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  • Depressão ou obsessão?
    Iniciado por Sandrareginabr
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Sandrareginabr
 
CitaçãoKieracrystal
A própria psicóloga disse-te que eram fenómenos paranormais? Em que é que ela se baseou? Estranho ver um especialista em distúrbios emocionais a desistir assim. Se me puderes explicar melhor o que se passou ou a quantos anos estás a tentar ultrapassar a depressão era uma ajuda. Obrigada 

Há 14 anos faço acompanhamento com psiquiatra, psicóloga e tomo remédios, porém os sintomas da depressão estão se intensificando em vez de desaparecerem, apesar do tratamento.
Há mais ou menos 6 meses troquei de psicóloga e a mesma me pediu que solicitasse ao médico uma bateria de exames para verificar a normalidade das taxas, inclusive de vitaminas e sais minerais, pois uma das minhas queixas é fadiga constante, um cansaço que nunca acaba, meu corpo só quer cama, não tenho ânimo nem para brincar com meu filho.
Após ver os exames, que estão normais, a psicóloga me deu o "parecer" dela, que a mim também causou estranheza, que talvez eu não me encontre nessa condição por causa de depressão, mas por possuir certa sensibilidade, e pessoas de outras dimensões (palavras dela) queiram estar ao meu lado e sem conseguir se comunicar acabam por esgotar minhas energias.
Depressão ou não, Fenrir está certo, terei que enfrentar meus próprios demônios, se a doença for um deles, que Deus que prepare para vencê-la, se for outra coisa, que me dê o discernimento de como vencer.

#16
Compreendo, no fundo a solução passa por comunicares com as entidades que te estão a sugar a energia? Bom, gostava de saber o desfecho, se conseguires resolver o teu problema volta ao fórum e posta aqui, se puderes.

Espero que consigas ultrapassar isso, boa sorte.

Citação de: Fenrir em 04 julho, 2012, 03:00
Uma vez fui a um psicologo espírita, que trabalha com regressão a vidas passadas, em busca de ajuda... contei tudo que estava passando, imaginando que ele conhecesse uma benzedeira ou um médium que pudesse me ajudar...

Só me provocava, e arrancava dinheiro... um dia aprendi a fazer um ritual com a Medalha de São Bento, e consegui; de um dia para o outro, me sentir melhor... muito melhor.

Contei a ele o ocorrido, e ele me perguntou o que eu pensava sobre isso. Eu respondi; que talvez, pudesse ser um mal-espírito, que estava a me perturbar... ele então riu da minha cara e me disse; que isso é bobagem, e que eu deveria apenas me concentrar em meu tratamento...

Me senti enganado... como alguém que trabalha com regressões a vidas passadas, pode não acreditar em espíritos... >:(

Na ultima vez fui a uma psiquiatra, que me diagnosticou como esquizofrênico... me passou um medicamento chamado; Haloperidol... resultado: fui parar no hospital, com a boca torta, falando enrolado e me contorcendo todo... um dos piores dias da minha vida. :P

Acho que tenho que ler um pouco sobre isso. Penso que deixaste de tomar os medicamentos depois dessa experiência não muito agradável. Não deve ter sido muito fácil :/
Concordo com o método que adoptaste, se te fez sentir melhor então sem dúvida que resultou. Obrigada pela resposta, foi útil.

TinaSol
Acho estranho um psicólogo remeter para esse campo com essa facilidade, mas...
O cansaço pode ter a ver com carência de magnésio. A medicação da depressão, no meu caso, não me ajudou nada, com a primeira vez em vez de andar, arrastava-me, depois outra que nem dei por ela, apenas dormia melhor à noite e foi um problema quando a deixei porque causou habituação e na última foi uma cena superestranha, parecia que não estava em mim, não sei bem explicar o efeito.
Na depressão a atitude é muito importante, creio que não é fácil pois obriga a exigir de nós próprios e a contrariar as nossas emoções e pensamentos numa altura de maior vulnerabilidade, e daí a ajuda de um psicólogo (ou pelo menos devia ensinar como lidar). A própria doença pode ser "um demónio" quando começa a tomar maior proporção, não leves a mal a pergunta, mas já experimentaste mudar radicalmente de atitude? Depois acho que todo o ambiente em teu redor pode influenciar... eu costumo primeiro chamar a atenção para que as pessoas façam questão por estar bem fisica e emocionalmente, porque ao estar bem ou mal, há uma forma diferente de ver as coisas.

Citação de: TinaSol em 06 julho, 2012, 11:25
Acho estranho um psicólogo remeter para esse campo com essa facilidade, mas...
O cansaço pode ter a ver com carência de magnésio. A medicação da depressão, no meu caso, não me ajudou nada, com a primeira vez em vez de andar, arrastava-me, depois outra que nem dei por ela, apenas dormia melhor à noite e foi um problema quando a deixei porque causou habituação e na última foi uma cena superestranha, parecia que não estava em mim, não sei bem explicar o efeito.
Na depressão a atitude é muito importante, creio que não é fácil pois obriga a exigir de nós próprios e a contrariar as nossas emoções e pensamentos numa altura de maior vulnerabilidade, e daí a ajuda de um psicólogo (ou pelo menos devia ensinar como lidar). A própria doença pode ser "um demónio" quando começa a tomar maior proporção, não leves a mal a pergunta, mas já experimentaste mudar radicalmente de atitude? Depois acho que todo o ambiente em teu redor pode influenciar... eu costumo primeiro chamar a atenção para que as pessoas façam questão por estar bem fisica e emocionalmente, porque ao estar bem ou mal, há uma forma diferente de ver as coisas.

Foi o que eu pensei. Alias a minha opinião é a mesma que a tua

Sandrareginabr
Bem, a psicóloga não se voltou para o "sobrenatural assim tão fácil..." foi depois de anos de tratamento sem evolução e verificar que os exames clínicos estavam normais, conforme relatei. Ela disse que quando não encontramos causa física, procuramos a causa espiritual.
E "bem" realmente não é como estou, tanto que estou procurando ajuda neste espaço, já que médicos nem remédios até agora não me ajudaram. Pelo contrario, passei parte da minha vida sedada, com medo ou da loucura ou de demônios, agora pelo menos consigo ficar sozinha no meu quarto! É grande evolução. Não tenho mais medo de ficar louca. Quando vejo tudo se transformar à minha volta penso: estou indo para outro lugar, darei um passeio e voltarei! Respiro fundo e tento não me amendrontar com as pessoas que encontro pelo caminho... Estou fazendo uma viagem de volta para mim mesma e não está sendo fácil... a psquiatra ainda pensa que tenho alucinações e não posso parar com a medicação, já a psicóloga diz que tenho um "dom" de partilhar dimensões e tem me apoiado na conquista de mim mesma. Mas... é complicado fazer dois tratamentos diversos... rsrsrsrs Tenham paciência comigo!

Citação de: TinaSol em 06 julho, 2012, 11:25
Acho estranho um psicólogo remeter para esse campo com essa facilidade, mas...
O cansaço pode ter a ver com carência de magnésio. A medicação da depressão, no meu caso, não me ajudou nada, com a primeira vez em vez de andar, arrastava-me, depois outra que nem dei por ela, apenas dormia melhor à noite e foi um problema quando a deixei porque causou habituação e na última foi uma cena superestranha, parecia que não estava em mim, não sei bem explicar o efeito.
Na depressão a atitude é muito importante, creio que não é fácil pois obriga a exigir de nós próprios e a contrariar as nossas emoções e pensamentos numa altura de maior vulnerabilidade, e daí a ajuda de um psicólogo (ou pelo menos devia ensinar como lidar). A própria doença pode ser "um demónio" quando começa a tomar maior proporção, não leves a mal a pergunta, mas já experimentaste mudar radicalmente de atitude? Depois acho que todo o ambiente em teu redor pode influenciar... eu costumo primeiro chamar a atenção para que as pessoas façam questão por estar bem fisica e emocionalmente, porque ao estar bem ou mal, há uma forma diferente de ver as coisas.

Já vai havendo alguma abertura nos psicólogos e até nos médicos para estes assuntos, apesar de poucas... Eu sei de um médico que faz muitos diagnósticos auxiliado pelas suas capacidades mediúnicas, mas ele próprio é um caos depressivo
Templa - Membro nº 708

Sandrareginabr
Citação de: Templa em 06 julho, 2012, 16:21
Já vai havendo alguma abertura nos psicólogos e até nos médicos para estes assuntos, apesar de poucas... Eu sei de um médico que faz muitos diagnósticos auxiliado pelas suas capacidades mediúnicas, mas ele próprio é um caos depressivo
Sim, Templa, mas entendo que não seja fácil  para eles tomarem tal atitude. Minha psicóloga, por exemplo, se diz sensitiva, por isso diz reconher a sensitividade em mim e se "arriscou" a me falar tudo o que me disse. Mas na primeira vez que ela "abriu o verbo sobre paranormalidade,  sobrenatural e outras dimensões eu chegui no meu trabalho e disse aos meus colegas: gente, minha terapeuta é mais louca que eu! Mas foi com o auxílio dela e de uma amiga do trabalho que fiz a primeira "viagem" percebendo todos os detalhes ricamente, ao lado da minha mãe e do meu filho, que estavam acordados enquanto eu dormia, e quando "voltei" relatei a eles para grande espanto deles e meu. Já contei essa estória, mas penso que se não tivesse ocorrido de tal maneira, até hoje eu pensaria ter alucinado. Sou grata a essas pessoas por me tirarem do mundo de terror no qual vivi tanto tempo.

#22
Olá Sandra

Parece-me que, no teu caso, pode mesmo haver uma obsessão espiritual, ou uma mediunidade não educada.

Normalmente a grande dificuldade é o diagnóstico. As pessoas relacionadas com a espiritualidade têm tendência para associar todos os problemas à mesma. Aliás, os médicos de especialidade também têm tendência para diagnosticar tudo na área deles.

Mas se as psicólogas admitem a possibilidade de existir mais qualquer coisa, eu não hesitaria em procurar uma associação espirita (se é espirita não cobra, nem aceita dinheiro ou outras formas de remuneração pelos serviços que presta). Normalmente há um atendimento, dito atendimento fraterno. è muito fácil quebrar o gelo, porque se trata de pessoas com experiência, em regra. Quase todos os que estão ali, lá foram parar por razões semelhantes.

Aconselho-te a veres o site da associação de divulgação do espiritismo de Portugal, ADEP. Podes fazer download gratuito dos livros essenciais (de Allan kardec) e ver e ouvir entrevistas na rádio e na TV, onde aparecem pessoas com os mesmos problemas.

A mediunidade todos a temos, mas nem todos temos consciência dela. Chamamos médiuns aquelas pessoas que têm essa capacidade em maior grau. A mediunidade em si não é má nem boa. É apenas um sexto sentido. Mas, antes de as pessoas saberem o que é, podem sofrer um bocado com isso, por ignorância do que se trata e da forma de lidar com isso. O essencial é a informação.

bem hajas e boa sorte!

TinaSol
Citação de: Templa em 06 julho, 2012, 16:21
Já vai havendo alguma abertura nos psicólogos e até nos médicos para estes assuntos, apesar de poucas... Eu sei de um médico que faz muitos diagnósticos auxiliado pelas suas capacidades mediúnicas, mas ele próprio é um caos depressivo

Sei de um medico que não se importa com medicina alternativa de um doente cancerígeno e que supervisiona e concilia com o tratamento dele, conheço uma enfermeira que faz reiki... se tem um efeito benéfico, porque não? Em termos mediúnicos desconheço completamente, mas alguns médicos com que trabalhei, apesar de cientistas, aconselhavam o desenvolvimento da espiritualidade para complemantar o bem estar pessoal.
Se calhar não me expliquei bem, acho estranho que a psicóloga leve apenas para esse lado, se a terapia está a resultar óptimo, mas acho, e é a minha opinião, que é possível estar a desenvolver uma parte mais ligada ao paranormal e esquecer a outra, por exemplo nos casos de depressão ou situações associadas expliquem e desenvolvem temas como capacidade cognitiva,  autodefesa psíquica... o que iria ajudar em situações de mediunidade.

Citação de: TinaSol em 06 julho, 2012, 18:44
Sei de um medico que não se importa com medicina alternativa de um doente cancerígeno e que supervisiona e concilia com o tratamento dele, conheço uma enfermeira que faz reiki... se tem um efeito benéfico, porque não? Em termos mediúnicos desconheço completamente, mas alguns médicos com que trabalhei, apesar de cientistas, aconselhavam o desenvolvimento da espiritualidade para complemantar o bem estar pessoal.
Se calhar não me expliquei bem, acho estranho que a psicóloga leve apenas para esse lado, se a terapia está a resultar óptimo, mas acho, e é a minha opinião, que é possível estar a desenvolver uma parte mais ligada ao paranormal e esquecer a outra, por exemplo nos casos de depressão ou situações associadas expliquem e desenvolvem temas como capacidade cognitiva,  autodefesa psíquica... o que iria ajudar em situações de mediunidade.

A própria fundação Champalimaud ( não sei se é assim que se escreve), dirigida por Leonor Beleza,   já tem essa filosofia...
Templa - Membro nº 708

Sandrareginabr
Astralys,
Sou sincera em lhe dizer que não compreendi totalmente o teor do post, meu Português não comporta bem as figuras de linguagem, ele não é dos melhores, afinal, não é o de Portugal ;) se puder ser mais claro na mensagem, serei grata. Você foi obcecado por uma mulher?...

anokidas
 "não é o que entra na boca que faz mal, é o que saí dela pois vem diretamente do coração".


Adorei esta frase e é tão verdadeira :)

Sandrareginabr
Sim, querida Anokidas, "Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem" (Mateus 15:11), e partindo desta verdade, preciso de uma "purga" imensa...  ;)

anokidas
Espero as tuas melhoras e o mais rápido possível não deve ser fácil viver assim mas eu sei que és forte e vais vencer  :) acredita em ti e Ama-te...

beijinhos querida Sandra

Sandrareginabr
Grata pela estima, querida Anokidas, pessoas como você nos fazem saber que não estamos só e tornam a vida bem mais fácil ser vivida. Como já lhe disse, agradeço a Deus por sua vida, sempre.