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  • Ciência explica aparições de fantasmas
    Iniciado por anokidas
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Blog: http://neodualista.blogspot.pt

Ligeia
E porque é mesmo sem stresses... ;)

Danny_Almeida, o facto é que acabas por induzir leigos em erro, apresentando como sendo hidrocefalia aquilo que é uma malformação com características bem distintas. Ou seja, procuras sustentar a tua argumentação/exposição com um dado inválido à partida.
John Lorber? Está explicado. O tecido cerebral de 1mm é correcto - mas tal não significa que tenha apenas 1mm de cérebro (são coisas tão diferentes!). O que se passa com o indivíduo de QI 126 é que "em vez dos normais 4,5 centímetros de espessura do tecido cerebral entre os ventrículos e a superfície cortical, há apenas uma fina camada do manto cuja medição é de um milímetro ou menos." (palavras do próprio, traduzidas do artigo em anexo, o tal da Science)
A partir daí, com "um pouco de investigação" e criticismo se poderão extrair algumas conclusões, que tanto fascinam o mundo científico.

Sou a favor de debates sem stress, mas que sejam rigorosos e não erróneos; pois uma vez que se os assuntos já têm muito que se lhe diga, há que ponderar bem os argumentos, para que não sejam construídos em falácias e imprecisões desinformadas, ficando tudo no ar e pobremente sustentado. De superficialidade anda o mundo cansado (ou deveria andar).
Espero que não me leves a mal uma vez que não há aqui nada de pessoal, tão somente de factual  ;)

Por aqui finda a minha intervenção neste interessantíssimo tópico. Saudações a todos que nele participam!  :)

Cara Ligeia,
tens razão com o teu argumento, dou a mão à palmatória, reconheço o meu erro e peço desculpa a todos os que leram as minhas mensagens... de facto, confundi-me com a questão da hidrocefalia.
De qualquer modo esse era apenas um dos meus cinco argumentos... os outros quatro continuam irrefutados (pelo menos atém agora), pelo que o debate continua aberto  :D
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Mephisto
Sintetiza aí os outros quatro para continuarmos  ;)

HoneyBrun
Para mim faz sentido mas também há coisas que vimos que acho que a ciência mesmo que queira não consegue explicar ,  :P

Estão aqui os argumentos:

1º "Há outros casos de crianças que devido a determinadas doenças, como por exemplo a epilepsia, um dos hemisférios do cérebro tem que ser removido. Acontece que após a remoção não se notam nenhumas diferenças nem ao nivel cognitivo, nem ao nivel da memória". (...) "Vê por esta perspetiva: se tens uma fábrica com 100 máquinas e eliminas 50 não podes continuar a ter a mesma produção. Por muito que tornes os processos mais eficientes, por muitas pessoas que contrates (plasticidade) não vais conseguir porque eliminaste metade das máquinas. Mesmo que eventualmente conseguisses ter uma produção igual à anterior, sem as 50 máquinas, provavelmente demorarias algum tempo a adaptar-te. Durante esse periodo de tempo a produção teria que ser menor do qua a que desejarias... ora isso não se verifica no caso da remoção de um dos hemisférios: imediatamente após a remoção as capacidades cognitivas mantêm-se iguais e não se pode invocar a plasticidade pois, tanto quanto sei, é um processo que demora algum tempo a operar"

2º "Agora o meu argumento favorito: Se o cérebro produz a consciência, então cada neurónio tem que ter, pelo menos, uma certa forma de proto-consciência. Porém os neurónios são feitos de proteinas, então cada proteina tem que ter também uma certa forma de proto-consciência (reduzida). Pelo mesmo argumento, chegamos ao ponto de ter que afirmar que até os átomos têm, eles também, que ter uma proto-consciência (ainda mais reduzida), o que parece muito improvável!"

3º "há também os casos de experiências de quase-morte relatadas no momento em que o cérebro está a ser medido por eletroencefalogramas. O mais curioso é que as experiências ocorrem quando esses aparelhos não registam nenhuma atividade cortical (pode existir, eventualmente, atividade sub-cortical... o que mesmo assim torna dificil de explicar como é que estas experiências são tão ricas em conteudo)".

4º "Segundo a fisica quântica a matéria está em constante estado de superposição, ou seja, qualquer particula - como por ex. um eletrão - existe em todos os seus estados possiveis ao mesmo tempo. Porém, quando a consciência mede ou observa essa mesma particula ela "fixa-se" em apenas um dos seus estados possiveis. Como o cérebro é um sistema fisico as particulas que estão dentro dos microtubulos dos neurónios estão também elas em estado de superposição e só se tornam "efetivas" a partir do momento em que a consciência faz uma medição. Por esta teoria depreende-se que a consciência tem que existir fora do cérebro, senão o cérebro estaria constantemente em estado de superposição, o que não acontece, já que se efetivam diferentes padrões de atividade eletrica no cérebro".
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Mephisto
#81
Citação de: HoneyBrun em 14 janeiro, 2013, 19:02
Para mim faz sentido mas também há coisas que vimos que acho que a ciência mesmo que queira não consegue explicar ,  :P

Não se trata da ciência querer ou não explicar. Trata-se da pessoa querer ou não submeter-se à ciência para que esta possa avaliar. Obviamente que não consegue explicar tudo, tal como não pode avaliar aquilo que não vê, mas pode medir o fenómeno no epicentro da sua percepção, ;) remetendo-nos à seguinte citação:

Citação de: Holos_2012 em 11 janeiro, 2013, 21:53
Mas, embora muitas pessoas desenvolvam grandes retóricas defendendo o contrário, a verdade é que a ciência tem dogmas (há até quem diga que a ciência, tal como a conhecemos, é um dogma).

Isto é o mesmo que envergar uma veste sacerdotal em pleno séc. XXI,  cuspir nos retratos de Copérnio e por aí diante, acusá-los de heresia e queimá-los. É pura misantropia surrealista. A ciência tem o método. Se é uma autoridade, presentemente, é por direito próprio e mérito. Poderá ser vista como um dogma por todos aqueles cujas respostas que esta oferece, não se coadunam com a sua pretensão de ver o mundo de maneira diferente. Cada um é livre de construir a sua imagem do mundo e da vida. Ela está sempre no mesmo sitio, à disposição de todos, à espera de ser refutada. Foi assim que ela evoluiu e se instalou como dogma na cabeça de alguns.

Citação de: Danny_Almeida em 14 janeiro, 2013, 19:10
Estão aqui os argumentos:

1º "Há outros casos de crianças que devido a determinadas doenças, como por exemplo a epilepsia, um dos hemisférios do cérebro tem que ser removido. Acontece que após a remoção não se notam nenhumas diferenças nem ao nivel cognitivo, nem ao nivel da memória". (...) "Vê por esta perspetiva: se tens uma fábrica com 100 máquinas e eliminas 50 não podes continuar a ter a mesma produção. Por muito que tornes os processos mais eficientes, por muitas pessoas que contrates (plasticidade) não vais conseguir porque eliminaste metade das máquinas. Mesmo que eventualmente conseguisses ter uma produção igual à anterior, sem as 50 máquinas, provavelmente demorarias algum tempo a adaptar-te. Durante esse periodo de tempo a produção teria que ser menor do qua a que desejarias... ora isso não se verifica no caso da remoção de um dos hemisférios: imediatamente após a remoção as capacidades cognitivas mantêm-se iguais e não se pode invocar a plasticidade pois, tanto quanto sei, é um processo que demora algum tempo a operar"

Esta deixo aí ao cuidado dos experts. Se pode ser feito numa criança e não num adulto, é porque é conhecido da medicina o porquê de o poder ser. Não será certamente por um milagre. Se me dissesses que não podendo ser feito num adulto, fez-se sem as consequências conhecidas pela medicina actual, e a pessoa não tivesse sofrido qualquer dano. Então seria para mim um milagre. Para a medicina seria um recomeçar do zero apenas. Não se verifica.

Citação de: Danny_Almeida em 14 janeiro, 2013, 19:10
2º "Agora o meu argumento favorito: Se o cérebro produz a consciência, então cada neurónio tem que ter, pelo menos, uma certa forma de proto-consciência. Porém os neurónios são feitos de proteinas, então cada proteina tem que ter também uma certa forma de proto-consciência (reduzida). Pelo mesmo argumento, chegamos ao ponto de ter que afirmar que até os átomos têm, eles também, que ter uma proto-consciência (ainda mais reduzida), o que parece muito improvável!"

O cérebro produz a consciência tal como provam os estudos e experiências neurológicas. Dizendo o contrário teríamos algo do género: o cérebro é a substância manifesta da consciência, quando na realidade a consciência é uma manifestação do cérebro na sua interacção com o meio. As anomalias, os danos, as lesões etc alteram os estados de consciência dessa pessoa permanentemente. Quanto a isto não há dúvidas, penso eu. Estamos a falar de consciência humana pura e não de estados de consciência para com o mundo e universo, que são criações mentais provenientes dessa consciência primária. A consciência é uma manifestação da capacidade neural na sua relação com o meio, em nada abstracta. Tem um principio que é o da aprendizagem. Reafirmo que ninguém nasce consciente de si,  ganha consciência de si próprio à medida que evolui com o meio. O problema que expões é uma questão de definição. O corpo está naturalmente programado para sobrevivência e existência. Tu apenas precisas de respirar beber e comer para viver. Nada mais. A evolução do ser humano permitiu-lhe através da consciência do meio, da aprendizagem e criatividade chegar ao ponto onde nos encontramos hoje. O cérebro acompanhou esta evolução. Sem cérebro não há consciência, portanto, esta é um produto do cérebro. Abrindo-nos caminho à tua proto-consciência.

Eu trocaria a consciência por inteligência num conceito abstracto, para separá-los. Aquilo que a ti parece improvável para mim é uma crença. Se observarmos o universo no seu todo (este que dizemos infinito, em constante expansão e evolução; e ainda só saímos deste aquário para ir à lua) pergunto: Não será o universo um organismo inteligente desde a mais ínfima partícula subatómica até ao seu infinito? Olhemos o ser humano. Demorámos 19 séculos D.C para criar condições de saltar do aquário para ir à lua. Não conseguimos viver lá porque não há exactamente aquilo que precisamos para viver. Mas podemos criar condições artificiais embora não haja dinheiro ou minério que justifique. Mas tivemos inteligência para fazê-lo. Este (universo) sem maquinaria nem projectos cientificos demorou um quanto tempo para nos enfiar dentro de um aquário. Bom. Nós somos um produto de um acaso chamado Big Bang. Eu também fui o pai natal noutra vida.  :laugh:. Vivemos entre elementos cujo acaso caótico da criação e evolução do universo acompanhada do surgimento da vida humana, são tão voláteis que extinguiriam mil universos iguais numa fracção de segundo, caso fizessem o mesmo que nós com o átomo, alterassem o seu estado primitivo. Mas há uma harmonia perfeita, uma inteligência oculta em todo o átomo que se move e se liga e por aí diante. Este é o meu Deus. Depois de ler Deus Não Morreu do professor Amit Goswami a única frase (nada subtil) que me assaltou a mente foi: Deus, obra ruidosamente em cima das nossas cabeças e faz filhos atrás do Big Bang. Era mais directa  :laugh: A física quântica tem umas teorias engraçadas, sem dúvida, mas também como já disse não raras vezes: quando dobrarem o Einstein podemos então partir para outras andanças.

Posto esta hemorragia cerebral sem sentido, o teu argumento preferido cai por terra pois caso eu não tivesse um cérebro, mas fosse uma espécie de espírito consciente, não conseguiria escrever-te isto. Temos de nos cingir ao que temos e vemos. A neurologia prova-te que a consciência é produzida no cérebro. A neurologia prova-te que determinados danos ou lesões alteram pesadamente a consciência e percepção dessa pessoa. A crueldade humana prova-te que, uma pessoa isolada por longos períodos de tempo, enlouquece e comporta-se como um animal. Quantos casos de loucura tiveste na idade média em prisioneiros entregues à solidão das masmorras? É um caminho sem retorno.

Desta forma onde pretendes então chegar? Dizer que a consciência é um estado universal que o ser humano recebe através do ar? Então podemos afirmar que Deus anda com uma crise de identidade.  :laugh: (este último parágrafo é brincadeira).

Finalizando. O corpo tem inteligência embutida para assegurar a existência e sobrevivência até à mais ínfima molécula. O cérebro controla todos esses processos  ;)

Quanto ao terceiro ponto: Pedi-te os caso, deste-me apenas um nome. Fica difícil de pesquisar e avaliar a situação.

Quanto ao quarto ponto: A física quântica tem muito que caminhar. Tem teorias interessantíssimas mas não é de todo neurologia. Mais uma vez digo: exploremos o vasto mundo que ainda temos para desbravar no conhecimento do cérebro. Depois articulamos o conhecimento de uma à teoria da outra. Senão andaremos a especular apenas.

Mephisto, não resposdeste a nenhum dos meus argumentos... contextualizaste, andaste às voltas, disseste aquilo que pensas mas não refutaste nada.

Citação de: Mephisto em 14 janeiro, 2013, 19:29
O cérebro produz a consciência tal como provam os estudos e experiências neurológicas.

Não há um unico estudo neurológico que prove que o cerebro produz a consciência e se houver peço-te, por favor, para mo indicares. O que acontece é que há estudos que relacionam certos estimulos, estados de espirito, etc. com determinados padroes de atividade neuronal. Isso indica que existe correlação, mas não necessáriamente causalidade. Para que existisse causalidade era necessário dizer de que modo a atividade eletrica e quimica dos neurónios cria a consciência.

Citação de: Mephisto em 14 janeiro, 2013, 19:29
A neurologia prova-te que determinados danos ou lesões alteram pesadamente a consciência e percepção dessa pessoa.

É completamente compativel com a teoria do cerebro como recetor da consciência: Se tiveres um piano em que faltem algumas teclas, o pianista, por melhor que seja, não vai conseguir tocar a mesma melodia que anteriormente tocava.

Citação de: Mephisto em 14 janeiro, 2013, 19:29

Vivemos entre elementos cujo acaso caótico da criação e evolução do universo acompanhada do surgimento da vida humana, são tão voláteis que extinguiriam mil universos iguais numa fracção de segundo, caso fizessem o mesmo que nós com o átomo, alterassem o seu estado primitivo. Mas há uma harmonia perfeita, uma inteligência oculta em todo o átomo que se move e se liga e por aí diante

Como é? "Elementos cujo acaso caótico... harmonia perfeita, uma inteligência oculta" não te estás a contradizer?

Qunato ao caso que me pediste é simples, faz uma pesquisa no google, vais acha-lo de certeza.
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Mephisto
#83
Danny, eu explorei o teu argumento. Aquilo que tu não vês como refutação é porque não queres. O que tu interpretas como teu argumento para mim não tem qualquer significado (minha perspectiva), se me compreendes, não desfazendo. Aquilo a que chamas voltas não é mais do que um exercício de raciocínio de quem explora a vertente de um argumento aliado a uma argumentação balizada.

Citação de: Danny_Almeida em 15 janeiro, 2013, 00:08
Não há um unico estudo neurológico que prove que o cerebro produz a consciência e se houver peço-te, por favor, para mo indicares. O que acontece é que há estudos que relacionam certos estimulos, estados de espirito, etc. com determinados padroes de atividade neuronal. Isso indica que existe correlação, mas não necessáriamente causalidade. Para que existisse causalidade era necessário dizer de que modo a atividade eletrica e quimica dos neurónios cria a consciência.

Basta leres a obra de António Damásio para o perceberes. Quem diz António Damásio diz todos aqueles que investigam nesse campo. Certamente dirão o mesmo. Creio que, com efeito, seria importante definires o teu conceito de consciência pois é aí que as coisa estão a divergir. Cheira-me que estás a atribuir a consciência humana a uma coisa de outro mundo.

Citação de: Danny_Almeida em 15 janeiro, 2013, 00:08
É completamente compativel com a teoria do cerebro como recetor da consciência: Se tiveres um piano em que faltem algumas teclas, o pianista, por melhor que seja, não vai conseguir tocar a mesma melodia que anteriormente tocava.

Exacto. Então queres dizer que tu és um mero receptor de consciência divina. Um boneco animado, portanto. Toda a história da evolução humana é um ~gás intestinal~ cósmico, de uma consciência criadora de ilusões. Ou seja, tu não passas de uma ilusão viva de alguém sem forma. Mais ou menos isto.
Se isso que dizes fosse uma verdade, não precisavas de uma arquitectura neural tão complexa.

Citação de: Danny_Almeida em 15 janeiro, 2013, 00:08
Como é? "Elementos cujo acaso caótico... harmonia perfeita, uma inteligência oculta" não te estás a contradizer?

Não Danny, não estou a contradizer-me. Estou a explorar um argumento, como te disse, e deixei essa dica para que pudesses verificar essa minha consciência. Nem tudo aquilo que lês, quer dizer exactamente aquilo que sou ou acredito. Essa contradição que tentas incutir nasce da tua descontextualização do meu texto. Coloca as palavras no devido sitio, aliadas à frase a que pertencem que elas fazem todo o sentido.

Se eu quisesse pesquisar no google tinha-o feito, ao invés de pedir-te que apresentasses aqui esse caso.


Holos_2012
Mephisto, então tu colocaste um "like" na minha publicação e agora estás a criticar? Como é camarada? "Mudasti"? :)  (estou a brincar, claro que podes sempre voltar atrás e mudar de ideias). Olha, quanto ao teu comentário propriamente dito, eu nunca defendi que agora devíamos voltar para a idade média, cuspir no retrato de Copérnico (coitado do homem) e queimar livros científicos... Quanto a ser um misantropo surrealista, por acaso há muita coisa nesta sociedade e há muitas pessoas que me chateiam profundamente e com as quais antipatizo, mas não odeio a humanidade como um todo, porque sei que há muitas pessoas interessantes por aí! Por isso, se isso é uma espécie de " directa ou indirecta psicanalítica", é deselegante e de muito mau gosto, mas eu quero acreditar que não é! Em relação ao resto, eu nunca disse que a ciência não era necessária ou que o método devia ser colocado no lixo... Mas a verdade é que existem falhas e existem também certos preconceitos, pressupostos, modelos e visões rígidas das coisas e eu não estou a falar propriamente em engenharia de pontes, mas em outras áreas em que se notam sempre as mesmas interpretações tendenciosas que revelam a doutrina materialista dogmática reducionista (tudo é matéria e só a matéria conta, nada mais existe, nada mais vale a pena ser estudado) que foi "imposta" sem dúvida. Aquelas coisas que não encaixam no modelo, são colocadas na gaveta, suprimidas muitas vezes. Depois, se a ciência é uma autoridade, então logicamente merece ser questionada, porque nem tudo o que vem da ciência é verdade absoluta e já tivemos muitos exemplos disso... Também nem todos os cientistas estão de acordo em relação a certos assuntos... Podíamos até falar em casos de corrupção na ciência, mas isso já é uma outra questão e a corrupção pode existir em qualquer área. Por isso, eu não nego a ciência, mas sei das falhas que ela tem e sei que anda por aí muita coisa com rótulo de cientifica e que não passa de puro marketing e aldrabice sem qualquer evidência concreta, mas que foi empurrada como se fosse! E existem pessoas na comunidade cientifica que têm a mente aberta e são razoáveis, mas depois também existem os extremistas fundamentalistas que queimam os hereges na fogueira e muitas vezes os hereges podem ser os próprios colegas...

Abraço.

Mephisto
Concordo com tudo o que dizes, não disse o contrário. O facto de eu dar um like num post é porque gosto da intervenção. O like não é para mim um sistema de voto partidário.

Maus gostos psicanalistas e esse tipo de análises ficam ao teu critério e são da tua inteira responsabilidade. Não vou perder tempo a explicar o motivo desta ou daquela abordagem cada vez que escrevo alguma coisa, a menos que seja estritamente necessário.

Por ultimo, a do Copérnico, foi trabalhada na ciência enquanto dogma. Quando debato um assunto num fórum, analiso o texto e não a pessoa, porque se participarem nos mesmo pressupostos que os meus, é impossível conhecê-la. Portanto, não leves isso a peito.  ;)
Não há verdade absolutas a partir do momento que somos nós quem reconhece essas verdades. Absoluta é a morte na perspectiva humana e até esta deixa dúvidas.



Holos_2012
#86
Citação de: Mephisto em 15 janeiro, 2013, 00:43
Concordo com tudo o que dizes, não disse o contrário. O facto de eu dar um like num post é porque gosto da intervenção. O like não é para mim um sistema de voto partidário.

Maus gostos psicanalistas e esse tipo de análises ficam ao teu critério e são da tua inteira responsabilidade. Não vou perder tempo a explicar o motivo desta ou daquela abordagem cada vez que escrevo alguma coisa, a menos que seja estritamente necessário.

Por ultimo, a do Copérnico, foi trabalhada na ciência enquanto dogma. Quando debato um assunto num fórum, analiso o texto e não a pessoa, porque se participarem nos mesmo pressupostos que os meus, é impossível conhecê-la. Portanto, não leves isso a peito.  ;)
Não há verdade absolutas a partir do momento que somos nós quem reconhece essas verdades. Absoluta é a morte na perspectiva humana e até esta deixa dúvidas.




Ok. Pois, a linguagem, as palavras e o sentido delas podem às vezes ser coisas complicadas e gerar alguma confusão e estão abertas a interpretações que nem sempre são as melhores, mas foi só para me certificar ;)

Citação de: Mephisto em 15 janeiro, 2013, 00:30
Danny, eu explorei o teu argumento. Aquilo que tu não vês como refutação é porque não queres. O que tu interpretas como teu argumento para mim não tem qualquer significado, se me compreendes, não desfazendo. Aquilo a que chamas voltas não é mais do que um exercício de raciocínio de quem explora a vertente de um argumento aliado a uma argumentação balizada.

Basta leres a obra de António Damásio para o perceberes. Quem diz António Damásio diz todos aqueles que investigam nesse campo. Certamente dirão o mesmo. Creio que, com efeito, seria importante definires o teu conceito de consciência pois é aí que as coisa estão a divergir. Cheira-me que estás a atribuir a consciência humana a uma coisa de outro mundo.

Exacto. Então queres dizer que tu és um mero receptor de consciência divina. Um boneco animado, portanto. Toda a história da evolução humana é um ~gás intestinal~ cósmico, de uma consciência criadora de ilusões. Ou seja, tu não passas de uma ilusão viva de alguém sem forma. Mais ou menos isto.
Se isso que dizes fosse uma verdade, não precisavas de uma arquitectura neural tão complexa.

Não Danny, não estou a contradizer-me. Estou a explorar um argumento, como te disse, e deixei essa dica para que pudesses verificar essa minha consciência. Nem tudo aquilo que lês, quer dizer exactamente aquilo que sou ou acredito. Essa contradição que tentas incutir nasce da tua descontextualização do meu texto. Coloca as palavras no devido sitio, aliadas à frase a que pertencem que elas fazem todo o sentido.

Se eu quisesse pesquisar no google tinha-o feito, ao invés de pedir-te que apresentasses aqui esse caso.



Já expliquei o que é para mim a consciência. Se estiveres interessado vai algumas páginas atrás e lê... também ja expliquei, para mim, de que modo a consiência difere da mente.
Nunca te falei em deus ou consciência divina (nem sei o que é isso)...
Por mim este tópico está encerrado... não respondes aos meus argumentos, esquivas-te constantemente em sofismas, enfim... não vale a pena.
Principal interesse: Parapsicologia Ciêntifica.

Blog: http://neodualista.blogspot.pt

anokidas
Posso estar enganada mas tenho estado a acompanhar o tópico e penso que o problema aqui é "debaterem" diferentes maneiras de interpretar a consciência.O que é a consciência? de onde ela vem? e como é processada? mas cada um tem a sua crença,se bem que os cientistas também não conseguem todas as respostas...tenho lido alguns artigos sobre o assunto de pós-morte e a justificação mais lógica que conseguem dar sobre esse fenómeno ,são os medicamentos que são induzidos no corpo da pessoa que está neste estado.Li este artigo e vou deixar a fonte,existem muitas explicações e diferentes opiniões sobre a consciência.

Experimentos Psicodélicos. A interpretação de Huxley de tais experiências como resultante de uma suspensão da normal ação de "filtrar" imposta pelo cérebro deveria ser revisada levando em conta informações mais detalhadas sobre os modos fisiológicos da ação de agentes específicos. Cetamina, por exemplo, é um anestésico dissociativo e uma poderosa droga enteógena em doses subanestésicas. Seletivamente rompe o sistema receptor NMDA das camadas corticais superiores, que desempenha um papel importante nas interações tangenciais entre as áreas corticais, e ainda tais interações são extensamente presumidas em fornecer uma base fisiológica normal para a experiência perceptiva e cognitiva organizada.

Fonte:http://parapsi.blogspot.pt/search/label/Consci%C3%AAncia

Mephisto
#89
Não sei responder aos teus argumentos então. Estava a tentar compreender o que estava por detrás deles, se apelidas de sofisma a tentativa de compreender algo, então lamento. Desculpa lá.  ;)

A noção de consciência que apresentas difere do conceito de consciência que eu tenho. Aquele que é filosoficamente debatido. Quando te referi a obra Deus Não Morreu do professor Amit Goswami (teórico físico amante da quântica) não foi por acaso. Todo este livro debate a consciência quântica. Não ando a dormir à baliza por isso não mistures conceitos que não passam de teorias.  ;) É lamentável que aches que explorar um argumento seja um sofisma, pois tu expuseste quatro pontos nos quais eu perdi tempo a promover o debate. És tu quem está a baixar os braços, não eu. Se eu quiser ler e calar abro um livro. Desses já eu papei muitos, por isso gosto de ver e analisar as perspectivas das pessoas acerca dos assuntos. Eu aprendo assim. Contigo não aprendi nada que já não saiba: simpatizo com aquela teoria ou outra, parece-me uma coisa muito inteligente, vou circuncidar os conceitos base e largar aqui, parece que encaixa bem. Deixa ver as reacções........ Epá este gajo anda aqui a rondar o texto. Deve estar armado em cromo. Mais um burro que não compreende o que digo. Isto é uma coisa inteligente demais para este tótó perceber. Volta atrás se queres e lê que eu não perco mais tempo a explicar. Mais valia chamares-me atrasado mental logo no inicio. O teu primeiro argumento caiu redondo. O da epilepsia vai cair redondo, o último que apresentas se for igual ao primeiro vai na mesma fornada. E os outros é dar-lhes corpo para ver se podem ou não cair redondos comparativamente. É isto que receias?

Eu já cai muitas vezes redondo no chão e levantei-me.  ;)
Mas sem stresses Danny, não queres voltar ao tópico é contigo. Cada um é livre de agir de acordo com a sua consciência. Só não me chames sofista atrasado mental (figuradamente falando).  ;)

Abraço