Mediunidade ou esquizofrenia?

É realmente interessante fazer um paralelismo entre esquizofrenia e mediunidade. E aí salta a pergunta: Sou médium ou esquizofrénica?

É que tanto num caso como no outro os sintomas são os mesmos:

-alterações do pensamento;
-alucinações;
-delírios;
-distúrbios no contato com a realidade, entre outros.

Esta é uma pergunta que não vejo ninguém aqui no forum fazer. Porquê?

Conheço médiuns muito inteligentes, não digo que os esquizofrênicos, ou seja lá o que for não o são, é que das loucuras que os dois sofrem, pelo menos o médium tira lições inteligentes e construtivas, ao esquizofrênico, acho pouco mais difícil....

Para os mesmos sintomas diagnósticos diferentes...

Pois,  a minha opinião é que um céptico tenderá a ver sempre esquizofrenia,  enquanto um crente tenderá para a mediunidade...

Até há quem diga que os hospitais psiquiátricos estão cheios de gente sem problema algum de esquizofrenia, mas sim de mediunidade...

Também há quem prefira que, por exemplo, a um familiar seu, seja diagnosticado um problema esqiuozofrénico do que  um de mediunidade....


Aqui há tempos, vivi de perto um caso de uma mulher que,  ao tempo, estava com problemas emocionais... Foi ao psiquiatra,  que lhe deu uns medicamentos tão bons que ela passou a ter visões... Até chegou a falar com o pai,  que já tinha morrido há 13 anos,  e chegou a ver um homem de pistola a rondar-lhe acasa, na minha presença... que não vi homem nenhum...

De facto, Salomé, há uma grande proximidade entre  as duas coisas e um preconceito científico acerca da mediunidade ...

Até há quem ache que um esquizofrénico sofre menos  se for esquizofrénico do que se for mediúnico... Ao menos sempre há ums medicamentos para ele tomar, já que, para a mediunidade não há comprimido nenhum...

A mediunidade costuma levar as pessoas a crescerem, fazerem reformas íntimas, reverem suas sombras. Já os estados psicopatológicos em geral fazem a pessoa se manterem onde estão até se dissolverem, largam compromissos, não conseguem manter o que faziam. Então um bom critério é o quanto a pessoa está a crescer seja nos parâmetros éticos, sociais, pessoais, materiais, etc,

Esquizofrenia e demais estados psicóticos envolvem sempre delírios e alucinações. Ou seja, não basta ser vozes, são vozes fora de hora, e que às vezes levam a pessoa a modificar a realidade objectiva a partir do contacto interno subjectivo.


Sintomas positivos: São os sintomas da psicose descritos acima. Delírios e alucinações (especialmente auditivas) são os mais comuns.

Sintomas negativos: São sintomas de perda das características usuais. Pode ser perda da resposta afectiva, da expressão verbal, da motivação pessoal, da atenção ao ambiente, da iteração social...

Alterações cognitivas: Diminuição da atenção, capacidade de raciocínio, da memória, da linguagem e da capacidade em realizar funções

Alterações na afectividade: Problemas de humor com mudanças repentinas, manifestações inapropriadas ou bizarras de afetividade ou comportamento. Depressão é comum após períodos de exacerbação da psicose.

Paranoide = São os doentes que apresentam delírios e alucinações, sem alterações no pensamento lógico, na afectividade ou comportamento. É o subtipo que apresenta o melhor prognóstico. São pacientes que conseguem manter o emprego e o relacionamento familiar. Como são os que mais percebem a doença, é o subgrupo com maior taxa de suicídio.

A investigação inclui análises de sangue e exames de imagem para se descartar causas orgânicas.
Não existe um sintoma ou sinal patognomônico. O diagnóstico é feito pelo conjunto de sintomas. A psicose é típica, mas não é exclusiva da esquizofrenia.

O tratamento com remédios é para a vida toda. Doentes muito agitados que colocam a sua vida e a de outros em perigo, devem ser internados até estabilização.

Fonte :www.mdsaude.com

acredito que haja mais casos de mediunidade do que de esquizofrenia

acredito que haja mais casos de mediunidade do que de esquizofrenia

Eu também.