospital do Barreiro. E que o médico, por querer que todos pudessem aceder aos tratamentos teria sido afastado.

Ouvi o meu pai uma vez «para sofrer tanto para poder ter tratamentos mais vale morrer de uma vez. Isto não é vida». Lentamente ia perdendo o seu corpo, a sua mente.
Acompanhava-o nos longos dias de exames, feitos no hospital privado da Boavista porque nenhum hospital público dispunha das máquinas necessárias. Almoçávamos uma francesinha a meio dos tratamentos e víamos coisas para o único neto do meu pai. E voltávamos ao hospital.

Nunca lhe propuseram estar internado. Não lhe deram soro nem morfina, fomos nós que exigimos. Já não aguentava mais ver o sofrimento contínuo do meu pai.
A cadeira articulada, foi emprestada, arranjou-a a minha tia, e uma grade para a cama. O meu cunhado passou a levar e a trazer o meu pai, ele já não conseguia conduzir. A companheira dividia a medicação e aplicava. Aprendi a dar injecções porque a Joana, que é minha amiga e é enfermeira me ensinou, ensinou-me a dar-lhe banho, a virá-lo na cama para que não ganhasse feridas, a limpar-lhe a boca e a alimentá-lo. Tirei licença para estar com o meu pai. A minha irmã não pôde, era um falso recibo verde.

Pedi um empréstimo para poder pagar tudo isto. Tive que mudar de banco e vou pagar o empréstimo nos próximos dez anos. Estive sempre ao lado do meu pai. Colocámos o soro, dei-lhe de comer. Começou a tossir, sem parar. A família reuniu-se em volta dele. O gato, saiu dos pés do meu pai e começou a aproximar-se lentamente do seu peito. E eu pensei, é agora.
Corri para o lado dele, dei-lhe a mão e vi uma lágrima a correr-lhe na face esquerda.
O meu pai morreu.
Não houve jornais, não houve televisão. De vez em quando há uma notícia que diz que os tratamentos estão a ser negados aos doentes oncológicos, que o IPO não tem dinheiro.

O meu pai tinha 54 anos. A vida inteira pela frente.
Nunca defendeu salários baixos nem privatizações. Trabalhou desde os 14. Tirou um curso aos 53 porque era o seu sonho. A estes não há homenagens. Aos que lutam pela sobrevivência durante todos os dias com dores excruciantes e a violência do Estado. Não, para estes não há memória, não há camas de hospital, medicamentos.

António Borges tinha cancro no pâncreas. Daqueles fulminantes que supostamente matam de imediato. Durou bem mais do que o meu pai. «Trabalhou sempre», dizem. Certamente não terá passado por nada disto. Certamente, até na morte, ou perto dela, teve conforto e o melhor tratamento para não sentir dor e adiar a inevitabilidade da morte.
Não lhe sinto raiva pela forma como morreu, mas desprezo o que defendeu em vida. Porque foram homens como ele e são homens como ele que ditam que homens, mulheres e crianças passem o que o meu pai passou para morrer. E ninguém merece estas mortes lentas.
Que lhe pese a terra? Não, não acredito em nada depois da morte. Preferia que lhe pesassem as suas ideias durante a vida. Principalmente nos dias e meses antes da morte."



Se há quem entenda o que é uma dádiva essa pessoa sou eu,ao longo da minha vida,e apesar de não ser rica já ajudei muita gente,tanto família como amigos.Quanto ao espiritismo,uma vez que sigo a Doutrina,já li e estudei muito.
Se achas que vivo numa utopia é a tua opinião,mas eu continuo a dizer que és tu que vives nela,nem entendo porque é que estás a continuar a alimentar a discussão,e a querer impor o teu ponto de vista aos outros,já o deste mais que uma vez neste tópico,acho que já toda a gente entendeu,não queiras agora é vir para aqui dar lições de moral e obrigar as pessoas a concordarem contigo.

Fica bem
Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é irrelevante!

MyAngel: O que te leva a pensar que não conheço a mediunidade?

Sim tenho provas, conheci um espirita que mo disse, conheço uma senhora que por sorte se safou de um outro espirita e há pessoas que ajudo que são vitimas dos centros espiritas, exactamente pelo motivo da tal senhora que andou fugida do espirita durante uns tempos. Portanto sim, tenho provas. Apenas contei o que vi. Qual é o teu problema com isso? Pior seria eu saber disso e não contar não é? Mas pronto. Sim, já no outro tópico tens estado a atacar-me e não vejo motivos.

Acho que aqui muita gente quer saber mais que os outros e se vêm alguem que sabe alguma coisinhas a mais, quase que é inquirida. É lógico que não revelo pormenores num fórum público, tenho respondido em mensagem privada a toda a gente que me tem falado.

Precisas de mais alguma coisa? Vais continuar com isto?

Citação de: duka_87 em 07 setembro, 2013, 19:02
Anitacleo tenho te a dizer que todos são libres de dar a opinião.  Só assim por dizer claro

Agora já todos sabemos o quanto és estudada na matéria.  Não e preciso tar sempre a dize lo.


São todos livres, mas a liberdade de uns começa onde acaba a dos outros. Somos todos iguais, mas há uns que parecem que querem ser mais que os outros, e se alguem diz algo que não é do conhecimento, cuidado...
O que para aqui já se passou, já veio um falar que não entendo nada de mediunidade e puxar assuntos de outro tópico, outro vem dizer-me que sou gabarolas, que quero fazer publicidade e etc. Mas afinal o que vem a ser isto? É um fórum de respeito ou não?

Eu vim em busca de resposta e de dar respostas a coisas que talvez outros não saibam, só por eu relatar as coisas já sou vista com maus olhos e são essas mesmas pessoas que apelam aos bons costumes, aos mandamentos e um mundo perfeito. Mas esquecem-se de olhar para eles proprios e saber falar com os outros, esquecem-se de manter o respeito pelo alheio.
Não importa o que cada um diz, tem que ser respeitado. Se não gostam de ler opiniões divergentes, não leiam, ou não percam tempo a responder! Mas o que vai na vossa cabeça afinal?! Não entendo.

MyAngel
Citação de: Canfora em 07 setembro, 2013, 18:59
MyAngel: O que te leva a pensar que não conheço a mediunidade?

Sim tenho provas, conheci um espirita que mo disse, conheço uma senhora que por sorte se safou de um outro espirita e há pessoas que ajudo que são vitimas dos centros espiritas, exactamente pelo motivo da tal senhora que andou fugida do espirita durante uns tempos. Portanto sim, tenho provas. Apenas contei o que vi. Qual é o teu problema com isso? Pior seria eu saber disso e não contar não é? Mas pronto. Sim, já no outro tópico tens estado a atacar-me e não vejo motivos.

Acho que aqui muita gente quer saber mais que os outros e se vêm alguem que sabe alguma coisinhas a mais, quase que é inquirida. É lógico que não revelo pormenores num fórum público, tenho respondido em mensagem privada a toda a gente que me tem falado.

Precisas de mais alguma coisa? Vais continuar com isto?

Pois, pois. Agora fui eu quem atacou. Lê o teu primeiro comentário. Mas numa coisa têm razão: não vale a pena continuar a discussão. Cada um tem de aprender por si mesmo.

Bem haja.

#101
Citação de: MyAngel em 07 setembro, 2013, 19:13
Pois, pois. Agora fui eu quem atacou. Lê o teu primeiro comentário. Mas numa coisa têm razão: não vale a pena continuar a discussão. Cada um tem de aprender por si mesmo.

Bem haja.


A gratidão é uma coisa que não te assiste.
No meu primeiro comentário disse o que achava, acho que não te ofendi. Ou tu falas pelos centros espiritas? Não me digas! O meu aviso também te serve a ti que frequentas esse tipo de lugares, mas em vez de NO MINIMO duvidares (já nem digo acreditar) e ires investigar com cuidado, desataste em acusações, ao cumulo de dizeres que nem percebo nada de mediunidade. Diz-me lá quem és tu para dizeres tal afirmação. Nem eu me dirigi a ti nesses termos sequer. Aqui discutem-se assuntos, não pessoas!

Pensei mesmo muito bem antes de revelar isso do centro espirita, porque não se sabe quem anda aqui e pode ser perigoso para mim, mas vejo tantas mas tantas vezes aconselharem as pessoas a irem aos centros que vi-me na obrigação de contar o que sei. E para cumulo sou mal percebida.

Edit: Fico-me por aqui. Daqui a nada quero ver se vou ao cinema, vou levar 5 batatas e 2 tomates para pagar o bilhete  :angel:
Bom fim de semana (não levem a mal a piadinha, mas não resisti  :P)
Bjs

MyAngel
Citação de: Canfora em 07 setembro, 2013, 19:22
A gratidão é uma coisa que não te assiste.
No meu primeiro comentário disse o que achava, acho que não te ofendi. Ou tu falas pelos centros espiritas? Não me digas! O meu aviso também te serve a ti que frequentas esse tipo de lugares, mas em vez de NO MINIMO duvidares (já nem digo acreditar) e ires investigar com cuidado, desataste em acusações, ao cumulo de dizeres que nem percebo nada de mediunidade. Diz-me lá quem és tu para dizeres tal afirmação. Nem eu me dirigi a ti nesses termos sequer. Aqui discutem-se assuntos, não pessoas!

Pensei mesmo muito bem antes de revelar isso do centro espirita, porque não se sabe quem anda aqui e pode ser perigoso para mim, mas vejo tantas mas tantas vezes aconselharem as pessoas a irem aos centros que vi-me na obrigação de contar o que sei. E para cumulo sou mal percebida.

Edit: Fico-me por aqui. Daqui a nada quero ver se vou ao cinema, vou levar 5 batatas e 2 tomates para pagar o bilhete  :angel:
Bom fim de semana (não levem a mal a piadinha, mas não resisti  :P)
Bjs

Por acaso gostei muito da piada, mas tendo em conta o preço desses produtos, esse numero de batatas e tomates não te chegam para o bilhete, nem com promoção do zon card por ex.
Mas ainda bem que mostras a tua ignorância.

Eu não frequento centros espíritas, porque não preciso disso, mas se tiver de ir a algum, lá irei sem qualquer receio. Aprendi a suportar o sufoco espiritual; aprendi a lidar com os espíritos. Atualmente, sei quando tenho companhia, se é boa ou má, se devo ajudar ou afastar. Tenho premonições, consigo ler mentes por vezes;... coisas do género.
Já vi espíritos; e mais engraçado é que já consegui ver formas de atuar de médiuns falsos (falo de espíritos mesmo). Já li várias vezes obras de espiritismo e outras religiões. Já vou tendo um bom suporte de conhecimento sobre o que falo.
Falta mais porque não pretendo parar por aqui.

Defendo o espiritismo porque foi nele que vi mais coisas que se adequam aquilo que passo.

Desejo tudo de bom.

Bem haja.

#103
Até por uma piada sou chamada de ignorante. É bem. Mais algum nome a acrescentar à minha lista, ou por hoje chega?

Já que sabes tanto admira-me que não saibas o que se passa então nos centros... Ou será que defendes tão afincadamente por outros motivos? .... E normalmente uma pessoa que sabe tanto procura saber mais, mas parece que seja o caso depois do meu testemunho. Pior cego é aquele que não quer ver, eu antigamente também pensava que os centros espiritas tratavam mas depois dessas experiências e depois de um próprio espirita mo confirmar, tirei todas as duvidas. Não se trata de quantidade de conhecimento, vê se entendes de uma vez por todas, mas sim de experiências diferentes.

MyAngel
#104
Citação de: Canfora em 07 setembro, 2013, 19:42
Até por uma piada sou chamada de ignorante. É bem. Mais algum nome a acrescentar à minha lista, ou por hoje chega?

Ignorância é uma característica nas pessoas, não um nome. Infelizmente, voltaste a compreender mal os termos.
As pessoas é que gostam de alterar os termos às palavras. Ignorância não é um defeito.
Estuda e aprende.

Citação de: Canfora em 07 setembro, 2013, 19:42
Já que sabes tanto admira-me que não saibas o que se passa então nos centros... Ou será que defendes tão afincadamente por outros motivos? .... E normalmente uma pessoa que sabe tanto procura saber mais, mas parece que seja o caso depois do meu testemunho. Pior cego é aquele que não quer ver, eu antigamente também pensava que os centros espiritas tratavam mas depois dessas experiências e dr uma piada sou chamada de ignorante. É bem. Mais algum nome a acrescentar à minha lista, ou por hoje chega?epois de um próprio espirita mo confirmar, tirei todas as duvidas. Não se trata de quantidade de conhecimento, vê se entendes de uma vez por todas, mas sim de experiências diferentes.

Se nunca frequentaste um centro espírita, como podes afirmar tal coisa?
Há cá pelo forum um documentário do padre exorcista Sousa Lara, vê-o com muita atenção, e penso que perceberás o porquê de muita gente achar que fica pior. E isso já não é um centro espírita.

Fica bem.