Renasci

o teu triste olhar
de encontro ao meu
sabemos que não vai durar
toda a esperança morreu

tu seguiste a tua vida
enquanto eu me perdi na minha
não havia outra saída
deixaste-me no escuro sozinha

cada noite passada a chorar
apenas uma memória distante
nem mais uma lágrima vou derramar
não passaste de um "ficante"

os dias passaram por mim
não os vi passar
nunca pensei ficar assim
senti a vida a secar

um dia sem querer
não me senti mais vazia
o meu coração voltou a bater
e então era um novo dia

o sol voltou a brilhar
toda a bruma desapareceu
mesmo sem ti voltei a amar
e a esperança renasceu

Agora penso em ti
com saudade e com carinho
fico grata pelo que vivi
feliz, sigo o meu caminho.


Shelly Tantrum


(p.s. a minha estreia! sei que não é uma obra de arte, mas precisava de deitar isto cá para fora   )

Estreia? então prometes!... 

Sim, é a primeira vez que escrevi a rimar
Obrigada, não sei se virá mais algum, mas...

Para primeiro poema saiste-te bem.   

Obrigada Mephisto.
Sempre pensei que rimar era difícil, se calhar por isso nunca tentei, mas saiu-me tão fluidamente, que até fiquei surpresa!

Obrigada Mephisto.
Sempre pensei que rimar era difícil, se calhar por isso nunca tentei, mas saiu-me tão fluidamente, que até fiquei surpresa!

Diz-me isso em péssima altura  . Passo a explicar:
Tenho um mini-vizinho ao lado completamente obcecado por hip-hop! Neste momento, está a oferecer um repertório indesejado aos meus pobres ouvidos, despertados à tortura daquele som. 
Sim, rimar é fácil, tal como se verifica no hip-hop mas, eu pergunto-te, quantos cantores hip-hop encontras, verdadeiramente capazes de rimar em qualidade, com uma mensagem consistente. 
Com isto não estou a desconsiderar o teu poema, pelo contrário, estou apenas a argumentar a tua observação porque estou mal-disposto, atravessado digamos, por acordar ao som daquela tristeza. 

Voltando a ti, gostei de saber, que ultrapassaste a fronteira do medo que se instala entre a mente, a caneta e o papel. Foi um momento fluido? -Pois então, significa que foi um acto sentido que ocorreu entre a coragem de viver a recordação, e a vontade de esculpi-la, para que possamos contemplá-la de frente, olhos nos olhos. Afasta a surpresa, e, nunca caias na tentação de escrever sem sentir. Continua... 

Agora se me é permitido, enquanto vou cumprimentar o meu duche, vou também, dar uma lição de rimas ao mini-vizinho do lado, com poemas extensos, metafisicos, profundos, ao som do meu mui estimado, encantador e agressivo Black Metal Sinfónico, com a esperança de que o rapaz se renda aos encantos da composição musical, ao invés de consumir beats repetitivos, sem nexo e deploráveis.   

Não ligues muito que isto é tudo má-disposição matinal.  Quando falei em lição, referia-me, efectivamente, ao puto do lado face ao contexto exposto. 

Fico à espera de outro poema teu 

Diz-me isso em péssima altura  . Passo a explicar:
Tenho um mini-vizinho ao lado completamente obcecado por hip-hop! Neste momento, está a oferecer um repertório indesejado aos meus pobres ouvidos, despertados à tortura daquele som. 
Sim, rimar é fácil, tal como se verifica no hip-hop mas, eu pergunto-te, quantos cantores hip-hop encontras, verdadeiramente capazes de rimar em qualidade, com uma mensagem consistente. 
Com isto não estou a desconsiderar o teu poema, pelo contrário, estou apenas a argumentar a tua observação porque estou mal-disposto, atravessado digamos, por acordar ao som daquela tristeza. 

Voltando a ti, gostei de saber, que ultrapassaste a fronteira do medo que se instala entre a mente, a caneta e o papel. Foi um momento fluido? -Pois então, significa que foi um acto sentido que ocorreu entre a coragem de viver a recordação, e a vontade de esculpi-la, para que possamos contemplá-la de frente, olhos nos olhos. Afasta a surpresa, e, nunca caias na tentação de escrever sem sentir. Continua... 

Agora se me é permitido, enquanto vou cumprimentar o meu duche, vou também, dar uma lição de rimas ao mini-vizinho do lado, com poemas extensos, metafisicos, profundos, ao som do meu mui estimado, encantador e agressivo Black Metal Sinfónico, com a esperança de que o rapaz se renda aos encantos da composição musical, ao invés de consumir beats repetitivos, sem nexo e deploráveis.   

Não ligues muito que isto é tudo má-disposição matinal.  Quando falei em lição, referia-me, efectivamente, ao puto do lado face ao contexto exposto. 

Fico à espera de outro poema teu 

bem... :p
sim, eu não sou muito fã de hip hop confesso, também prefiro um bom black metal
Obrigada pelo encorajamento. Sim, foi com sentimento e se me sair mais algum será também com sentimento. Eu ponho sempre um bocadinho de mim (senão muito, em muitos casos) em tudo o que faço.
Caso contrário, não ia ter significado absolutamente nenhum...

Obrigada e Beijinho

Boas,

Gostaria de adjectivar sobre o teu primeiro poema,
Mas na verdade tudo já foi dito...
É do amor, esse nobre tema,
E para já ... por aqui me fico ...


Muito bom !! 

Ahah, obrigada Seth

Foi a primeira tentativa
Mas confesso que me está a crescer um bichinho (salvo seja )
Ainda sou muito pequenina nestas andanças.

Beijinho 

bem... :p
sim, eu não sou muito fã de hip hop confesso, também prefiro um bom black metal
Obrigada pelo encorajamento. Sim, foi com sentimento e se me sair mais algum será também com sentimento. Eu ponho sempre um bocadinho de mim (senão muito, em muitos casos) em tudo o que faço.
Caso contrário, não ia ter significado absolutamente nenhum...

Obrigada e Beijinho

Mephisto desculpa, já me ri com o teu azar, tens uma maneira singular de ficar mal-disposto... há pessoal que se esquece que vive em comunidade...

Shelly, fazes muito bem em pôr um bocadinho de ti em tudo o que fazes, assim ficam sempre com "um gostinho especial" (ou "desgostinho especial", o que aqui não se aplica de todo)... e não te esqueças de alimentar o bichinho 

Realmente Tina, se toda a gente ficasse mal disposta como o Mephisto, o mundo era um sítio bem melhor! (cheio de boa musica por todo o lado... ui que paraíso! )

Tento sempre fazê-lo. se acontece não o fazer, não fico satisfeita com o que estou a fazer...
Eu não sei se sou eu que tenho de o alimentar, ou se é ele que me alimenta... Ainda hei-de descobrir...

Olha, na verdade somos todos, e mal de quem se julgar mais que isso ...
Perde-se a originalidade ...

se o bichinho ficou é um óptimo começo ...  

kiss

Sabes que esse é um dos meus maiores medos?
De a certo ponto perder a originalidade, a criatividade, de perder a minha essência... É uma coisa que me assusta...

Pode ser que fique e assente. Quem sabe...

Beijinho

Um concelho se fosse bom, não se dava ..vendia-se ...hahahaha

Mas pronto ..aqui está o meu, que vale tanto como nada ...

Se aquilo que te vai na alma, aquilo onde se perde o teu pensamento, e sem florear em excesso,
vais ver que serão sempre bons, e mais importante ...

Quando escreveres, escreve para ti, para que quando fores ler, te lembres onde estavas
e que sentimentos quiseste guardar ... uma espécie de memória .  


Eu, quando escrevo, escrevo basicamente para mim ... ás vezes lá calha gostarem da verborreia ...

kiss

Querida, rimar é fácil, difícil é colocar a alma nas palavras e isso fizeste bem. A poesia vai além da organização das palavras, ela é vida que se revela, se não o fizer, as rimas serão disposicõs tolas e vazias. Começaste grandemente.