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  • Exorcismo, ajuda ...
    Iniciado por DivaFofinha98
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Desculpem a opinião que vou dar, mas ela é mesmo sincera.

Estava a ler a tua descrição e a rever as sessões espíritas a que assisti aí à uns anos.

Fui a um Centro Espírita de Magia Branca, não gostei nada do início e não fosse estar tão desesperada naquele dia, teria dado meia volta e vinha embora.

Entrei e as pessoas estavam a rezar no corredor, depois havia a sala onde algumas cadeiras acolhiam os que chegaram primeiro, à frente, no género de um palco, estavam os médiuns...

Acho que hoje acreditei mais no que vi naquele dia, depois de ler a tua descrição, do que na altura em que lá estava.

Eles e elas estavam a "Incorporar" (acho que é assim que se chama), faziam exactamente o que descreveste, alguns arrotavam, contorciam-se, sei que aquele ritual era feito àquela hora, mas alguns não começavam na mesma altura, aguardavam a entidade que tinham evocado, depois dessa fui lá outras vezes e era sempre igual, as mesmas entidades incorporavam nos mesmos médiuns.

Até aqui acredita quem quiser, mas o que aconteceu depois garanto que não há como duvidar.

Eu fui ali ter por intermédio de uma amiga, ela conhecia-me do serviço e sabia que eu pintava, nada mais que isso.

Quando me sentei à frente da Médium e demonstrei o meu cepticismo, ela explicou que quem falava comigo não era a médium, nem o espírito que ocupava aquele corpo, mas sim um espírito que estava ali para ajudar quem a ele recorresse.

Claro que falei o menos possível, fui ali saber o que era na realidade o Síndrome de Alice, porque o meu filho tinha 14 anos, estava num intercâmbio escolar na Holanda e às 4H00 da manhã eu tinha recebido uma chamada dele em pânico, se por mim nunca procurei ajuda, por ele estava determinada a ir até ao fim.

Depois de me explicar tudo e ver que eu continuava céptica, fez um ar entre o irónico e o arreliado e disse-me assim:

- Então tu achas que quando escreves e pintas és mesmo tu quem o está a fazer? (algo deste género)

Aí fiquei mesmo boquiaberta, porque ainda que tivesse sido a minha colega a falar de mim, ela não fazia ideia que também escrevo, para além disso, o que ela me disse arrepiou-me, porque sempre o senti, mas nunca acreditei, ou me apercebi, foi como se me contasse um segredo que eu sabia mas não me lembrava até ouvir falar nele, apercebi-me do já que sabia.

O que quero dizer com isto tudo é que, aquela médium que se ofereceu para receber a entidade, foi talvez a pessoa que mais ajuda me deu nesta vida, estou-lhe tão grata que ainda hoje, passados 10 anos, quase todos os dias relembro e lhe agradeço.

Se ela tivesse pedido ajuda para ser exorcizada, ao invés de seguir a vida à parte que escolheu, hoje tinha a sua vida pacata ao lado da família, mas talvez tivesse renegado à sua missão.

Acho um dom divino esse que nasceu com a tua mãe, que acompanha a tua família, podem ajudar tantas pessoas, talvez a retribuição não venha a ser monetária, mas decerto em Amor e gratidão superará todas as vossas expectativas.

Se fosse decisão minha, antes de procurar fugir a esse dom, tentava aprofundá-lo, conhecer para depois escolher.

Este Centro ficava no Cacém, ao pé se uma escola secundária, já andei a pesquisar no fórum, mas não posso garantir que seja o mesmo que está na nossa lista, fui a 4 sessões e resolvi tudo, depois não voltei lá.

Por curiosidade, quando ia às sessões imaginava o corpo da médium a vaguear pela sala, ela dizia que o seu cavalo estava à espera, pintei um quadro com o que sentia e ofereci-lho na última sessão, como agradecimento.



Quando falava com ela imaginava sempre o que está no quadro, não sei porquê, mas ainda hoje sinto isso quando me lembro dela.

Antes de decidirem o que fazer, devem esgotar todas as possibilidades, inclusivamente ajuda médica. A do padre, desculpem que o diga, mas parece-me a menos natural.





O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

Citação de: Lilith Lua Negra em 26 maio, 2013, 17:48
Desculpem a opinião que vou dar, mas ela é mesmo sincera.

Estava a ler a tua descrição e a rever as sessões espíritas a que assisti aí à uns anos.

Fui a um Centro Espírita de Magia Branca, não gostei nada do início e não fosse estar tão desesperada naquele dia, teria dado meia volta e vinha embora.

Entrei e as pessoas estavam a rezar no corredor, depois havia a sala onde algumas cadeiras acolhiam os que chegaram primeiro, à frente, no género de um palco, estavam os médiuns...

Acho que hoje acreditei mais no que vi naquele dia, depois de ler a tua descrição, do que na altura em que lá estava.

Eles e elas estavam a "Incorporar" (acho que é assim que se chama), faziam exactamente o que descreveste, alguns arrotavam, contorciam-se, sei que aquele ritual era feito àquela hora, mas alguns não começavam na mesma altura, aguardavam a entidade que tinham evocado, depois dessa fui lá outras vezes e era sempre igual, as mesmas entidades incorporavam nos mesmos médiuns.

Até aqui acredita quem quiser, mas o que aconteceu depois garanto que não há como duvidar.

Eu fui ali ter por intermédio de uma amiga, ela conhecia-me do serviço e sabia que eu pintava, nada mais que isso.

Quando me sentei à frente da Médium e demonstrei o meu cepticismo, ela explicou que quem falava comigo não era a médium, nem o espírito que ocupava aquele corpo, mas sim um espírito que estava ali para ajudar quem a ele recorresse.

Claro que falei o menos possível, fui ali saber o que era na realidade o Síndrome de Alice, porque o meu filho tinha 14 anos, estava num intercâmbio escolar na Holanda e às 4H00 da manhã eu tinha recebido uma chamada dele em pânico, se por mim nunca procurei ajuda, por ele estava determinada a ir até ao fim.

Depois de me explicar tudo e ver que eu continuava céptica, fez um ar entre o irónico e o arreliado e disse-me assim:

- Então tu achas que quando escreves e pintas és mesmo tu quem o está a fazer? (algo deste género)

Aí fiquei mesmo boquiaberta, porque ainda que tivesse sido a minha colega a falar de mim, ela não fazia ideia que também escrevo, para além disso, o que ela me disse arrepiou-me, porque sempre o senti, mas nunca acreditei, ou me apercebi, foi como se me contasse um segredo que eu sabia mas não me lembrava até ouvir falar nele, apercebi-me do já que sabia.

O que quero dizer com isto tudo é que, aquela médium que se ofereceu para receber a entidade, foi talvez a pessoa que mais ajuda me deu nesta vida, estou-lhe tão grata que ainda hoje, passados 10 anos, quase todos os dias relembro e lhe agradeço.

Se ela tivesse pedido ajuda para ser exorcizada, ao invés de seguir a vida à parte que escolheu, hoje tinha a sua vida pacata ao lado da família, mas talvez tivesse renegado à sua missão.

Acho um dom divino esse que nasceu com a tua mãe, que acompanha a tua família, podem ajudar tantas pessoas, talvez a retribuição não venha a ser monetária, mas decerto em Amor e gratidão superará todas as vossas expectativas.

Se fosse decisão minha, antes de procurar fugir a esse dom, tentava aprofundá-lo, conhecer para depois escolher.

Este Centro ficava no Cacém, ao pé se uma escola secundária, já andei a pesquisar no fórum, mas não posso garantir que seja o mesmo que está na nossa lista, fui a 4 sessões e resolvi tudo, depois não voltei lá.

Por curiosidade, quando ia às sessões imaginava o corpo da médium a vaguear pela sala, ela dizia que o seu cavalo estava à espera, pintei um quadro com o que sentia e ofereci-lho na última sessão, como agradecimento.



Quando falava com ela imaginava sempre o que está no quadro, não sei porquê, mas ainda hoje sinto isso quando me lembro dela.

Antes de decidirem o que fazer, devem esgotar todas as possibilidades, inclusivamente ajuda médica. A do padre, desculpem que o diga, mas parece-me a menos natural.







Não parece mas este olhar diz muito...e com um "deus" no centro. Muito bom mesmo.
Não me trates por VOCÊ!!!
Respeito mais tratando-te por TU do que tu a tratares-me por VOCÊ!

-|- -|-
M MA

Estimada Lilith Lua Negra,

Uma entidade que leva ao descrito pela DivaFofinha98 não parece que seja uma coisa própriamente boa e que talvez necessite mesmo de exorcismo.
Falar com o Padre da sua paróquia pode o inicio de uma boa ajuda.
Pax et bonum.

Citação de: angelorum em 27 maio, 2013, 01:59
-|- -|-
M MA

Estimada Lilith Lua Negra,

Uma entidade que leva ao descrito pela DivaFofinha98 não parece que seja uma coisa própriamente boa e que talvez necessite mesmo de exorcismo.
Falar com o Padre da sua paróquia pode o inicio de uma boa ajuda.
Pax et bonum.

Nem todos temos de concordar com o mesmo, mas enquanto eu acreditar que há uma razão de ser para tudo, jamais vou optar por lhe fugir.
O padre acaba com isso num instante? Ok.
Repara bem no que ela relatou:

Citação de: DivaFofinha98 em 05 maio, 2013, 17:52
(...) Tirando essa pessoa, ela já encarnou os meus avós, amigos do meu pai, a minha prima, mas essas pessoas só vinham ate ela ou para ''matar saudades'' ou para nos avisar, nunca para nos fazer mal. (...)

Se a mãe da Diva é um receptor, está aberta, como não tem qualquer tipo de controle, seja o que for que venha entra, um receptor deve aprender a controlar quem deve aceitar ou não e dedicar a sua vida a ajudar os outros ao invés de renegar esse dom, se a sua missão for essa, de que adianta fugir?

Mantenho a minha convicção de que um padre não vai ajudar a descobrir o seu lado espiritual, apenas pode impedir que o seu destino se revele.

O padre é como a aspirina, pode tirar a dor de cabeça, mas não decobre o que a motivou, é como um medicamento e não como um médico.

Todos chegamos ao fim do caminho, agora as vezes que temos de o percorrer depende da determinação de cada um, há os que vão ao colo, mas quando pensam chegar ao seu destino vêm que ainda nem começaram, depois há aqueles que aceitam o que Deus lhes dá e percorrem o caminho custe o que custar, cada um terá de escolher por si, nós apenas damos sugestões!

"Todos os conselhos ouvirás, só o teu seguirás" o meu pai disse-me isto quando eu tinha 9 anos e garanto que funciona!
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.

Citação de: Lilith Lua Negra em 28 maio, 2013, 12:51
Nem todos temos de concordar com o mesmo, mas enquanto eu acreditar que há uma razão de ser para tudo, jamais vou optar por lhe fugir.
O padre acaba com isso num instante? Ok.
Repara bem no que ela relatou:

Se a mãe da Diva é um receptor, está aberta, como não tem qualquer tipo de controle, seja o que for que venha entra, um receptor deve aprender a controlar quem deve aceitar ou não e dedicar a sua vida a ajudar os outros ao invés de renegar esse dom, se a sua missão for essa, de que adianta fugir?

Mantenho a minha convicção de que um padre não vai ajudar a descobrir o seu lado espiritual, apenas pode impedir que o seu destino se revele.

O padre é como a aspirina, pode tirar a dor de cabeça, mas não decobre o que a motivou, é como um medicamento e não como um médico.

Todos chegamos ao fim do caminho, agora as vezes que temos de o percorrer depende da determinação de cada um, há os que vão ao colo, mas quando pensam chegar ao seu destino vêm que ainda nem começaram, depois há aqueles que aceitam o que Deus lhes dá e percorrem o caminho custe o que custar, cada um terá de escolher por si, nós apenas damos sugestões!

"Todos os conselhos ouvirás, só o teu seguirás" o meu pai disse-me isto quando eu tinha 9 anos e garanto que funciona!
concordo
And that's the way the cookie crumble Ohh Ohh Ohh

fialves
Acho que cada um sabe de si. O facto de ter aquilo que alguns consideram um 'dom' não quer dizer que se esteja obrigado a fazer uso dele.

Além disso, como é que sabemos que é de facto um dom? O que não falta por aí são "médiuns" completamente endrominados por entidades espirituais que os enganam e utilizam para enganar outros.

Além de que, como sabem todos aqueles que estão familiarizados com estes fenómenos, o facto de um espírito dizer que é fulano ou sicrano ou que é da "luz" ou disto e daquilo não quer dizer que seja, de facto, quem diz ser.



Citação de: Lilith Lua Negra em 28 maio, 2013, 12:51
Nem todos temos de concordar com o mesmo, mas enquanto eu acreditar que há uma razão de ser para tudo, jamais vou optar por lhe fugir.
O padre acaba com isso num instante? Ok.
Repara bem no que ela relatou:

Se a mãe da Diva é um receptor, está aberta, como não tem qualquer tipo de controle, seja o que for que venha entra, um receptor deve aprender a controlar quem deve aceitar ou não e dedicar a sua vida a ajudar os outros ao invés de renegar esse dom, se a sua missão for essa, de que adianta fugir?

Mantenho a minha convicção de que um padre não vai ajudar a descobrir o seu lado espiritual, apenas pode impedir que o seu destino se revele.

O padre é como a aspirina, pode tirar a dor de cabeça, mas não decobre o que a motivou, é como um medicamento e não como um médico.

Todos chegamos ao fim do caminho, agora as vezes que temos de o percorrer depende da determinação de cada um, há os que vão ao colo, mas quando pensam chegar ao seu destino vêm que ainda nem começaram, depois há aqueles que aceitam o que Deus lhes dá e percorrem o caminho custe o que custar, cada um terá de escolher por si, nós apenas damos sugestões!

"Todos os conselhos ouvirás, só o teu seguirás" o meu pai disse-me isto quando eu tinha 9 anos e garanto que funciona!

Bem, tanta coisa já escrita por aqui.... já não me recordo quem disse que nunca tinha ouvido/visto um ritual de "retirar uma entidade a alguém" sem recorrer a uma religião... Eu já assisti a um ritual que envolvia várias pessoas para retirar uma entidade do corpo de outra... não proferiram quaisquer rezas ligadas a uma religião... as pessoas podem ter dons para estas situações, até porque a religião é algo criado pelo ser humano.
ILYM

Citação de: Lilith Lua Negra em 26 maio, 2013, 17:48
Desculpem a opinião que vou dar, mas ela é mesmo sincera.

Estava a ler a tua descrição e a rever as sessões espíritas a que assisti aí à uns anos.

Fui a um Centro Espírita de Magia Branca, não gostei nada do início e não fosse estar tão desesperada naquele dia, teria dado meia volta e vinha embora.

Entrei e as pessoas estavam a rezar no corredor, depois havia a sala onde algumas cadeiras acolhiam os que chegaram primeiro, à frente, no género de um palco, estavam os médiuns...

Acho que hoje acreditei mais no que vi naquele dia, depois de ler a tua descrição, do que na altura em que lá estava.

Eles e elas estavam a "Incorporar" (acho que é assim que se chama), faziam exactamente o que descreveste, alguns arrotavam, contorciam-se, sei que aquele ritual era feito àquela hora, mas alguns não começavam na mesma altura, aguardavam a entidade que tinham evocado, depois dessa fui lá outras vezes e era sempre igual, as mesmas entidades incorporavam nos mesmos médiuns.

Até aqui acredita quem quiser, mas o que aconteceu depois garanto que não há como duvidar.

Eu fui ali ter por intermédio de uma amiga, ela conhecia-me do serviço e sabia que eu pintava, nada mais que isso.

Quando me sentei à frente da Médium e demonstrei o meu cepticismo, ela explicou que quem falava comigo não era a médium, nem o espírito que ocupava aquele corpo, mas sim um espírito que estava ali para ajudar quem a ele recorresse.

Claro que falei o menos possível, fui ali saber o que era na realidade o Síndrome de Alice, porque o meu filho tinha 14 anos, estava num intercâmbio escolar na Holanda e às 4H00 da manhã eu tinha recebido uma chamada dele em pânico, se por mim nunca procurei ajuda, por ele estava determinada a ir até ao fim.

Depois de me explicar tudo e ver que eu continuava céptica, fez um ar entre o irónico e o arreliado e disse-me assim:

- Então tu achas que quando escreves e pintas és mesmo tu quem o está a fazer? (algo deste género)

Aí fiquei mesmo boquiaberta, porque ainda que tivesse sido a minha colega a falar de mim, ela não fazia ideia que também escrevo, para além disso, o que ela me disse arrepiou-me, porque sempre o senti, mas nunca acreditei, ou me apercebi, foi como se me contasse um segredo que eu sabia mas não me lembrava até ouvir falar nele, apercebi-me do já que sabia.

O que quero dizer com isto tudo é que, aquela médium que se ofereceu para receber a entidade, foi talvez a pessoa que mais ajuda me deu nesta vida, estou-lhe tão grata que ainda hoje, passados 10 anos, quase todos os dias relembro e lhe agradeço.

Se ela tivesse pedido ajuda para ser exorcizada, ao invés de seguir a vida à parte que escolheu, hoje tinha a sua vida pacata ao lado da família, mas talvez tivesse renegado à sua missão.

Acho um dom divino esse que nasceu com a tua mãe, que acompanha a tua família, podem ajudar tantas pessoas, talvez a retribuição não venha a ser monetária, mas decerto em Amor e gratidão superará todas as vossas expectativas.

Se fosse decisão minha, antes de procurar fugir a esse dom, tentava aprofundá-lo, conhecer para depois escolher.

Este Centro ficava no Cacém, ao pé se uma escola secundária, já andei a pesquisar no fórum, mas não posso garantir que seja o mesmo que está na nossa lista, fui a 4 sessões e resolvi tudo, depois não voltei lá.

Por curiosidade, quando ia às sessões imaginava o corpo da médium a vaguear pela sala, ela dizia que o seu cavalo estava à espera, pintei um quadro com o que sentia e ofereci-lho na última sessão, como agradecimento.



Quando falava com ela imaginava sempre o que está no quadro, não sei porquê, mas ainda hoje sinto isso quando me lembro dela.

Antes de decidirem o que fazer, devem esgotar todas as possibilidades, inclusivamente ajuda médica. A do padre, desculpem que o diga, mas parece-me a menos natural.



Querida Lilith Lua Negra,

pelo que descreves, julgo que esses médiuns de incorporação são pessoas já com muito "treino" no assunto e com capacidades para se protegerem e assim evitar na medida do possível que um espirito "mau" ou demónio os consiga possuir.
são situações diferentes.
uma, tens uma mulher que sofre possessões sem a sua permissão e que a debilitam fisicamente.
outra, tens um grupo de médiuns que se dedica a isso e consegue ajudar quem a eles recorre.

quantas pessoas conseguem ver/ sentir entidades e preferiam não ter capacidades alguma só para não terem que passar por algumas situações?
e quantas outras dariam sabe-se lá o quê para conseguir esse mesmo dom? ;)

ao fim e ao cabo, tudo se resume a escolhas e só a própria pessoa é que pode fazer essa tal escolha.

fialves
O que disse acima é que não conheço um único caso de alguém curado de males espirituais sem a ajuda de entidades espirituais, quer do Bem, quer do Mal. Não disse que teriam de ser necessariamente "rezas ligadas uma religião".

Esse caso que refere implicou a invocação da ajuda de entidades espirituais, correcto?

saudações



Citação de: Paraphenomenal em 01 junho, 2013, 14:27
Bem, tanta coisa já escrita por aqui.... já não me recordo quem disse que nunca tinha ouvido/visto um ritual de "retirar uma entidade a alguém" sem recorrer a uma religião... Eu já assisti a um ritual que envolvia várias pessoas para retirar uma entidade do corpo de outra... não proferiram quaisquer rezas ligadas a uma religião... as pessoas podem ter dons para estas situações, até porque a religião é algo criado pelo ser humano.

Citação de: fialves em 01 junho, 2013, 16:08
O que disse acima é que não conheço um único caso de alguém curado de males espirituais sem a ajuda de entidades espirituais, quer do Bem, quer do Mal. Não disse que teriam de ser necessariamente "rezas ligadas uma religião".

Esse caso que refere implicou a invocação da ajuda de entidades espirituais, correcto?

saudações


O caso que refiro, segundo me recordo, implicou apenas "a vontade" de um grupo de pessoas... não me recordo de existir invocação de alguma coisa.
ILYM

fialves
Mas era um caso de possessão, ou de encosto?

E como é que sabe que o problema ficou resolvido?


Como disse, custa-me a crer, mas não ponho em causa o que diz, como é óbvio.


Citação de: Paraphenomenal em 01 junho, 2013, 21:02
O caso que refiro, segundo me recordo, implicou apenas "a vontade" de um grupo de pessoas... não me recordo de existir invocação de alguma


Citação de: Paraphenomenal em 01 junho, 2013, 21:02
O caso que refiro, segundo me recordo, implicou apenas "a vontade" de um grupo de pessoas... não me recordo de existir invocação de alguma coisa.

Bom dia, boa gente! Não passava por estas bandas à muito muito tempo, por isso "re-olás" :)

Pelo que pude perceber a Senhora em questão esta realmente a incorporar espíritos, isto pode acontecer por vários motivos:

1- porque foram convidados a usar o corpo da própria
2- porque a pessoa tem uma energia receptiva que os permite usa-la como veiculo

Não te trata de uma possessão, no verdadeiro sentido da palavra mas de uma incorporação.
Uma possessão acontece quando um espírito toma posse do corpo da pessoa e por norma estes não são agradáveis nem amigáveis.
Numa incorporação trata-se de espíritos de falecidos que usam a energia da pessoa canalizando-a para se manifestarem através dela.

Se fosse um encosto, então esta pessoa seria influência no seu dia-a-dia pela vontade de outrem (do encosto), mas o mesmo não se faria manifestar fisicamente.

É claro que existem variantes a tudo isto... mas tento de forma clara falar de como funciona.

Para lidar com o problema!

1- existe quem aceite o que está a acontecer e aprenda a lidar com isso (difícil) exige treino e muita força de vontade para não ser importunado indevidamente.

2- Sendo católico, consultar um padre (como já foi dito) pois mesmo não sendo caso para um exorcismo o padre abençoa a pessoa e confere-lhe alguma protecção com a sua bênção e palavras.

3- Consultar um centro espirita (como também já foi dito) pois eles podem ajudar a fechar essa porta que está aberta (cofre aberto como já foi dito).

4- Aprender que " o meu corpo e meu e não me vais usar sem autorização" isto é muito importante... e meio caminho andado para qualquer uma das alternativas que se escolham. "Eles" não podem simplesmente vir depois de jantar e "aqui estou eu" devemos por-lhes regras ser rígidos e quando sentimos algo a acontecer, treinar isso fortemente.
Sem uma boa dose de autocontrolo e de força sobre eles somos alvos convidativos e fáceis, e tendo uma energia receptiva... estamos tramados....

Por isso, aquilo que foi dito anteriormente faz sentido se for tudo junto e condensado numa única resposta.
E claro que se eu não for católica não vou pedir ajuda na igreja... seria contra os meus princípios...

Em família podemos ajudar bastante quem sofre com uma incorporação assim, podemos falar com " quem veio" e dizer para se ir embora, que não foi convidado a entrar, que tem de abandonar o corpo já, pois está a prejudicar e não a ajudar", que não é bem vindo a manifestar-se daquela forma" enfim... temos de ser firmes e po-los na ordem ;) nos pertencemos a este plano, nós temos o controlo sobre este plano, não "eles".

Existem várias formas de proteger  o nosso corpo para ajudar nesse processo, podemos tentar os banhos de água e sal, podemos tentar fechar a nossa energia cruzando pernas e juntando os dedos das mãos, para nos tornarmos menos receptivos... vale a pena tentar! Porque não.

Digo ainda que, no que diz respeito ás religiões... estas não contam pela religião em si (pelo seu nome)... contam sim pela energia que as pessoas criam quando existe fé em algo... por isso se obtém resultados em religiões diferentes... porque as energias criadas são as mesmas... energia é energia... não há deuses melhores nem piores ou mais protectores e menos protectores... existe sim a crença e a vontade das pessoas e as energias que assim criam....

Blessings*


fialves
#42
Olá Vitka,

gostei muito do teu comentário e concordo com quase tudo o que escreveste, excepto com a conclusão.

Concordo contigo: a energia que geramos com a nossa fé é importante. Por isso há pessoas que parecem imunes a este tipo de problemas, enquanto outras estão constantemente a ser incomodadas.

Porém, quando escreves o seguinte (o negrito é meu):

"Digo ainda que, no que diz respeito ás religiões... estas não contam pela religião em si (pelo seu nome)... contam sim pela energia que as pessoas criam quando existe fé em algo... por isso se obtém resultados em religiões diferentes... porque as energias criadas são as mesmas... energia é energia... não há deuses melhores nem piores ou mais protectores e menos protectores... existe sim a crença e a vontade das pessoas e as energias que assim criam.... "

Creio que aqui a tua argumentação falha num aspecto, que passo a explicar. Antes de mais, é importante definir o que são os tais "resultados". Calculo que, por "resultados", te refiras a curar casos de possessão, encosto, bruxaria e incorporação indesejada/forçada (cofre aberto). Tens razão: a maioria das religiões resolvem este tipo de casos. Aliás, não apenas as religiões: a magia negra também os resolve (embora acarretando consequências negativas para as pessoas que a ela recorrem).

Mas creio que estás equivocada neste aspecto: a crença, a vontade das pessoas e as energias por elas criadas, por si só, não chegam para resolver os problemas. Há sempre uma invocação de entidades espirituais, sejam elas do que convencionamos chamar de "Bem", quer do "Mal". Essas entidades actuam sobre a pessoa, ajudando-a a obter resultados. E há "evidências" disto (não lhe chamo provas porque não se trata de ciência): nos casos de possessão, por exemplo, essas entidades do Bem travam combates espirituais com o demónio ou espírito inferior que se apodera da pessoa. E o demónio ou espírito maligno queixa-se, durante o exorcismo, de estar a ser atacado por São Miguel Arcanjo ou por outra entidade espiritual do Bem.

O mesmo acontece, por exemplo, quando um médium de incorporação invoca o espírito de uma pessoa encarnada para o obrigar a "cortar" uma bruxaria. Há entidades espirituais do Bem (os chamados "guias") que intervêm e obrigam aquele espírito, em nome de Deus, a comparecer e a responder pelos seus actos.

Além disso, as entidades invocadas nos rituais de exorcismo cristãos, islâmicos e judaicos são as mesmas, embora utilizem palavras e conceitos diferentes. No fundo, há sempre invocações a Deus e àquilo que na tradição cristã se designa por Anjos e Santos, mas que noutras religiões são chamados por outros nomes. O mesmo se passa no Espiritismo kardeciano, que é uma filosofia de inspiração cristã. Outras religiões e filosofias, como o hinduísmo, o budismo e o xamanismo também obtêm resultados positivos nestes casos, invocando também entidades espirituais do Bem (o caso do Budismo não conheço em profundidade, porém).

Por isso, creio que explicar tudo às "energias" criadas pelas pessoas é redutor, porque não explica tudo. E ignora a luta espiritual permanente entre, por um lado, as entidades espirituais do Bem e do Mal. E a existência de um Deus criador, omnipotente, omnisciente e omnipresente, sem O qual não faria sequer sentido falar na existência de espíritos.

Saudações




Citação de: Vitka em 02 junho, 2013, 07:33
Bom dia, boa gente! Não passava por estas bandas à muito muito tempo, por isso "re-olás" :)

Pelo que pude perceber a Senhora em questão esta realmente a incorporar espíritos, isto pode acontecer por vários motivos:

1- porque foram convidados a usar o corpo da própria
2- porque a pessoa tem uma energia receptiva que os permite usa-la como veiculo

Não te trata de uma possessão, no verdadeiro sentido da palavra mas de uma incorporação.
Uma possessão acontece quando um espírito toma posse do corpo da pessoa e por norma estes não são agradáveis nem amigáveis.
Numa incorporação trata-se de espíritos de falecidos que usam a energia da pessoa canalizando-a para se manifestarem através dela.

Se fosse um encosto, então esta pessoa seria influência no seu dia-a-dia pela vontade de outrem (do encosto), mas o mesmo não se faria manifestar fisicamente.

É claro que existem variantes a tudo isto... mas tento de forma clara falar de como funciona.

Para lidar com o problema!

1- existe quem aceite o que está a acontecer e aprenda a lidar com isso (difícil) exige treino e muita força de vontade para não ser importunado indevidamente.

2- Sendo católico, consultar um padre (como já foi dito) pois mesmo não sendo caso para um exorcismo o padre abençoa a pessoa e confere-lhe alguma protecção com a sua bênção e palavras.

3- Consultar um centro espirita (como também já foi dito) pois eles podem ajudar a fechar essa porta que está aberta (cofre aberto como já foi dito).

4- Aprender que " o meu corpo e meu e não me vais usar sem autorização" isto é muito importante... e meio caminho andado para qualquer uma das alternativas que se escolham. "Eles" não podem simplesmente vir depois de jantar e "aqui estou eu" devemos por-lhes regras ser rígidos e quando sentimos algo a acontecer, treinar isso fortemente.
Sem uma boa dose de autocontrolo e de força sobre eles somos alvos convidativos e fáceis, e tendo uma energia receptiva... estamos tramados....

Por isso, aquilo que foi dito anteriormente faz sentido se for tudo junto e condensado numa única resposta.
E claro que se eu não for católica não vou pedir ajuda na igreja... seria contra os meus princípios...

Em família podemos ajudar bastante quem sofre com uma incorporação assim, podemos falar com " quem veio" e dizer para se ir embora, que não foi convidado a entrar, que tem de abandonar o corpo já, pois está a prejudicar e não a ajudar", que não é bem vindo a manifestar-se daquela forma" enfim... temos de ser firmes e po-los na ordem ;) nos pertencemos a este plano, nós temos o controlo sobre este plano, não "eles".

Existem várias formas de proteger  o nosso corpo para ajudar nesse processo, podemos tentar os banhos de água e sal, podemos tentar fechar a nossa energia cruzando pernas e juntando os dedos das mãos, para nos tornarmos menos receptivos... vale a pena tentar! Porque não.

Digo ainda que, no que diz respeito ás religiões... estas não contam pela religião em si (pelo seu nome)... contam sim pela energia que as pessoas criam quando existe fé em algo... por isso se obtém resultados em religiões diferentes... porque as energias criadas são as mesmas... energia é energia... não há deuses melhores nem piores ou mais protectores e menos protectores... existe sim a crença e a vontade das pessoas e as energias que assim criam....

Blessings*



Olá Fialves!

Fizes-te bem em clarificar esse ponto. Quanto me referia e energias criadas falando de "pessoas" e a "religiões" na conclusão do meu comentário, referia-me também ao trabalho de ambos, ou seja, referia-me à fé das pessoas aliado ao trabalho de invocação feito a entidades. Por isso sim, tens razão, e eu expliquei vagamente.


Não penso contudo que seja redutor dar tanta importância ás energias pois as entidades são uma forma de energia... Estes mal entendidos dão-se porque temos muitos nomes para chamar a certas coisas :P espero ter clarificado o meu ponto de vista.

Na tua ultima frase falas de, e passo a citar: E a existência de um Deus criador, omnipotente, omnisciente e omnipresente, sem O qual não faria sequer sentido falar na existência de espíritos.


Aqui já acho que dependa da crença de cada um... eu por exemplo, não tenho apenas um Deus.

fialves
Precisamente, tens razão, aqui já depende da crença de cada um!

saudações

Citação de: Vitka em 04 junho, 2013, 00:18
Na tua ultima frase falas de, e passo a citar: E a existência de um Deus criador, omnipotente, omnisciente e omnipresente, sem O qual não faria sequer sentido falar na existência de espíritos.


Aqui já acho que dependa da crença de cada um... eu por exemplo, não tenho apenas um Deus.