Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Procissão das Almas
    Iniciado por tuga9890
    Lido 7.882 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Olá!
Estudo em Mariana, cidade histórica de Minas Gerais, Brasil, onde se costuma encenar a procissão das almas. é bem interessante. :D

"Desde 1850 ela acontece na noite de sexta da paixão, mais exatamente às 00h05 do sábado de aleluia, pelas ruas do centro histórico da cidade. Ao marcar do relógio, os cinco primeiros minutos do sábado, as almas saem às ruas ao som de matracas, gemidos e lamentações. De branco, dezenas de moradores encenam uma tradição resgatada, há mais de 30 anos, para fazer reviver a história oral e a cultura do município mineiro".

"A Lenda da Procissão das Almas, conta sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior. Até que numa tarde quando estava quase anoitecendo ela viu passar uma procissão, todos estavam vestidos com roupas largas brancas (como fantasmas) com velas nas mãos e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito. E a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse a velha guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la .Com a procissão chegando ao fim a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a. No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um osso de uma pessoa já adulto e de uma criança.
Horrorizada, a velha senhora persignou-se e rezou o credo com devoção e fervor, repetindo esse procedimento algumas vezes durante o dia. Um longo dia, por sinal, mas que finalmente se foi, como é o destino inexorável de todos eles. E então, pouco antes da meia-noite, ela, trêmula de medo, devolveu os ossos e duas velas bentas à figura embuçada que lhe apareceu diante da janela, recebendo da mesma a seguinte recomendação: "Que isto te sirva de lição, pois a Procissão das Almas não é para ser vista pelos viventes".








Lembro-me que quando era pequeno a minha avó contou-me que na aldeia onde mora houve uma vez um senhora que saiu durante a noite para ir à fonte encher o cântaro. Entretanto vê passar uma procissão e decidiu-se meter numa das filas, entretanto as pessoas que iam nessa procissão começaram a dizer-lhe "arreda-te que ainda não tens lugar aqui".
Decidi partilhar, porque encontrei semelhanças com as histórias da Companha.

Contava o meu falecido pai que lá no lugar onde nasceu, perto de Paredes de Coura havia frequentemente procissões destas que ele conseguia ver. Supostamente aconteciam após a morte de alguém e determinavam o caminho que o funeral levava para o cemitério. Quando á pessoa que vê morrer ao fim dum tempo curto, deve ser mito. O mau pai tinha muitas destas histórias da sua infância no Minho e faleceu com 89 anos. O que ele dizia é que era necessário ter respeito e se possível afastar-nos quando a procissão passava.
"Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio. Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega à minha porta....
Que o lugar onde habito seja como uma floresta. Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor." A Bruxa, Rae Beth

O meu pai contava que os que não respeitavam, sofriam consequências, que podia ser um estalo na cara vindo do nada ou a vida virada do avesso. Eu não aconselharia a entrar. Não tem a ver com vivos. Respeitar sim, sempre e se possível afastar e deixar seguir.
"Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio. Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega à minha porta....
Que o lugar onde habito seja como uma floresta. Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor." A Bruxa, Rae Beth

#19
Lembro-me que quando era pequeno a minha avó contou-me que na aldeia onde mora houve uma vez um senhora que saiu durante a noite para ir à fonte encher o cântaro. Entretanto vê passar uma procissão e decidiu-se meter numa das filas, entretanto as pessoas que iam nessa procissão começaram a dizer-lhe "arreda-te que ainda não tens lugar aqui".
Decidi partilhar, porque encontrei semelhanças com as histórias da Companha.

Citação de: Bela Tavares em 03 fevereiro, 2016, 09:58
O meu pai contava que os que não respeitavam, sofriam consequências, que podia ser um estalo na cara vindo do nada ou a vida virada do avesso. Eu não aconselharia a entrar. Não tem a ver com vivos. Respeitar sim, sempre e se possível afastar e deixar seguir.
Já foi aqui referido o facto de alguém já ter levado um "estalo", interessante...