Tenho pessoas na minha cabeça!

As questões aqui colocadas, dependendo da resposta e do contexto-circunstância podem levar a "diagnósticos" tão diversos como a "simples" ansiedade, depressão, passando por bipolaridade, borderline, esquizofrenia, depressão psicótica, psicoses diversas, e toda uma panóplia de "psiquiatrices". Podem também apontar para a paranormalidade. Tudo depende do contexto de vida, do historial e de uns tantos factores preponderantes... As questões que publicamente coloquei, "alonguei-as" em privado - que é algo que não costumo fazer, mas o relato da Iris chamou-me particularmente à atenção nuns quantos pormenores, daí a  minha intervenção no tópico. Caso contrário faria o que sempre faço: questiono aspectos que me parecem interessantes para o debate e deixo fluir, sem mais interferências...  

O importante é que a Iris mantenha a serenidade e não se deixe assustar por arautos da desgraça, já que tudo na vida acontece com razão de ser (embora nem sempre percebamos tal no imediato ou a médio prazo). E o que se passa com a autora do tópico nada tem de "tcharan" ou dramático, a Iris apenas tem dúvidas, partilhou-as e espera ver respostas que a ajudem a perspectivar o que se passa. Pelo menos é o que me parece que seja, uma jovem em busca de respostas 

Não acredito que seja algo ligado à bipolaridade, eu própria tenho um historial de bipolaridade na família e a minha própria mãe me acha bipolar embora eu não dê grande importância à coisa. Tendo em conta todo o leque de possibilidades apresentados pela Ligeia eu diria que muitos dos motivos de saúde não se aplicariam, mas como não sou médica nem nada que se pareça não posso afirmá-lo seguramente. Isso de ouvir vozes ou ter conversas com pessoas pode muito bem ser paranormal a meu ver, pode ter capacidades que permitem essas conversas mas que, infelizmente, estão a afetar o seu humor e a sua vida, algo que devia ser parado pois pode evoluir para distúrbios variados.
Dando o meu exemplo, eu não tenho pensamentos de outras pessoas, ninguém me diz para fazer nada, o meu humor é que simplesmente muda, tanto fico com vontade de matar a minha irmã como estou perfeitamente bem

Sem querer ofender ninguém mas... Deixem lá a bipolaridade sossegada. Na vida há mais que bipolaridade ou paranormalidade; atrevo-me até a dizer que muitas das situações com que nos deparamos diariamente não são apenas brancas, pretas ou cinzentas - quantas e quantas pessoas têm problemas do foro psicológico e/ou psiquiátrico, físico e/ou biológico e, ao mesmo tempo, têm que lidar com aquilo a que chamamos de paranormalidade? Desculpem lá se pareço bruta, indelicada, com a mania ou "armada aos cucos", mas por acaso não ocorre a quem aqui nos lê e a quem participa que nem tudo ou é médico ou é sobrenatural? A realidade é uma só, as suas manifestações (essas, sim) é que são múltiplas e diversas. Nem necessariamente a paranormalidade provoca doenças nem as doenças são sintomas de paranormalidade, por vezes tudo faz parte de um conjunto singular que é a pessoa, com as suas vivências e características únicas. Com um propósito e uma razão de ser.
Mais uma vez desculpem se ofendi alguém com este post, mas fico cada vez mais danada por ver a insistência na "tecla" de se ter "dons" ou de se ser "maluco". O Todo, senhores e senhoras, é o Todo que interessa (e não a simples soma das suas partes, como já dizia o filósofo).

Desabafo registado, continuação de boas participações e partilhas 

Sem querer ofender ninguém mas... Deixem lá a bipolaridade sossegada. Na vida há mais que bipolaridade ou paranormalidade; atrevo-me até a dizer que muitas das situações com que nos deparamos diariamente não são apenas brancas, pretas ou cinzentas - quantas e quantas pessoas têm problemas do foro psicológico e/ou psiquiátrico, físico e/ou biológico e, ao mesmo tempo, têm que lidar com aquilo a que chamamos de paranormalidade? Desculpem lá se pareço bruta, indelicada, com a mania ou "armada aos cucos", mas por acaso não ocorre a quem aqui nos lê e a quem participa que nem tudo ou é médico ou é sobrenatural? A realidade é uma só, as suas manifestações (essas, sim) é que são múltiplas e diversas. Nem necessariamente a paranormalidade provoca doenças nem as doenças são sintomas de paranormalidade, por vezes tudo faz parte de um conjunto singular que é a pessoa, com as suas vivências e características únicas. Com um propósito e uma razão de ser.
Mais uma vez desculpem se ofendi alguém com este post, mas fico cada vez mais danada por ver a insistência na "tecla" de se ter "dons" ou de se ser "maluco". O Todo, senhores e senhoras, é o Todo que interessa (e não a simples soma das suas partes, como já dizia o filósofo).

Desabafo registado, continuação de boas participações e partilhas 

Cara Ligeia,

Eu já estava a prever que os outros utilizadores iriam dar tambem a opinião sobre medicina, devido à maneira como abordou o assunto, para mim errada. Caindo ainda no erro de dar uma lista de doenças psiquiatras. Causa o problema e admira-se do efeito.

Discordo frontalmente da sua frase indicada a bold, só se poderá tirar uma conclusão, depois de se descartar qualquer hipótese de doença.

E sim é bruta, e devia de tentar uma abordagem mais assertiva com os outros. Há quem goste do seu método, eu não.

Cump.


Iris,

Que corra tudo pelo melhor e muitas felicidades.

Cump

ainda ouves essas pessoas?

Quando perco o controlo sim (embora seja mais raro) ou então quando é para me ajudar