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  • Nao me acredito muito nas eqm
    Iniciado por JessieJames
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Citação de: Mephisto em 29 agosto, 2012, 22:19
Não se trata de querer ou não querer. Não elimino porque não vejo razão para tal. Dei a minha opinião, respeitosa e objectivamente, apenas isso.
Cumprimentos

na paz na paz querido :)
the dreams are the only thing where everything is possible....

Mephisto
Citação de: JessieJames em 29 agosto, 2012, 22:52
na paz na paz querido :)
Sim, na paz  Jessie James tal como, pacificamente, dispenso a adjectivação dissonante com a minha maneira de ser ;)
Cumprimentos. ;)

#17
Citação de: Mephisto em 29 agosto, 2012, 23:23
Sim, na paz  Jessie James tal como, pacificamente, dispenso a adjectivação dissonante com a minha maneira de ser ;)
Cumprimentos. ;)

fogo, quando tal não podemos ser agradáveis com as pessoas......




Mensagem alterada devido à reincidência de erros ortográficos.Por favor utilize o verificador ortográfico que o Fórum dispõe.Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 24. Obrigado.


the dreams are the only thing where everything is possible....

Ligeia
Sei que nada tenho que ver com o assunto, mas.... Agradáveis podemos ser sempre. Condescendentes ou melífluos (no seu sentido figurado) é que já poderá "não cair tão bem" a certas pessoas. Mesmo quando se sabe que a própria virtualidade da internet, na ausência de voz e olhar, nem sempre assume os melhores contornos expressivos. No entanto, e como bem disse a JessieJames: na paz  ;)

Já agora um insignificante contributo para esta discussão acerca das EQM's - anexo à mensagem um artigo já com uns bons aninhos intitulado "Do conceito ao diagnóstico de morte: controvérsias e dilemas éticos", da Drª Cristina Lima*. O artigo não foca quaisquer EQM's, mas sim a questão da morte do tronco cerebral como critério para definir o momento a partir do qual pode ser declarada a morte clínica; "depois de perspectivar historicamente a questão, é feita uma revisão das diferentes definições, critérios e testes de  morte, com referência aos argumentos mais importantes utilizados pelas diferentes posições, valorizando o ponto de vista ético." Como este artigo existem muitos mais, com outros critérios e dilemas, mas creio que é sempre positivo termos alguma literatura específica que suporte um diálogo que se quer comum e claro.
Se conceptualizar a morte é já de si não muito fácil mais difícil ainda será determinar o que são hipotéticas (ou reais) EQM's, nos moldes em que comummente têm sido aqui debatidas no fórum, parece-me.


Boas participações a todos/as!

*publicado na Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Vol.12 Nº1 Janeiro/Março 2005

#19
Não sei se alguém ainda escreve aqui neste tópico mas resolvi dar a minha opinião já que foi referido aqui o caso de um jovem ao qual foi declarado morte cerebral e fui que criei esse tópico. Na notícia diziam que o jovem estava em coma e que lhe foi diagnosticado Morte Cerebral. Mas como os órgãos dele ainda estavam a funcionar bem, os familiares resolveram mantê-lo ligado às máquinas. A poucas horas de ele ser "desligado" ele acordou! Não sei se é possível ou não pois não sou médica. Apenas queria relembrar que o jovem ainda estava ligado às máquinas quando acordou!

Ser rejeitado não é sinal que falhamos. Falhamos quando desistimos. A forma como seguimos em frente é que determina como irá ser a nossa vida.

#20
fogo nefertiti será mesmo?
é muito estranho....
the dreams are the only thing where everything is possible....

#21
Citação de: JessieJames em 19 setembro, 2012, 20:05
fogo nefertiti será mesmo?
é muito estranho....

É o que dizem na notícia. Eu também acho estranho mas há tantos mistérios na vida  :-\.
Ser rejeitado não é sinal que falhamos. Falhamos quando desistimos. A forma como seguimos em frente é que determina como irá ser a nossa vida.

Ligeia
#22
Quando alguém que é declarado morto cerebralmente "acorda" é porque, de facto, não havia morte cerebral. Isto porque a morte encefálica é irreversível e final; frequentemente as pessoas confundem "coma irreversível" com "morte cerebral", o que não é (de todo) a mesma coisa: no coma irreversível ainda existe integridade das células encefálicas (por diminuta que seja) ao passo que na morte cerebral as funções vitais cessam definitivamente - a sobrevivência dos demais órgãos/sistemas apenas será possível mediante suporte de vida adequado; podem ocorrer movimentos involuntários (provenientes da actividade reflexa medular) mas tal não indica que existe "recuperação" (lá está, são involuntários); repito que a actividade do tronco cerebral não é reversível.
Deste modo, a cada notícia de alguém que acorda de uma morte cerebral, pelo menos a comunidade médica sabe que se trata de um "erro de diagnóstico"  (apesar de todos os eletroencefalogramas, arteriografias, dopplers e outros exames que se fazem, a realidade é que não se consegue ainda obter uma confirmação exacta da determinação da morte encefálica; avaliam-se os parâmetros, os exames complementares, o historial clínico e a situação do paciente, avançando-se com um diagnóstico).

Concluindo: esse jovem não esteve em morte cerebral, antes num profundíssimo coma, à laia de irreversível e - qual Lázaro não zombie - levantou-se e andou  ;D