Símbolos desconhecidos em Aguiar de Sousa

Olá, Karoxa

aquele simbolo que parece estranho, na verdade é a cruz egipcia (cruz ansata ou ankh), pelo menos a parte de cima.
em baixo, parecem letras.

Karoxa, vou pedir-te que voltes a fazer fotografia da laje. Se for com luz rasante à noite é preferível, porque melhora substancialmente a leitura que se pode ter da peça. Ou então escolhe uma altura do dia em que a luz do sol tenha esse efeito. Assim poderemos apreciar de uma forma mais rigorosa os detalhes e opinar com maior segurança. A gravação do centro da laje não é muito clara.

Abraço

Karoxa, vou pedir-te que voltes a fazer fotografia da laje. Se for com luz rasante à noite é preferível, porque melhora substancialmente a leitura que se pode ter da peça. Ou então escolhe uma altura do dia em que a luz do sol tenha esse efeito. Assim poderemos apreciar de uma forma mais rigorosa os detalhes e opinar com maior segurança. A gravação do centro da laje não é muito clara.

Abraço

Ok Chacal, assim que puder vou lá e faço novas fotos!

Já agora, o símbolo do meio parece um homem montado num cavalo.

Obrigada companheiro.

Olá, Karoxa

aquele simbolo que parece estranho, na verdade é a cruz egipcia (cruz ansata ou ankh), pelo menos a parte de cima.
em baixo, parecem letras.

Por acaso parece, mas que faria uma cruz egípcia numa pedra daquelas??

Isto é uma cruz ansata;


Devo estar bisgolha, pois na pedra/lage não vejo cruz ansata, nenhuma   

Isto é uma cruz ansata;


Devo estar bisgolha, pois na pedra/lage não vejo cruz ansata, nenhuma  

amplia a imagem que vais ver  

Por acaso parece, mas que faria uma cruz egípcia numa pedra daquelas??

Não sei, Karoxinha, mas não me admira estar lá junto dos outros simbolos. É um simbolo muito poderoso.

Ok Chacal, assim que puder vou lá e faço novas fotos!

Já agora, o símbolo do meio parece um homem montado num cavalo.

Também me pareceu isso quando lhe dei uma vista de olhos mais atenta, ontem.

Por acaso parece, mas que faria uma cruz egípcia numa pedra daquelas??

Pois, acho pouco verosímil, a não ser qua a pedra tivesse vindo do Egipto. De qualquer modo, também não a consegui ver.

Olá amigos, como prometido aqui vão uma fotos mais pormenorizadas do símbolo do centro.
Peço desculpa pela demora, mas só tive oportunidade de lá ir este fim de semana.







Espero que dê para desvendar algo!!

Beijokas

 É um achado sem dúvida muito interessante, mas também definitivamente este tema não é a minha praia 

  Contudo, o que me parece é uma figura antropomófica, e parece ser semelhante em alguns elementos de estelas votivas e estátuas-menir da Idade do Bronze, as estelas de guerreiro e das armas, mas é uma suposição mesmo muito muito vaga. as cruzes podem ter sido adicionadas posteriormente.

É um achado sem dúvida muito interessante, mas também definitivamente este tema não é a minha praia  

 Contudo, o que me parece é uma figura antropomófica, e parece ser semelhante em alguns elementos de estelas votivas e estátuas-menir da Idade do Bronze, as estelas de guerreiro e das armas, mas é uma suposição mesmo muito muito vaga. as cruzes podem ter sido adicionadas posteriormente.

É uma hipótese a considerar até porque o signo "central" parece ser algo alheio ao restante e desfazado do meio da laje. Além do mais, o centro da peça parece ter sido picado para apagar eventuais signos associados. Seria importante verificar o que há de arqueologia na região da Aguiar de Sousa, sobretudo para a Proto-História.

Fica aqui uma achega:

http://www.rotadoromanico.com/SiteCollectionDocuments/Romanico_Mais%20Informacao/Revista%20OPPIDUM/Do_Castro_de_S._Domingos_a_Meinedo_pp.45-63.pdf

                  Antigamente, os pedreiros que trabalhavam a pedra ( exemplo:para um castelo) punham o seu cunho em cada uma delas como se se tratasse de uma assinatura. Eram os chamados "compagnons" - nome que vem do latim que significa aqueles com que a gente partilha o pão (antes tinham que ser aprendizes para depois passar a este grau).Deles é que descende as lojas de maçonaria (o conjunto dos compagnons de uma mesma profissão) que depois hoje foi mais desviado do que era antigamente, se bem que em França ainda existe em algumas profissões (exemplo: pastelaria).
                   Ao ver a pedra, o que me pareceu ver foi, no centro um homem e um animal (se bem que se vê outro homem mais abaixo), e quanto ao resto pareceu-me uma carta astronómica que permite a quem passe por um sitio se situe quanto as constelações.
Atenciosamente
Farmagirl

                  Antigamente, os pedreiros que trabalhavam a pedra ( exemplo:para um castelo) punham o seu cunho em cada uma delas como se se tratasse de uma assinatura. Eram os chamados "compagnons" - nome que vem do latim que significa aqueles com que a gente partilha o pão (antes tinham que ser aprendizes para depois passar a este grau).Deles é que descende as lojas de maçonaria (o conjunto dos compagnons de uma mesma profissão) que depois hoje foi mais desviado do que era antigamente, se bem que em França ainda existe em algumas profissões (exemplo: pastelaria).
                   Ao ver a pedra, o que me pareceu ver foi, no centro um homem e um animal (se bem que se vê outro homem mais abaixo), e quanto ao resto pareceu-me uma carta astronómica que permite a quem passe por um sitio se situe quanto as constelações.
Atenciosamente
Farmagirl

A maçonaria operativa esteve muito tempo como tal, e nem sempre os símbolos tem a ver com o maçon que os fez, as vezes como por exemplo numa igreja em tomar há uma parede com três símbolos em espiral que assinalam 3 veios de agua que passam por baixo da igreja, de qualquer maneira os símbolos naquela pedra são demasiado rústicos para serem de um maçon (só se for de um maçon da maçonaria especulativa mas antes de fazerem qualquer coisa já tinham martelado os dedos todos e o dos irmãos, e sim sou eu a ser malvada )...

Em Portugal os "maçons" chamavam-se e chamam-se canteiros. Como eram pagos por cada pedra que talhavam, marcavam-nas com o seu símbolo pessoal: "as siglas ou marcas de canteiro". Por isso, mosteiros, igrejas, castelos e outros edifícios onde existam cantarias aparelhadas, estes símbolos são omnipresentes, às vezes ao milhares e quase sempre com grande quantidade de repetições (conforme a produção do canteiro. As mais antigas, dos sécs. XII-XIII são quase sempre signos ideográficos. A partir do séc. XIV começam a generalizar-se as siglas alfabéticas, quase sempre uma abreviatura do nome do canteiro. Nalguns casos, quando era um mestre canteiro reconhecido pela sua habilidade e arte, deixava o nome não abreviado, como é o caso do mestre "Anton" (Antão) que trabalhou na torre de menagem do castelo de Estremoz.
Relativamente à pedra deste tópico é pouco verosímil que se trate de uma marca de canteiro, porque o xisto não requeria nenhuma formação específica para ser talhado, qualquer um o trabalhava. Assim, de que tenha conhecimento, não existem marcas de canteiro em pedras de xisto.Muito menos vale a pena entrarmos num raciocínio que ligue esta pedra à Maçonaria.




Torre de menagem de Estremoz - ábaco assinado pelo mestre Antão




Paço da audiência de Estremoz - arco com pedras marcadas onde se reconhecem as siglas dos canteiros: Domingos (Do); Bartolomeu Joanes (B i); Jerónimo (H o); Vasco (Bo)

Boa noite,
O primeiro simbolo, é algo realmente mau. Foi feito, para provocar bloqueios e azar na vida
de alguém, devido á inveja sentida.
   Quanto ao segundo, é o mesmo. Portanto esses simbolos, podem ser apelidados de
maléficos, e quem os fez, foi certamente para prejudicar alguém, ou um grupo de pessoas.

Boa noite,
O primeiro simbolo, é algo realmente mau. Foi feito, para provocar bloqueios e azar na vida
de alguém, devido á inveja sentida.
    Quanto ao segundo, é o mesmo. Portanto esses simbolos, podem ser apelidados de
maléficos, e quem os fez, foi certamente para prejudicar alguém, ou um grupo de pessoas.

Podes explicar melhor o teu ponto de vista?