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  • Os exorcismos mais impressionantes autorizados pelo Vaticano
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"Os exorcismos mais impressionantes autorizados pelo Vaticano


É necessário um relatório médico a confirmar que a ciência não explica os sintomas. Há pessoas que têm de ser amarradas e os casos graves são levados ao Papa. O Patriarcado fez um documento a reconhecer que os pedidos de exorcismo estão a aumentar

Por Patrícia Silva Alves

A cerimónia começou pouco depois das 10h30. O padre estendeu a mão direita sobre a cara de Marta sem lhe tocar. Fechou os olhos e sussurrou preces ininteligíveis. Então surgiu um som intenso, que veio do centro da sala, onde a espanhola de 20 anos estava deitada num colchão. Marta estava possuída. Ao lado tinha o padre católico José Antonio Fortea. Tudo aconteceu em 2002 numa igreja em Alcalá de Henares, a 30 quilómetros de Madrid. Na capela havia ainda um altar enorme com uma toalha branca onde estavam pousadas seis velas. Atrás, uma grande cruz iluminada por luzes de halogéneo. O local não tinha janelas, nem saídas. Antes de tudo começar, o padre fechou a porta à chave, por dentro.

– Hic est dies [hoje é o dia] – disse o padre em latim com o crucifixo na mão.
– Não – respondeu uma voz rouca de homem que saiu da garganta de Marta.
– Exi nunc [sai agora], Zabulón.
– Não.
– Porque não queres sair?
– Para servir de testemunho.
– De quê?
– De que Satanás existe.

Esta descrição é de José Manuel Vidal, editor da secção de religião do 'El Mundo' e um dos vaticanistas espanhóis mais respeitados, que foi convidado a assistir ao exorcismo. O artigo que relata a experiência foi publicado com o título 'O exorcismo que presenciei em Madrid'. O nome Marta e o da mãe, que a acompanhou na sessão, são fictícios. O do padre não é.

José Antonio Fortea, agora com 45 anos, é um dos principais exorcistas católicos espanhóis. A sua formação começou com uma tese de licenciatura sobre exorcismos que foi orientada pelo porta-voz da Conferência Episcopal espanhola, o bispo Juan Antonio Camino. Foi por causa dela que aprendeu a fazer exorcismos – assistiu a 13. Há três anos que não exerce. Agora está em Roma a preparar a tese de doutoramento sobre o mesmo tema.

Gabriele Amorth terminou um exorcismo feito por JoãoPaulo II no ano 2000
De acordo com o jornalista, no dia em que Marta foi exorcizada por Fortea, a espanhola parecia uma rapariga normal. Vestia uma blusa azul-celeste de manga curta com gola alta e calças de ganga. Fora levada até ao exorcista pela mãe depois de consultarem dois psiquiatras que não encontraram explicação para as suas persistentes dores de cabeça. Estava saudável, diziam. No entanto, as fortes dores continuavam e Maria, a mãe, recorreu a Fortea. O diagnóstico foi peremptório: Marta estava possuída por sete demónios há cinco anos. Ao longo de 16 exorcismos, Fortea conseguiu expulsar seis. A descrição feita pelo jornal corresponde à 17.ª sessão, para expulsar o demónio que resistia.

O que o jornalista ouviu não correspondia ao tom de voz de Marta. Era um som rouco e masculino que ia aumentando à medida que o padre continuava a rezar. Os movimentos também. A dada altura, o corpo de Marta começou a agitar-se fortemente e a contorcer-se, enquanto a cabeça rodava de um lado para outro. Primeiro lentamente, depois com uma súbita rapidez. A sessão prolongou-se por quase três horas. Num determinado momento, "a jovem gritou, bufou, colocou os olhos totalmente em branco, arqueou o corpo e levantou-se toda a um palmo do chão". Tudo acabou sem que a possessão terminasse. De repente, Marta voltou-se para os presentes, levantou-se e colocou os brincos que tinha retirado para a sessão. Não se lembrava de nada.

O debate sobre os exorcismos na Igreja Católica reacendeu-se desde que a 19 de Maio, domingo de Pentecostes, em que se celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, o Papa Francisco colocou as mãos sobre a cabeça de Ángel V., um mexicano de 43 anos, na Praça de São Pedro, em Roma. Manteve-as assim durante 13 segundos (mais sete do que a pessoa anterior a quem abençoou) em que Ángel se encolheu. O homem, que estava sentado numa cadeira de rodas, diz-se possuído desde 1999. Rapidamente surgiram notícias de que o gesto do Papa tinha sido um exorcismo, o que foi negado pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Mas há quem conteste a versão oficial.

José Antonio Fortea é exorcista católico
"O que o Papa fez foi um exorcismo e se o padre Lombardi diz o contrário é porque não percebeu nada do que se passou", disse, por exemplo, em directo na rádio Rai 2, Gabriele Amorth, um dos mais reconhecidos padres exorcistas do mundo. O italiano, hoje com 85 anos, pertence à Sociedade de São Vicente de Paulo e foi nomeado exorcista de Roma em 1986 pelo cardeal Ugo Poletti, que durante 18 anos foi vigário-geral da diocese.

O Papa Francisco não nega a existência do Diabo. Por exemplo, na sua primeira homilia, a 14 de Março de 2013, disse aos cardeais reunidos na Capela Sistina: "Aquele que não reza a Deus reza ao Demónio." Aliás, o Vaticano reconhece que João Paulo II fez três exorcismos durante o seu pontificado.

O primeiro aconteceu a 27 de Março de 1982. Uma italiana chamada Francesca Fabrizi, então com 22 anos, chegou até ao Papa através de Ottorino Alberto, na altura bispo de Espoleto. A reacção dela foi imediata. "Ao vê-lo, começou a gritar e a rebolar-se pelo chão, não se preocupando que o Papa ordenasse ao Diabo que saísse dela", descreveu Gabriele Amorth, no livro 'O Último Exorcista', lançado em Portugal em 2012 pela Paulinas Editora. No entanto, de repente, tudo mudou quando João Paulo II disse a Francesca: "Amanhã, direi a missa por ti." Nesse momento, a italiana acalmou-se.

Um ano depois, visitou o Papa. Nunca mais tinha tido ataques, estava casada e grávida. Na altura, João Paulo II comentou com o cardeal Jacques-Paul Martin, antigo prefeito da Casa Pontifícia: "Nunca tinha visto uma coisa assim. Uma verdadeira cena bíblica."

O mais famoso exorcismo de João Paulo II aconteceu, porém, a 6 de Setembro de 2000. Foram precisas 10 pessoas para segurar Sabrina, que, mal viu o Papa a entrar na Praça de São Pedro, começou a gritar palavrões e a contorcer-se. Apesar de a praça estar cheia, João Paulo II notou a presença da rapariga de 19 anos e pediu ao seu secretário, o então bispo Stanislaw Dziwisz, que lha levasse. O Papa e Sabrina encontraram-se numa sala privada ao lado da Basílica de São Pedro. A mulher, que fora arrastada até lá pelos pais, estava em transe.

No domingo de Pentecostes, o Papa abençoou Ángel V., mexicano de 43 anos que se diz possuído desde 1999
"Os seus olhos eram duas órbitas brancas. Babava-se e tinha a cabeça pendente para trás. Logo que foi levada até junto do Papa começou a gritar e a tremer", conta Gabriele Amorth. "O Papa fez-lhe um exorcismo nesse lugar. Abençoou-a várias vezes. E, depois, deixou-a ir-se embora." O processo demorou 30 minutos, durante os quais João Paulo II realizou o chamado exorcismo menor, que não implica a leitura de textos bíblicos. Deu-lhe uma bênção, abraçou-a e Sabrina acalmou-se.

A possessão da italiana era intensa e resistente. Nessa tarde, Gabriele Amorth, que estava a acompanhá-la no processo semanal de exorcismos, teve de continuar. "O Diabo estava enfurecido por causa do encontro com o Papa e, ao mesmo tempo, sentia-se forte, porque o exorcismo não tinha conseguido expulsá-lo", explica o padre. O que viu a seguir deixou-o sem palavras.

"Sabrina levantou-se da cadeira em que estava sentada. Dirigiu-se a mim. Passou ao meu lado sem me olhar. Foi direita à parede atrás de mim e começou a caminhar horizontalmente pela parede em direcção ao tecto, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Depois, desceu como se não fosse nada", descreve Amorth em 'O Último Exorcista'. Sabrina, que não se lembrava de nada após o exorcismo, continuou a ser acompanhada pelo padre durante anos até se libertar por completo.


Mal um possuído viu Bento XVI na Praça de SãoPedro, começou a tremer e a bater os dentes
O texto-base que orienta o ritual do exorcismo foi escrito em 1614 e permaneceu inalterado por 385 anos: em 1999, o Vaticano actualizou o documento 'De Exorcismis et Supplicationibus Quibusdam' (Sobre exorcismos e certas súplicas) – uma prova da importância do tema durante o pontificado de João Paulo II. Não que Bento XVI fosse alheio às questões ligadas a Satanás. De acordo com Gabriele Amorth, o Papa Emérito também ajudou a exorcizar dois homens, numa quarta-feira de Maio de 2009.

De novo, o caso aconteceu na Praça de São Pedro. Entre a multidão de fiéis que o saudava estavam dois homens possuídos, Giovanni e Marco, guiados por duas mulheres, assistentes de Amorth. A passagem de Bento XVI no seu jipe branco teve um efeito visível em Giovanni, que começou a tremer e a bater os dentes. "O jipe percorreu toda a praça. Os dois dobraram-se e bateram com a cabeça no chão", relata o padre em 'O Último Exorcista'. A reacção intensificou-se à medida que o Papa se aproximou.

Quando Bento XVI desceu do carro, os dois homens começaram a gritar estendidos no chão. Alertado pela voz de uma das assistentes do padre exorcista, o Papa olhou para o grupo e abençoou os quatro. O movimento suscitou a reação imediata dos dois homens. "Caíram três metros para trás. Estavam exaustos e já não gritavam, mas choravam. Gemeram durante toda a audiência. Depois, quando o Papa se foi embora, voltaram a si. Tornaram-se eles próprios." Segundo a versão oficial do Vaticano, Bento XVI não fez qualquer exorcismo nesta ocasião.

O tema é polémico dentro da Igreja Católica. Há poucas semanas, o cardeal Rouco Varela, arcebispo de Madrid e presidente da Conferência Episcopal espanhola, nomeou de emergência oito novos exorcistas. De acordo com a publicação online especializada em temas religiosos 'Religión en Libertad', isso deveu-se à "enorme avalancha de pedidos de ajuda relacionados com influências maléficas". Os exorcistas vão trabalhar em colaboração com um grupo de psiquiatras que ajudarão os padres a perceber se há ou não possessão.


JoãoPauloII fez três exorcismos, reconhece o Vaticano

Em Espanha, 26% das dioceses têm padres exorcistas autorizados. Em Portugal não há números oficiais dos padres nomeados por bispos diocesanos – uma exigência para que possam celebrar um exorcismo. Em resposta à SÁBADO, fonte oficial da Conferência Episcopal apontou o nome de Duarte Sousa Lara, padre da diocese de Lamego e filho do antigo subsecretário de Estado de Cavaco Silva, António Sousa Lara. O pároco é o único exorcista reconhecido pelo Vaticano que dá a cara em Portugal.

Nomeado a 20 de Março de 2008 pelo bispo de Lamego, Sousa Lara assistiu a vários exorcismos de Gabriele Amorth, que, a 23 de Fevereiro de 2007, escreveu uma carta em que o considerou "idóneo para o ministério de exorcista". A julgar por um documento emitido por D. José Policarpo e pelo Patriarcado de Lisboa em Fevereiro de 2012, o seu trabalho será cada vez mais requisitado.

"Tem vindo a aumentar o número de pessoas que, por se considerarem atormentadas pelos poderes do Mal, recorrem à Igreja procurando auxílio espiritual", lê-se no texto que acompanhou a publicação das 'Normas Pastorais', um conjunto de regras que os padres devem seguir na celebração de bênçãos, funerais e exorcismos. No entanto, quando contactada pela SÁBADO para actualizar a informação sobre a procura de exorcistas na diocese de Lisboa, fonte oficial não avançou com dados concretos.

Nas Normas Pastorais está uma espécie de guia prático para os párocos portugueses lidarem com casos em que há suspeitas de possessão. Primeiro, é preciso discrição. "Todos os meios de comunicação social estão excluídos" antes, durante e depois dos exorcismos, aconselha o Patriarcado de Lisboa. Depois, é preciso precaução. Os padres têm de "distinguir correctamente entre os casos de ataque do Diabo e aquela credulidade com que algumas pessoas, mesmo fiéis, pensam ser objectos do malefício".

É ainda preciso descartar dúvidas. O documento aconselha os religiosos a certificarem-se de que "as pessoas atormentadas não tenham passado, sobretudo na infância, por situações traumáticas, como abusos físicos, psicológicos ou sexuais", pois é muito provável que nessas situações "se trate de sugestão ou auto-sugestão de doenças do foro psicossomático".

Finalmente, é preciso uma certeza científica. Um padre exorcista não deve avançar "sem antes consultar peritos em ciência médica e psiquiátrica, que tenham a sensibilidade das realidades espirituais". Aliás, o Patriarcado aconselha que se consultem dois especialistas. E há casos de médicos que assumem tê-lo feito. Victor Amorim Rodrigues, psiquiatra e professor de Psicopatologia do ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada, é um deles.

Há alguns anos, quando uma paciente com cerca de 40 anos lhe pediu um relatório para entregar a um exorcista, o especialista aceitou fazê-lo mesmo sendo céptico. "Se não tinha resposta, se ela já tinha passado por vários técnicos que também não tinham a resposta e se, objectivamente, não estava a conseguir melhorá-la, não me pareceu correcto impedi-la, quanto mais não fosse pelo efeito da sugestão. A ciência está muito longe de saber tudo", diz à SÁBADO Victor Rodrigues.
A paciente, uma enfermeira, estava numa situação de "grande apatia". "Tinha algumas características da depressão, mas não a tristeza e o desânimo", diz o especialista. Isso tinha efeitos no seu dia-a-dia. Como estava a ficar cada vez mais lenta, quer a nível motor quer intelectual, começou a ter problemas no emprego. "Estava tão apática que a própria chefe lhe dizia que não estava em condições de trabalhar", explica o médico. Victor Rodrigues nunca mais soube da enfermeira, que não voltou ao consultório.

Este foi o único caso em que o especialista escreveu um relatório para um exorcista – um documento no qual incluiu, por iniciativa própria, a sua vinheta de médico. Acompanhou outros casos de pessoas que se diziam possuídas pelo demónio, mas eram casos de doenças psiquiátricas.

De acordo com o documento emitido pelo Patriarcado de Lisboa, o exorcismo tem por objectivo "expulsar os demónios ou libertar da influência diabólica". E para isso há um conjunto de sintomas que podem, e devem, manifestar-se para que alguém seja exorcizado. Um deles é a aversão às imagens e símbolos considerados sagrados pelos católicos. Por vezes, essa confirmação é feita de forma propositadamente dissimulada. Sabendo que a reacção à água benta é um dos sinais de quem está possuído, o padre Gabriele Amorth costumava misturá-la com a comida que dava ao possível possuído para saber se estava realmente influenciado. Em caso positivo, a pessoa cuspia-a.



Duarte Sousa Lara é o único padre português exorcista que se identifica como tal

Durante os exorcismos costumam acontecer reacções violentas, porque uma das formas de saber se alguém está possuído é ver também se a pessoa manifesta "forças acima da sua idade e condição natural", diz o Patriarcado de Lisboa. Por causa disto, o padre Gabriele Amorth tratava os casos mais graves numa igreja em Roma, na via Emanuele Filiberto, pois era um local recatado. Lá tinha tudo o que precisava, como uma cama pequena e cordas para amarrar as pessoas mais agitadas.

Aos 33 anos, Aldina Cardeal era um desses casos. A professora do Porto foi exorcizada durante um ano em várias sessões por um padre português nomeado para esse efeito por um bispo. "Houve alturas em que me tentavam segurar e só o conseguiam com alguma dificuldade. Por exemplo, lembro-me de um tio que me acompanhou ter comentado que era impossível eu ter tanta força", diz Aldina Cardeal à SÁBADO. Noutras situações, a professora, hoje com 35 anos, percebia que falava com uma voz diferente. "Num instante falava eu e no outro era o Demónio que falava. Isso só me acontecia quando tinha ataques mais fortes", afirma.

Aldina diz ter agora uma vida muito diferente da que tinha antes de ser exorcizada. Por exemplo, deixou de ter dores físicas fortes. "O meu corpo ficava dorido num espaço de poucos minutos. Era como se de repente tivesse corrido várias horas", descreve.

Resultado: nos primeiros meses em que começou a sentir ataques mais fortes, ainda antes do exorcismo, quase não conseguia sair de casa. Preocupados, os familiares levaram-na ao psiquiatra. "O médico diagnosticou-me esquizofrenia. Até hoje não toquei nos medicamentos. Embora pudesse estar enganada, tinha a certeza de que o meu problema era espiritual", diz.

"Cada caso é único, o meu obrigou a vários exorcismos, mas entre uma sessão e outra ia melhorando. Aos poucos fui tendo uma vida normal. Comecei a trabalhar, a conviver com os amigos. Nunca mais necessitei de exorcismos. Os medos também terminaram. Tenho uma vida normal"."


Fonte:Sábado

Muito bom Nita, gostei muito de ler.

Não sei se posso colocar aqui as minhas dúvidas, se alguém mas sabe responder, foram suscitadas depois de ler este tópico, está-me a fazer imensa confusão, então os espíritos que são exorcizados, os que possuem as pessoas, depois que lhes acontece?

Possuem outra pessoa ou o padre consegue redimi-los?

As orações são para eles irem embora ou para compreenderem que estão a fazer mal às pessoas?

Quero dizer, os padres só ajudam as pessoas ou ajudam também esses espíritos transtornados, que supostamente já foram pessoas também, mas de alguma forma devem ter sofrido e revoltaram-se virando-se para o mal, se a origem de todos é de Deus e Deus é bom, o mal só pode ter vindo depois, alguma coisa aconteceu para se tornarem maus.

Ando um bocadinho baralhada porque é a primeira vez que oiço falar tanto de energias negativas, mas se a ideia é que sejamos todos bons, devia-mo-nos preocupar mais com esses espíritos que com os das pessoas que até nem fazem muito mal, mas só porque não rezam e assim, são castigadas... Esses espíritos são castigados também? Por quem?

Já ouvi imensas teorias, claro que não sei se alguma é verdadeira, mas acredito que exista um pouco de verdade em todas, numa diziam que as Almas que não se redimiam era "recicladas" por Deus, porque não tinham salvação, mas não me parece que seja o caso dessas, porque:

"– Porque não queres sair?
– Para servir de testemunho.
– De quê?
– De que Satanás existe."

O padre falou com ele, o facto de lhe fazer essa pergunta significa que o respeita, de certa forma, preocupou-se em saber o porquê e ele tinha um motivo, se não houvesse salvação porque motivo o padre se iria preocupar?

Por acaso gostava imenso de ouvir a versão de um desses espíritos, se é isso que querem provar e o porquê, não sei se existe alguma acessivel.

Que me interessa a mim se Satanás existe ou não? Não gostava de ter de "alancar" com um espírito "marado" para me provar uma coisa que não me interessa para nada.

Enfim, muito se aprende neste fórum e quanto mais aprendo mais dúvidas tenho  :P
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

#3
Citação de: Lilith Lua Negra em 12 junho, 2013, 20:40
Muito bom Nita, gostei muito de ler.

Não sei se posso colocar aqui as minhas dúvidas, se alguém mas sabe responder, foram suscitadas depois de ler este tópico, está-me a fazer imensa confusão, então os espíritos que são exorcizados, os que possuem as pessoas, depois que lhes acontece?

Possuem outra pessoa ou o padre consegue redimi-los?

As orações são para eles irem embora ou para compreenderem que estão a fazer mal às pessoas?

Quero dizer, os padres só ajudam as pessoas ou ajudam também esses espíritos transtornados, que supostamente já foram pessoas também, mas de alguma forma devem ter sofrido e revoltaram-se virando-se para o mal, se a origem de todos é de Deus e Deus é bom, o mal só pode ter vindo depois, alguma coisa aconteceu para se tornarem maus.

Ando um bocadinho baralhada porque é a primeira vez que oiço falar tanto de energias negativas, mas se a ideia é que sejamos todos bons, devia-mo-nos preocupar mais com esses espíritos que com os das pessoas que até nem fazem muito mal, mas só porque não rezam e assim, são castigadas... Esses espíritos são castigados também? Por quem?

Já ouvi imensas teorias, claro que não sei se alguma é verdadeira, mas acredito que exista um pouco de verdade em todas, numa diziam que as Almas que não se redimiam era "recicladas" por Deus, porque não tinham salvação, mas não me parece que seja o caso dessas, porque:

"– Porque não queres sair?
– Para servir de testemunho.
– De quê?
– De que Satanás existe."

O padre falou com ele, o facto de lhe fazer essa pergunta significa que o respeita, de certa forma, preocupou-se em saber o porquê e ele tinha um motivo, se não houvesse salvação porque motivo o padre se iria preocupar?

Por acaso gostava imenso de ouvir a versão de um desses espíritos, se é isso que querem provar e o porquê, não sei se existe alguma acessivel.

Que me interessa a mim se Satanás existe ou não? Não gostava de ter de "alancar" com um espírito "marado" para me provar uma coisa que não me interessa para nada.

Enfim, muito se aprende neste fórum e quanto mais aprendo mais dúvidas tenho  :P

Olá querida!!

Compreendo perfeitamente as tuas questões.
Vou tentar te responder do pouco que sei, sobre este assunto.

Primeiramente, quando alguém se encontra possuído e recorre a um exorcismo, seja ele católico ou de outra religião, sim porque em outras religiões eles fazem este tipo de ritual.
A pessoa que vai ser exorcitada, não está possuída por almas (humanas) digamos assim, mas sim por demónios, já ouve pessoas que morreram por estes tipos de possessão, chama-se a isso possessão demoniaca (podes procurar no google, que vais encontrar casos que pessoas morreram).

Agora vamos por parte, eu tenho acompanhado alguns textos teus e acho que tens sem dúvida o dom da escrita e tem observações excelentes.

Se nós acreditamos no bem, seja Deus, ou até que Deus possa ser a natureza, também temos que ser crentes que o mal existe.

Quando, colocas o motivo porque o padre lhe perguntou, porque ele não queria sair, é digamos uma questão de lógica, ele precisa de saber o que leva um demónio a estar a possuir e a infernizar a vida de uma pessoa. Ele tem que saber o motivo.

Em relação a ele dizer que tem que servir de testemunha que Satanas existe, aí tens que recorrer a biblia.
Vejamos, se a Biblia for verdade e pelo o que vem descrito no Apocalypse, haverá uma "luta" entre o bem e o mal, ou seja (Jesus Cristo e Satanas), assim como Jesus Cristo teve que vir a terra para ter crentes nele, Satanas também precisa que hajam crentes nele, ele vai precisar desses crentes no fim dos tempos.

Portanto, vamos supor, aparecia-te satanas e dizia-te assim (olha sou satanas), provavelmente tu responderias (olha e eu sou o Pai Natal), não irias acreditar que era ele, mas através de uma possessão as pessoas já vão acreditar que é verdade e que ele existe, espero sinceramente estar-me a fazer entender.

Outro ponto muito importante num exorcismo é o padre conseguir que o demónio diga o seu próprio nome, pois assim atraves do exorcismo o padre irá consegui-lo apresionar por muitos anos, caso este facto não seja possível muitas vezes poderá saltar para outra pessoa.

Ainda, que eu seja uma pessoa crente, mas pouco ou nada religiosa, para percebermos estes assuntos, muitas vezes temos que recolher a informações biblicas, para perceber o porque, de este tipo de coisas acontecer.

Agora, claro que não podemos achar que o mundo e a nossa vida gira em torno do Diabo, como já vi aqui comentários.
Muitos espiritos, precisam de ajudam, pessoas que faleceram e por algum motivo precisam de algo para descançar em paz.
Mas, em caso de possessão só mesmo recorrendo a um exorcismo (volto a referir), em qualquer religião de pratica este tipo de rituais.

Espero que me tenha feito entender, e de maneira alguma estou aqui a impigir as minhas ideias, tenho alguma informações sobre este tipo de assunto "possessão", porque o meu namorado conviveu de perto com uma pessoa em questão de uma religião que pratica este tipo de rituias.

Saudações
"O homem de espírito nobre rega as flores para outros e para si reserva os espinhos." (Nicolas Boileau-Despréaux)

Muito obrigada pela tua resposta, se calhar até percebi mais do que o que escreveste, porque serve para outras dúvidas que tinha e agora consigo perceber melhor o que acontece, li que há Almas que têm de ser recicladas, destruídas mesmo e ressuscitadas como o eram na origem, Espíritos que, por mais que vivam e lhes seja dada a hipótese de aprenderem a Amar, não só não o fazem como levam outros a enveredar pelo caminho do mal, custou-me muito a aceitar e deixei esse tema para mais tarde, confirmaste agora que tarde ou cedo saberemos o que tivermos de saber.

Estou a pensar que, quando dizem que Deus destruirá quem não O segue (ao Amor), estarão a referir-se a esses espíritos (a destruição significa reciclagem) e não àqueles que, embora não sigam uma vida de adoração, também conseguem chegar ao pretendido, que é o Amor Universal.

Admirei-me de o padre se dirigir assim ao demónio, não estava à espera, pensei que chegava ali aos gritos e se queria ver livre dele apenas, tipo aspirina, tira a dor de cabeça mas não cura nada, acredita que passo a admirar esses trabalhos.

Não sou contra quem pratica o bem, tenha ou não a religião que tiver, nem contra quem pratica o mal, porque conheci pessoas que sofreram muito na vida, tenho uma enorme tendência a aproximar-me de pessoas com alguns problemas, todas elas acabaram por ver a vida de uma forma mais positiva, mas sei que na altura chorei com elas, porque a vida por vezes parece mesmo muito injusta, acho que há certas coisas que precisamos compreender para aceitar, não basta dizer que é assim porque sim, mas conseguir ver que por vezes é passando pelo mal que conseguimos conquistar o bem, pelo que ando a observar, todos nós temos de ir ao fundo do poço limpar a porcaria para depois podermos ter água limpa... Te-la-emos pura e abundante, durante o tempo que a soubermos manter limpa.

Quanto à Bíblia, um dia destes leio, mas separo as águas, tenho uma Bíblia em casa porque, quando andava no 11º ano, o meu professor de Filosofia disse que a Bíblia podia ser lida e era muito interessantes, mas que retirássemos o sentido literal e religioso. Contei à minha mãe e ela emprestou-me uma que tinha a mais, com a tradução que tem a acompanhar é mais fácil interpretar, mas confesso que me choquei muito com alguns comentários que li aqui, porque nem sequer se deram ao trabalho de interpretar o que leram, quanto a mim e é apenas isso que me ofende, não são dignos de falar em Deus, porque pouco mais fazem que ridiculariza-lo e isso magoa-me.

Acredito na possessão, agora, dantes recusava-me, porque quando eu era pequena e tentava fazer ver certas coisas à minha família acabava por desesperar, não me levavam a sério e desculpavam-se sempre com o que estava na Bíblia e com o que Deus queria, como se elas fossem Deus e eu estivesse errada, apenas por não pensar da mesma forma, depois diziam que eu estava possuída pelo demónio e eu sabia que estava perfeitamente normal, elas é que estavam possuídas pela Igreja, diziam coisas completamente absurdas, coisas que, decerto Deus se envergonhava por lhe atribuírem tamanhas atrocidades.

Nessa altura refugiava-me na escrita, se tiver tempo deixo no tópico certo uma poesia que escrevi depois de uma dessas discussões com a minha família.

Agradeço a tua resposta, usas a Bíblia e a palavra de Deus de uma forma inteligente, eu posso não usar as mesmas ideias que tu para concluir as mesmas teorias, mas concordo, porque chegamos ao mesmo, só que por caminhos diferentes, ou talvez nem tão diferentes quanto isso.

Não devemos impingir as nossas ideias, mas sim dá-las a conhecer, as nossas e não as dos outros, eu confio muito nas pessoas e é com os outros que aprendo, uma só vida seria insuficiente para conhecer tanta coisa se não pudéssemos contar com as experiências dos outros, claro que as lições se aprendem passando por elas, acho que foi isso que viemos cá fazer, mas se já tiver acompanhado uma experiência em outra pessoa, quando ou se, chegar a minha vez, mais rapidamente trato desse assunto e passo para outro.

Á noite não rezo, mas antes de dormir abro um saquinho invisível que me acompanha e penso o que é que nesse dia consegui meter lá dentro, para um dia levar comigo para o céu, fico feliz, porque muito ou pouco, todos os dias junto mais algumas economias, na altura consigo-as de forma altruísta, mas depois até me sabe bem, confesso. Se também andas a juntar, hoje à noite mete lá mais um Obrigado que te deixo aqui!

Obrigada


O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

Minha querida, não precisas de agradecer, só partilhei um pouco daquilo que conheço.
Apesar de por vezes não me meter nos tópicos, tenho lindo atentamente o que escreves, e sou da tua opinião, eu acho que um bom ser humano, não precisa de ir à missa, ou recorrer a religiões para ser bom.

Para mim, é assim o mandamento que Jesus deixou foi "amai-vos uns aos outros como eu vos amei", quem praticar esta frase, fazer a sua vidinha e não se meter na dos outros, ajudar o seu próximo, seja ele uma criança, um animal, um idodo um necessitado, está a por em prática esse mandamento, sem dúvida que vive com Deus.

Afinal temos um livre arbitrio, que nos permite escolher o nosso caminho, ou seja quem anda pelo mal, anda por quer.
No entanto como referis-te muita gente anda em maus caminhos por ingenuidade, inocência, e e aí que o bom ser, deve entrar e estendar a mão, e puxá-lo para o caminho do Bem.

Eu também cresci no seio de uma familia que sempre viveu para a igreja, desde cantar no coral, ajudar nas obras da igreja e uma das minhas tias foi sacristã, mas eu sou uma pessoa de opiniões muito próprias.
E não sou daquelas que me dizem do tipo (olha isto é assim),e eu acredito, nada disso, eu questiono logo, mas porque raio é assim?!

Faço imensas pesquisas para tirar as minhas dúvidas, o que te vou dizer até pode ser a coisa mais parva deste mundo, mas acho que muitas passagens Biblicas, não tem nada haver com o divino e sim até com seres de outros mundos (alliens). Mas, para chegar a esta conclusão tal como o teu professor de filosofia te disse, li muitas passagens sem pensar no acto religioso, se tiveres oportunidade de ler, especialmente em Ezequiel e meteres o religioso de lado, talvez te leve a pensar o mesmo que eu pensei.

Apesar, que existem por aqui pessoas de outras religiões que se acham os donos da razão, conheço deles de religiões que nem vou referir, que se acham perfeitos e os outros pecadores.
Vivi uma situação à pouco tempo que um senhor de uma dessas religiões se chegou ao pé de mim a rir-se a dizer que tinha a vida eterna para me dar.
Eu só lhe perguntei se ele era Deus?! E que achava ridículo um ser humano pecador dizer isso.

Muitas pessoas lêm a Biblia ao pé da letra, e esquecem-se que a Biblia é um livro que está feita por parabolas, é preciso interpretar, ler com calma e tentar perceber.

Nós não somos os donos da razão e sinceramente uma pessoa que acha que tudo gira em torno do demónio, sinceramente não sei o que faz aqui no meio deste forum.
Visto que este forum é de partilha de experiências, e para tentar se ajudar, se tudo fosse tão fácil como leio por aqui, basicamente este forum não precisaria de existir.

Estamos aqui para partilhar, opiniões ajudarmo-nos uns aos outros e tentar tirar as nossas dúvidas, portanto dispõe sempre;)

"O homem de espírito nobre rega as flores para outros e para si reserva os espinhos." (Nicolas Boileau-Despréaux)

Pois tudo isto é muito bonito, mas o mundo espiritual nada tem a ver com religiões, pouco mais comento, a não ser um dos últimos casos que ajudei e resolveu-se facilmente.
Um padre da minha zona foi exorcizar uma casa a pedido de uma família católica e tudo ficou  muito pior. Afinal onde estão os resultados.

A opinião que vou dar é da minha crença, se esta errada? Não sei; se esta certa? Não sei; mas acredito devido as minhas vivencias, acredite se quiser.

Inferno existe, sim.

As entidades quando ficam perceptíveis, ficam quentes ou frias, é indiferentes, dependem de como elas são. 

As entidades infernais não se identificam com seu verdadeiro nome quando possuem um corpo, para evitar o exorcismo. Elas só identificam-se quando são evocadas.

Existem almas que ficam vagando, e são facilmente escravizadas.

Existem estas almas vagando que podem ficar absorvendo energia vital de pessoas vivas? Sim; é comum? Não.

Existe no outro lado um lugar que também não é inferno, mas também não é paraíso? Sim.

Qual quer um pode realizar exorcismo? Não.

O exorcismo deve ser feito em Latim? Não. Foi divulgado que deve ser em latim para evitar que pessoas não habilitadas tentassem realizar exorcismo.

Para ser habilitado em exorcismo além de muita fé, necessita de muito estudo e Dom para exorcismo, independente da religião.

Estou certo pelas minhas colocações? Pela minha experiência sim.

Estou enganado? Não sei.

Estou convicto do que falei? Sim.

Posso mudar de opinião? Através de novas experiências que derrubem minhas atuais experiências e estudos, com certeza.

Se alguém tiver opinião contrária, tudo bem, depende da vivencia e fé de cada um. Não vai ser eu que vou dizer se esta errado ou certo.

Se quiserem relatar sua opinião mesmo diferente da minha certamente irei respeitar.


Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Vou deixar a minha opinião sobre o assunto. Algumas coisas vou estar a repetir o que os colegas disseram anteriormente, outras não.
Basicamente tenho interesse no assunto "exorcismo" em geral, e nos exorcismos Católicos em particular.

Citação...está-me a fazer imensa confusão, então os espíritos que são exorcizados, os que possuem as pessoas, depois que lhes acontece?

Possuem outra pessoa ou o padre consegue redimi-los?

As orações são para eles irem embora ou para compreenderem que estão a fazer mal às pessoas?

Nestes casos específicos, de possessão demoníaca, não são vulgares espíritos de falecidos a atormentar. São demónios, antigos anjos caídos. Nos exemplos em cima são de facto já demónios de um elevado grau, pois são demónios bíblicos.

Não possuem outra pessoa, pelo menos não de imediato, pois nesse caso não tinha sucesso, nem interesse nenhum exorcizar alguém, se logo de seguida fosse outro pobre coitado ser atormentado. O objectivo é mesmo envia-los de volta para o inferno, onde aliás, de nunca deviam ter saído. O padre não tem o dever de redimir ninguém aqui, isso é decisão superior. O padre serve de intermediário do poder de Deus, Jesus Cristo e da Virgem Maria.

As orações são verdadeiras "chicotadas" nos demónios, que eles tentam suportar, pois saindo daquele corpo são obrigados a regressar ao inferno, onde se tem claro está, uma estadia "infernal". O exorcismo é de tal forma um suplício para eles, que só assim se compreende que se vejam obrigados a ter de voltar para o inferno. O inferno é descrito por estes demónios como algo de horrível, que a ele estão condenados para todo sempre. Os pecadores devem olhar com seriedade para as poucas visões infernais que estão descritas, e meditarem se querem mesmo continuar uma vida de pecado e sem salvação, ou pelo contrário redimirem-se e praticar o bem. 

Citação...Quero dizer, os padres só ajudam as pessoas ou ajudam também esses espíritos transtornados, que supostamente já foram pessoas também, mas de alguma forma devem ter sofrido e revoltaram-se virando-se para o mal, se a origem de todos é de Deus e Deus é bom, o mal só pode ter vindo depois, alguma coisa aconteceu para se tornarem maus.

O objectivo primário do padre é ajudar o possesso, a ver-se livro do/s demónio/s. Mas por vezes a própria vontade superior de Deus é que os demónios permaneçam. Regra geral com o propósito da humanidade constatar que os mesmos existem, o inferno, e o mal que fazem. Como exemplo cito o famoso caso da possessão da já falecida Anneliese Michel (1952-1976). Quando se trata de um espírito de um falecido, o padre questiona o motivo de atormentar, e regra geral pede posteriormente que rezem por ele. Quando se trata de demónios como falei em cima, nunca foram pessoas, e sim anjos que se rebelaram, e a decisão já foi tomada por Deus em confina-los ao inferno.

Citação"– Porque não queres sair?
– Para servir de testemunho.
– De quê?
– De que Satanás existe."

O padre falou com ele, o facto de lhe fazer essa pergunta significa que o respeita, de certa forma, preocupou-se em saber o porquê e ele tinha um motivo, se não houvesse salvação porque motivo o padre se iria preocupar?

O padre durante um exorcismo fala somente o estritamente necessário com o/s demónio/s. Isto inclui ele perguntar o nome de cada demónio, o motivo da possessão, e a data de saída do corpo do possesso, e aqui saliento que o demónio NUNCA toma a alma do possesso. Somente o corpo e eventualmente objectos que rodeiam o possesso são controlados. A alma está sempre protegida por Deus. O motivo da possessão é muito relevante, pois pode indicar acções de terceiras pessoas, vivas ou mortas, com o objectivo de fazer mal ao possesso. E isso pode envolver além das sessões de exorcismo, ter de se fazer algo mais para resolver o problema. Exemplo, ir ao sítio X desenterrar um "trabalho" de bruxedo e queimar o mesmo.

Citação...Por acaso gostava imenso de ouvir a versão de um desses espíritos, se é isso que querem provar e o porquê, não sei se existe alguma acessivel.

Existe algumas gravações e transcrições, inclusive para português de várias revelações de demónios. Talvez a mais relevante para leres seja dos exorcismos feitos em 1975,76. Julgo não me ser permitido colocar os links directos, mas basta fazeres uma pesquisa rápida no Google por "CONFISSÕES DO INFERNO
AO MUNDO CONTEMPORÂNEO".

Está é a minha opinião, de Católico Apostólico Romano, como já perceberam. Mas respeito todas as outras visões e opiniões, como a do colega João Lourenço, o qual já tive o prazer de falar e sei que percebe imenso sobre o mundo espiritual e tem uma sensibilidade apurada para o mesmo.
They say he died ten years ago but the list of victims seems to grow.

sofiagov

#10
"– Porque não queres sair?
– Para servir de testemunho.
– De quê?
– De que Satanás existe."

Deixa-me ver se entendi... Vamos esquecer todas as teorias possíveis e dizer que existe Céu, e o Inferno, que existe Satanás, e Deus... Porque raio, haveria o Satanás de mandar alguém servir de testemunho para dizer que "ele" existe! Era suposto o Satanás ganhar mais crentes de Deus?
Esta história parece uma publicidade na caça de seguidores religiosos!
E sim, é a minha opinião, então acalmem-se lá

Citação"– Porque não queres sair?
– Para servir de testemunho.
– De quê?
– De que Satanás existe."

Deixa-me ver se entendi... Vamos esquecer todas as teorias possíveis e dizer que existe Céu, e o Inferno, que existe Satanás, e Deus... Porque raio, haveria o Satanás de mandar alguém servir de testemunho para dizer que "ele" existe! Era suposto o Satanás ganhar mais crentes de Deus?
Esta história parece uma publicidade na caça de seguidores religiosos!
E sim, é a minha opinião, então acalmem-se lá

Isso é só um excerto de uma das sessões do exorcismo. Neste caso em particular percebeu-se mais à frente que foi Deus quem permitiu que o demónio tomasse conta do corpo de Marta, para que o mundo tomasse consciência que o mal e o demónio existe.
They say he died ten years ago but the list of victims seems to grow.