O Estripador de Lisboa

 Entre 31 de Julho de 1992 e 15 de Março de 1993, cinco mulheres foram brutalmente assassinadas em Lisboa. A victimologia, ou perfil das vítimas eram claro: todas do sexo feminino, jovens, prostitutas e toxicodependentes.
No dia 31 de Julho de 1992, o corpo de uma jovem prostituta que frequentava a zona do supermercado A.C.Santos foi encontrado num barracão, em Odivelas. A brutalidade do cenário impressionou até a polícia. "Tina" tinha sido estrangulada - segundo se soube depois no resultado da autópsia - antes de ter sido esventrada com um objecto cortante e de as vísceras terem sido espalhadas no local. A ligação deste caso a outros surgiu apenas quando, a 2 de Janeiro de 1993, o corpo de uma outra prostituta, "Fernanda", apareceu também num barracão sob o viaduto de Entrecampos, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa. Esventrada, tal como "Tina". Até aí, um outro crime descoberto naTrafaria, em Dezembro de 1992, envolvendo outra prostituta não parecia ter qualquer tipo de conexão com o que o antecedeu e com o que se seguiu, ou seja, a morte de Fernanda.
Mas em final de Fevereiro de 1993, na Mata de Belverde, no concelho do Seixal é encontrado o cadáver de Ana Cristina. A prostituta de 24 anos tinha sido estrangulada e queimada com um cigarro.
A sequência temporal dos crimes e coincidência das idades, dos locais frequentados pelas vítimas e o facto de se prostituírem para pagarem a droga que consumiam deixaram em pânico as mulheres que exerciam a mesma profissão. Assustadas, criaram laços de cumplicidade e entreajuda, anotando matrículas e memorizando rostos.
Enquanto isso, a polícia analisava todos os motivos para os crimes. Chegou a falar-se de um homem alegadamente infectado com Sida na sequência de uma relação com uma prostituta que pretendia vingar-se desta forma. Outra hipótese em estudo foi a de que se trataria de um marido enraivecido, "enganado", e cuja mulher teria entrado para o mundo da prostituição. A série de crimes terminou da mesma forma brutal como começou. Em 15 de Março de 1993, foi descoberto no pátio traseiro de uma fábrica em Odivelas o cadáver de Maria João. A mulher, de 27 anos, prostituta e toxicodependente como as outras quatro, foi também ela esventrada.

Nenhum indício, nenhuma prova. Apenas o modus operandi e o facto de todas as mulheres serem jovens, prostitutas e toxicodepentes, serviram como linha condutora para as investigações que culminaram num processo de 14 volumes. Em 1996, o serial killer de Lisboa chegou mesmo a ser um case study que a polícia portuguesa levou a uma reunião da Interpol. Na altura, a questão principal era perceber a razão da interrupção das mortes.

João de Sousa, chefe da Secção de Homicídios da Judiciária em 1992, perseguiu sem êxito o estripador que há 15 anos começou a matar prostitutas em Lisboa. Primeiro 'Tina', em 31 de Julho, depois Fernanda e Maria, em Janeiro e Março do ano seguinte. Numa entrevista a um jornal comenta: «  Era um crime entre muitos na altura, o mais estranho foi de facto o desaparecimento dos órgãos, uma coisa nunca vista.»

Os crimes prescreveram há cerca de 15, 16 anos. Até hoje, apesar de muitos suspeitos, não foi encontrado o culpado.

wowww, era demasiado pequeno na altura para me lembrar de isto ter acontecido... mas realmente é deveras impressionante, quanto ao desaparecimento de orgãos, ainda poderia ser para tráfico, mas elas eram toxicodependentes... bom, mas o método dos crimes não deixa de ser assustador, é difícil de acreditar que uma "coisa" destas, tipo filme de terror/gore, ainda possa habitar a cidade onde ando todos os dias :S

Eu até acredito que andem muito mais por aí como ele.
Até o nosso vizinho pode ser um grande psicopata e não sabemos (ainda bem que não tenho vizinhos  )
Existe muita mente marada por aí,todos temos um lado mais "negro".Não escapa ninguém 

Sem dúvida... foi bastante parecido ao caso de Jack o Estripador. Dizem que crimes destes têm sempre o sadismo sexual, que o agressor provavelmente sofreria de impotência, frustração sexual, por aí fora.
Em Portugal, relativamente há pouco tempo houve aquele caso do militar da GNR que tinha violado e assassinado algumas raparigas.

Em relação a violar e assassinar, é o pão nosso de cada dia.... mas estripar? Pelo menos não há nenhum caso recente deste género (em Portugal)... que me lembre!

Na altura tinha 15 anos e lembro-me perfeitamente disso...uma tristeza...

:(peco descupla mas a policia nao, se esforcou o suficiente, tenho certeza que era alguem que as conhecia bem e que seria cliente delas, ha uma testemunha que nao noite da morte de uma das vitimas no dito barracao, uma pessoa do predio a frente ouviu gritos e a dizer " para luis ,para" o estripador arrisco-me a dizer que mora em odivelas, e ua pessoas com estudos na area da medicina,pelo cortes perfeitos que fazia nas vitimas, e tinha uma grau de afecto com elas nao so pelo facto de ser cliente delas ,mas tambem bastante conhecido, quiz guardar uma parte do corpo delas como se de uma lembranca se trata-se, arrisco-me a dizer que ele esta vivo, que continua a fazer o seu trabalho de medicina, e que ouve dilheiro envolvido para calar uma pessoa que podia ter ajudado a desvendar este misterio e preferio ficar calado, o estripador nao gosta do seu aspecto , e ele num momento de raiva por nao ser amado de verdade e raiva daquelas mulheres so estarem com ele por dinheiro fez isso, foi pena a policia nao o ter descoberto, porque ele continua a vida dele ca, e as pobres das raparigas e que perderam a vida , e pena a policia deixar morrer o caso assim , pq ele ainda ia passar alguns bons aninhos na cadeia, e pena.


:-Xalias a policia bastou dizer ao chulo da vitima que ouve alguem que ouviu ele a gritar a dizer para "o dito luis para para ele o denuciar porque ele tb o conhecia"o dinheiro que ele recebeu serviu para o calar , nao sei como fica pessoas como estas com a conciencia.


Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Ver também Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.

Do que já vi e li sobre este tema, tenho as seguintes ideias:

1º - O estripador era uma pessoa com iteligência acima da média e com conhecimentos dentro da medecina, independentemente de trabalhar ou não nessa área.
2º - O prazer, para além de matar, era em tratar as vitimas como se fossem lixo, no sentido que as "operações" que fez indicarem que os atos foram cometidos com elas ainda vivas.
3º - A policia podia ter feito mais, e aqui reside o mistério em torno desta história. Com os conhecimentos, provas (apesar de poucas) e com a ajuda do FBI, este mistério era resolvido dentro do prazo que se teve até à prescrição dos crimes. Será que era alguém conhecido da PJ?
4º - O assassino inspirou-se no Jack, o estripador de Londres. Talvez por isto tenha adquirido conhecimentos dentro da área da medecina.
5º - Hoje, não sei onde li mas foi na net, um professor ou algo assim, conseguiu em 95% de certeza descobrir quem é o estripador, mas não revela por já não adiantar de nada. Pergunto: Mas as vitimas não mereciam?

Penso que este mistério não vai ser resolvido por as autoridades não o quererem, pois tenho na ideia que será alguém conhecido e importante deste país.

Obrigado.