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  • Fiz um trabalho para cortar magia negra e tenho uma dúvida.
    Iniciado por veruska2
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Ola
Eu fiz um trabalho para cortar magia negra com velas, e terei que mandar tudo ao mar.
O que pergunto é, se em vez do mar se pode ser no rio?

Titulo alterado conforme regras do fórum


Citação de: veruska2 em 27 outubro, 2012, 13:10
Ola
Eu fiz um trabalho para cortar magia negra com velas, e terei que mandar tudo ao mar.
O que pergunto é, se em vez do mar se pode ser no rio?


O melhor é perguntares a quem te desfez a magia...
Templa - Membro nº 708

Sim pode ser Rio, ou então enterrar num cemitério ou num terreno que esteja junto a uma igreja. Em alguns trabalhos, não é deitar fora mas queimar tudo bem muito bem queimado.
Tudo sobre Magia Negra: http://magianegrars.blogspot.pt/

ricardocosta28
Não acho que magia com magia de resultado se não piore as coisas mas prontos cada um é livre de fazer o que quiser.Mexer com o livre arbitrio não é nada bom.

Muita luz para todos

Boas Tardes,

Caro Ricardo Costa, eu percebo o que quer dizer com mexer no livre arbítrio de alguém contudo permita-me referir duas coisas: a primeira, é que ninguém mexe com o livre arbítrio. Isso é algo de inalianável com cada um de nós, foi talvez a maior dádiva que Deus nos proporcionou. Tanto que, nem ele próprio nos pode negar o livre arbítrio, isso também em função de a nossa realidade existencial ser indeterminista e não determinista. Por conseguinte, em trabalhos em que se usam forças mágicas, a pessoa alvo do trabalho não está a ver o seu livre arbítrio ser negado, até porque não pode ser negado, mas essa pessoa está a ser tentada para uma opção.
A segunda, é que apesar de tudo isso (em cima) não é negação do livre arbítrio, por exemplo, quando qualquer um de nós vai a uma grande superfície comercial, nós estamos expostos a diversos tipos de influências e de perssuassões com o objectivo de encaminhar a nossa opção comercial, isso não é negação do livre arbítrio. Da mesma forma, amarrações não são negação do livre arbítrio mas antes um meio de persuadir a pessoa alvo a tomar determinada opção.
Tudo sobre Magia Negra: http://magianegrars.blogspot.pt/

ricardocosta28
Citação de: Malleus Maleficium em 27 outubro, 2012, 16:48
Boas Tardes,

Caro Ricardo Costa, eu percebo o que quer dizer com mexer no livre arbítrio de alguém contudo permita-me referir duas coisas: a primeira, é que ninguém mexe com o livre arbítrio. Isso é algo de inalianável com cada um de nós, foi talvez a maior dádiva que Deus nos proporcionou. Tanto que, nem ele próprio nos pode negar o livre arbítrio, isso também em função de a nossa realidade existencial ser indeterminista e não determinista. Por conseguinte, em trabalhos em que se usam forças mágicas, a pessoa alvo do trabalho não está a ver o seu livre arbítrio ser negado, até porque não pode ser negado, mas essa pessoa está a ser tentada para uma opção.
A segunda, é que apesar de tudo isso (em cima) não é negação do livre arbítrio, por exemplo, quando qualquer um de nós vai a uma grande superfície comercial, nós estamos expostos a diversos tipos de influências e de perssuassões com o objectivo de encaminhar a nossa opção comercial, isso não é negação do livre arbítrio. Da mesma forma, amarrações não são negação do livre arbítrio mas antes um meio de persuadir a pessoa alvo a tomar determinada opção.

De magia percebo pouco ou nada nem quero perceber.A vida tem que levar o seu rumo com esse tipo de trabalhos quase que obriga a outra pessoa a ficar ao lado de outra contra a sua vontade.Pelo que vejo quase sempre funciona.Cada um sabe de si, eu sei de mim.Prefiro levar uma vida de miséria do que ter algo que não me pertence.Mas respeito as opções de cada um, afinal ninguém paga com os erros dos outros.

muita luz

anokidas
O desespero leva as pessoas a cometerem actos incríveis neste caso em particular eu espero que corra tudo bem e que consiga obter os efeitos desejados porque as coisas quando mal feitas e sem ter conhecimento de causa podem virar para o torto.

Boa sorte

Depende do tipo de trabalho, pode ser queimado, enterrado ou lançado ao Mar. Preferencialmente ao Mar, mas tendo em conta que a grande maioria dos rios desagua num Mar, não há problema.
"For the night is dark and full of terrors"

#8
Boas,

Quero deixar aqui a minha curta opinião, nomeadamente porque de magia não entendo nada, e também não a pratico.
Logo, vale o que vale ...

Será que sou apenas eu, ou "MAR" é ligeiramente diferente de "RIO" ?

É que dá-me a remota ideia, que são na verdade diferentes, e se vamos pela ordem de ideia, que o que interessa é ser água,
bem podia jogar pela sanita abaixo que o efeito seria o mesmo, certo ?
E também desagua no Mar .. a bem ou a mal ...

Não é tudo farinha do mesmo saco ... Digo eu ...  ::)

Citação de: Malleus Maleficium em 27 outubro, 2012, 16:48
Boas Tardes,

... foi talvez a maior dádiva que Deus nos proporcionou. Tanto que, nem ele próprio nos pode negar o livre arbítrio...

Desculpa Malleus,
"recortei " este excerto do teu post ...

Fiquei um pouco,  :o ...

Deus dá, mas não pode negar ??

Opa !! Abre um tópico, que é assunto para ser debatido, e eu gostaria de esmiuçar esta idea que transmitiste.  ;)

Abraços
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Ola a todos,
Muito obrigado desde ja pela ajuda.
Gostava de dizer ao Ricardo que felizmente as energias negativas que tinha na minha casa, e isso inglobava o meu filho e marido, que ja existe grandes diferenças graças a Deus.
E com este episodio da minha vida, aprendi uma coisa muito importante, pelo menos para mim,
A todos aos meus inimigos devo desejar muito AMOR e PAZ, porque so assim é possivel "iluminar" e acalmar quem nos deseja tão mal.

A todos que o Amor e Paz nos ilumine nesta viagem em que estamos,
Um bom haja

Caro Seth,

Pois é, «Deus dá e não pode negar?». Isso tem sido um dos maiores problemas teológicos do sec. XX, a saber, se a omnipotência de Deus é total ou não, mas até antes disso no que é que consiste a omnipotência. Alguns teológos contemporâneos influentes crêm que Deus ao dar-nos o Livre Arbítrio cedeu na sua categoria existencial (ontológica) como preferires de Omnipotente, e não estou a referir a teólogos quaisquer mas aos grandes nomes académicos, coisa que infelizmente nunca passa para o povo. Um dos problemas da teologia é que está muito distante das pessoas:( . Claro que me estou a referir a Teologia Cristã (de origem Católica e Evangélica Académicas, pois Dietrich Bonhoeffer também entrou nestes debates assim como Paul Ricoeur e ambos não são católicos)

Percebo o teu espanto, este problema é um paradoxo, não só teológico mas lógico. Tanto que para quem estuda filosofia ou teologia muitas vezes houve o célebre paradoxo do: «Pode Deus fazer uma pedra que não consiga levantar», ou «Pode Deus criar algo similar a ele + do que ele próprio», entre outros como os de Santo Agostinho que ao contrário destes dizia que Deus podia fazer tudo exceptuando negar a sua própria omnipotência.

Mas aqui como podes ver estamos com vários problemas, o primeiro tem a ver com o conceito de omnipotência que cada pessoa crê, depois com o conceito de limites da omnipotência, depois com uma concepção teológica da realidade.

Depois vem ainda o problema da lógica. Percebo o teu espanto, se usar uma lógica clássica a minha afirmação (a que citaste) é auto-refutante, se usar uma lógica hegeliana (dialéctica) o meu problema tem sentido, se usar uma lógica analítica então nem se pode falar em afirmação auto-refutante, mas em afirmação sem sentido, se usar uma lógica estruturalista então a minha afirmação está carregada de sentido.

Esse é outro dos problemas, para além da definição de omnipotente, à teologia que subjaz a aplicação do conceito de omnipotente, passando pela lógica empregue na elaboração da afirmação, existe em muito possibilidade de contradição mas também de afirmação.

Mas isso, é algo que cada um pessoalmente vai ter de fazer o seu caminho para compreender. Eu posso dizer que segundo a Filosofia e Teologias que estudei, e acreditando na definição de Deus Cristã, que implica uma certa mundividência que até foi muito bem exposta pelo Von Balthasar e pelo Rahner, encontro sentido na afirmação que Deus deu e não pode negar, concordo com os teológos na medida que é uma dádiva total.

Contudo, se quisermos utilizar os critérios dos Neo-Positivistas ou da corrente Filosofia Analítica, então não haverá uma única pessoa que possa afirmar saber alguma coisa sobre Deus. Mas se assim fosse, já viu as terrivéis implacações para todos nós.

Tudo sobre Magia Negra: http://magianegrars.blogspot.pt/

fialves
#11
Creio que está enganado.

Sobre a amarração:


Em primeiro lugar porque não se trata de "forças mágicas", mas sim de forças espirituais do Mal. Deus não quer isso, nem participa isso. Nem os anjos, ou espíritos superiores, tomam parte em magia. As Escrituras, de resto, condenam da forma mais veemente quaisquer formas de magia, adivinhação, necromancia, etc.

Em segundo lugar porque essas forças não vão simplesmente "tentar" a pessoa visada; na verdade, vão infernizar-lhe a vida e eventualmente afectar-lhe a sua saúde.  A vida dessa pessoa vai ser uma tristeza constante. Não se vai realizar plenamente e sentirá sempre necessidade de estar com a pessoa que lhe lançou a amarração, mas sem que se trate de amor verdadeiro. É como um engate de uma noite com quem temos necessidade de estar de vez em quando, para de seguida nos arrependermos amargamente.

A vítima será sempre infeliz enquanto não se libertar. E sei do que estou a falar porque vi isso acontecer. Isso não é justo nem correcto. Quem ama o próximo como a si mesmo não pode, em consciência, fazer uma maldade dessas a outra pessoa. E se ama a Deus sobre todas as coisas também não pode invocar espíritos para que estes o ajudem a contornar uma provação que a Providência colocou no seu caminho.

Sobre o livre arbítrio:

Deus deu-nos o livre arbítrio e pode retirá-lo quando quiser. Mas não o faz porque:

1) Nos ama como um Pai e como tal pretende que sejamos livres;

2) Quer pôr-nos à prova e o exercício do livre arbítrio é fundamental para que possamos evoluir espiritualmente, aprendendo com os nossos erros;

3) Se não fôssemos livres, não seríamos imputáveis.

Saudações

P.S.: Quanto a Deus e a pedra que não poderia levantar, a minha solução para este paradoxo semântico é esta: Deus cria uma pedra mais pesada que Ele, porque é omnipotente e pode fazê-lo. E quando de seguida a quer levantar consegue fazê-lo novamente, porque como é omnipotente pode aumentar a Sua própria força até a um nível em que consegue levantar a pedra.




Citação de: Malleus Maleficium em 27 outubro, 2012, 16:48
Boas Tardes,

Caro Ricardo Costa, eu percebo o que quer dizer com mexer no livre arbítrio de alguém contudo permita-me referir duas coisas: a primeira, é que ninguém mexe com o livre arbítrio. Isso é algo de inalianável com cada um de nós, foi talvez a maior dádiva que Deus nos proporcionou. Tanto que, nem ele próprio nos pode negar o livre arbítrio, isso também em função de a nossa realidade existencial ser indeterminista e não determinista. Por conseguinte, em trabalhos em que se usam forças mágicas, a pessoa alvo do trabalho não está a ver o seu livre arbítrio ser negado, até porque não pode ser negado, mas essa pessoa está a ser tentada para uma opção.
A segunda, é que apesar de tudo isso (em cima) não é negação do livre arbítrio, por exemplo, quando qualquer um de nós vai a uma grande superfície comercial, nós estamos expostos a diversos tipos de influências e de perssuassões com o objectivo de encaminhar a nossa opção comercial, isso não é negação do livre arbítrio. Da mesma forma, amarrações não são negação do livre arbítrio mas antes um meio de persuadir a pessoa alvo a tomar determinada opção.

Bons Dias,
Caro Fialves,

Talvez não tenha compreendido totalmente o célebre paradoxo da pedra. A questão começa por ser semântica mas depois o crucial é que esse início semântico transforma-se num problema metafísico/teológico.

A questão é a seguinte: pode Deus criar uma pedra tão pesada que nem o próprio Deus a possa levantar (no consequente está implícito um limite à omnipotência). Agora, se ele conseguir levantar a pedra (como o senhor propõe) então ele não é omnipotente (visto que a pedra não era assim tão pesada que ele não conseguisse levantar). Agora, se ele não conseguir levantar a pedra então não é omnipotente (pois há algo que ele não consegue fazer).

Isto pode parecer estúpido, porque parece que à força se quer negar a omnipotência de Deus, isto porque estamos perante um dilema lógico. Mas tem o seu sentido, o problema da sua solução é que comete a falácia da afirmação do consequente.

Contudo, para lhe ser muito honesto creio que estes paradoxos são espúrios, todavia eles podem ser bons para reconhecermos os limites do nosso conhecimento humano, assim como para mostrar algumas fragilidades das nossas crenças. Em Filosofia e Teologia estudam-se várias concepções do conceito de omnipotência, pois um dos problemas centrais quando iniciamos este tipo de argumentação tem muito a ver com a forma como encaramos os termos e os compreendemos. Vários autores trabalham o tema recorrendo a diferentes conceitos de omnipotência, pois hoje em dia poucos são os que utilizam o termo da mesma maneira que infelizmente ele é leccionado nas catequeses e afins...

Quando os teólogos falam dos limites da omnipotência, com respeito ao livre-arbítrio, eles encontram no conceito de «amor de Deus» algo de «omnipotente», mas em vez de o trabalharem como algo que Deus pode ou não fazer, quer ou não fazer, consegue ou não fazer, eles falam da Natureza da Omnipotência de Deus como o «Amor», um «Amor Total» que a nós seria impossível de abarcar totalmente, mas que encontramos a sua possibilidade no recurso à abstracção e a compreensão via analogia. Ou seja, por Deus ser «amor» (natureza de amor), ele coloca a si mesmo o limite do próprio «amor», que se observa no nosso livre arbítrio. É nesta base que os teológos contemporâneos argumentam, que ele nos Deus de forma inalianável o livre-arbítrio e não nos pode tirar porque se o tirasse estaria a negar a sua própria natureza de amor.

Eu posso dizer-lhe que das muitas crenças que existem a este respeito, é nesta que eu creio. E apenas estou a justificar o que creio, não estou a dizer tácitamente que isto é que é a Verdade.

Agora, pelos seus três pontos sobre o livre arbítrio, observo que o Senhor tem uma concepção diferente, não digo que seja melhor ou pior que a minha. É uma concepção, contudo devo dizer que não concordo com a sua visão.

Saudações
Tudo sobre Magia Negra: http://magianegrars.blogspot.pt/

fialves
#13
Olá Malleus,

Conheço mais ou menos a teoria teológica que cita, compreendo o seu ponto de vista e admito que possa estar certo, mas a explicação que avancei parece-me mais próxima da verdade. Porque, mais uma vez, recorrendo à lógica:

1) Se Deus é omnipotente, por definição essa omnipotência não pode ter outros limites que não os da própria vontade de Deus. Neste caso concreto, Deus pode retirar-nos o livre arbítrio mas não o quer fazer. Da mesma forma que tem poder para destruir os demónios, mas não o faz, porque também essas criaturas receberam Dele o livre arbítrio. E porque tem planos, para uns e outros, que dependem em larga medida do livre exercício das suas prerrogativas individuais, para que possam ser responsabilizados pelos seus actos.

2) Se Deus é omnipotente pode criar uma pedra suficientemente grande e pesada para Ele próprio não a conseguir levantar. Isto numa primeira fase. Mas numa segunda fase pode dizer, porque é omnipotente: "levante-se a pedra". E a pedra levanta-se. Ou seja, é sempre a Sua vontade que rege as leis físicas que presidem ao acto de levantar a pedra. Se Ele é omnipotente a ponto de fazer algo ilógico -- criar uma pedra que Ele próprio não é capaz de levantar -- também é omnipotente a ponto de o fazer duas vezes, isto é, de mudar as regras de forma a poder levantar essa mesma pedra. Basta que o queira (além disso, Deus é totalmente espírito, logo não está sujeito à lei da gravidade ou aos limites da força física que são próprios de um corpo carnal).

Se não estou em erro, há alguns filósofos cartesianos que defendem esta solução para o paradoxo da pedra, mas não estou certo disso e não quero induzi-lo em erro. Vou pesquisar isso e já lhe digo algo.

Saudações



Citação de: Malleus Maleficium em 01 novembro, 2012, 12:07
Bons Dias,
Caro Fialves,

Talvez não tenha compreendido totalmente o célebre paradoxo da pedra. A questão começa por ser semântica mas depois o crucial é que esse início semântico transforma-se num problema metafísico/teológico.

A questão é a seguinte: pode Deus criar uma pedra tão pesada que nem o próprio Deus a possa levantar (no consequente está implícito um limite à omnipotência). Agora, se ele conseguir levantar a pedra (como o senhor propõe) então ele não é omnipotente (visto que a pedra não era assim tão pesada que ele não conseguisse levantar). Agora, se ele não conseguir levantar a pedra então não é omnipotente (pois há algo que ele não consegue fazer).

Isto pode parecer estúpido, porque parece que à força se quer negar a omnipotência de Deus, isto porque estamos perante um dilema lógico. Mas tem o seu sentido, o problema da sua solução é que comete a falácia da afirmação do consequente.

Contudo, para lhe ser muito honesto creio que estes paradoxos são espúrios, todavia eles podem ser bons para reconhecermos os limites do nosso conhecimento humano, assim como para mostrar algumas fragilidades das nossas crenças. Em Filosofia e Teologia estudam-se várias concepções do conceito de omnipotência, pois um dos problemas centrais quando iniciamos este tipo de argumentação tem muito a ver com a forma como encaramos os termos e os compreendemos. Vários autores trabalham o tema recorrendo a diferentes conceitos de omnipotência, pois hoje em dia poucos são os que utilizam o termo da mesma maneira que infelizmente ele é leccionado nas catequeses e afins...

Quando os teólogos falam dos limites da omnipotência, com respeito ao livre-arbítrio, eles encontram no conceito de «amor de Deus» algo de «omnipotente», mas em vez de o trabalharem como algo que Deus pode ou não fazer, quer ou não fazer, consegue ou não fazer, eles falam da Natureza da Omnipotência de Deus como o «Amor», um «Amor Total» que a nós seria impossível de abarcar totalmente, mas que encontramos a sua possibilidade no recurso à abstracção e a compreensão via analogia. Ou seja, por Deus ser «amor» (natureza de amor), ele coloca a si mesmo o limite do próprio «amor», que se observa no nosso livre arbítrio. É nesta base que os teológos contemporâneos argumentam, que ele nos Deus de forma inalianável o livre-arbítrio e não nos pode tirar porque se o tirasse estaria a negar a sua própria natureza de amor.

Eu posso dizer-lhe que das muitas crenças que existem a este respeito, é nesta que eu creio. E apenas estou a justificar o que creio, não estou a dizer tácitamente que isto é que é a Verdade.

Agora, pelos seus três pontos sobre o livre arbítrio, observo que o Senhor tem uma concepção diferente, não digo que seja melhor ou pior que a minha. É uma concepção, contudo devo dizer que não concordo com a sua visão.

Saudações

Não sei se levanta pedras, mas quem é que afastou o Mar Vermelho para o povo hebreu fugir?
"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2