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  • Os «contactos» com o meu filho de 4 anos intensificaram-se muito!
    Iniciado por Ceinwyn
    Lido 6.359 vezes
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Citação de: Templa em 12 agosto, 2012, 00:56
Não é genética, Seth, mas quase. Olha que eu conheço de perto dois casos em que tem funcionado quase como na genética.
Abraço

Templa

Citação de: AlphaPetra em 12 agosto, 2012, 11:43
Olá Seth e Templa,

Concordo com o Seth, quando diz que a a mediunidade, existe em todas as pessoas.
Mas então porque é que nalgumas famílias, ela parece manifestar-se mais?

Um bem haja a todos.
Alpha.

Boas,

Ao certo não sei .. se é que alguém pode afirmar que sabe ...
Mas há sempre outra visão ...

Quantas famílias há que não tem ninguém com essas capacidades ?
E por quantas gerações ?

Quantas há, onde apenas terão um ? ?

Depois, há os casos que mencionaram ... não é algo imperativo.
Pode de facto ajudar a desenvolver, havendo precedentes, mas não será linear.

Abraços

Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Ligeia,
Não me sinto de todo ofendida de todo acho que tiveste bastante cuidado com as palavras escolhidas mas queria deixar aqui o meu testemunho para esclarecer o meu ponto de vista.
O meu filho é uma criança normal que tem uma vida igual á de tantas outras crianças. tem brincadeiras normais e gosta de ver filmes etc. quem o conhecer e na actualidade quem o conhece nem sonha que ele tenha o dom que tem. ele nunca fala de nada a estranhos, nem mesmo ao pai. Ele só me conta a mim algumas coisas, nem tudo. Os acontecimentos paranormais são pouco frequentes. Eu não imponho nem tenho conversas com ele sobre estes temas, apenas me limito a ouvir o que ele me quer contar quando o quer fazer. Ele tem um relacionamento muito extroverdido com as outras crianças na escola, gosta de brincar e liderar as brincadeiras. Não sinto que a vida dele seja afectada. E claro que se achasse que de alguma forma as coisas que ele vê estivessem a afectar ou até assustar o meu pequeno iria certamente fazer de tudo para fazer com que isso acabasse. Ninguém consegue ver uma criança a sofrer muito menos a mãe. Felizmente o meu filho fala-me mais frequentemente em anjos por isso sinto que ele tá bem acompanhado e protegido.

Ceinwyn
Boa Tarde,

Não sei de onde depreendeu que o meu filho passa muito tempo em casa?
Quanto ao mar, se lhe disser que nesta ultima quinzena foi 13 dias á praia!! Acredite que apanha muito mar, sai todos os dias para parques e passeios.
Contudo, como tem 4 anos á noite tem que vir para casa dormir ;) convêm.
Bom, quanto ao cofre já o tentei, mas pelos vistos não resultou, centros espíritas tb visitei, estão a ajudar e acreditem que já usei tudo. Sou agnóstica ou melhor era, e hoje em dia dou por mim com santos. imagens, orações, incenso, enfim...imaginam!
Apenas coloquei o post porque achei que poderia haver mais algumas acções que ainda n me tenha lembrado e ás vezes obtemos respostas muito úteis.
Seth, obrigado e bem haja pelos seus comentários positivos e de força.
Não vivemos um «horror», mas é e está a ser difícil para ele lidar com este dom.
Apenas procuro ajuda-lo pois até á data era uma descrente na matéria e pior ironizava este tipo de discussão. «Não cuspas para o ar porque....» :)
Obrigado e muita paz para todos

Ligeia
Citação de: elisabete em 13 agosto, 2012, 09:22
Ligeia,
Não me sinto de todo ofendida de todo acho que tiveste bastante cuidado com as palavras escolhidas mas queria deixar aqui o meu testemunho para esclarecer o meu ponto de vista.
O meu filho é uma criança normal que tem uma vida igual á de tantas outras crianças. tem brincadeiras normais e gosta de ver filmes etc. quem o conhecer e na actualidade quem o conhece nem sonha que ele tenha o dom que tem. ele nunca fala de nada a estranhos, nem mesmo ao pai. Ele só me conta a mim algumas coisas, nem tudo. Os acontecimentos paranormais são pouco frequentes. Eu não imponho nem tenho conversas com ele sobre estes temas, apenas me limito a ouvir o que ele me quer contar quando o quer fazer. Ele tem um relacionamento muito extroverdido com as outras crianças na escola, gosta de brincar e liderar as brincadeiras. Não sinto que a vida dele seja afectada. E claro que se achasse que de alguma forma as coisas que ele vê estivessem a afectar ou até assustar o meu pequeno iria certamente fazer de tudo para fazer com que isso acabasse. Ninguém consegue ver uma criança a sofrer muito menos a mãe. Felizmente o meu filho fala-me mais frequentemente em anjos por isso sinto que ele tá bem acompanhado e protegido.

Muito grata pela compreensão e pelas palavras Elisabete  :)
Acredita que as li com um certo "alívio", pois a linearidade do post teu que citei causou-me bastante confusão (o que motivou a citação, mas as palavras que se lhe segyiram não foram especificamente dirigidas a ti, antes a um todo que vi ali representado). São palavras importantes também para quem aqui busca orientação por vivências semelhantes, uma vez que tornam bastante mais claro o modo como os pais deveriam - dentro do possível - lidar com as situações: deixar a criança ser criança, escutar, não formatar, proteger sem sufocar... Para que, talvez (e é sempre a minha ignorância nestes assuntos que fala do alto da sua ingenuidade e desconhecimento), à medida que for crescendo e tomar consciência do mundo e de si, possa de facto optar pelo que lhe foi atribuído ou por um percurso diferente.
Creio que é sempre importante, num espaço virtual como este, que certas circunstâncias sejam explicitadas (afinal, a capa do anonimato é uma das grandes mais-valias deste tipo de interacção, pelo que podemos abertamente expôr o que quisermos/necessitarmos), para que não se gerem interpretações erróneas (como a minha, por exemplo ;D) nem valorações descabidas, podendo-se assim intervir com maior clareza.
Tudo de bom para a tua família, que mantenham sempre a lucidez necessária e todo o discernimento  :)
Foi mesmo um prazer ler esta tua última intervenção, mais uma vez obrigada  ;)



#19
Citação de: Ligeia em 13 agosto, 2012, 20:02
Muito grata pela compreensão e pelas palavras Elisabete  :)
Acredita que as li com um certo "alívio", pois a linearidade do post teu que citei causou-me bastante confusão (o que motivou a citação, mas as palavras que se lhe segyiram não foram especificamente dirigidas a ti, antes a um todo que vi ali representado). São palavras importantes também para quem aqui busca orientação por vivências semelhantes, uma vez que tornam bastante mais claro o modo como os pais deveriam - dentro do possível - lidar com as situações: deixar a criança ser criança, escutar, não formatar, proteger sem sufocar... Para que, talvez (e é sempre a minha ignorância nestes assuntos que fala do alto da sua ingenuidade e desconhecimento), à medida que for crescendo e tomar consciência do mundo e de si, possa de facto optar pelo que lhe foi atribuído ou por um percurso diferente.
Creio que é sempre importante, num espaço virtual como este, que certas circunstâncias sejam explicitadas (afinal, a capa do anonimato é uma das grandes mais-valias deste tipo de interacção, pelo que podemos abertamente expôr o que quisermos/necessitarmos), para que não se gerem interpretações erróneas (como a minha, por exemplo ;D) nem valorações descabidas, podendo-se assim intervir com maior clareza.
Tudo de bom para a tua família, que mantenham sempre a lucidez necessária e todo o discernimento  :)
Foi mesmo um prazer ler esta tua última intervenção, mais uma vez obrigada  ;)

Cá vai um elogio para ti, sabes que o que me levou a querer explicar melhor foi a tua humildade. Usas-te palavras muito cuidadas para não ofender ninguém, expuseste o teu ponto de vista que para mim é bem válido pois quem se preocupa com o bem estar das crianças merece todo o meu respeito e isso fez com que eu quisesse explicar melhor a minha experiência com o meu pimpolho.
Como dizes e bem o facto destes fórums serem anónimos permite expressar sem tabus tudo o que sentimos e vivemos. Uma vez tentei contar a uma amiga (que acredita em anjos) que o meu filho os conseguia ver e levei com uma cara de "esta deve estar maluca", fiquei logo arrependida, nem se interessou nem me perguntou nada e já estivemos depois disso juntas e é como se eu não tivesse dito nada. por isso nunca mais tentei contar a ninguém, só mesmo neste fórum. E fiquei muito aliviada por perceber que não sou a unica a viver este tipo de experiência. É sempre bom poder partilhar e aprender com isso.

#20
Citação de: elisabete em 14 agosto, 2012, 09:18
E fiquei muito aliviada por perceber que não sou a unica a viver este tipo de experiência. É sempre bom poder partilhar e aprender com isso.

Boas,

Em primeiro lugar peço desculpa pelo off tópic ...

É claro que o mais frequente, é rotularem este tipo de assuntos, e as pessoas que lidam com eles de maluquinhos.
Sim, também é verdade que os há, e sendo um assunto tão delicado, é pior ...

As pessoas usam além da ironia, um estado defensivo que eu considero meio primitivo que é a indiferença,
ou a negação, preferindo afastar-se rapidamente do que haver um esforço para entenderem ou ajudarem.

Mas, quando se fecha uma porta, abre-se uma janela, e é assim que temos de encarar o mundo
tal como o conhecemos, ou melhor ..conforme o vamos conhecendo !!

Não é fácil, ter uma relação sóbria e séria sobre assuntos onde ainda somos,
praticamente meninos, e mudar em 2000 anos, aquilo que a humanidade tráz com 150.000 de história ou mais ...

Somos crianças sim, mas na Bíblia existe uma frase, que se aplica aqui na perfeição ...

"Deixai vir a mim a criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus..."

Creio que diz tudo, em todos os sentidos da parábola ...

Abraços
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

fialves
Não conheço o seu caso pessoal e não quero pôr em causa o que diz sobre o seu filho, mas não acredito que Deus prive alguém do seu livre-arbítrio.

O facto de termos uma faculdade não nos obriga a usá-la. A mediunidade não é diferente, do ponto de vista moral, a 'dons' como saber curar através da medicina, a gerir bem o dinheiro, a saber construir casas, etc. 'Dons' esses que todos temos e que podemos colocar ao serviço dos nossos irmãos. Mas Deus não obriga ninguém.

E é preciso cuidado, porque nem todos estes 'dons' vêm de Deus. Os poderes do Mal também podem conferir dons mediúnicos às pessoas (sigo a doutrina católica, não o espiritismo kardeciano, que diz que toda a mediunidade é boa e constitui um dom de Deus).


Citação de: elisabete em 12 agosto, 2012, 00:08
Não é uma questão de escolha. Se Deus o permite é porque é suposto ser assim. Temos que aceitar e tentar evoluir e aprender ao máximo para poder ajudar. Já fui a vários mediums e todos dizem o mesmo, o meu filho vai ser um medium poderoso e o dom dele já vem desde a quinta geração. A minha mãe também vê entidades e eu ouço e vejo sombras e luzes.

Olá fialves,
concordo com o que escreveste, também não acredito que Deus prive alguém do seu livre arbitrio. De facto o meu filho tem um dom mas se irá usá-lo um dia ou não será uma opção dele (o livre arbitrio dele).
Como já mencionei neste tópico não acho que o dom dele esteja a interferir na vida normal que ele tem de forma alguma assim sendo não sinto a necessidade de intervir para tentar acabar com o dom que ele tem.
CitaçãoE é preciso cuidado, porque nem todos estes 'dons' vêm de Deus
quanto a isto estou descansada porque felizmente o meu filho vê constantemente anjos e recebe mensagens deles e até de Jesus e da Mãe de Jesus (como ele lhe chama) :) pelo que não creio que a mediunidade dele possa ser conferida pelos poderes do Mal.