Reflexões sobre o tempo

(...) "Com a utilização fecunda do tempo e a reflexão edificante, a vida torna-se mais enriquecida e bela". - Joanna de Ângelis (Espírito desencarnado)

Nós, que estudamos a Doutrina Espírita, não ignoramos quantos abnegados benfeitores espirituais cooperam para que cada um de nós possa retornar ao campo das experiências práticas evolutivas. Por essa razão, Emmanuel(espírito desencarnado) nos fala das circunstâncias harmoniosas que nos cercam a existência terrena, para que nosso aperfeiçoamento espiritual transcorra dentro dos programas estabelecidos, pois as leis que regem a criação são leis de amor, a nos falar de solidariedade entre os seres e os mundos.

O próprio planeta se perde na noite dos tempos, assim como biliões de anos passaram até que a Terra se transformasse em aconchegante regaço, onde pudéssemos fazer nosso estágio evolutivo. Os elementos de todos os reinos da Natureza – mineral, vegetal e animal – com não menos larga parcela de tempo para serem formados, oferecendo-nos tudo aquilo de que necessitamos para nossa sobrevivência material. É a Natureza nos servindo, por misericórdia de Deus. Ainda dentro desse foco, se olharmos para o espaço observaremos os astros, também, com incontáveis séculos para serem formados, garantindo as condições de vida na Terra e em outros planetas. Em tudo surge o tempo actuando em nosso benefício.

Alguém perguntou certa vez a um astrónomo: "O que aconteceria na Terra se a Lua fosse destruída?" O astrónomo respondeu que as espécies que dependem das marés para se desenvolverem e sobreviverem seriam afectadas, como, também, os movimentos de rotação e translação do planeta. Com a alteração das marés, continuou ele, a Terra sofreria um resfriamento, porque as imensas placas da Crosta que bóiam sobre o magma passam por atritos, por influência dos movimentos das marés, e é esse atrito que mantém aquecida a temperatura interna do planeta. Assim, a Lua, humilde satélite da Terra, tem função vital para a manutenção da vida no Globo terrestre.

Deus não cria nada inútil. Tudo tem uma função. Conosco é a mesma coisa, pois também temos nossa função: estamos trabalhando no nosso progresso espiritual e nesse processo nos transformando em cooperadores da obra divina. Por essa razão retornamos, continuamente, tantas vezes quanta forem necessárias à matéria, a fim de nos aperfeiçoarmos, aprendendo a compreender e a praticar o Amor, em obediência aos desígnios de Deus. Em cada retorno, dispomos de vários recursos que podem ser usados em nosso benefício: a inteligência, o livre-arbítrio, o corpo material, a vontade e o tempo. Assim, entre o nascer e o morrer temos, à nossa disposição, imensas possibilidades de realizar o melhor em nosso proveito e de tudo o que nos cerca, sejam pessoas ou a Natureza.

Mas, será que estamos aproveitando bem esse tempo? A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo. Senão, vejamos: quando examinamos a anatomia do nosso corpo vemos milhões de células que se agrupam formando órgãos, sistemas interligados, funcionando harmonicamente como uma máquina perfeita, para que o Espírito (nós) que a utiliza possa se manifestar na vida material. Da concepção ao momento do renascimento foram necessários nove meses. E até atingirmos a maturidade espiritual, quanto tempo passará? Cada um de nós tem seu tempo, mas em média, levamos – reencarnados – de vinte e cinco a trinta anos para iniciarmos a tarefa à qual nos propomos. E se reflectíssemos sobre o período anterior à concepção, poderíamos perguntar: quantos séculos foram necessários para que pudéssemos nos preparar, programar a nossa reencarnação? A Misericórdia Divina permitiu que cada um de nós conquistasse a bênção de um novo tempo para nossa evolução.

Voltamos a insistir: Será que estamos aproveitando essa oportunidade que nos foi concedida para cumprir a nossa tarefa?

Emmanuel apresenta–nos outra questão: é certo que todo homem conte com o tempo para sua realização profissional, pessoal, social ou espiritual; e se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho? Para que nos servirá?

Essa questão deixa implícito que a saúde, o equilíbrio, a iluminação e a oportunidade de trabalho dependem da nossa participação. O benfeitor espiritual adverte-nos sobre isso, porque são raros aqueles que valorizam o dia. Ao contrário, o comum é o uso da expressão "matar o tempo", mostrando a inconsciência, ainda tão presente em nós, no que se refere a essa dádiva divina. Chama-nos a atenção para a importância que tem um dia de paz, de harmonia, de iluminação em nosso próprio auxílio, na execução das Leis de Deus. Garantir condições de paz, de harmonia e de iluminação para que a execução das tarefas, que nos compete realizar, são de nossa responsabilidade, frente as Leis do Trabalho e Progresso.

Destaca, ainda, a criatura humana envolvida pelos interesses materiais, dedicando tempo e esforço na conquista de bens transitórios e que, retornando ao Plano Espiritual, chega com a obra incompleta, necessitando recapitular todo o aprendizado, as mesmas experiências – às vezes com maiores dificuldades que a anterior – no mesmo patamar evolutivo, porque viveu leviana e inconsequentemente, complicando a própria jornada espiritual.

Enquanto jovem na carne, a criatura humana age como uma criança que desconhece o valor do tempo. "Geralmente, contudo, quando a maturidade aparece e a alma já possui relativo grau de educação, o homem reajusta, apressado, a conceptualização do dia. A semana é reduzida para o que lhe cabe fazer."  É nessa fase que ele se agita, inquieta-se, desdobra-se tentando multiplicar suas forças. E a morte do corpo encontra-o em atitude de expectativa ou de prazeres, sem lhe dar chance de recuperar o tempo perdido.

Sob risco de dolorosos retornos, fiquemos vigilantes quanto ao tempo usado para nossa elevação espiritual. Não é sem motivo que Joanna de Ângelis nos adverte com extrema sabedoria: Hora vaga? Jamais!

Anitacleo

Fonte:Espiritismo na rede

É o termo correcto, matar o tempo, depois quando estão no leito de morte é que se lembram de pensar no assunto.

Gostei do que li, mas é apenas informativo, diz para pensarmos, pensei que fosse falar de assuntos importantes que levantou pelo meio.

Como podemos conceber o tempo depois de morrer, sempre pensei que não existia tempo depois, assim como existe infinito, eu só compreendo o infinito se contar, 1+1+1+1 e é eterno, por exemplo, ouvi falar que não havia tempo, se for verdade para que é a pressa em nos salvarmos, tem a ver com o tempo de existência do planeta? Só há tempo na matéria, uma vez que os espíritos não envelhecem, certo? Enfim, faz-me confusão.

Outra questão sobre a qual me questiono e pode ser que tenhas algo com a resposta, é a maior verdade, se nada existe, ou acontece por acaso, tudo tem um propósito, não faz sentido nenhum que depois de sermos bons não exista nada para fazer, que mais será que nos aguarda, depois de termos aprendido a vencer o mal e formos bons? Deve ser algo grandioso, ou Deus não se dava ao trabalho de fazer tudo tão matemáticamente equilibrado. Não vamos ficar a vegetar, se agora não o devemos fazer depois muito menos, digo eu, senão para que era a pressa de sermos bons, quem faz um Universo faz mais planetas como o nosso, se este está em perigo e vamos para outro... Há aí alguma coisa que me escapa.

Espero que consigas rebuscar um texto qualquer que fale um bocadinho disso. Obrigada.

É o termo correcto, matar o tempo, depois quando estão no leito de morte é que se lembram de pensar no assunto.

Gostei do que li, mas é apenas informativo, diz para pensarmos, pensei que fosse falar de assuntos importantes que levantou pelo meio.

Como podemos conceber o tempo depois de morrer, sempre pensei que não existia tempo depois, assim como existe infinito, eu só compreendo o infinito se contar, 1+1+1+1 e é eterno, por exemplo, ouvi falar que não havia tempo, se for verdade para que é a pressa em nos salvarmos, tem a ver com o tempo de existência do planeta? Só há tempo na matéria, uma vez que os espíritos não envelhecem, certo? Enfim, faz-me confusão.

Outra questão sobre a qual me questiono e pode ser que tenhas algo com a resposta, é a maior verdade, se nada existe, ou acontece por acaso, tudo tem um propósito, não faz sentido nenhum que depois de sermos bons não exista nada para fazer, que mais será que nos aguarda, depois de termos aprendido a vencer o mal e formos bons? Deve ser algo grandioso, ou Deus não se dava ao trabalho de fazer tudo tão matematicamente equilibrado. Não vamos ficar a vegetar, se agora não o devemos fazer depois muito menos, digo eu, senão para que era a pressa de sermos bons, quem faz um Universo faz mais planetas como o nosso, se este está em perigo e vamos para outro... Há aí alguma coisa que me escapa.

Espero que consigas rebuscar um texto qualquer que fale um bocadinho disso. Obrigada.

Aqui quando se fala em tempo,fala-se do tempo entre o nascer e o morrer,o tempo que passamos num corpo carnal,em relação à questão que pões,a pressa em evoluirmos e nos salvarmos como dizes(estás a fazer confusão com a religião católica,aqui o objectivo não é salvar mo-nos,porque não temos nada de que nos salvarmos),não tem a ver com o tempo de existência do planeta,mas com o tempo de encarnação em cada vida.

"Sob risco de dolorosos retornos, fiquemos vigilantes quanto ao tempo usado para nossa elevação espiritual. Não é sem motivo que Joanna de Ângelis nos adverte com extrema sabedoria: Hora vaga? Jamais!"

Quer isto dizer que se não queremos encarnar vezes sem fim até termos atingindo a pureza espiritual,temos que aproveitar o melhor possível o tempo aqui na terra para nos aperfeiçoarmos moralmente e espiritualmente.

Quanto à questão " não faz sentido nenhum que depois de sermos bons não exista nada para fazer, que mais será que nos aguarda, depois de termos aprendido a vencer o mal e formos bons?"

A resposta é que quando chegamos a esse patamar,estamos então preparados para guiar os espíritos que ainda estão em evolução,ajudar os desencarnados a prepararem-se para a próxima encarnação,resgatar do Umbral ou de outros estágios os espíritos em sofrimento que se arrependeram e precisam de ajuda,etc...
Aqui na terra em quanto encarnados também temos missões(além da evolução espiritual),pode ser contribuir para que os humanos deixem de fazer mal aos animais(defensores da vida animal),defensa da ecologia(ecologistas),defender os cidadãos e protegê-los de crimes(policias),contribuir para melhores condições de vida(voluntariado e outros),etc...

Se tivesses lido o texto com bastante atenção e reflectido sobre o que está escrito, talvez tivesses chegado a estas conclusões por ti mesma,mas também como não conheces a Doutrina entendo que te seja difícil interpretar o texto.

Como vês não preciso de rebuscar textos para explicar as coisas.

Paz e luz
Anita

Oh Anita, não estava a referir-me a nada prejurativo, podias ter um texto que falasse da ausência da contagem de tempo depois de desencarnarmos ou do que é suposto fazermos quando TODAS as almas forem boas. Se tens acesso a textos escritos por pessoas desencarnadas e é nelas que acredito 1+1=2.

Claro que não conheço a Doutrina nem me respondeste às perguntas, nem sei se naquilo em que acreditas, contempla as almas estarem constantemente a nascer, precisava saber isso para responder a um tópico que tenho pendurado à séculos por causa dessa falha.

Olha, tudo bem, eu não vou incomodar mais, ok, vou tentar responder ao rapaz como prometi aí à tempos e depois bye bye, fica com os teus pensamentos, eu vou voltar ao que sempre fiz, pensar por mim, tenho mais coisas onde ocupar o tempo que tenho tempo para fazer tudo o que gostava, só queria aprender!

Lamento se a minha estadia não é positiva, o resto disse-te por MP, é pena que não acredites em mim, mas depois vais ver que estás enganada!

Oh Anita, não estava a referir-me a nada prejurativo, podias ter um texto que falasse da ausência da contagem de tempo depois de desencarnarmos ou do que é suposto fazermos quando TODAS as almas forem boas. Se tens acesso a textos escritos por pessoas desencarnadas e é nelas que acredito 1+1=2.

Claro que não conheço a Doutrina nem me respondeste às perguntas, nem sei se naquilo em que acreditas, contempla as almas estarem constantemente a nascer, precisava saber isso para responder a um tópico que tenho pendurado à séculos por causa dessa falha.

Olha, tudo bem, eu não vou incomodar mais, ok, vou tentar responder ao rapaz como prometi aí à tempos e depois bye bye, fica com os teus pensamentos, eu vou voltar ao que sempre fiz, pensar por mim, tenho mais coisas onde ocupar o tempo que tenho tempo para fazer tudo o que gostava, só queria aprender!

Lamento se a minha estadia não é positiva, o resto disse-te por MP, é pena que não acredites em mim, mas depois vais ver que estás enganada!

Também não disse que estavas a referir-te a algo pejorativo,nem entendo porque dizes isso.

Se achas que não te respondi ás perguntas então é porque não puseste as perguntas certas,e se depois de tudo o que publiquei ,não sabes se a minha Doutrina contempla as almas estarem constantemente a nascer,lamento a tua dificuldade de interpretar e entender o que escrevo.

Tudo aquilo que escrevo em relação à Doutrina espirita,todos os textos se baseiam no que dizem os espíritos desencarnados,mais uma razão para eu não entender todas as criticas e insinuações que fizeste em relação ao que escrevo,uma vez que dizes "textos escritos por pessoas desencarnadas e é nelas que acredito 1+1=2."
Informo-te que os textos sobre Obsessores,e sobre o umbral são descritos por pessoas desencarnadas,assim como muitos outros,e os que não são baseiam-se no que comunicam.

Se a tua estadia é positiva ou negativa não me cabe a mim julgar,o que constato é que nunca ficas satisfeita com as minhas respostas,por mais que me esforce por me fazer entender.

O que pretendes fazer a partir de agora só a ti te diz respeito,eu tenho a consciência tranquila,porque mesmo depois das tuas acusações descabidas e ofensas à minha integridade moral,continuei a responder ás tuas perguntas.

Paz e luz
Anita