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  • O segredo que a igreja proibiu? Teoria da conspiração?
    Iniciado por LANCELOT
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LANCELOT
Citação de: akasha867 em 18 dezembro, 2012, 13:45
eu não estou ofendida ou melindrada em nenhum aspecto :)

O livro penso que acredita em Pierre Plantard e ele era um aldrabão, falsificou uma serie de documentos, como o famoso priorado de Sião, logo deita muita coisa por terra.

Depois o graal parece-me que é uma coisa espiritual e não outras coisas.

Saudações.

Não coloco nada disso em causa, muito pelo contrário, Plantard aspirava com estes factos "o trono da França." Ele próprio criou uma teoria de conspiração.

Quanto ao Graal, não só concordo como assino por baixo.

Quanto á parte do livro que citei, penso que nada tem a ver com as supostas informações de Plantard. Os autores se baseiam em relatos da época.

Se lermos com atenção encontramos uma forma diferente de ver as coisas.

Se é correcta ou não depende do pensamento de cada um.

Penso que a solução, não só para este, como para outros mistérios, está na criação de uma máquina do tempo.


CitaçãoDaí a intolerância dos primeiros padres da Igreja em relação a qualquer desvio da ortodoxia que se esforçavam por impor. E daí também, talvez, uma das origens do anti-semitismo. Na verdade, os "adeptos da mensagem" e propagadores do mito terão prosseguido uma dupla finalidade ao culpar os judeus e exonerar os Romanos. Não terão apenas tornado o mito e a "mensagem" agradáveis para uma audiência romana. Terão também impugnado a credibilidade desta família, uma vez que era uma família judaica. E o sentimento anti-semítico que geraram terá facilitado ainda mais os seus objectivos. Se a família encontrasse refúgio numa comunidade judaica, algures dentro dos limites do Império, a perseguição popular podia, no seu ímpeto, silenciar convenientemente certas testemunhas perigosas.

Há disparates nesse texto...embora haja coisas que são verdadeiras.

Eu acho que os Romanos não foram exonerados afinal Pôncio Pilatos aparece como um cobarde que não queria problemas para si. Aliás os outros governadores romanos da época (como Festo que surge nos Actos dos Apóstolos) eram personagens bastante cruéis e sanguinárias. E isso era do conhecimento geral no Império à Época.
Quanto aos membros do Sinédrio judaico desrespeitaram o próprio funcionamento normal do sistema da época ao fazerem o julgamento de noite em segredo para evitar o aparecimento de testemunhas abonatórias e de procurarem executar Jesus por blasfémia sendo que as penas mais comuns em caso de heresia eram a flagelação (que matava alguns) ou a amputação de membros e o exílio. Mas o que sucedeu a Jesus? Foi morto e ainda por cima na cruz que era uma morte infame reservada a homicidas e saqueadores.
Portanto eu gostava de saber como é que a família de Jesus se poderia refugiar noutra comunidade judaica se todos passavam a ser marginais com a condenação de Jesus? É que a lei judaica acreditava na punição colectiva da família do transgressor...

Eu acredito no relato da Bíblia apenas porque conheço este assunto em profundidade e está provado que os judeus (de comunidades religiosas) são BASTANTE VIOLENTOS entre eles. Desde a Antiguidade até aos dias de hoje se verificam casos em que o Kahal (comunidade) inflige castigos violentos à margem da lei (da Torá e das leis civis) por motivos de heresia ou dissidência ideológica real ou imaginada. Aliás se leem inglês pesquisem acerca dos Haredim (ultra-ortodoxos) de Israel. Pesquisem os jornais israelitas com versão inglesa como o Haaretz.
Exemplos de casos:
1- Perseguição política nos anos 90 (eles vigiavam-na constantemente - tipo stalker) à ministra da Educação Shulamit Adoni. O motivo de escândalo? A senhora foi comer a um restaurante árabe a andou de bikini não sei aonde...
2-Crimes sangrentos dentro dessas comunidades que devido à influência política dos Haredim não foram devidamente castigados pelos tribunais civis israelitas.

Se estiverem curiosos esta obra existe na net: "Jewish Fundamentalism" de Israel Shahak e Norton Mezvinsky. Tem citações numerosas de fontes documentais judaicas antigas e israelitas actuais também.

Dizer que alguns judeus (sacerdotes e membros do Sinédrio) queriam matar Jesus não é anti-semitismo é facto. Sim foram os romanos que executaram a pena...mas actualmente não consideramos igualmente culpados quem manda matar alguém e quem efectivamente sujou as mãos?

A história da Paixão foi uma rixa entre judeus religiosos como muitas que aconteceram antes e depois disso.

Por último o uso da expressão Anti-Semita com a definição de "ódio aos judeus" enoja-me.

Povos Semitas actualmente existentes:
1-Árabes
2-Assírio-Caldeus (cristãos)
3-Judeus

Quando um árabe mata um judeu é anti-semitismo. Quando um judeu mata um árabe muçulmano ou cristão é anti-semitismo.

Sem mais!