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  • Crianças que se lembram de vidas passadas
    Iniciado por Danny_Almeida
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Em algumas partes do mundo, maioritariamente em países orientais, existe uma crença generalizada na reencarnação. Esta crença defende que o espírito ou alma habita sucessivamente vários corpos de modo a alcançar um maior nível de evolução.

Existem dois modos de abordar o assunto da reencarnação: pode pensar-se na questão ao nível filosófico, ou seja, podemos debater a lógica da reencarnação em termos teológicos, ou podemos pensar na questão a um nível científico, mais orientado para a obtenção de provas que confirmem ou refutem a existência de tal fenómeno.

Dentro da abordagem científica têm sido seguidas duas linhas de investigação que tentam avaliar a existência do fenómeno: uma através da regressão hipnótica e outra através do estudo de relatos feitos por pessoas que afirmam ter memórias de vidas passadas. Neste artigo debruçar-nos-emos sobre esta segunda linha de investigação.

Várias crianças, principalmente em países orientais, afirmam ter memórias de vidas passadas. Normalmente, essas memórias vão-se desvanecendo à medida que as crianças crescem, sendo que, quando chegam a adultas apenas cerca de metade delas as mantêm. As recordações centram-se maioritariamente em pessoas que conheciam na vida passada, nos lugares onde viviam e nas circunstâncias da sua morte. A maioria das pessoas afirma que as memórias têm um impacto positivo na sua vida, embora para algumas essas memórias tenham redundado em consequências negativas, como ser alvo de chacota ou ainda a persistência de medos ou fobias relacionados com as circunstâncias da morte.


O mais curioso nestes casos é que, certas vezes, é possível confirmar que as memórias das pessoas condizem com lugares e pessoas que nunca conheceram na sua vida presente. Em alguns casos, algumas situações vividas numa vida passada podem ser confirmadas por terceiros (que não conheciam a pessoa na vida presente).

Um desses casos extraordinários é o de James Leninger: Desde pequenino James sempre mostrou muito interesse e conhecimento de aeronaves, principalmente dos aviões usados na Segunda Guerra Mundial. Dos dois aos quatro anos o pequeno entusiasta de aeronaves tinha pesadelos recorrentes, nos quais se encontrava num avião de guerra atingido pelo fogo inimigo. Intrigados com o conteudo dos sonhos, os pais de James perguntaram-lhe quem tinha atingido o seu avião, tendo a criança respondido que tinham sido os Japoneses. Com o passar do tempo os pais de James foram-lhe fazendo mais perguntas e as respostas eram surpreendentes... disse que na outra vida se chamava James, que o seu avião tinha descolado do porta-aviões Natoma, que tinha um amigo piloto chamado Jack Larson e indicou através de uma fotografia o local onde o avião se tinha despenhado. Intrigado com a descrição o pai investigou o caso e concluiu que, de facto, em 1945 existiu um homem chamado James M. Houston Jr., piloto que servia a bordo do Natoma e cujo avião se tinha despenhado devido ao fogo Japonês no sitio em que James tinha indicado. Para além disso, descobriu também que Jack Larson era também um piloto que servia a bordo do Natoma.

Apesar de este caso não provar a existência da reencarnação, dá-nos indicios de um fenómeno que, na minha opinião, vale a pena explorar já que pode revolucionar o modo como as pessoas vêm o mundo.
Para quem gostar do tema podem sempre ler as obras de Ian Stevenson ou de J. B. Tucker, académicos sérios que investigaram o fenómeno das crianças que se recordam de vidas passadas.

Existem videos no youtube que retratam o caso que referi. Não os coloco aqui pois a politica deste site não o permite.
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Ligeia
#1
Boa tarde Danny_Almeida, sê bem-vindo ao fórum  :)

Podes postar os vídeos do Youtube, uma vez que o teu tópico está em concordância com alínea 18 ("Ao iniciar um novo tópico inclua sempre texto. Colocar apenas um vídeo ou uma imagem não chega, tem sempre de colocar um texto, nem que seja apenas um resumo do assunto retratado no conteúdo digital. Tópicos que não cumpram com esta regra estão sujeitos a remoção.") e a alínea 3 das Regras Gerais assim o permite:

"3) Só é permitida a colocação de qualquer tipo de hiperligações para sites externos nas mensagens, quando não for possível de maneira alguma colocar o seu conteúdo de maneira visível a todos os membros. Caso seja necessária a colocação de uma hiperligação, a URL ou link tem de ser directo ao assunto em questão. Iniciar um tópico colocando apenas uma hiperligação na mensagem, dá direito a eliminação imediata do tópico. Possuímos uma política muito restrita em relação a links externos, por isso mesmo, todas as hiperligações são susceptíveis de revisão por parte da moderação do fórum, podendo ser removidas sem qualquer tipo de justificação."

Continuação de boas participações!

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Cici
Belo relato. Eu acredito que isso seja verdade sim. É normal todas as crianças terem muitos pesadelos, mas no caso dos que eu tinha eu creio que também tinha a ver com algo que se tinha passado comigo, e agora ao ver esse relato não tenho dúvidas.

linda essa historia prova de quem a vida nunca acaba
não a força maior do que o amor....

Gostei do tópico. Sempre tive essa curiosidade relativamente a conversas que por vezes tenho com crianças.
Além disso, até eu que já sou mais do que adulta ;D, tenho recordações de locais que sei que nunca visitei mas que me vêem muitas vezes à memória. Nem sequer sei as suas localizações.
O mesmo acontece com pessoas que passam por mim na rua e eu ter a sensação de as conhecer de algum lado.. :-\
"só se desilude, quem se ilude"

Citação de: Magda_Costa em 18 dezembro, 2012, 22:06
tenho recordações de locais que sei que nunca visitei mas que me vêem muitas vezes à memória. Nem sequer sei as suas localizações.
O mesmo acontece com pessoas que passam por mim na rua e eu ter a sensação de as conhecer de algum lado.. :-\

São as chamadas sensações de deja-vu. Os psicologos e os neurocientistas têm tentado encontrar respostas para este fenómeno mas têm tido pouco sucesso. Isso abre as portas a outro tipo de explicações menos "convencionais", tais como a existência de diversas vidas  ;)
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Blog: http://neodualista.blogspot.pt

Citação de: Danny_Almeida em 18 dezembro, 2012, 23:43
São as chamadas sensações de deja-vu. Os psicologos e os neurocientistas têm tentado encontrar respostas para este fenómeno mas têm tido pouco sucesso. Isso abre as portas a outro tipo de explicações menos "convencionais", tais como a existência de diversas vidas  ;)

Há algum tempo atrás li algo sobre um estudo desses, em que afirmavam que o fenómeno déjà-vu se devia ao facto de um dos olhos assimilar primeiro (numa questão de fracções de segundo) uma imagem do que que o outro olho. Isto enviava uma resposta estranha ao cérebro, porque por um lado o cérebro já tinha visto aquela imagem (umas fracções de segundo antes), mas como tinha sido tão rápido, não tinha tido tempo de assimilar, então é como se se estivesse a ver algo pela primeira vez, com a sensação que já tínhamos visto antes. Espero ter-me feito entender. Se ainda soubesse onde li a conclusão deste estudo, publicava aqui.

"Quando as pessoas são almas gêmeas, sempre acabam juntas no final."
One Tree Hill

Citação de: Shibui em 06 janeiro, 2013, 17:10
Há algum tempo atrás li algo sobre um estudo desses, em que afirmavam que o fenómeno déjà-vu se devia ao facto de um dos olhos assimilar primeiro (numa questão de fracções de segundo) uma imagem do que que o outro olho. Isto enviava uma resposta estranha ao cérebro, porque por um lado o cérebro já tinha visto aquela imagem (umas fracções de segundo antes), mas como tinha sido tão rápido, não tinha tido tempo de assimilar, então é como se se estivesse a ver algo pela primeira vez, com a sensação que já tínhamos visto antes. Espero ter-me feito entender. Se ainda soubesse onde li a conclusão deste estudo, publicava aqui.

Eu conheço essa explicação... mas tanto quanto sei trata-se só de uma hipótese que nunca foi realmente provada. No entanto não deixa de ser interessante  :)
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Ligeia
Citação de: Danny_Almeida em 06 janeiro, 2013, 21:36
Eu conheço essa explicação... mas tanto quanto sei trata-se só de uma hipótese que nunca foi realmente provada. No entanto não deixa de ser interessante  :)

A hipótese de Robert Efron, actualmente (ou melhor, pelo menos desde 2006), não é corroborada. Isto porque um grupo de investigadores da Universidade de Leeds,  ao realizarem tomografias axiais computorizadas em pacientes com déjá vu crónico constataram um padrão anómalo do lobo temporal (armazenamento das memórias) fazendo com que o cérebro funcione incessantemente, causando a sensação de familiaridade sem que se consiga associá-la a algo que esteja armazenado nas nossas recordações. Como este tilt acontece também em cegos, cai assim por terra a hipótese do "processamento" de estímulos visuais - para esta última "particularidade" recomendo a leitura da obra "Normal patterns of deja experience in a healthy, blind male: Challenging optical pathway delay theory", da autoria de Akira R O'Connor e Christopher J A Moulin (para Brain and Cognition em Dezembro 2006). No site de Akira R O'Connor podem ainda participar no estudo da relação entre ansiedade e déjà vu. Enjoy  ;)

Sobre este assunto aconselho vivamente o livro " Almas Antigas" de Tom Shorder. Já o li há alguns anos e achei tremendamente interessante. O autor é um jornalista céptico que quer provar que a teoria da reencarnação é falsa e então resolve acompanhar um investigador (não me recordo do nome) nas suas pesquisas junto de crianças que dizem recordar outras vidas. Estas crianças conseguem dar dados concretos, nomes e moradas dos sítios onde viviam antes e dos familiares que tinham na outra vida e eles vão a esses locais confrontar as familias com as histórias das crianças.
Durante a investigação o autor do livro passa a acreditar piamente na teora da reencarnação.
Eu não acredito em bruxas mas que as há há

Zen
#12
Citação de: Adali em 18 janeiro, 2013, 10:25
Sobre este assunto aconselho vivamente o livro " Almas Antigas" de Tom Shorder. Já o li há alguns anos e achei tremendamente interessante. O autor é um jornalista céptico que quer provar que a teoria da reencarnação é falsa e então resolve acompanhar um investigador (não me recordo do nome) nas suas pesquisas junto de crianças que dizem recordar outras vidas. Estas crianças conseguem dar dados concretos, nomes e moradas dos sítios onde viviam antes e dos familiares que tinham na outra vida e eles vão a esses locais confrontar as familias com as histórias das crianças.
Durante a investigação o autor do livro passa a acreditar piamente na teora da reencarnação.

O investigador era o Ian Stevenson...eu tenho esse livro, já o li também ;)

Aconselho também a ler o "20 casos sugestivos de reencarnação" e o "Xenoglossia" ambos do mesmo investigador, e ainda o "Vida antes da vida" de Jim Tucker  8)


Citação de: Zen em 19 janeiro, 2013, 00:27
O investigador era o Ian Stevenson...eu tenho esse livro, já o li também ;)

Aconselho também a ler o "20 casos sugestivos de reencarnação" e o "Xenoglossia" ambos do mesmo investigador, e ainda o "Vida depois da vida" de Jim Tucker  8)



Olá Zen  :)
Acho que te enganaste... o "Vida antes da vida" é que é do Jim Tucker, o "Vida depois da vida" é do Raymond Moody Jr.  ;)
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Zen
Enganei-me mesmo, já alterei o erro...

Obrigado pela correcção Danny_Almeida ;)


#15
sei que não tem nada a ver com crianças a lembrarem-se de vidas passadas, mas sim adultos em terapia. Aconselho vivamente os livros do Dr. Brian Weiss. Falam de pessoas com problemas em vidas passadas que se projectaram para a vida actual.
"Quando as pessoas são almas gêmeas, sempre acabam juntas no final."
One Tree Hill

Do nada, uma criança de 4 anos abraça a mãe e diz:

- Mãe, eu escolhi-te porque já gostava muito de ti!

Este tipo de expressões ficam perdidas para sempre se a pessoa que as ouve não faz ideia do que elas nos estão a dizer, ou seja, muito mais exemplos seriam do conhecimento de todos, se as pessoas estivessem mais abertas, melhor informadas sobre o assunto.
Numa das suas obras (creio que numa das do Dr. Brian Weiss) o autor faz-nos uma sugestão, partindo do principio que quando nascemos trazemos connosco memórias mas que, com o passar do tempo e das regras impostas pela sociedade, acabamos por nos ir esquecendo, pergunte a uma criança pequena algo no género:

- Quem é que eu era quando me conhecias.

E espere pela resposta!
Por vezes aquilo que os outros vivenciam não é o suficiente para nos fazer acreditar.
O equilíbrio consegue-se entre o que é espírito e o que não o é.