Ilusão IIII

Parte IIII


Minha Estrela, por vezes troça,
Brilha e ilumina, a minha noite escura,
Vendo o teu jeito de menina e moça,
Que me atrai, como insecto á chama pura.

Como D. Quixote, em alucinação,
Combatendo moinhos, por inspiração
Procurando a amada Dulcineia,
Chegando tão perto, aumenta a paixão.

O sonho, num sobressalto,
A tua boca beijar, docemente
Num ritmo doce e alucinante,
Fazer amor contigo, ardentemente.

Aqui vou eu outra vez,
Vagueio na noite, sem fim,
Movimento repetitivo, um, dois, três
Como um vagabundo numa estrada ruim,
Num perpétuo movimento, dou por mim.

Caído na rua,
Perdido na estrada,
O brilho da Lua,
Relembra teus olhos,

E aí, meu coração,
Anda de cima
Para baixo,
Pensando em ti ...

Mas o fim do dia chegou,
E com ele, o meu segredo
Que ninguém me tira,
Que ninguém me compra e não tem preço,´

É um fogo que teima,
Este sentimento que me devora,
Esqueço as mágoas da vida,
Quero amar-te agora.

By: Seth

OH, Seth!

Quase me apetecia fazer a compilação dos teus poemas! Sabes que  todos os poemas, mesmo os  não escritos, apenas sentidos, são sempre iguais aos de toda a gente e em todas as latitudes.  Olha, é assim, têm todos a mesma luz. Apenas difere o candeeiro!!! ;)se me percebes!!!

Parabéns, são muito bonitos, embora eu nunca tenha sido grande escritora de poemas. Preciso de mais palavras, não me dou bem com a densidade da poesia.

Abraço


Templa

Olá Templa,

Percebo perfeitamente ...
Obrigada pela tua opinião ... 

Ás vezes ... é isso mesmo ... os não escritos e apenas sentidos ...
Uma espécie de sentimento comprimido ... eu sei que entendes ..

Tenho a certeza que a "densidade", que tens seria mais que suficiente, para uns maravilhosos poemas ...

abraço