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  • ''Eu vou pegar ele pra mim, eu vou, eu vou, você não pode fazer nada.''
    Iniciado por Gida
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Impressionante História


Isso aconteceu ano passado, como já comentei com vocês em outro relato, minha mãe mora na Itália. Quando meu filho Gabriel completou 1 aninho e 6 meses, minha mãe me chamou pra ir conhecer Turim, a cidade onde ela e meu padrasto moravam (moram até hoje).
Como minha mãe é madrinha da Cintia, que é uma grande amiga minha (já comentei sobre ela aqui), convidou ela a ir também. Fomos eu, meu marido, meu filho, minha amiga Cintia, o marido dela, Xavier, e os dois gemêos dela.

O vôo não foi muito tranquilo, porque era a primeira vez que o Gabriel andava de avião, então ele ficou muito enjoadinho, já os meninos da Cintia foram dormindo, tranquilinhos pois já andaram de avião quando foram pro Rio Grande do Sul (a cidade dela). Ou seja, eu tive que ficar alerta o vôo todo. A viajem durou cerca de 11 ou 12 horas até chegarmos ao aeroporto internacional de Turim.
Eu estava completamente exausta, o meu marido também, pois revesamos pra ficar de olho no Gabriel, que ficou encomodado durante a viajem toda. Chegamos lá às 11:00 da manhã, horário local de lá. Meu padrasto nos buscou no aeroporto e fomos todos pra casa dele e de minha mãe. Assim que chegamos, minha mãe percebeu a inquietação do Gabriel, era algo incomum, pois ele é muito calmo. Meu padrasto disse que era por causa da viagem, o fuso-horario e tal.

Assim que cheguei peguei no sono, estava muito cansada. Enquanto dormia sonhei que meu pai me ligava perguntando como foi a chegada e eu respondia que chegamos bem e tal, só que no sonho a ligação caia e eu ouvia gritos, tudo isso na casa de minha mãe. No sonho eu ouvia gritos e sussuros, falavam assim: ''Eu vou pegar ele pra mim, eu vou, eu vou, você não pode fazer nada.'' Falavam com uma voz cansada, não sei explicar, acordei assustada mas não dei muita bola, pois achei que era só sonho mesmo. Me diriji a sala onde estavam todos conversando e minha mãe nos perguntou se tínhamos ''pique'' pra começar um tour pra conhecer a cidade. Todos toparam. Então fui pro quarto tomar banho e me arrumar para podermos ir.
Tomei banho, me arrumei, dei banho no Gabriel e enquanto meu marido tomava banho eu arrumava o Gabriel. Enquanto eu o arrumava eu ia conversando com ele, ele é uma matraquinha, fala de tudo, não formula frases mas mesmo assim fala de um tudo. Ele falou assim: "Mamãe, ele me pegar" e eu estimulava ele a me falar quem é que queria pegá-lo, e ele só falava isso, "Mamãe, ele me pegar". O meu marido ouviu e ficou meio preocupado, assim como eu, depois dos episodios que ocorreram no passado, aquilo não seria coincidencia.

Depois de todos arrumados, era mais ou menos umas 16:00 da tarde no hórario local de lá, minha mãe nos levou para conhecer o Pálacio Real de Turim. Foi incrivel, tiramos várias fotos, conhecemos a história, o Gabriel tava um pouco mais tranquilo. Todos nós aproveitamos muito o passeio. Quando deu 18:20 mais ou menos, fomos a um café, se me recordo o nome era "Caffè Roberto". Há algumas lojas por perto, portanto os maridos ficaram no café com as crianças, Cintia, minha mãe e eu fomos a uma lojinha comprar umas lembrancinhas. Lembro-me que a loja estava bem cheia, e do lado do balcão haviam aqueles cartões postais, me aproximei para poder ve-los e quando retirei um, um homem disse: "Vai mesmo pegar isso ai" Quando me viro, era um homem todo de preto, muito feio, com muitas marcas no rosto e uma cicatriz enorme na testa. Eu tentando localizar minha mãe e a Cintia, quando percebo que elas estão do outro lado da loja, e respondi aquele homem: "Vou sim, porque?" Ele me olhou, sorriu e disse: "Você não vai precisar disso, preste bem atenção no seu filho, ele não será seu por muito tempo" .

Gente, na hora pareceu que meu coração levou uma facada! Ele saiu andando normalmente, eu fiquei sem ação. Contei pra Cintia e pra minha mãe, a Cintia disse que era um maluco e a minha mãe disse que não era pra eu contar pro Marcos (meu marido) mas disse que íamos ficar mais atenta ao Gabriel (sendo que o Gabriel tem a atenção de todos, principalmente a minha). Saimos da loja e voltamos ao café para podermos encontrar os maridos para voltar pra casa.
Chegando em casa percebo que o Gabriel tá "amoado", quietinho demais, sem querer comer, meio sonolento. Fiquei morrendo de medo, contei pra minha mãe e pro Marcos, percebemos que ele estava com febre (ele não havia ingerido nada de muito diferente e saiu do Brasil com saúde perfeita).
Dei outro banho nele, fiz ele beber um pouco de soro caseiro e nada dele melhorar e da febre abaixar. A hora ia passando e eu temendo que ele não melhorasse, meu padrasto sugeriu que levássemos ele pro hospital. Cintia, Xavier e as crianças ficaram em casa e eu Marcos minha mãe e meu padrasto fomos pro hospital CPG centro pediatrico, que é especializado em pediatria.

Já eram 21:00 e pouca no horário local, quando demos entrada no hospital. Meu coração na mão, o Marcos suava frio, e o Gabriel ardendo em febre. Quem nos atendeu foi o doutor Lino Enrico, muito atencioso, examinou o Gabriel e me olhou com uma cara sabe? Pediu exame de sangue, fez várias perguntas, sobre o que ele havia ingerido, de como ele saiu do Brasil, se tinha alguma doença de família etc....
Ao passar das horas o Gabriel ficava mais branco, o guri já é loiro, tava ficando branco igual papel. O exame não acusou nada, nada mesmo! O doutor Lino disse que o Gabriel deveria ser transferido pra outra unidade do CPG, nesse momento eu vi que nem eles sabiam o que meu filho tinha. Ai começou a discussão, meu marido desesperado não querendo que transferissem o menino e meu padrasto traduzindo o que um e o outro falavam. Enquanto eu e minha mãe estávamos no quarto com ele.

O hospital é meio rustico, antigo, bem Itália mesmo, mas bem moderno e amplo. Minha mãe foi comprar um café pra mim que nessa altura não havia comido nada, nesse tempinho dela descer, meu marido e meu padrasto conversavam com o médico e eu fiquei sozinha com o Gabriel, algumas enfermeiras iam passando de um lado pro outro mas nenhuma dava muito atenção pra nós.
No quarto onde eu estava havia um banheiro, eu vi o mesmo homem que vi na loja do lado do café mais cedo saindo do banheiro e vindo na minha direção! Nesse momento não tive medo. Ele chegava mais perto de mim e se encostou na cama onde o Gabriel estava deitado. Eu perguntei o que ele queria, ele disse que queria meu filho. Perguntei pra ele por quê ele queria o Gabriel, e ele respondeu que estava em uma missão e já haviam oferecido a alma do meu filho a ele.

Minha mãe entrou no quarto com dois cafés na mão, e viu aquele homem. Eu entrei em desespero e comecei a chorar, minha mãe chegou bem perto de mim, e ela tinha um crucifixo na bolsa, ela pegou e começou a rezar, eu comecei a rezar com ela, enquanto "aquele homem" olhava o Gabriel. Minha mãe sabe algumas passagens da bíblia, e começou a ditá-las em voz alta, quando ela disse: ''Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.'' 

Nesse momento o homem foi tomando forma de um demônio, ele tinha chifres, e eu rezava cada vez mais alto e com mais fé, minha mãe continuou e quando ela disse:
"Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. Senhor meu Deus livrai-nos desse demônio, e salva meu neto dessa aflição. Senhor eu espero em ti, pois tu és misericordioso. Expulsa esse demônio daqui, expulsa ele de nossas vidas."
Eu sempre fico emocionada quando lembro dessas palavras... Depois que ela disse isso, um clarão invadiu o quarto e eu pude ver uma mão masculina envolvendo a cama onde o Gabriel estava. O demônio se desfez no ar, parecia que sofria a cada palavra que dizíamos.
Depois disso o Gabriel foi acordando, ficando mais forte, até voltar a cor normal. O doutor Lino ficou sem entender. Depois contei ao Marcos, que ficou perplexo. Passamos a noite no hospital e fomos embora pela manhã. O Gabriel tava tão alegre que nem parecia que havia acabado de sair do hospital. Depois disso conseguimos aproveitar nossa ida a Turim, e com certeza aprendi muito com essa viagem.
E Deus sempre me provando que está do meu lado e me livrando das coisas ruins.
Fiquem com Deus!

Que história arrepia um bocado, já alguém passou por algo parecido?


Não
vi esta história num site
Tem histórias destas




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Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

#4
Citação de: Gida em 30 abril, 2013, 13:37
Não
vi esta história num site
Tem histórias destas




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Muito fantasiosa e fanático religiosa  essa história,até me interessei no começo,mais  que decepção nunca mais recuperarei o tempo que perdi lendo isso.