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  • Recolha de lendas e mitos para livro
    Iniciado por IceBurn
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A jornalista Vanessa Fidalgo, e autora dos livros "Histórias de um Portugal Assombrado" (o qual contou com o apoio do Portugal Paranormal) e '101 Lugares para ter Medo em Portugal' está a fazer pesquisa para a eventual publicação de um novo trabalho que venha a versar sobre mitos de criaturas fantásticas.

Para tal, a autora necessita da vossa ajuda, nomeadamente através das memórias dos vossos avós e das vossas terras, histórias que versem sobre lobisomens, sereias, fadas, duendes/trasgos, gignates, monstros, vampiros, monstros com várias cabeças, enfim... tudo o que possam ser histórias de seres fantásticos contadas por gente de carne e osso!

Podem contribuir para esta pesquisa, deixando neste tópico as lendas, ou contactando a autora directamente através de mensagem pessoal, que depois entrará em contacto convosco, inclusivamente via telefónica se necessário

O Portugal Paranormal agradece a contribuição de todos para este trabalho.

sei de algumas da minha terra Natal, assim que puder e tiver tempo falo com a minha avó e depois direi :)

Boa tarde,

Eu tenho uma pequena duvida em relação a este pedido.
A autora, na sua obra, irá promover ou reconhecer explicitamente o envolvimento do Portugal Paranormal e seus membros na recolha de material ou irá apenas referir, como aconteceu no programa de tv com outros intervenientes, "participação de um fórum na net"... ?






Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

SchnookieBoo, obrigada pelo interesse. Fico então a aguardar!

Hoopsy, o forum Portugal Paranormal e os seus membros são referido várias vezes nos meus livros, quer a nível individual nos relatos, onde são citados os nomes dos autores dos mesmo, bem como o site, quer a nível dos agradecimentos, que também foram prestados no devido lugar, numa das páginas finais do livro.
Alguns dos elementos do Forum Portugal Paranormal estiveram sentados ao meu lado e foram entrevistados num programa de televisão da TVI, ajuda que eu muito apreciei, reconheci e agradeci.
Esses mesmos elementos, vão ser protagonistas de um episódio de um documentário de televisão que está a ser preparado sobre casas assombradas, onde contam até um pouco da história da sua vida, da sua actividade na internet e aquilo que os motivou para este tema, além de me acompanharem na visita a uma casa nesse mesmo episódio.

Estes são os produtos que eu faço e que eu controlo. Além disso, estes são os produtos que, como são controlados por mim, dão-me tempo para pensar...
E porque falo eu em tempo para pensar? Porque estar à frente de uma câmara de televisão a ser questionado por alguém dá-nos tudo (desde dores de cabeça, a dores de barriga, passando por suores frios) menos tempo para pensar e controlar exactamente aquilo que estamos a dizer num 'quincagézimo' de segundo... eu sou como a maioria das pessoas e dos escitores: a única coisa que me apetece fazer quando tenho uma câmara de televisão à minha frente é fugir dali! Portanto também é natural que falhe nessa circunstância.

E isto se, de facto, estava a referir-me ao Portugal Paranormal porque, em abono da verdade, este não é o único forum sobre casos/temas do sobrenatural existente em Portugal. Como participo em ambos também não sei se é para com este que estou em falta ou se é para com o outro...
No entanto, tem toda a razão quando defende que 'o seu é devido ao seu dono'. E, embora nem sequer me lembre disso, parece que não o fiz. As minhas desculpas. Já quando fazia orais era assim... falhava sempre qualquer coisa... ;-)

Citação de: jornal em 18 junho, 2013, 19:35
SchnookieBoo, obrigada pelo interesse. Fico então a aguardar!

Hoopsy, o forum Portugal Paranormal e os seus membros são referido várias vezes nos meus livros, quer a nível individual nos relatos, onde são citados os nomes dos autores dos mesmo, bem como o site, quer a nível dos agradecimentos, que também foram prestados no devido lugar, numa das páginas finais do livro.
Alguns dos elementos do Forum Portugal Paranormal estiveram sentados ao meu lado e foram entrevistados num programa de televisão da TVI, ajuda que eu muito apreciei, reconheci e agradeci.
Esses mesmos elementos, vão ser protagonistas de um episódio de um documentário de televisão que está a ser preparado sobre casas assombradas, onde contam até um pouco da história da sua vida, da sua actividade na internet e aquilo que os motivou para este tema, além de me acompanharem na visita a uma casa nesse mesmo episódio.

Estes são os produtos que eu faço e que eu controlo. Além disso, estes são os produtos que, como são controlados por mim, dão-me tempo para pensar...
E porque falo eu em tempo para pensar? Porque estar à frente de uma câmara de televisão a ser questionado por alguém dá-nos tudo (desde dores de cabeça, a dores de barriga, passando por suores frios) menos tempo para pensar e controlar exactamente aquilo que estamos a dizer num 'quincagézimo' de segundo... eu sou como a maioria das pessoas e dos escitores: a única coisa que me apetece fazer quando tenho uma câmara de televisão à minha frente é fugir dali! Portanto também é natural que falhe nessa circunstância.

E isto se, de facto, estava a referir-me ao Portugal Paranormal porque, em abono da verdade, este não é o único forum sobre casos/temas do sobrenatural existente em Portugal. Como participo em ambos também não sei se é para com este que estou em falta ou se é para com o outro...
No entanto, tem toda a razão quando defende que 'o seu é devido ao seu dono'. E, embora nem sequer me lembre disso, parece que não o fiz. As minhas desculpas. Já quando fazia orais era assim... falhava sempre qualquer coisa... ;-)

Obrigada pela resposta, assim já estou esclarecida. :)

E venham de lá esses relatos...

Caro jornal,

  Não li seu livro, e honestamente não está nas centenas que estão à espera de ser adquiridos para melhorar meu conhecimento sobre o que nos rodeia, mas respeitando seu legitimo interesse nestes fenómenos, acho que devia procurar uma associação de nome ADEP, pois terá de certeza uma cordial resposta e esclarecimento sobre um outro prisma, sobre estes fenómenos. Referi-me apenas aos que foram relatados na reportagem dada em Sintra. O cr. José Lucas tem por exemplo um bom estudo, e digo estudo cientifico, pois só assim merece crédito.
Na reportagem, referiu-se aos efeitos, seria mais interessante descobrir a causa. Sendo uma jornalista do CM, que tão mal trata os fenómenos "extra-materiais" e das ciências que os estudam, seria provavelmente um marco na evolução do conhecimento dos portugueses em torno do mesmo.
Se a sua pesquisa for apenas para escrever um livro fantasioso, então tem outras ferramentas que lhe poderão ser-lhe mais úteis.

Abraço,

 

#7
João Paulo Soares,


'Histórias de Um Portugal Assombrado' não é obviamente um livro de espiritismo. 'HIstórias de um Portugal Assombrado' não tem qualquer objectivo de analisar ou explicar científicamente qualquer fenómeno paranormal. É um livro de recolha etnográfica de lendas que têm um tema em comum, tema esse que, por acaso, é o sobrenatural. Poderia ser uma recolha etnográfica de versos populares, de cantares tradicionais, de mezinhas caseiras, de gastronomia até, de lendas sobre montes, lendas sobre aparições de Nossa Senhora.... mas por acaso foi uma recolha sobre lendas de fantasmas. Por acaso. Deu-me para aí.
É um livro de Antropologia, de Património Oral e Imaterial, de Etnografica, de Cultura Popular. É um livro que regista o que o povo "diz e conta". Em última instância, é um livro que conta histórias sobre acontecimentos que as pessoas acreditaram ser verdade. Mas nunca, nunca, um livro de espiritualidade. Da mesma forma que uma fábula de Hans Christian Andersen também não é um texto de pedagogia, embora possa ter contornos disso.

Mas se você não leu, também não poderia saber, não é? Certo. Fico então grata por lhe poder explicar. Também bastava que tivesse folheado a introdução do livro para ler excertos de uma entrevista com José Carlos Lucas, em representação da ADEP. Portanto agradeço-lhe a sugestão mas... já lá fui.  

Claro que em direcção às directrizes editoriais do Correio da Manhã, como é óbvio, não vou aqui comentar. Porquê? Pela mesma razão que o João Paulo Soares, certamente também não tece comentários sobre o seu local de trabalho na internet ou com quem não conhece... Mas, sobretudo, não vou comentar  porque os meus livros são um trabalho que desenvolvo de forma totalmente independente do CM.

No entanto, como eu sou uma pessoa que adora uma boa argumentação (e de tratar os bois pelos nomes e não pelo rótulo), vou deixar-lhe algo para ler.

Trata-se de uma reportagem que fiz em 2011 sobre espiritsmo, no âmbito da qual contactei pela primeira vez com a ADEP. Isto ainda muito antes de ter começado a escrever o meu livro. Parte desta reportagem foi realizada no Centro Espírita das Caldas da Rainha, onde pela primeira vez encontrei o José Carlos Lucas.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/a-ajuda-que-nao-esta-entre-nos


Resta-me dizer-lhe, já agora, que cada palavra escrita nesta reportagem foi revista e aprovada pelo José C. Lucas. Resta-me dizer-lhe que, o senhor José Lucas, bem como a ADEP- pessoa e Associação que você partiu do pressuposto que eu ignorava  existirem - me deram os parabéns pela reportagem que fiz, com uma frase que, se me permite, vou citar:
"Foi das poucas vezes que o espiritismo foi abordado do ponto de vista correcto".


Já viu? Não só os conheço como eles me conhecem a mim e ao meu trabalho! E gostam, ainda por cima.

Já agora, deixe-me cá fazer-lhe uma pergunta: eu pedi aqui neste forum relatos, na primeira pessoa, de lendas sobre lobisomens, sereias, duendes, trasgos, bruxas... E você aconselha-me a contactar a ADEP - Associação de Divulgação do Espiritismo em Portugal? Ou o José Lucas?

Mas desde quando é que espiritismo e lendas sobre seres fantásticos têm alguma coisa em comum? Ah, já sei! Foi desde que você resolveu misturar alhos com bugalhos.  


João Paulo Soares, não sei o que esperava que lhe respondesse. Eu não o conheço a si. E tornou-se óbvio que você não me conhece a mim. Ou seja, não conhece nem o meu trabalho jornalístico nem os meus livros (recordo-lhe que foi você próprio que o afirmou). Não sei sequer se João Paulo Soares é o seu nome verdadeiro. No entanto, esperava de si aquilo que espero de qualquer outro ser humano: que critique quando tem legitimidade para o fazer.

Por último, tenho uma coisa para lhe pedir. Eu adoro este Forum, já cá vinha espreitar muitas vezes antes de escrever os meus livros. Conheci aqui virtualmente pessoas que hoje conheço pessoalmente, pessoas por quem nutro amizade. Portanto, por respeito ao forum e às outras pessoas, que certamente têm mais que fazer que ler as "suas" e as "minhas coisas", agradeço que se me quiser responder ou discutir qualquer coisa relacionada com a minha obra o faça por mensagem privada.  

Atenciosamente,
Vanessa Fidalgo

Estimada Vanessa Fidalgo,

  Como referi, não li nenhum de seus livros, nem trabalhos jornalisticos (excepto o da Revista que menciona). Vi apenas a reportagem passada na TV. Por ela tirei a conclusão, que retrata efeitos e não as causas, de que o seu livro não entrava na minha lista de compras, como o argumento de não me ser útil para o que procuro.
  Opinião explicita, sincera, e sempre com a palavra "reportagem" como indicador. O que lhe causou desconforto, ao qual peço as mais sinceras desculpas.
  Assim sendo, depois da sua atenciosa explicação, permita-me que não inclua nestas ou futuras linhas mais qualquer indicador sobre se compraria ou não suas obras. ( com todo o respeito).
 
  Obviamente, estudando a Doutrina Espirita à anos, sei bem ,e pelos visto também o sabe, o quanto nada têm em comum, embora tenha sim, um capitulo sobre o assunto e seu ponto de vista explicativo, mas como não compreendi a sua intenção neste seu novo trabalho, cometi tal erro.

  Na vertente antropologica/cultural, não tenho nada a apresentar, desejo-lhe Boa Sorte para o seu trabalho.
 
  Quanto ao CM, sei bem da existência da reportagem, até foi capa da Revista, e que foi um pequeno momento celebrado no ME, publicitado por todos que dele participam, mas ao fim de anos de envios de emails como chamada de atenção para o mal uso da palavra espirita ou espiritismo, quando se referiam nas várias reportagens de burlões ou curandeiros africanos. Mas pode ser que depois desse seu artigo as coisas tenham mudado.

  Por fim, sim, o nick é o meu nome, não acho que houve qualquer falta com as regras do Fórum por parte de ambos, e até serve como informação para o que você pretende, e até evita por exemplo, de um espirita ter o mesmo tipo de acção que eu.

Mais uma vez, lamento pelo incomodo, e desejando-lhe que tudo corra bem,


     

tuga9890
É com todo o gosto que participo nesta questão com alguns relatos sobre a minha zona, o Vale do Ave. Todos os relatos constam do livro "Riba de Ave, Minha Terra e Minha Musa" do autor José Correia do Souto. A primeira intitula-se "Penedo da Grade" e o autor descreve-a da seguinte forma:

"(...) era uma vez um lavrador que em dia de Santo António teimava em lavrar um seu campo, indiferente a esse mesmo dia de santificada guarda. Os animais escolhidos para pucharem à grade era um par de toiros bonitos como o sol. Mas estes recusavam-se a executar o trabalho. E vai daí o lavrador, fora de si, numa praga incontida, gritou que o diabo os levasse. Ora o diabo que andava por perto levou o lavrador, a grade e os toiros, fundindo tudo em oiro maciço no penedo que se ergue acima do leito do rio. Daí o nome Penedo da Frade, daquela grade que alguns já têm tentado desencar, e afirmam terem visto em recâmaras horríveis que existem no fundo do mesmo penedo. A sua guarda está confiada ao diabo, a quem será preciso iludir em manhã de S. João. Já meteram fogo ao penedo, mas ele resistiu."

O penedo encontra-se na freguesia de Cabeceira de Basto e é fácil encontrar fotos no site da junta de freguesia.

No livro, o autor também fala de algo chamado "Correr o Fado" e descreve-o assim:

"Segundo uma crendice local em que muito boa gente do nosso tempo ainda acredita [o livro foi publicado em 1985], quando um casal dava à luz sete filhos ou filhas, sem interrupção de sexo, o sétimo ou a sétima teria de correr o fado. Isto é, todas as noites, tomando a forma de uma animal (cão, gato, etc.), era obrigado a percorrer sete encruzilhadas, sete pontes, sete montes e sete portelos de cão. Quebrava-se o fado à pessoa, provocando-lhe um pequeno ferimento, quando surpreendida na sua forma animal. Então o corredor, que tinha posto a bom recato as suas roupas na árvore mais alta da freguesia [Riba de Ave], surgia num só nesse momento dando conta do que tinha acontecido."

Espero que tenha ajudado à pesquisa. Caso saiba de outros relatos, irei publicá-los.  :)

Olá Tuga9890,

Obrigada pela contribuição. Vou lá espreitar mais quaqluer coisinha ao site da câmara e tentar encontrar o livro que citaste, que me parece bastante útil.

Obrigada
VF

Shammash Ha-Chayim
É um projecto digno de interesse. Os pequenos povoados transmontanos estão repletos de pequenas lendas, tal como as aldeias do Alto Minho. Não é muito fácil reunir informação junto dos antigos, mas ainda há quem fale. Desejos de boa sorte.


Olá!

Conheço bem as regiões de Traz-os-Montes, Beira Alta e realmente são muito ricas em folclore.

O grande escritor Miguel Torga chamava a esta região "o reino maravilhoso".Basta ler os "contos da Montanha" e os "novos contos da montanha" os Bichos....para verificar o enfase que dava á região.

Dada que a morfologia topográfica da região  é prodigiosa , ela serve de elemento material de projecção para o imaginario dos povos que ai vivem.

Claro que existe sempre lugar para todos,quanto maior o levantamento etnográfico,mais rica a  nossa cultura,mas lembro que existem ,sobre esta região,boas obras como por exemplo "A mitologia dos Mouros" de Alexandre Perafita,o "Inverno Magico",as obras do Abade de Baçal,Leite de Vasconselos Teófilo Braga.
Vale apena visitar em Bragança o Museu do citado Abade De Baçal entre outros.
...E não sabendo que era impossivel foi lá...e fez

Desejo muito boa sorte  ;D Em relação a lendas não sei muito mas aconselho a perguntar a pessoas mais idosas, mais antigos, de pequenas regiões, de certeza que sabem algumas histórias e lendas que correm as gerações!

Certamente um topico para ir para os meus favoritos.

Comprei o livro numa feira do livro no Algarve nas ferias em 2012, acho eu... Com um titulo assim era irresistível nao o comprar. Li mas sinceramente agora ja nao me recordo do que li, mas sei que na altura gostei e fiquei com a impressão que o Algarve é uma terra com muitas historias de espíritos por revelar, nao sei porque mas tive a sensação que la é uma minha do ocultismo, mas ja nao lembro bem porquê.

Fixe era saber se existem algum tópico de historias, reais ou inventadas sobre o paranormal. Procuro, procuro e procuro e nao encontro.