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  • Mediunidade-Já não sei por onde me "mexer"
    Iniciado por dbuddy
    Lido 2.648 vezes
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Olá pessoal,
Faz tempo que eu não aparecia por aqui. Honestamente, a principal razão pela qual me afastei de vós é porque me tentei afastar do "mundo paranormal". Como alguns (não muitos  :P) sabem, já desde há algum tempo que descobri ser médium. Apenas a título de esclarecimento, vejo espíritos/entidades, sinto-as e ouço-as também.
Eu nem sei bem por onde começar... Começarei, talvez, pelo início explicando-vos o porquê de me ter afastado. A primeira razão penso que tenha sido uma tentativa de negação deste "dom" por, por vezes, não querer enfrentar certas coisas e por não saber ao certo porque tenho faculdades mediúnicas nem saber, perante a minha pessoa ou o meu "mundo", a sua utilização prática.
Não sou pessoa de me assustar quando, por exemplo, identifico "alguém". Simplesmente pensei que pelo facto de mesmo continuado a ver e ouvir e não dar importância me iria sentir mais "eu" e com menos desconforto. Como é óbvio, no meu caso o meu mau-estar geral (até comigo mesmo) aumentou. Aumentou porque, ao fim ao cabo, acabo por ignorar uma grande parte de mim.
Cheguei a uma altura na minha vida em que no que se liga à mediunidade, começo a sentir falta de sentir quem sou e de agir em conformidade com a pessoa que sou. Sinto uma necessidade de me "pôr" no "ativo" para a qual não tenho nenhuma justificação.
Considero-me uma pessoa intelectualmente bem desenvolvida (como é óbvio, esta evolução é continua e estou longe da "perfeição") mas, honestamente, gostava que vocês pudessem, de certa forma, ajudar-me a compreender o porquê de "ter" o que tenho e gostaria muito que pudessem partilhas histórias vossas ligadas àquilo que aqui escrevo.
Peço apenas que ninguém se torne desagradável e que só comente quem realmente entende aquilo por que estou a passar. Peço também desculpa se, de alguma forma, não me estou a conseguir expressar corretamente mas é um tanto ou quanto difícil escrever os mil pensamentos que tenho na minha cabeça.
Um abraço,
DBuddy
If you're trying to be friend of someone, remember: you need to be friend of yourself first.

Inominado
#1
A mediunidade é uma característica intrínseca ao ser humano e permite-nos de certa forma manter o contacto com a nossa verdadeira realidade.

Durante uma reunião mediúnica que assisti, um espírito manifesta-se e demonstra que desconhece que tinha morrido. Após o esclarecimento da situação, o espirito pergunta: se a vida não termina porque é que vocês não divulgam isso?

Na minha opinião pessoal, mais do que ajudar espíritos, encaminha-los para a luz, o médium tem o dever de dar testemunho da realidade espiritual da vida. O médium deve procurar evitar que uma pessoa morra sem saber que existe vida para além da morte. Para mim este é o grande papel do médium. Contudo, esse testemunho e essa divulgação deve ser feita dentro dos limites do bom senso e da responsabilidade, pois se for em excesso pode resvalar para fanatismo.

Para quem se quer iniciar no estudo da mediunidade eu recomendo que leitura da Codificação Espírita, com particular interesse para "O Livro dos Espíritos" e "O Livro dos Médiuns". A mediunidade é algo que precisa ser trabalhada e educada, sendo o conhecimento e o estudo fundamentais nesse processo de educação.

Para além da leitura da Codificação Espírita, podes frequentar um Centro Espírita. Nos Centros Espíritas existem cursos, que na realidade são pequenos grupos, onde se pode estudar a doutrina em maior detalhe. No final desse estudo tens a possibilidade de participar nos trabalhos do Centro Espírita, nomeadamente nas reuniões mediúnicas.

Resumidamente, o que eu proponho para lidares e trabalhares a tua mediunidade é a leitura da Codificação Espírita e a frequência de um Centro Espírita. Se tens mediunidade não adianta fazer como se não a tivesse... Não é por não assumires essa situação que ela vai desaparecer.

Olá Inominado :)
Obrigado pela tua resposta!
Por alguma experiência que tenho, e desculpem-me se estiver errado, mas nem sempre tenho a sensação de que os espíritos não reconhecem que "morreram". Mas penso que isso é discutível.
De resto, concordo em grande parte com o que me escreveste.
Possuo a obra de que me falaste: "O Livro dos Médiuns". E mesmo por já o ter lido (confesso não lhe ter dado toda a atenção devida), aquilo que tento suscitar aqui é a partilha de "sabedoria pessoal e individual" de todos nós, isto é, um sentido mais prático.
Quanto à última parte tens toda a razão. Não é possível ignorar algo que não é meu e eu tinha a consciência disso. Apenas pensava que conseguia afastar-me e, como é óbvio, não consegui ter sucesso.
Muito obrigado pela tua resposta! :)
DBuddy
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#3
@dbuddy
Pelo que relataste, a tua mediunidade está bastante sensível ao ponto de começares a sentir que estás a perder a tua identidade.
Mesmo para quem não é médium, o espírito de uma pessoa muito receptivo e sensível, leva a que uma pessoa esteja constantemente a mudar o seu foco; as crianças que são também bastante sensíveis, mostram bastante este comportamento de estarem sempre a mudar o foco; algumas não se conseguem concentrar na escola - o extremo ou desregulação desta sensibilidade pode ser aquilo que se chama de "autista".

Lidar com a mediunidade não é fácil, mas acima de tudo, é um privilegio que deves saber controlar. Existe pelo menos uma forma efectiva de fechar essa faculdade - falo por experiência própria pois eu deixei de ter essa faculdade - mas não aconselho de todo: não nos podemos manter na ignorância e devemos contribuir para o conhecimento da humanidade, com o objectivo de nos ajudar-mos uns aos outros.

Existe também a Apometria - pesquisa no google - que recomenda práticas mais seguras sobre a mediunidade do que aquelas que são apresentadas nos livros de Kardec.

Teoricamente, a tua intenção fornece energia mais do que suficiente para poderes desligar a sensibilidade. E também para poderes ligar quando precisares. Na prática não é fácil... só com muito treino. Também deves ter sempre presente, pelo menos uma entidade do bem - com energias positivas - aqui entra o factor da força da intenção, vontade e fé.

Mediunidade funciona como um emissor e receptor de rádio; no teu caso és um "receptor" que está constantemente a sintonizar várias estações (emissores). Precisas de aprender a desligar "o rádio", mas precisas de ajuda superior, sem dúvida.
[b]Ressonância[/b]: "...Nessas frequências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois [b]o sistema armazena energia vibracional[/b]."

#4
Olá taviroquai!
Deixaste-me a pensar...
Tenho que ir ver isso da Apometria :D
Aquilo que tentei dizer e talvez não me tenha explicado bem (quando a mente está confusa isso reflete-se na escrita) foi que eu não pretendo "fechar" esta capacidade. Aliás, aquilo que, de certa maneira, procuro aqui, é saber como voltar a abri-la a 100%. Sózinho, sem muita experiência, consegui fechá-la e hoje, que estou mais crescido, sinto que esta capacidade também faz de mim a pessoa que eu sou.
Uma das principais razões pelas quais me decidi "afastar" da mediunidade, é o facto (não sei se isso também te acontece ou acontecia) de me sentir muito cansado. Isto é, ao fim de algum tempo de "comunicações espíritas" mais intensas, parece que todos os dias levei uma "tareia", e ao fim de um tempo a força mental (pelo menos no meu caso) é muito pouca. Se conseguir manter uma "distância de segurança" não me causa muito dano, se me envolver demasiado "dá cabo de mim". Sinto mesmo que se alimentam, muitas vezes, da minha energia.
DBuddy
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ola dduby
sei exatamente o que sentes ,o que passas e todo esse processo evolutivo que estás a tentar digerir, um concelho! aceitação , fé e amor incondicional, gostaria de poder dar te mais auxilio através das minhas experiencias mas não sei propriamente  como. Por aqui não dá para desenvolver muito.
desejo te a máxima consciência espiritual e amparo espiritual de muita luz.

[quote author=dbuddy link=topic=21039.msg190310#msg190310 date=134595
Faz tempo que eu não aparecia por aqui. Honestamente, a principal razão pela qual me afastei de vós é porque me tentei afastar do "mundo paranormal". Como alguns (não muitos  :P) sabem, já desde há algum tempo que descobri ser médium. Apenas a título de esclarecimento, vejo espíritos/entidades, sinto-as e ouço-as também.
Eu nem sei bem por onde começar... Começarei, talvez, pelo início explicando-vos o porquê de me ter afastado. A primeira razão penso que tenha sido uma tentativa de negação deste "dom" por, por vezes, não querer enfrentar certas coisas e por não saber ao certo porque tenho faculdades mediúnicas nem saber, perante a minha pessoa ou o meu "mundo", a sua utilização prática.
Não sou pessoa de me assustar quando, por exemplo, identifico "alguém". Simplesmente pensei que pelo facto de mesmo continuado a ver e ouvir e não dar importância me iria sentir mais "eu" e com menos desconforto. Como é óbvio, no meu caso o meu mau-estar geral (até comigo mesmo) aumentou. Aumentou porque, ao fim ao cabo, acabo por ignorar uma grande parte de mim.
Cheguei a uma altura na minha vida em que no que se liga à mediunidade, começo a sentir falta de sentir quem sou e de agir em conformidade com a pessoa que sou. Sinto uma necessidade de me "pôr" no "ativo" para a qual não tenho nenhuma justificação.
Considero-me uma pessoa intelectualmente bem desenvolvida (como é óbvio, esta evolução é continua e estou longe da "perfeição") mas, honestamente, gostava que vocês pudessem, de certa forma, ajudar-me a compreender o porquê de "ter" o que tenho e gostaria muito que pudessem partilhas histórias vossas ligadas àquilo que aqui escrevo.
Peço apenas que ninguém se torne desagradável e que só comente quem realmente entende aquilo por que estou a passar. Peço também desculpa se, de alguma forma, não me estou a conseguir expressar corretamente mas é um tanto ou quanto difícil escrever os mil pensamentos que tenho na minha cabeça.
Um abraço,
DBuddy
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