Os espelhos e os espiritos

Gostava das vossas opiniões sobre a relação dos espelhos e os espíritos, vi o trailer que coloquei a baixo e lembrei-me que a minha avó paterna, sempre que morria alguém de família, para além de fechar os olhos e lavar o corpo, cobria todos os espelhos, molduras com vidro, TV´s com um pano negro.

Lembro-me de achar arrepiante...mas ela explicava que os mortos voltavam a casa e lá permaneciam durante as 24h após a morte e que se vissem a sua imagem no espelho poderiam ficar presos a «este mundo» e não conseguirem seguir.
Sublinhava que só poderíamos olhar para o espelho quando estamos vivos.

Mas sempre achei ser uma «superstição» judaica...

Se conhecem outras religiões, crenças ou teorias com o mesmo ritual, agradecia a vossa opinião.

Espelhos do Medo 2 (Mirrors 2) - Trailer Legendado - HELLSUBS

Gostava das vossas opiniões sobre a relação dos espelhos e os espíritos, vi o trailer que coloquei a baixo e lembrei-me que a minha avó paterna, sempre que morria alguém de família, para além de fechar os olhos e lavar o corpo, cobria todos os espelhos, molduras com vidro, TV´s com um pano negro.

Lembro-me de achar arrepiante...mas ela explicava que os mortos voltavam a casa e lá permaneciam durante as 24h após a morte e que se vissem a sua imagem no espelho poderiam ficar presos a «este mundo» e não conseguirem seguir.
Sublinhava que só poderíamos olhar para o espelho quando estamos vivos.

Mas sempre achei ser uma «superstição» judaica...

Se conhecem outras religiões, crenças ou teorias com o mesmo ritual, agradecia a vossa opinião.

Espelhos do Medo 2 (Mirrors 2) - Trailer Legendado - HELLSUBS

Num dos últimos programas que vi no BIO, apareceu uma celebridade, salvo erro de origem Ucrânia, que contou que na sua terra era costume, quando alguém falecia, taparem os espelhos da casa, uma vez que os mortos eram velados em casa... Sim, pode ser uma tradição judaica... ou de outra origem qualquer...

Abraço

Templa

Dizem que os espelhos são uma janela para o lado espiritual e por isso quando alguém morre, os espelhos são tapados porque o morto pode ficar assustado (se ainda não tiver consciência desse seu novo estado) ao olhar para o espelho e não ver o seu reflexo. De qualquer forma, o pior que podia acontecer era ele dar um valente grito e partir o espelho já que de susto ele não morre mais 

Dizem que os espelhos são uma janela para o lado espiritual e por isso quando alguém morre, os espelhos são tapados porque o morto pode ficar assustado (se ainda não tiver consciência desse seu novo estado) ao olhar para o espelho e não ver o seu reflexo. De qualquer forma, o pior que podia acontecer era ele dar um valente grito e partir o espelho já que de susto ele não morre mais 

Essa foi boa

Num dos últimos programas que vi no BIO, apareceu uma celebridade, salvo erro de origem Ucrânia, que contou que na sua terra era costume, quando alguém falecia, taparem os espelhos da casa, uma vez que os mortos eram velados em casa... Sim, pode ser uma tradição judaica... ou de outra origem qualquer...

Abraço

Templa

Sim. è um costume do luto judaico, disso tenho a certeza absoluta e não precisam de serem velados em casa...faz parte do ritual.

Agora se existe noutras religiões...penso que na cristã não existe??? Existe??

Abraço Templa

Anascorpion  tiveste bem...

Eu respeito todas as religiões e crenças, mas a meu ver não faz muito sentido estar a tapar espelhos, porque as causas que levam os espiritos a ficarem presos a terra nada tem a ver com o facto de se verem ao espelho.
Nunca velei nenhum parente em casa, mas o que é certo é que eles vem até ao corpo e depois vão embora, se depois voltam ou ficam presos não sei.

Olá Ceinwyn,

Também já tinha feito esta pergunta a mim própria e eis o que encontrei talvez te ajude a clarificar um pouco a tua dúvida,em todas as religiões existe um ritual mas parece-me que a judaica é a que utiliza mais a do "tapar todos os espelhos da casa".É algo mais anglófono (Reino Unido, EUA, etc...) e também algo muito incutido pela religião judaica.
A moeda na boca ou em ambos os olhos servia para pagar a Caronte (o barqueiro do inferno) para levar o defunto para a outra margem.
Este mito, advém dos gregos e passou para os romanos mais tardiamente.
O branco é a cor do luto nos países asiáticos, em especial, no Japão.

Abraço

Boa noite

Desde épocas antigas , os espelhos são alvo de preocupação para pessoas de diversas culturas e religiões, devido ao facto de se acreditar que estes, são uma espécie de "portal" que ligaria o nosso mundo ao além, a  outra dimensão, e também devido à sua utilização em magias e feitiçarias diversas.

Mesmo nas histórias infantis se alega a esse facto. Quem não se lembra  da "Branca de Neve" e da Rainha má que pergunta: "Espelho, Espelho meu, existe no mundo alguém mais bela do que eu?"

E depois temos os espelhos negros que são considerados uma ferramenta de magia com a qual os demónios da mente e o estado de auto-transformação podem ser conseguidos através do encantamento de si mesmo e a abertura da imaginação à imagens em seu reflexo.

Em Goetia, o Espelho Negro é usado como uma ferramenta de comunicação entre o espírito preso ou o familiar após o ritual de evocação.

Entretanto diz-se que muitos seres sobrenaturais não tem suas imagens reflectidas pelos espelhos.
Diz um mito: " demónios" e seres sobrenaturais, como os vampiros, traem a sua própria natureza porque não tem sua imagem reflectida em espelhos.
Por esse motivo os espelhos cumprem a função de amuletos que protegem contra seres satânicos.
O mesmo se vê na Mitologia Grega sobre a Medusa, ser terrível que Perceu venceu usando a própria imagem reflectida.

Fonte: Alem da Imaginação: Os Mistérios Dos Espelhos.

Pessoalmente,  a única ligação que me ocorre é a letra E, inicial de espelho e espíritos 

A titulo de curiosidade e uma vez que falas da religião Judaica deixo-te esta informação acerca do ritual da morte,curiosamente não encontrei em mais nenhuma outra religião o ritual dos espelhos.


JUDAÍSMO



Significado: Para os judeus, a morte não é o final da vida, apenas o fim do corpo, da matéria. "A verdadeira pessoa, que é a alma, é eterna", diz o rabino Avraham Zajac.

Reencarnação: Os seguidores da leis judaicas acreditam na existência de outro mundo, para onde as almas vão, chamado de olam habá (mundo vindouro). No entanto, a alma pode voltar para a terra, num outro corpo, para completar sua missão (reencarnação).

"Acreditamos que a situação de vida que a alma terá depende de como a pessoa viveu no nosso mundo. Não são dois mundos diferentes porque o tipo de vida levado aqui afeta a vida no olam. Cada alma está na terra por alguma razão e tem uma missão a cumprir", diz o rabino.

Rituais: Apesar de acreditar que a alma seja eterna, os judeus sentem a dor da perda e acreditam que ela deve ser expressada de várias maneiras.

Quando um judeu morre, há um ritual chamado de tahará (purificação), no qual o corpo é lavado pelo chevra kadisha (grupo sagrado). Os judeus não permitem que seus mortos passem por autópsia.

Depois de lavado, o corpo é envolvido em panos brancos e o caixão é fechado para que ninguém mais o toque. O enterro deve ocorrer o mais rápido possível.

"Tudo usado no enterro deve ser de materiais simples, das vestimentas ao caixão, para não haver distinção entre um e outro", diz o rabino. Por isso não são usadas flores nem velas.

Não é permitida a cremação: As leis judaicas não permitem que o corpo seja cremado. "Tudo tem que voltar para a sua origem, da mesma forma que a alma volta. Se o nosso corpo saiu do barro, da terra, a maneira mais respeitável é colocá-lo de volta", afirma o rabino.

Cerimônias: Junto do corpo, familiares e amigos rezam salmos e partes da Torá (livro sagrado dos judeus). Os parentes mais próximos rasgam um pedaço da roupa para mostrar o luto, que tem três etapas.

A primeira delas dura uma semana. Durante este período, os parentes mais próximos não saem de casa nem para trabalhar. A roupa rasgada usada no enterro não é trocada durante a primeira semana. Não há cuidado com o corpo porque a preocupação é voltada apenas à parte espiritual. Por isso, todos os espelhos da casa são cobertos.

Na primeira etapa, todos os amigos e familiares visitam a família que está de luto e conversam sobre a pessoa que morreu. "Não é saudável fazer de conta que nada aconteceu. Acreditamos que as pessoas tem que demonstra seus sentimentos", diz.

Até o final da segunda etapa do luto, que acaba depois de 30 dias, os homens não fazem a barba e os cabelos também não podem ser cortados. O luto termina no primeiro aniversário de morte, mas a pessoa sempre é lembrada na data de morte por todos os anos seguintes.

Obrigada anokidas e salomé

Também ando a pesquisar...a descobrir!!! Não os rituais judaicos esses já conheço de cor, graças a minha avózita

Nesta pesquisa acabei por descobrir que religiões que se consideram opostos tem semelhanças incontestáveis nos rituais da morte, como fechar os olhos, lavar(purificar) o corpo e atirar punhados de areia na sepultura...e os espelhos presentes e cobertos em varias religiões.

Afinal não são assim tão diferentes...

Para completar a postagem da Anokidas, deixo aqui a resposta do Rabbi Ari Enkin à questão "Porque é que as famílias judaicas cobrem os espelhos quando alguém morre?" (devidamente traduzida): "os espelhos são cobertos numa casa shiva (um lugar de luto) por duas razões. A principal razão é porque os serviços de oração são realizados lá e é preciso garantir que ninguém olha para um espelho durante a oração. A outra razão é enfatizar que um enlutado evita a vaidade durante o shiva, dedicando toda a sua atenção ao ente querido e não a si mesmo durante este período. Ao enlutado é permitido, no entanto, olhar-se espelho para garantir que o seu cabelo está em ordem, etc." (fonte: judaism.about.com)
Logo, pelo menos no Judaísmo, será tanto mais uma questão de atenção para com o falecido do que propriamente para que a sua alma não ande aos "encontrões fora do sítio"  

Encontrei ainda no Ehow.com umas quantas observações acerca da "transculturalidade" deste costume (tradução tosca por ter sido feita um bocado à pressa e com muitas distrações pelo meio  ):
O Mundo Antigo
O artigo de Helen Costantino Fioratti, intitulado "As Origens dos Espelhos e a Sua Utilização no Mundo Antigo", observa que o mito de Narciso mostra um fascínio com a reflexão que remonta ao mundo antigo. A autora explica que "inerente ao mito era a crença na existência de um duplo, ou de uma alma que se apoderava da substância reflectida". Assim, segundo Fioratti, "alguns antigos acreditavam que olhar para um reflexo poderia convidar a morte uma vez que se acreditava que a imagem reflectida capturava a alma. Consequentemente, os espelhos eram velados, tal como recipientes que continham água (logo capazes de reflectir imagens) eram cobertos após a morte" para evitar que outras pessoas morressem também.
Na Antiguidade, quando uma pessoa morresse por circunstâncias violentas ou suspeitas todos os espelhos em casa seriam cobertos por um pano imediatamente. A razão para isso era a crença de que o espírito pudesse usar um espelho como um portal. No caso de morte violenta, a utilização de um pano a cobrir o espelho impedia que o espírito enfurecido não pudesse encontrar uma pessoa viva para possuir, a fim de vingar a sua morte prematura. Da mesma forma, em épocas posteriores, espelhos no quarto dos mortos eram cobertos, uma vez que se acreditava que o reflexo dos vivos nos ditos espelhos era um convite a juntarem-se em breve ao morto que ali velavam. Acreditava-se também que um espelho cair e partir-se sozinho era um sinal de que uma morte na família aconteceria em breve.

A Época Vitoriana
A era vitoriana foi pródiga em muitas superstições sobre a morte. Enquanto o corpo do falecido permanecia em casa, todos os espelhos eram cobertos com tecidos negros. O sítio Barton Upon Humber Family History Aid explica que este ritual assegurava que "a alma do falecido não ficava presa atrás do vidro, sendo impedida de passar para" o outro lado "; em semelhança às superstições antigas , os vitorianos também acreditavam que "se virmos o nosso próprio reflexo num quarto onde alguém tenha acabado de morrer, então nós morreríamos brevemente."
Algumas "convicções" vitorianas no que toca a espelhos:
Ver o nosso reflexo num espelho é ver a própria alma  (eis porque os vampiros - desalmados   -  não têm reflexo); se um casal primeiro se avistar um ao outro num espelho vão ter um casamento feliz; quaisquer espelhos num quarto onde alguém morreu recentemente devem ser cobertos para que a alma da pessoa morta não fique presa atrás do vidro (a superstição diz que o diabo inventou os espelhos para este fim de captura); é aziago olharmos para o nosso rosto reflectido num espelho quando à luz de velas; os vitorianos acreditavam que antes de haver espelhos, nas sociedades antigas, vermos o nosso reflexo (ou sonhar com tal) era prenúncio certo da nossa morte; alguém ver o seu reflexo num quarto onde alguém morreu recentemente significava que a sua própria morte chegaria em breve.

Vampiros
O mundo do ocultismo também oferece explicações acerca do tapar espelhos após a morte de alguém. Kalila Smith, na sua "A História dos Vampiros em Nova Orleães", explica que cobrir os espelhos de uma casa enlutada era uma tradição dos sulistas. Os corpos nunca eram deixados sem vigilância até ao seu sepultamento, não somente como sinal de respeito pelos mortos, mas também como vigilância sobre a eventualidade de ocorrer atividade paranormal. Por exemplo, acreditava-se que uma (das muitas) maneiras em que se poderia ser transformado num vampiro era quando o "corpo se reflectia num espelho." Assim, cobrir os espelhos era um método de prevenção para o retorno dos mortos.

Jamaica
O artigo "Superstições Mortais" da Drª. Rebecca Tortello assinala que as superstições que atravessam muitas facetas da vida jamaicana foram influenciadas, em grande parte, pela cultura Africana. A autora acrescenta ainda que "a maioria dessas crenças nascem de um medo do desconhecido, medo do que acontece após a morte e de como esta pode afectar a vida" - o que pode ser constatado na prática de cobrir os espelhos no quarto do morto, impedindo assim que o reflexo dos seres vivos fosse lançado sobre os mortos, prevenindo também que a vida presente definhasse.

"Regressando" ao Judaísmo:
O Judaísmo oferece um conjunto diverso de razões para a prática de cobrir espelhos na casa shiva, onde se realiza uma semana de luto após o enterro. O artigo de Lori Palatnik, "Os ABCs da Morte e do Luto", explica este ritual como tendo mais que um significado. Primeiro, desenfatiza o lado físico pessoal e a vaidade, mudando o foco para a alma. Além disso, como a aparência física ajuda na aceitação social, a cobertura "simboliza [a] retirada do olhar da sociedade [uma vez que o] luto judaico é suposto ser solitário, silencioso, habitando numa perda pessoal." A necessidade de atender à beleza física é posta de parte já que as relações conjugais não ocorrem durante a semana de luto. Finalmente, o shiva envolve serviços de oração que não podem decorrer à frente de um espelho para garantir a total atenção em Deus.

À semelhança de tantas famílias também na minha (e em círculos mais próximos) há o costume de cobrir superfícies espelhadas onde os mortos se encontram; acresce-se também o hábito de se pararem os relógios em casa quando alguém lá morre, só os voltando a "ligar" (desculpem o termo, mas estou embotada de raciocínio) após o enterro - porquê? Não faço a mínima ideia  

Desde antigas épocas, os Espelhos são alvo de preocupação para pessoas de diversas culturas e religiões, devido ao fato de se acreditar que estes tão comuns objetos de decoração e utilidade existentes em residências e estabelecimentos comerciais, são na realidade uma espécie de "Portal" que ligaria nosso mundo ao além, ou então à outra dimensão, e também devido à sua utilização em magias e feitiçarias diversas.
Até em histórias infantis, como no clássico "Branca de Neve", existe o famoso espelho que conversa com a malvada rainha, sendo questionado por ela, sendo que o espelho sempre lhe dá a resposta esperada.

Seja por superstição antiga, ou através da ficção gerada por obras literárias, desenhos animados ou filmes, os espelhos sempre são tratados por muitas pessoas como algo misterioso.
Mas existe na realidade algo de anormal com os espelhos, ou seria apenas fruto da imaginação popular, provocado por lendas espalhadas através do tempo?

O espelho é o reflexo da tua alma onde quer que esteja... servirá como portal no contacto com espiritos que já partiram ou ainda estejam ligados ao mundo terreno?

Desde antigas épocas, os Espelhos são alvo de preocupação para pessoas de diversas culturas e religiões, devido ao fato de se acreditar que estes tão comuns objetos de decoração e utilidade existentes em residências e estabelecimentos comerciais, são na realidade uma espécie de "Portal" que ligaria nosso mundo ao além, ou então à outra dimensão, e também devido à sua utilização em magias e feitiçarias diversas.
Até em histórias infantis, como no clássico "Branca de Neve", existe o famoso espelho que conversa com a malvada rainha, sendo questionado por ela, sendo que o espelho sempre lhe dá a resposta esperada.

Seja por superstição antiga, ou através da ficção gerada por obras literárias, desenhos animados ou filmes, os espelhos sempre são tratados por muitas pessoas como algo misterioso.
Mas existe na realidade algo de anormal com os espelhos, ou seria apenas fruto da imaginação popular, provocado por lendas espalhadas através do tempo?

O espelho é o reflexo da tua alma onde quer que esteja... servirá como portal no contacto com espiritos que já partiram ou ainda estejam ligados ao mundo terreno?

Boa tarde Greensuporter, por favor indica qual a fonte do que sublinhei na citação, uma vez que o texto se encontra (na íntegra) em alguns sítios na rede, mas apenas tu saberás de qual o retiraste. Grata 

Antes de mais obrigada Ligeia pela resposta

Quanto mais leio sobre as superstições com espelhos mais quero saber...

Quanto ao desligar do relógio á hora da morte e só ligar depois do enterro, descobri no «dicionário das superstições» de Orlando Neves, que para além de outros actos que já foram aqui mencionados, deve-se parar o relógio para libertar o espírito da pessoa falecida...

mais esta...

Na época vitoriana, quando alguém morria na casa e havia um relógio na sala, você tinha que parar o relógio na hora da morte ou a família do do falecido teria má sorte.

Sua origem parece emanar da Alemanha e da Grã-Bretanha. Eles acreditavam que, quando uma pessoa morre o tempo parou para eles e um novo período de existência iniciado sem tempo. Permitir  o tempo continuar era convidar o espírito do falecido a permanecer e assombrar interminavelmente. Parar o tempo era uma forma de permitir que o falecido seguisse em frente.

Sinos tocam em um funeral e os sinos são o precursor de relógios. O relógio palavra que vem do sino e isso significaria um início novo período de tempo para o falecido.

Fonte (s): sandiego.org

Bom tópico   de facto existe muitas explicações acerca da superstições com espelhos e quanto mais se lê mais curiosidade temos.

Obrigado ás duas pelas pesquisas,gostei de ler