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  • À ida para casa
    Iniciado por Flavio2
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Isto passou-se já há uns tempos e nunca contei a ninguém. Todos os dias utilizo uma auto-estrada para ir de casa para o trabalho, apesar dos custos, em virtude de o trânsito pelas estradas nacionais agora ser caótico, devido aos motivos que todos conhecemos. Costumava dar boleia a um colega que morava a cerca de 8 km de mim e que deixava o carro dele em minha casa. Regressavamos à noite, quando saiamos do trabalho, por volta sempre da 1 ou 2 da  manhã, consoante o caso que tinhamos em mãos. Comecei a sentir, a certa altura,  que esse meu colega, um homenzarrão de quase 1,90m,  apresentava sintomas de medo, quando chegava a hora de  ir à minha garagem  buscar o carro dele, para ir para casa. Começou a ter comportamentos estranhos,  ao ponto de eu ter pensado que entre ele e a mulher as coisas não estavam bem, pois muitas vezes me pedia para ficar em minha casa a dormir. Comecei então a ter aquela sensação de que algo de muito mau se estava a passar e que ele não queria dizer o que era. Nessa noite chamei-o e disse-lhe que não o deixava dormir mais em minha casa, porque conhecia e era amigo da mulher dele e não queria que ela pensasse, por ser uma 6ª feira,  que eu estava a ajudá-lo a dar facadas no matrimónio. Meti-o no carro e fui levá-lo a casa, isto por volta das 3 da manhã. Quando chegámos à estrada, no cruzamento  que dava acesso à casa dele, deparámo-nos com um jovem vestido de noivo, a rigor, de flor na lapela e as mãos cruzadas, encostado a um poste de iluminação pública. Enquanto isso, observei que o meu amigo, ao meu lado, escorregava pelo banco abaixo a esconder-se, só saindo daquela posição, quando começou a ouvir o cão dele a ladrar, sinal de que já estávamos à porta de casa dele. Quando saiu do carro estava branco como a cal da parede e foi dizendo que todas as noites ao ir para casa via pessoas esquisitas naquela estrada, sendo que uma delas uma noite até foi a correr atrás do carro, enfurecida, quase até ele chegar a casa. Ele estava completamente aterrorizado,  ao ponto de ter que ser medicado para dormir, enquanto eu me fiz ao caminho, para voltar para minha casa. Quando chego à dita estrada, por volta das 3 e meia da manhã, vejo  um jovem todo vestido de branco, a andar de cá para lá a falar ao telemóvel, mas só o via dos joelhos para cima.   Pedi a todos os meus Guias que os ajudassem a encontrar o Caminho e regressei a casa a pensar no sofrimento do meu colega que estava a ser "visitado", sem saber o que era "aquilo". No dia seguinte, junto da vizinhança daquela zona, fiquei a saber que já tinham morrido ali dezenas de pessoas, em acidentes de vária ordem, um dos quais um noivo de 29 anos, que se dirigia à Igreja para casar, em cortejo,  tendo o carro onde seguia, despistado e  batido num poste de iluminação. Ele foi a única vítima mortal. O outro foi um jovem de 17 anos, que ia a atravessar a estrada a falar ao telemóvel e foi colhido por um camião de madeira, tendo morrido no hospital após vários dias em coma.
Esse meu colega optou por mudar de casa, para outra zona, com outros acessos, e desde aí nunca mais foi visitado por nenhuma entidade.

Impressionante mais este relato. O seu colega deveria ter-se questionado algumas vezes se estaria a regular bem da cabeça. E, é claro, com o medo de que, de facto, o julgassem louco, calou-se sempre, até ser confrontado por si.

Há realmente sítios cheios de más energias. Os cruzamentos nas cidades, muitos deles, estão pejados de "mortos". Por exemplo, o de Serpa Pinto com a Constituição, no Porto, deve ser um deles. Eu assisti a dois acidentes mortais. Num deles, um homem que conduzia uma moto, teve morte imediata. Curiosamente, há cerca de um mês, seria meia-noite sensivelmente, tive lá uma ilusão de óptica que poderia ter provocado um grave acidente, por minha culpa. Felizmente o meu anjo da guarda é dos bons, senão eu poderia não estar aqui...

Inclusivamente, conheço um instrutor de condução automóvel que tem sempre presente que os cruzamentos são perigosos sob todos os pontos de vista, inclusive o espiritual.

Abraço

Templa
Templa - Membro nº 708

Este meu colega é o tal que "desconfiava" que havia qualquer coisa de diferente comigo, mas sempre foi muito discreto. O engraçado é que eu acho que ele ficou tão "acagaçado" com o que lhe aconteceu, que jamais me falou no assunto e já lá vão quase dois anos. No entanto, acho que ele sofreu muito, o coitado, a pensar que tinha "endoidado" de vez. Não deve ter sido nada fácil para ele.


Ora, sim senhor, mais uma pessoa interessante. São relatos destes, e pessoas como o Flavio2 que trazem grandeza a este forum, pela singularidade dos seus relatos e capacidades.

Parabéns, e ficarei a aguardar outros.

Aproveito para enviar cumprimentos à minha querida amiga Templa, que também é uma pessoa muito singular e com dons de escrita invulgares.

Boa noite a todos.

assustador,sem dúvida...almas que estão presas ao sítio onde morreram,infelizmente sem paz.

Citação de: Arph em 19 setembro, 2012, 21:55
Ora, sim senhor, mais uma pessoa interessante. São relatos destes, e pessoas como o Flavio2 que trazem grandeza a este forum, pela singularidade dos seus relatos e capacidades.

Parabéns, e ficarei a aguardar outros.

Aproveito para enviar cumprimentos à minha querida amiga Templa, que também é uma pessoa muito singular e com dons de escrita invulgares.

Boa noite a todos.


Olá Arph, obrigada, acho que posso cometer aqui a inconfidência dizendo que tu e O Flavio2 têm muito em comum...
Há mesmo aqui muitas pessoas que valem a pena, ainda que à maioria dos mortais possamos parecer todos doidos,  por causa das nossas crenças.

Abraço

Templa
Templa - Membro nº 708

Olá a todos.

Sabem-me dizer se qualquer pessoa que passasse nesse local veria os espiritos ou só alguns vêm porque são mais sensiveis às manifestações?

bjs



Um relato sem duvida marcante, ainda estou arrepiada :-\
Morgaine Le Fay

Parabéns pelo relato! Muito bem descrito...
Mas já agora, se for possível, que estrada é essa?  :)
ILYM


#10
"Vi" uma imagem do suposto sítio, mas vou deixar o Flavio responder.

anokidas
Podia por começar a ajudar de graça não acha?

Citação de: jãozito em 25 setembro, 2012, 23:43
essa situação é habitual.A solução é ou seria facil.

Não sei até que ponto o Sr. jãozito está com boas intenções neste fórum, visto que todas as respostas que dá são iguais ou idênticas.

anokidas
Sim este senhor deve andar com problemas monetários  :)

Esse cruzamento fica perto do Nó de Francos,  e nem todas as pessoas conseguem "ver" as entidades que andam por ali perdidas, porque numa ida a Lisboa,  com mais 3 colegas no carro, só dois vimos uma velhota, às 4 da manhã, toda vestida de preto com um véu a tapar-lhe a cara, a atravessar a rua, sem os pés tocarem no chão.

Só estou a ver a 5 de Outubro e a Av. Sidónio Pais e o nó de Francos, propriamente dito. Há todavia uma rua em que eu evito circular, não gosto daquela desembocadura, na cinco de Outubro, quem vem dos lados da Boavista, relatimente perto da antiga quimica  hoest, cujo nome não sei.

Abraço

Templa
Templa - Membro nº 708

Flávio 2
Gostei do esclarecimento. Realmente nem todos conseguem ver as entidades. Tinha esta dúvida.

bjs