Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.518
Total de mensagens
369.631
Total de tópicos
26.969
  • O Motard
    Iniciado por Flavio2
    Lido 5.124 vezes
0 Membros e 2 Visitantes estão a ver este tópico.
A semana passada fui contactado pela mãe de uma amiga, dizendo que andava muito preocupada com ela, desde há uns dias, e que ela não se abria com ninguém mas que tinha pesadelos, andava a emagrecer de dia para dia,  e por vezes  ficava cheia de medo, recusando-se a andar sozinha pela quinta onde moram os pais e onde costuma passar as férias de Verão, todos os anos, no mês de Agosto. Pressenti algo de anormal,  por causa do  comportamento descrito, até porque essa moça sempre foi uma rapariga alegre e quem a queria ver feliz era deixá-la na tal quinta a correr atrás das ovelhas e das cabras. Fui convidado a passar lá o fim de semana e a conversa proporcionou-se a sós, em que lhe pedi que me contasse com franqueza o que a atormentava, porque poderia ajudá-la,  se fosse algo que envolvesse o paranormal. A moça desatou num pranto e contou-me que, quando tinha à volta de 17 anos (hoje tem 43) , foi ajudar o pai com as ovelhas num determinado campo com uma zona cheia de silvas que ainda hoje se mantém assim.  Nesse dia, diz que  estava a juntar as ovelhas para as recolher quando olhou para as silvas e viu um homem jovem com um blusão de motard, aparecido do nada,  que olhava para ela com um olhar distante, sem a ver, e que logo de seguida desapareceu. Ela ficou admirada com aquilo e voltou a olhar para o lado das silvas para ver se o via. Estranhamente viu uma rapariga de calças cor de laranja e umas tranças pretas bastante compridas, com o mesmo olhar e que desapareceu também. Ela foi para casa pela estrada nacional e quando chegou junto à primeira casa que era onde morava uma tia dela, a senhora informou-a que há cerca de duas horas tinha havido um grave acidente de moto perto do terreno de onde ela vinha e que tinha morrido um jovem casal. Ela ficou a pensar naquilo mas nunca contou nada a ninguém, até que se esqueceu do caso. De há uns meses a esta parte começou  a sonhar com o tal rapaz todos os dias, de tal maneira que há uns dias ganhou coragem e foi com um empregado do pai, junto das silvas, para se certificar como era possível alguém estar ali com aqueles picos todos, sem se magoar.  O senhor diz que levava uma ferramenta do campo, acho que um gadanho, e começou a remexer nas silvas que há quase trinta anos não eram cortadas, nem mexidas. Para espanto deles, veio agarrado ao gancho do gadanho, um casaco de motard em cabedal preto, muito velho e coçado, com uma carteira num dos bolsos, com a identificação de um estrangeiro que era a cara do moço que ela viu há 27 anos atrás, em cima das silvas. Não deixou o empregado trazer o casaco. Eu próprio já lá fui verificar e assim é. Lá estava o casaco com as energias do rapaz que a única coisa que pretende é que o mesmo seja devolvido à família. Por isso lhe aparece nos sonhos todos os dias. Na próxima semana vamos ao consulado dos jovens e vamos fazer a entrega do casaco e da carteira que apareceram não sei como naquele sítio, já que o acidente teve lugar a cerca de mil metros dali. Não sei o que a família deles irá pensar, mas eu sinto, com grande alegria,  que já partiram para a luz e estão ambos em paz neste momento.

Citação de: Flavio2 em 16 setembro, 2012, 21:57
A semana passada fui contactado pela mãe de uma amiga, dizendo que andava muito preocupada com ela, desde há uns dias, e que ela não se abria com ninguém mas que tinha pesadelos, andava a emagrecer de dia para dia,  e por vezes  ficava cheia de medo, recusando-se a andar sozinha pela quinta onde moram os pais e onde costuma passar as férias de Verão, todos os anos, no mês de Agosto. Pressenti algo de anormal,  por causa do  comportamento descrito, até porque essa moça sempre foi uma rapariga alegre e quem a queria ver feliz era deixá-la na tal quinta a correr atrás das ovelhas e das cabras. Fui convidado a passar lá o fim de semana e a conversa proporcionou-se a sós, em que lhe pedi que me contasse com franqueza o que a atormentava, porque poderia ajudá-la,  se fosse algo que envolvesse o paranormal. A moça desatou num pranto e contou-me que, quando tinha à volta de 17 anos (hoje tem 43) , foi ajudar o pai com as ovelhas num determinado campo com uma zona cheia de silvas que ainda hoje se mantém assim.  Nesse dia, diz que  estava a juntar as ovelhas para as recolher quando olhou para as silvas e viu um homem jovem com um blusão de motard, aparecido do nada,  que olhava para ela com um olhar distante, sem a ver, e que logo de seguida desapareceu. Ela ficou admirada com aquilo e voltou a olhar para o lado das silvas para ver se o via. Estranhamente viu uma rapariga de calças cor de laranja e umas tranças pretas bastante compridas, com o mesmo olhar e que desapareceu também. Ela foi para casa pela estrada nacional e quando chegou junto à primeira casa que era onde morava uma tia dela, a senhora informou-a que há cerca de duas horas tinha havido um grave acidente de moto perto do terreno de onde ela vinha e que tinha morrido um jovem casal. Ela ficou a pensar naquilo mas nunca contou nada a ninguém, até que se esqueceu do caso. De há uns meses a esta parte começou  a sonhar com o tal rapaz todos os dias, de tal maneira que há uns dias ganhou coragem e foi com um empregado do pai, junto das silvas, para se certificar como era possível alguém estar ali com aqueles picos todos, sem se magoar.  O senhor diz que levava uma ferramenta do campo, acho que um gadanho, e começou a remexer nas silvas que há quase trinta anos não eram cortadas, nem mexidas. Para espanto deles, veio agarrado ao gancho do gadanho, um casaco de motard em cabedal preto, muito velho e coçado, com uma carteira num dos bolsos, com a identificação de um estrangeiro que era a cara do moço que ela viu há 27 anos atrás, em cima das silvas. Não deixou o empregado trazer o casaco. Eu próprio já lá fui verificar e assim é. Lá estava o casaco com as energias do rapaz que a única coisa que pretende é que o mesmo seja devolvido à família. Por isso lhe aparece nos sonhos todos os dias. Na próxima semana vamos ao consulado dos jovens e vamos fazer a entrega do casaco e da carteira que apareceram não sei como naquele sítio, já que o acidente teve lugar a cerca de mil metros dali. Não sei o que a família deles irá pensar, mas eu sinto, com grande alegria,  que já partiram para a luz e estão ambos em paz neste momento.


Fantástico Flávio2!

Depois de 27 anos?!

Estranho, estranho, vai parecer à família a entrega do casaco do jovem! Mas isso, comparado com o beneficio que vai ser conseguido na vertente espiritual dos idos e da sua amiga, serão apenas uns trocos.

Gosto muito dos seus relatos e da maneira desinteressada como se tem vindo a dedicar a esta causa.

Parabéns.

Templa
Templa - Membro nº 708

Espectacular, vai dando os desenvolvimentos quando forem ao consulado.

Um abraço
"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

Sou "obrigado"  a isso.

Senão não teria Paz,  nem a minha vida faria qualquer sentido.

Citação de: Flavio2 em 16 setembro, 2012, 22:52
Sou "obrigado"  a isso.

Senão não teria Paz,  nem a minha vida faria qualquer sentido.


Hoje estive a reler todos os seus relatos. E tive a sensação que só depois de ter encontrado o forum é que se começou a levar a verdadeiramente a  sério, certo?

De facto, tem um longo historial de experiências. Que bom que tem a generosidade de as partilhar aqui.


Abraço

Templa

Templa - Membro nº 708

Sandrareginabr
Também estou ansiosa pelo desenrolar dos fatos.
Abraços,

#6
Não é bem isso. Fui céptico durante muitos anos,  apesar de me acontecerem muitas coisas fora do normal, desde os 6 anos, coisas essas que eu não dominava, não tinha controle sobre elas e também tinha um certo receio de estar a provocar quem por vezes quer estar muito sossegadinho no seu canto. Não os provoco. Eles é que vêm ter comigo de forma espontânea. No princípio foram entidades a que eu costumo chamar da "pesada", que me causaram grande sofrimento físico e psicológico. Depois fui-me "educando" com a ajuda de médiuns ingleses e estudei muito sobre isso e consegui desenvolver um sexto sentido muito apurado.
No meio a que pertenço, poucos amigos sabem que tenho esta capacidade. Se outros o  soubessem,  era segregação garantida e internamento compulsivo.
Só um dos meus colegas "desconfia". Mas como é muito discreto, nunca comentou nada comigo, directamente. Às vezes pede-me opiniões e fica muito admirado quando lhe falo de coisas que se passaram com ele e  que só ele sabe.
E o que mais me desgosta é verificar que há muita gente por aí,  como eu,  que não tem pejo em extorquir balúrdios a quem precisa de ajuda espiritual.
Se recebi algo de graça, sou obrigado a retribuí-lo da mesma forma.
E nunca recusei ajuda a ninguém que ma peça.
Aqui no Forum ou em outro lado qualquer.
Estou inscrito no Forum há já algum tempo (dois anos), mas como já aqui referi, sempre gostei mais de observar do que de falar.

Posso fazer uma pergunta? Quando uma pessoa falece, e quando passa por nós e parece que não nos vê e nós a vemos. Ela não nos vê, ou vê? e porque é que nos é mostrada?
Cumprimentos

No momento da morte de alguém, há duas coisas que acontecem: o momento fugaz da consciência de que  está a partir para outra dimensão, e o momento  do desprendimento da alma que vai ser o seu novo estado nessa outra dimensão.

Essa entidade, durante essa passagem,   é momentaneamente atraída para alguém que tenha a capacidade de a ver como foi em vida, mas não a "vê" como nós a vemos, porque está como que por trás de um vidro igual àquele das séries policiais, em que continuam desesperadamente a tentar contactar connosco, e não conseguem porque nem todas as pessoas têm a capacidade de a contactar nessas circunstâncias. Por isso optam depois por se manifestarem de muitas outras formas, sendo a mais comum, os sonhos, as sensações de presenças, barulhos (estalidos) e temperatura que sentimos, quando nos visitam, para nos chamar a atenção.

E devemos fazer que não a vemos, ou indicar-lhes que notamos a sua presença?
Cumprimentos

Sandrareginabr
#10
Citação de: smmp em 18 setembro, 2012, 11:50
Posso fazer uma pergunta? Quando uma pessoa falece, e quando passa por nós e parece que não nos vê e nós a vemos. Ela não nos vê, ou vê? e porque é que nos é mostrada?
Cumprimentos


É essa a pergunta que me corrói desde que vi meu paizinho depois de sua morte, mas ele não me viu, não me disse palavra...

#11
É a sua despedida do mundo físico. Essas entidades estão em trânsito e aparecem a quem tem capacidade para os ver, mas como estão naquele período, digamos que de transição, devemos formular sempre o desejo mental que siga tranquilamente em direcção à Luz e que continuaremos a amá-los e a rezar por eles, para que fiquem bem na sua nova "casa".
Nunca, mas nunca, chamemos por eles, quando estivermos em baixo de forma. Eles ficam preocupados connosco e perdem a noção que já não estão entre nós, tendo como primeira reacção o seu regresso compulsivo ao mundo físico o que é muito mau para nós e para eles que depois se vão sentir perdidos e desorientados, causando as tais  manifestações de medo, atraso, desânimo, a quem cá ficou.



Outra pérola a necessitar de ser vista.

É verdade, Arph. É pena o Flávio nos últimos tempos não ter aparecido muito por aqui....
Templa - Membro nº 708

É verdade.
E que falta fazem tópicos como os dele.
Desejamos que esteja bem e que mais cedo ou mais tarde nos brinde com mais um caso singular.

Adorei Flávio, ainda bem que conseguiu ajudar. A sua amiga esqueceu o assunto estes anos todos, talvez esteja mais frágil hoje em dia e ficou disponivel para receber as visitas do motard.

Felicidades