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  • “A Noiva Italiana” – O Cadáver que não se Decompôe
    Iniciado por EliBun
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EliBun
Queria partilhar convosco uma história curiosa com que me deparei recentemente na internet.  ::)

O caso remonta a 1921 e passou-se em Chicago, Illinois. Apesar de, pelo nome, se pensar inicialmente em Itália, a menção a este país vem somente do facto de a "personagem principal" ter origens italianas.

Julia Petta moreu enquanto dava à luz em 1921. Tinha 29 anos e a sua mãe decidiu que seria enterrada envergando o vestido com o qual se tinha casado. Junto à sua campa foi colocada uma fotografia sua (viva) com esse mesmo vestido e foi erguida uma estátua baseada nesse retrato para adornar o sepulcro.






De acordo com a história, pouco depois do funeral a sua mãe, Filomena, começou a ter sonhos recorrentes com a filha, onde esta lhe dizia que não estava morta.

Após seis anos a mãe conseguiu autorização para exumação do cadáver e os alegados resultados foram chocantes: o caixão estava decomposto, mas o cadáver não. A mãe decidiu, então, tirar uma fotografia ao cadáver e coloca-la junto da outra, onde aparentemente ainda se encontra até aos dias de hoje.



Alguns afirmam que este fenómeno aconteceu pois o corpo de Julia Petta era incorruptível (explicação ligada à igreja católia e ortodoxa, que afirma que em casos específicos – como no caso de santos- o processo de decomposição não acontece normalmente devido à sua santidade). Outros afirmam que se deve a embalsamento, como no caso de Abraham Lincoln e Eva Péron.

De qualquer das formas achei curioso e resolvi partilhar. Peço desculpa em avanço se o tópico já existia ou foi mal colocado nas categorias do fórum. :)

Fontes: http://morthouse.com/post/5510606297/julia-buccola-petta-in-1927-exhumed-after-6-years e http://en.wikipedia.org/wiki/Julia_Petta


Estas coisas por vezes têm uma explicação cientifica.
Mas não sei se será o caso...
Ashesrain

EliBun
Citação de: lauviah em 20 julho, 2013, 18:15
Estas coisas por vezes têm uma explicação cientifica.
Mas não sei se será o caso...

Também pensei nisso, Lauviah, e na altura, como referi, já havia forma de o fazer... Não deixa de ser curioso.  :)

Pelo que li online posso acrescentar que:

1. A mãe da senhora, ao que parece, tinha desavenças com o genro, facto que levou a filha a ser sepultada com o nome de solteira;

2. A história de que o corpo não se havia decomposto foi disseminada por supostos descendentes da família.

Até aqui tudo bem, mas e a roupa de noiva? Também não de decompunha ao fim daqueles anos? A fotografia podia simplesmente ter sido tirada antes do funeral (às escondidas, não sei  ;D ) e depois colocada no túmulo como "prova".

Mas isto sou eu, a ser advogada do diabo...  >:D

Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

#5
Às vezes também depende com o tipo de terreno. Há terrenos que tornam mais fácil a decomposição do corpo e outros que, pelo contrário, o dificultam.

Conhecem a história da Santa Maria Adelaide de Arcozelo?

(...)
O coveiro, ao abrir o jazigo, encontrou um caixão de chumbo. Sem conseguir levantá-lo, pediu a alguns pedreiros que trabalhavam próximo, que o auxiliassem. Posto à superfície e aberto para exame do conteúdo, foi encontrado o corpo incorrupto de uma senhora, permanecendo intactas as suas vestes, exalando um forte odor a rosas. O coveiro procedeu então o fechamento do caixão, e mandou chamar os membros da Junta de Freguesia. Estes determinaram recobrir o corpo com carboneto em pedra, regando-o com ácido nítrico ou água-forte, sepultando os restos em vala comum.

Embora houvesse sido ordenado o mais estrito sigilo aos trabalhadores, estes, impressionados com a descoberta de uma "santa", de volta aos seus lares comentaram-no na comunidade. Em consequência, no dia 25 (uma sexta-feira), uma massa de cerca de 800 pessoas, sob forte comoção, invadiu o cemitério obrigando o coveiro a revelar onde sepultara o corpo. De posse da informação, começaram a desenterrá-lo. Quando atingiram o caixão, as autoridades chegaram, impedindo aquele ato, inicialmente pela força, depois pelo convencimento (buscando ganhar tempo para os produtos químicos agirem, consumindo o corpo) e prometendo o desenterramento na segunda-feira seguinte. A multidão, convencida, afastou-se, passando a montar vigília no campo santo, para evitar qualquer manobra de trasladação. Ao ter conhecimento da quantidade e qualidade dos produtos aplicados pelos boatos que corriam, os populares conheceram nova comoção e, no dia 27, domingo, à hora da primeira missa paroquial, acorreram ao lugar da Igreja (em frente ao cemitério), aos milhares9 . O abade da freguesia, diante da multidão que se comprimia no adro, não abriu a Igreja. Nesse transe, "ti Joaquina Rainha" e "ti Rosa Caleira", de enxadas nas mãos, pularam o muro traseiro do cemitério e começaram a cavar, ao som dos sinos que a esta altura tocavam a rebate, por meio de uma corda improvisada com as faixas da mulheres atadas umas às outras. Em paralelo, a pressão da multidão junto às grades do cemitério, a oeste do portão, fez com que as mesmas cedessem em toda a sua extensão, arrastando consigo centenas de pessoas, entretanto sem vítimas10 , permitindo que, em poucos minutos, o caixão com o nome de D. Maria Adelaide fosse retirado da terra ainda com o auxílio das faixas das lavradoras. Aberto uma vez mais, constatou-se que o corpo continuava incorrupto. Estando o dia nublado, na ocasião começou a cair uma chuva fina, que começou a reagir com o carboneto, que, entretanto, apenas chamuscou o rosto da "santa", danificando-lhe levemente as vestes.
(...)
(In Wikipédia)

O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

EliBun
Citação de: Lilith Lua Negra em 21 julho, 2013, 13:46
Conhecem a história da Santa Maria Adelaide de Arcozelo?

(...)
O coveiro, ao abrir o jazigo, encontrou um caixão de chumbo. Sem conseguir levantá-lo, pediu a alguns pedreiros que trabalhavam próximo, que o auxiliassem. Posto à superfície e aberto para exame do conteúdo, foi encontrado o corpo incorrupto de uma senhora, permanecendo intactas as suas vestes, exalando um forte odor a rosas. O coveiro procedeu então o fechamento do caixão, e mandou chamar os membros da Junta de Freguesia. Estes determinaram recobrir o corpo com carboneto em pedra, regando-o com ácido nítrico ou água-forte, sepultando os restos em vala comum.

Embora houvesse sido ordenado o mais estrito sigilo aos trabalhadores, estes, impressionados com a descoberta de uma "santa", de volta aos seus lares comentaram-no na comunidade. Em consequência, no dia 25 (uma sexta-feira), uma massa de cerca de 800 pessoas, sob forte comoção, invadiu o cemitério obrigando o coveiro a revelar onde sepultara o corpo. De posse da informação, começaram a desenterrá-lo. Quando atingiram o caixão, as autoridades chegaram, impedindo aquele ato, inicialmente pela força, depois pelo convencimento (buscando ganhar tempo para os produtos químicos agirem, consumindo o corpo) e prometendo o desenterramento na segunda-feira seguinte. A multidão, convencida, afastou-se, passando a montar vigília no campo santo, para evitar qualquer manobra de trasladação. Ao ter conhecimento da quantidade e qualidade dos produtos aplicados pelos boatos que corriam, os populares conheceram nova comoção e, no dia 27, domingo, à hora da primeira missa paroquial, acorreram ao lugar da Igreja (em frente ao cemitério), aos milhares9 . O abade da freguesia, diante da multidão que se comprimia no adro, não abriu a Igreja. Nesse transe, "ti Joaquina Rainha" e "ti Rosa Caleira", de enxadas nas mãos, pularam o muro traseiro do cemitério e começaram a cavar, ao som dos sinos que a esta altura tocavam a rebate, por meio de uma corda improvisada com as faixas da mulheres atadas umas às outras. Em paralelo, a pressão da multidão junto às grades do cemitério, a oeste do portão, fez com que as mesmas cedessem em toda a sua extensão, arrastando consigo centenas de pessoas, entretanto sem vítimas10 , permitindo que, em poucos minutos, o caixão com o nome de D. Maria Adelaide fosse retirado da terra ainda com o auxílio das faixas das lavradoras. Aberto uma vez mais, constatou-se que o corpo continuava incorrupto. Estando o dia nublado, na ocasião começou a cair uma chuva fina, que começou a reagir com o carboneto, que, entretanto, apenas chamuscou o rosto da "santa", danificando-lhe levemente as vestes.
(...)
(In Wikipédia)



Não conhecia! :o
Mas bem, há inúmeros relatos de "acontecimentos" semelhantes um pouco por todo o mundo. Ainda que ache que nada tem a ver como o carácter "santo" das pessoas, pois seria interessante estudar características comuns aos casos -aparte dessa "santidade"- como já foi referido por outros membros do fórum.
Coisas como a possibilidade de estarem os corpos embalsemados ou características do solo e temperaturas atmosféricas da zona. Isto porque, como se sabe, zonas mais frias tendem a preservar os corpos mais tempo, como no caso dos nossos amigos mamutes conservados no gelo.  ::)

Em 1988 o meu avô faleceu, a minha avó não foi ao funeral porque, como ele ia ser enterrado no jazigo de familia, onde o meu tio foi enterrado em 1952 e a minha avó achava que ele era santo, não queria ver o corpo do filho se este se encontrasse inalterado.

O meu irmão assistiu ao levantamento dos ossos e disse que todos ficaram impressionados, restavam só os ossos, mas o cabelo mantinha-se inalterado. Claro que fomos tentar encontrar uma explicação e a que encontramos foi que, é comum colocar-se cal no jazigo para ajudar na decomposição do cadáver, não sei se metem também dentro do caixão, no caso do meu tio o que poderia ter acontecido é terem-se esquecido.

Não sei, nesses casos das santas, o que estranho é precisamente as roupas, porque se a pessoa é santa, ok, não se decompõe, mas como já atrás alguém disse, as roupas não fazem parte da santidade.

Quanto à Santa de Arcozelo, não sei se ainda está aberto ao público, mas ela esteve durante muito tempo em exposição dentro de um caixão de vidro, à uns anos faziam excursões a Arcozelo para a visita, não se vê um corpo como o nosso, pois a pele está seca, mas faz impressão.

Na altura falava-se que iria ser retirado pois com a exposição da luz o corpo estava a ficar mais degradado, não sei se a santidade acaba ou não com a Luz  ::)
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

^ Há imensos santos e beatos em igrejas por todo o mundo, em que os corpos deles estão para exposição. Mas de facto em certos casos as velas, fumo, luz, etc. acabam por danificar o corpo. Eu já cheguei a ver alguns.

De facto eu acho que em muitos casos tem sobretudo a ver com o solo e coisas do género. A madeira do caixão penso que também é um factor que pode contribuir.


eu também já conheci casos de corpos conservados noutros tópicos (alguns até de membros neste fórum) e a explicação é exactamente a mesma como disse a stephie e outros membros há de facto alguns factores físicos, mas quando são levados pela igreja já ouvi falar de que lhes metem cêra ou umas cenas quaisquer no corpo para ficarem na eternidade como santos.

No Japão há "N" relatos mesmo de pessoas cépticas que afirmam ver o espirito sair do corpo após serem desenterrados, faz se isso por vezes para ver se houve algum caso "Paião", e a descrição é sempre a mesma "uma espécie de bola de fumo que lhes sai pela boca", hoje sabemos que isso tem haver como movimentos do estômago e com a decomposição (já não me recordo correctamente como era o processo mas sei que envolvia estes processos)

Citação de: EliBun em 20 julho, 2013, 22:30
Também pensei nisso, Lauviah, e na altura, como referi, já havia forma de o fazer... Não deixa de ser curioso.  :)

Pelo que li online posso acrescentar que:

1. A mãe da senhora, ao que parece, tinha desavenças com o genro, facto que levou a filha a ser sepultada com o nome de solteira;

2. A história de que o corpo não se havia decomposto foi disseminada por supostos descendentes da família.

Até aqui tudo bem, mas e a roupa de noiva? Também não de decompunha ao fim daqueles anos? A fotografia podia simplesmente ter sido tirada antes do funeral (às escondidas, não sei  ;D ) e depois colocada no túmulo como "prova".

Mas isto sou eu, a ser advogada do diabo...  >:D

Sim, concordo plenamente. É claro que existem cadáveres incorruptíveis. A justificação, no entanto, pode residir no tipo de terreno e até em substâncias químicas presentes no cadáver, tanto devido ao embalsamamento como a outros processos como, por exemplo, a quimioterapia. 

Boa tarde pessoal!

Gostei bastante da história, pois poderá provar que realmente o paranormal pode actuar em vida ou em morte.

;)
"Quando as pessoas são almas gêmeas, sempre acabam juntas no final."
One Tree Hill