[Outro]Um Perigo Chamado Finasterida

O fármaco finasterida é utilizado por milhões de homens em todo o mundo para parar ou reverter o processo de calvície e para tratar a hiperplasia benigna da próstata.

A finasterida bloqueia a enzima reponsável pela conversão de testosterona em dihidrotestosterona (DHT). A DHT existe na pele, no cérebro e nos órgãos sexuais. Até há pouco tempo pensava-se que era uma hormona desnecessária a partir do início da idade adulta. Durante a vida embrionária ou a adolescência a DHT é essencial para o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos. É também responsável pelo aparecimento da barba, e dos pêlos no peito, no abdómen ou nos membros inferiores dos rapazes, e ainda pelo aumento da actividade das glândulas sebáceas.

Cerca de 50% dos homens caucasianos sofrem de um processo conhecido como alopécia androgénica, problema também conhecido como calvície. Nalguns povos o problema é mais comum, caso dos judeus (cerca de 70% dos homens ficam calvos), ao posso que outros povos como os orientais têm a capacidade de manter o cabelo mais forte ao longo da vida.

Sabe-se queda a DHT é em parte responsável pela alopécia androgénica. Por isso começou-se a utilizar esta fármaco como forma de prevenir e reverter o processo. Actualmente estima-se que haja milhões de homens a tomar este medicamento. Em Portugal poderão ser milhares.

A indústria farmacêutica afirma que os efeitos secundários afectam menos de 1% dos homens tratados e que terminam após a medicação cessar. Será?

Há vários anos que um pequeno grupo de médicos nos EUA tem pedido que esta droga saia do mercado. Nos seus consultários têm surgido dezenas de homens com impotência, ausência de libido e desaparecimento das características sexuais masculinas (perda dos pêlos corporais, aparecimento de seios, perda de massa muscular). O estranho é que os sintomas não desaparecem. Por vezes as vítimas apenas recuperam ao fim de mais de 7 anos, mas tem havido casos em que não há recuperação e as vítimas acabam por se suicidar. A dimensão do problema permanece desconhecida. Há perto de 500 queixas enviada para a FDA contra a finasterida. Contudo a dimensão do problema é desconhecida, e a comunidade médica não está sensibilizada. Os estudos oficiais afirmam que o fármaco é seguríssimo. A larga maioria dos médicos em todo o mundo continua a receitar finasterida e ignora os seus efeitos secundários.

O tecido eréctil do pénis precisa de testosterona e de DHT para se manter. A ausência destas hormonas leva à sua degeneração, que apenas pode ser revertida numa fase inicial. Em fases mais avançadas a impotência é irreversível. No cérebro, a DHT está presente e é essencial para a capacidade de memorização, comportamento masculino, aprendizagem, etc. As vítimas da finasterida sofrem durante anos de problemas de concentração, depressão, «brain fog» ou insónias sem saber a verdadeira causa. A finasterida reduz ainda a testosterona disponível no sangue, e aumenta o estradiol, um estrogénio, levando a um aumento da probabilidade do homem sofrer de cancro da mama ou de sinais de feminilização.

A larga maioria da comunidade médica rejeita os efeitos secundários da finasterida e diz que não há estudos que provem o seu perigo. Apenas um pequeno grupo de médicos à escala mundial está sensibilizado para a gravidade do problema.

Por que será que a Merk continua a mentir? Por que será que a maioria dos estudos não se concentra nos perigos da finasterida?

Esta é apenas mais uma das manchas negras da Medicina actual e da indústria farmacêutica. Vários medicamentos ou suplementos que estão a ser utilizados por milhões de pessoas em todo o mundo alteram vias metabólicas e o equilíbrio hormonal e metabólico interno. Os estudos, da forma como estão desenhados, não permitem sempre a identificação dos perigos dos fármacos. E por isso muitos venenos permanecem no mercado, enquanto a Medicina Ocidental rejeita terapias alternativas, seguras e eficazes.

Aconselha-se a todos os leitores que estejam a tomar finasterida que abandonem a medicação e que procurem um endocrinologista para fazer um check-up hormonal ao longo dos 5 anos que se seguem ao fim da medicação. Para reencontrar o equilíbrio hormonal interno aconselha-se a ingestão de bebida de Ginseng com Geleia Real (12 ml/dia), maca (1 colher sopa em batida por dia), espirulina (1 colher de chá, em batido), kefir (300 ml, dia) ou a inclusão de cebola nas saladas. Não se aconselha a ingestão de soja ou produtos derivados de soja, linhaça ou sementes de abóbora, ou qualquer outro produto com fitoestrogénios.

Quanto à queda de cabelo, pode ser controlada com o estilo de vida. A acupuctura tem por vezes resultados extraordinários. Com acompanhamento de dermatologista poderão utilizar uma solução de ácido salicílico com minoxidil, 30 gotas uma vez por dia, massajando bem o cabelo. Mantenham o cabelo curto para facilitar a higiene. Poderão também tomar He Shou Hu. Algumas pessoas experimentam alergia a esta erva, e para além disso o tratamento dependerá do problema. Por isso, a toma de He Shou HU só poderá ser feita se acompanhada por um médico competente, de medicina tradicional chinesa. A meditação ajudará a controlar o stress, e a produção sebácea do couro cabeludo. Deverão aumentar drasticamente a ingestão de legumes e vegetais, pois a carência de anti-oxidantes é uma das causas da queda de cabelo.

Não confiem sempre na indústria farmacêutica nem na Medicina. Por vezes, há falhas graves que destroem irremediavelmente a vida de muitos milhões de pessoas.

Os meus peixes gostam de Spirulina

Falando sério, não deve existir medicamento que não provoque efeitos secundários.
Resta saber, se o beneficio é superior ao maleficio da sua toma.

Penso também, que quando são receitados este tipo de medicamentos, os pacientes são acompanhados com análises frequentes.
A não ser, que as pessoas decidam por sua própria cabeça enveredar pela auto medicação.

E depois vem a reacção que cada organismo tem aos componentes do medicamento.

Nem tudo é preto no branco.

Os meus peixes gostam de Spirulina

Falando sério, não deve existir medicamento que não provoque efeitos secundários.
Resta saber, se o beneficio é superior ao maleficio da sua toma.

Penso também, que quando são receitados este tipo de medicamentos, os pacientes são acompanhados com análises frequentes.
A não ser, que as pessoas decidam por sua própria cabeça enveredar pela auto medicação.

E depois vem a reacção que cada organismo tem aos componentes do medicamento.

Nem tudo é preto no branco.

Não achas grave tirar do organismo uma hormona importante por motivos de imagem, quando até há alternativas para o problema da queda de cabelo? A mim cheira-me a negócio da China para as farmacêuticas, que em boa verdade se estão nas tintas para a saúde das pessoas. O que eu vejo no estrangeiro é muita gente informada e de classe alta a optar pela alimentação biológica, macrobiótica ou vegetariana, e por terapias alternativas, enquanto o povão pobre fica doente.

Não achas grave tirar do organismo uma hormona importante por motivos de imagem, quando até há alternativas para o problema da queda de cabelo? A mim cheira-me a negócio da China para as farmacêuticas, que em boa verdade se estão nas tintas para a saúde das pessoas. O que eu vejo no estrangeiro é muita gente informada e de classe alta a optar pela alimentação biológica, macrobiótica ou vegetariana, e por terapias alternativas, enquanto o povão pobre fica doente.

Eu vou-te explicar como funciona aquilo que tu chamas negócio da china.

Os medicamentos antes de saírem para o mercado passam por uma série de estudo: os estudo fase I, fase II e fase III. Durantes estas fases de estudo TODOS os medicamentos são avaliados primeiramente em função do seu risco para a saúde humana. Só após demonstrarem que são seguros em estudos fase I, passam para estudos fase II onde se pretende demonstrar a sua eficácia. Após a eficácia ser demonstrada, o estudo é alargado a mais pessoas e entramos na fase III do estudo. No final destas 3 fases, as autoridades dos medicamentos FDA, nos EUA, e EMA, na Europa, analisam os resultados obtidos e em função dos mesmos autorizamou não a utilização do medicamento.

Após a introdução do mercado, o medicamento é monitorizado tendo em conta o seu perfil de efeitos laterais, caso as autoridades competentes detectem situações anormais, o medicamente é retirado.

Os medicamento, como te demonstrei com a explicação que fiz, são seguríssimos pois são alvo de um intenso controlo e rigor. Os medicamentos que, tu, no teu post recomendas, espirulina, kefir e afins, garantidamente não passaram por nenhum controlo de eficácia e de qualidade.

À uns anos atrás uma erva chinesa vendida em Portugal como erva para emagrecer, provocava insuficiência renal terminal caso fosse consuma durante 1 semana. Algumas pessoas estão em dialise por causa disso. Por isso eu pergunto-te a ti, Gens, quem é que atesta a segurança dos chás e dos medicamentos das ervanárias? Quem é responsável por garantir a eficácia dos mesmos?

A última pessoa de sociedade alta que optou por medicina alternativas foi o Steve Jobs, recusou a cirurgia quando esta era potencialmente curativa e optou pelas terapias alternativas. Onde é que está o Jobs agora?

Nestas coisas é sempre preciso ser equilibrado. O Steve Jobs é um caso especial. Não me parece uma pessoa muito equilibrada, pois durante anos alimentou-se apenas de maçãs, cenouras ou sumo de limão. Nas terapias alternativas qualquer técnico sério dirá sempre que a «outra» Medicina não é para colocar de parte. O problema é que estamos perante um sector que não está regulado e que em países como Portugal é desprezado, ao contrário do que sucede noutros países europeus.

Quanto ao que dizes sobre os fármacos, devo dizer-te que conheço o processo, e que este não é 100% eficaz, e pode até ser manipulado. Se fosse 100% eficaz não haveria um número indeterminado de homens em todo o mundo com problemas de infertilidade ou impotência por causa da finasterida. 

Nestas coisas é sempre preciso ser equilibrado. O Steve Jobs é um caso especial. Não me parece uma pessoa muito equilibrada, pois durante anos alimentou-se apenas de maçãs, cenouras ou sumo de limão. Nas terapias alternativas qualquer técnico sério dirá sempre que a «outra» Medicina não é para colocar de parte. O problema é que estamos perante um sector que não está regulado e que em países como Portugal é desprezado, ao contrário do que sucede noutros países europeus.

Quanto ao que dizes sobre os fármacos, devo dizer-te que conheço o processo, e que este não é 100% eficaz, e pode até ser manipulado. Se fosse 100% eficaz não haveria um número indeterminado de homens em todo o mundo com problemas de infertilidade ou impotência por causa da finasterida. 

O que se passa em Portugal com as terapêuticas "naturais" é o que se passa em todo o mundo: não há estudos científicos que provem os efeitos e a segurança dos mesmos.

Mais grave nas terapias alternativas é que quando adquires um produtos (chá, xarope, pastilha) ninguém te garante que aquilo que está lá é realmente aquilo que a caixa diz. Nos medicamentos temos o Infarmed que monitoriza a situação, nas terapias alternativas mais uma vez ninguém sabe de nada...

O Hipericão (hipericum perfuratum) usado muito frequentemente nas terapias alternativas é um potente indutor das enzimas do fígado quando consumido, o que altera de forma muito significativa o comportamento dos outros compostos, nomeadamente os compostos medicamentosos da medicina comum, no organismo. Eu nunca vi nenhuma caixa de ervanária a alertar para as interações farmacológicas. Algumas vez viste?
Por exemplo, o hipericão reduz a eficácia da pilula! Era importante haver menção a esse facto na caixa para a mulher em idade fértil não correr riscos desnecessários.
Nos medicamentos, pelo bem do rigor cientifico, são mencionados os efeitos laterais e as implicações do consumo, não aparecem só as indicações do produto como nos cházinhos.

Onde é que está o estudo cientifico que diz que há um número indeterminado de homens com infertilidade ou impotência por causa da finasterida?

É muito mais fácil haver manipulação quando não há regras, não controlo, não há estudos, não há nada como nas chás, pastilhas, ampolas das medicinas naturais.

Há carência de estudos porque os conhecimentos da Medicina tradicional ou alternativa têm sido desprezados. No entanto, nos últimos anos tem havido muitas novidades. Já há estudos que dizem que a meditação ou os mantras têm o mesmo efeito que antidepressivos, que produtos como a maca peruana ou o ginseng vermelho coreana funcionam, que a dieta vegetariana é a mais saudável, desde que bem planeada, etc. Essa de não haver estudos... estás enganado. Começa a haver, e muitos.

Quanto à finasterida. Há imensos estudos sobre os seus efeitos secundários.

Aqui fica um.

Persistent sexual side effects of finasteride for male pattern hair loss.
Irwig MS, Kolukula S.
Source
Center for Andrology and Division of Endocrinology, The George Washington University, Washington, DC 20037, USA. mirwig@mfa.gwu.edu
Abstract
INTRODUCTION:
Finasteride has been associated with reversible adverse sexual side effects in multiple randomized, controlled trials for the treatment of male pattern hair loss (MPHL). The Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency of the United Kingdom and the Swedish Medical Products Agency have both updated their patient information leaflets to include a statement that "persistence of erectile dysfunction after discontinuation of treatment with Propecia has been reported in post-marketing use."
AIM:
We sought to characterize the types and duration of persistent sexual side effects in otherwise healthy men who took finasteride for MPHL.
METHODS:
We conducted standardized interviews with 71 otherwise healthy men aged 21-46 years who reported the new onset of sexual side effects associated with the temporal use of finasteride, in which the symptoms persisted for at least 3 months despite the discontinuation of finasteride.
MAIN OUTCOME MEASURES:
The types and duration of sexual dysfunction and the changes in perceived sexual frequency and sexual dysfunction score between pre- and post-finasteride use.
RESULTS:
Subjects reported new-onset persistent sexual dysfunction associated with the use of finasteride: 94% developed low libido, 92% developed erectile dysfunction, 92% developed decreased arousal, and 69% developed problems with orgasm. The mean number of sexual episodes per month dropped and the total sexual dysfunction score increased for before and after finasteride use according to the Arizona Sexual Experience Scale (P<0.0001 for both). The mean duration of finasteride use was 28 months and the mean duration of persistent sexual side effects was 40 months from the time of finasteride cessation to the interview date. Study limitations include a post hoc approach, selection bias, recall bias for before finasteride data, and no serum hormone levels.
CONCLUSION:
Physicians treating MPHL should discuss the potential risk of persistent sexual side effects associated with finasteride.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21418145

Conheço bem isso,infelizmente,também fui "vitima" dessa droga,estive com queda de cabela e resolvi comprar,pois tinha pesquisado sobre  detreminado produto e achei interessante,tomei 3 dias,começei a achar-me estranho,perda de erecção e o peito,notei que estava um pouco flacido,imediatamente acabei com aquilo,fui a farmacia e disse que nao podia tomar aquilo mais,adverti o farmaceutico ele disse que nao poida fazer nada, nao quis sabes,so querem e lucro e depois as pessoas é que sofrem com isto,sendo ignorantes e nao conhecendo bem o que estão a tomar. Acabei por deitar fora a embalagem.  
O meu cabnelo tem fortalecido ao logo do tempo,ando a tomar umas capsulas naturais(nutricap) que funciona nao so para a rapidez do crescimento do cabelo como  melhorando a saude das unhas e pele.
Tomo também suplementos desportivos,pois sou atleta e sem isso,nao consigo aguentar o ritmo.
Sem duvida,os produtos naturais sao os melhores,compro tudo em ervanárias,e nao teem qualisqueres efeitos colatetais .

Conheço bem isso,infelizmente,também fui "vitima" dessa droga,estive com queda de cabela e resolvi comprar,pois tinha pesquisado sobre  detreminado produto e achei interessante,tomei 3 dias,começei a achar-me estranho,perda de erecção e o peito,notei que estava um pouco flacido,imediatamente acabei com aquilo,fui a farmacia e disse que nao podia tomar aquilo mais,adverti o farmaceutico ele disse que nao poida fazer nada, nao quis sabes,so querem e lucro e depois as pessoas é que sofrem com isto,sendo ignorantes e nao conhecendo bem o que estão a tomar. Acabei por deitar fora a embalagem.  

Olha Pedro, mas a culpa é tua que te automedicaste (não falaste primeiro com um médico e baseaste-te em pesquisas efectuadas na net, que nem sempre são fiáveis e, se calhar, em depoimentos de amigos e afins) e não do farmacêutico... ou pediste aconselhamento ao farmacêutico sobre para que querias a finasterida? É que acho muito estranho aconselharem-te sem te mandarem falar com um dermatologista ou então sem experimentares primeiro um suplemento vitamínico. E ainda querias que o homem te devolvesse o dinheiro? Isso não tem nada a haver com lucros e afins... fica sabendo que as farmácias lucram mais vendendo suplementos alimentares, champôs e loções para a queda do que medicamentos...

Bem diz o ditado, é dos carecas que elas gostam mais 

O normal seria teres falado com um dermatologista e teres feito análises. O problema é que quando as análises vêm boas, que é o que normalmente acontece em quase 100% dos homens saudáveis, os médicos receitam finasterida sem hesitar. E porquê? Porque a indústria doutrinou que era um tratamento super seguro. Mas não é. O que eles querem é lucros. «They don't care about us». E quem diz finasterida diz outros tratamentos. Caso de muitos antidepressivos, tratamentos de Psiquiatria, isotretinoína para acne... Conheço um médico que cura acne com ácido salicílico, enquanto a maioria dos dermatologistas usa antibióticos e isotretinoína. Porquê? Conheço também quem esteja a curar distúrbios psiquiátricos com florais de Bach ou medicina tradicional Chinesa. Digo e repito, temos que ser ponderados. A Medicina científica pode ser a única solução em muitos problemas mas nem sempre é a solução para tudo, e por vezes os efeitos secundários são graves.

Há um médico nos EUA que se dedica a estudar os efeitos secundários da finasterida, e segundo ele, os doentes que conseguem recuperar só ficam curados dos efeitos secundários ao fim de 7 a 12 anos.

Excelente artigo Gens, que demonstra como a regulação da supervisão dos medicamentos funciona. Pois como podemos ler as autoridades do medicamento do Reino Unido e da Suécia ao constatarem uma realidade, alertaram a comunidade cientifica para o problema. O que é algo inexistente na "pseudo-medicina".

Contudo, o artigo apenas descreve os efeitos laterais da finasterida, não comprova que existe "um número indeterminado de homens em todo o mundo com problemas de infertilidade ou impotência por causa da finasterida" (sic). Ou seja, estás a fazer uma extrapolação, inferindo de forma não sustentada que por haver efeitos laterais da finasterida então há num número indeterminado de indivíduos com problemas ligados à finasterida.

Excelente artigo Gens, que demonstra como a regulação da supervisão dos medicamentos funciona. Pois como podemos ler as autoridades do medicamento do Reino Unido e da Suécia ao constatarem uma realidade, alertaram a comunidade cientifica para o problema. O que é algo inexistente na "pseudo-medicina".

Contudo, o artigo apenas descreve os efeitos laterais da finasterida, não comprova que existe "um número indeterminado de homens em todo o mundo com problemas de infertilidade ou impotência por causa da finasterida" (sic). Ou seja, estás a fazer uma extrapolação, inferindo de forma não sustentada que por haver efeitos laterais da finasterida então há num número indeterminado de indivíduos com problemas ligados à finasterida.

Os dados e os estudos demonstram que num certo grupo de indíviduos há efeitos secundários graves e permanentes. O que fazer então? Como ainda não se sabe como surgem estes efeitos secundários, nem como identificar os indivíduos mais sensíveis, creio que a droga deveria ser retirada do mercado.