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  • [Insólito] Claramente uma lutadora
    Iniciado por Sharkuel
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O caso de uma bebé recém-nascida que, depois de ser dada como morta e colocada na morgue, sobreviveu 12 horas numa sala refrigerada está a chocar a Argentina.

Analia Bouter contou à BBC que, quando a filha nasceu, estava muito sedada mas que se lembra de, nessa manhã de terça-feira, ter sido informada pelos médicos de que a criança, três meses prematura, tinha nascido morta.

Parcialmente recuperada do parto e do choque, Bouter e o marido decidiram ver a filha pelo menos uma vez e insistiram em visitar a morgue onde a bebé estava já dentro do caixão. Qual não foi a surpresa e espanto dos pais quando, ao exigirem ver a filha, abriram o caixão e deram com a menina a respirar e a mexer-se.

A mãe conta: «Fomos à morgue e mostraram-nos o caixão já pregado. O meu marido decidiu abri-lo e, quando conseguiu encontrámo-la enrolada num lençol branco apenas com a cara à mostra. Entrei em choque e cai de joelhos», acrescenta que pensou que «estivesse a alucinar quando a vi mexer-se e a ouvi chorar».

De acordo com a informação que os médicos do hospital de Perrando de Resistenccia, em Chaco, na Argentina, passaram à jovem mãe «ninguém sabe como a menina conseguiu sobreviver 12 horas naquele ambiente».

De Liliana Abigail, a menina passou a chamar-se Luz Milagros (Milagre de Luz).

Fonte: SOL
A vida é efémera, a morte inevitável mas a palavra é eterna...

Acho isso estranho, normalmente a morgue costuma fazer umas certas análise muito precisas para determinar o estado do óbito e em regra não costuma falhar, mas também nunca há regra sem excepção!  ;)


Mas já vi casos mais estremos, um miudo que sem uma perna por causa de um tubarão, perdeu sangue para c****, foi para o hospital teve lá dois dias de recuperação e quando estavão quase a da-lo como morto assim no meio do nada levanta-se! Acho que isto se está quase a morrer ou não é uma cena que determinar a 100% não existe...

Acho incrivel como é que nos tempos que decorrem, ainda ocorram erros médicos dessa natureza.
""Ha no homem algo de fundamental, que nao se consegue."

#3
Citação de: Luna S. em 12 abril, 2012, 14:33
Acho incrivel como é que nos tempos que decorrem, ainda ocorram erros médicos dessa natureza.


Negligencia, falta de atenção, falta de profissionalismo, etc... Por muito boa que seja a tecnologia actual, estes factores são um grande contrapeso que pendem sempre a balança para o lago negativo.

Eu identifico-me muito com esta menina. Tambem nasci prematuro. Tambem era uma criança de risco em que duvidaram da minha sobrevivencia. Inclusive disseram que não passaria de uma certa idade, mas ja a passei a muito tempo, e sou uma pessoa muito saudavel, dentro do possivelclaro, tendo sempre algumas limitações, mas nada de muito grave. :) 
A vida é efémera, a morte inevitável mas a palavra é eterna...

TinaSol
Diz-se que os prematuros, quando são mais crescido, recuperam as fragilidades e tornam-se até mais fortes e resistentes. Não sei se por coincidência ou se é verdade, mas o facto é que as pessoas que conheço que nasceram prematuras são assim (e durinhas de roer tb...).

De toda a maneira o tema do tópico preocupa, porque se os pais não tivessem insistido a menina tinha morrido, e nos casos que por alguma razão não se tenha insistido, faz pensar um bocadinho, principalmente num país em que a Saúde está gravemente doente... :-[

Ligeia
Citação de: Jack Gordon em 12 abril, 2012, 11:57
Acho isso estranho, normalmente a morgue costuma fazer umas certas análise muito precisas para determinar o estado do óbito e em regra não costuma falhar, mas também nunca há regra sem excepção!  ;)

Como assim, análises muito precisas, Jack Gordon? Estás a falar de autópsias? Essas só têm lugar  em situações específicas...  ;)
O estado do óbito é...morto  ;D

Citação de: Sharkuel em 12 abril, 2012, 15:44
Negligencia, falta de atenção, falta de profissionalismo, etc... Por muito boa que seja a tecnologia actual, estes factores são um grande contrapeso que pendem sempre a balança para o lago negativo.

Eu identifico-me muito com esta menina. Tambem nasci prematuro. Tambem era uma criança de risco em que duvidaram da minha sobrevivencia. Inclusive disseram que não passaria de uma certa idade, mas ja a passei a muito tempo, e sou uma pessoa muito saudavel, dentro do possivelclaro, tendo sempre algumas limitações, mas nada de muito grave. :) 

Ainda bem Sharkuel.  :)

Fazem dos médicos uns "deuses". A sua palavra não é exata e ainda bem. A propósito disto e agora com a tua história, e indo um bocado off-topic, lembrei-me de uma menina que nasceu prematura, com n problemas. Foi submetida cirurgias delicadas e os médicos sempre disseram aos país que não tivessem muitas expetativas, porque o mais provável era a menina não resistir a tanta intervenção cirurgica e caso sobrevivesse, não sabiam até que ponto ela não teria desenvolvido complicações secundárias aos problemas que tinha que dificultassem a sua sobrevivência. Isto tudo para dizer que a bébé tem agora 5 meses, e contra todas as expetativas, apesar de ter passado toda a sua vida internada, está viva e com melhoras extraordinárias. No inicio ela não era capaz de engolir líquidos, engasgava-se, o que é bastante complicado num recém-nascido; mas agora já bebe aos pouquinhos e com tendência a conseguir ganhar um bom reflexo de deglutição a líquidos. Mas, nesta história toda, apesar de os médicos não acreditarem que a bébé viria a melhorar, os país nunca desistiram.

Mas voltando ao tópico, acho que histórias destas também servem para que as pessoas abram um bocado os olhos e não confiem cegamente no que se lhes diz.  :(
""Ha no homem algo de fundamental, que nao se consegue."

Ligeia
#7
LunaS, não poderia estar mais de acordo contigo: é profundamente errado "endeusar" médicos, são seres humanos com as falhas inerentes à sua condição, por muito profissionais e competentes que sejam...

Só não concordo lá muito quando dizes que a menina sobreviveu apesar de os médicos não acreditarem; creio que não cabe aos médicos acreditarem ou deixarem de o fazer, mas compete-lhes, sobretudo, não alimentar esperanças quando os casos são difíceis. Já viste se os médicos dessa menina dissessem aos pais que, apesar dos riscos, a "coisa" podia acabar bem? E se a menina não sobrevivesse? Ou se as sequelas fossem graves? Depois os pais diriam "ah, mas até os médicos diziam que podia correr bem e afinal..." Há formas de comunicar, é certo (a maioria dos médicos pecam na parte relacional e afectiva, na comunicação emocional com os seus pacientes), mas julgo que qualquer médico prefere viver com a fama de "enganou-se bem" do que com o proveito do "acertou em cheio" (falo neste caso em concreto, claro). E concordo novamente contigo no não se acreditar em tudo o que nos é dito, para isso é que existem segundas opiniões e diversos especialistas a quem podemos recorrer (e devemos) sempre que julguemos importante  ;)

Parabéns pela tua luta, Sharkuel, olha agora estar aqui sem ter ninguém que compreendesse o meu amor pelo Neige  ;D


 Li essa notícia ontem e é curioso como a imprensa diz umas coisas num lado e outras noutro. A bebé estaria dentro de uma gaveta daquelas da morgue quando a mãe a ouviu gemer (foi essa a versão que li).
Na América do Sul há "n" registos de negligência médica...desde casos em que por engano (será mesmo por engano, pergunto eu..) injectam leite ou glicerina nos pacientes...Incrível, devem andar a dormir  >:(

Citação de: Ligeia em 12 abril, 2012, 18:54
Como assim, análises muito precisas, Jack Gordon? Estás a falar de autópsias? Essas só têm lugar  em situações específicas...  ;)
O estado do óbito é...morto  ;D

Se é assim tão dificil acusar de negligencia é porque a análise pode não ser fácil.
Se fosse algo linear o facto de ter neglegiado acho que não haveria tantos médicos irresponsáveis não era?

É que esse texto pura e simplesmente não refere suspeitas ou que quer seja se houve ou não suspeitas de negligência. Olha o caso que eu te exemplifiquei com a dentada de tubarão: o puto levou uma dentada na perna, perdeu sangue à força toda, tinha a máquina a acusar 0 de batimento cardiaco e mesmo assim ele sobrevivieu mais tarde!

Acho que se temos uma secção no fórum de "Experiências Quase Morte (EQM)" por alguma razão é, mas sim também não descarto a negligência, mas isto de quase morte é algo muito incerto só isso.... =/




Ligeia
Numa morgue faz mais sentido que sejam gavetas do que caixões pregados...
Os problemas de negligência na América do Sul devem-se mais (mas não só, que incompetência há sempre e em todo o lado) à enorme quantidade de substâncias que chegam aos hospitais provenientes do mercado negro. Como o controlo das autoridades não é muito eficaz assistimos a casos como o de centenas de pessoas que morreram por causa de um "inofensivo" xarope da tosse que era gratuitamente distribuído nos centros de saúde e unidades hospitalares, aquando um surto particularmente agressivo. Que injectem glicerina "marada" (ou que a ministrem a alguém que dela não precise) parece-me bem provável, agora leite... nem é bom pensar!  ::)

Jack Gordon, a acusação de negligência é difícil não porque os testes o sejam, mas sim porque a Lei está elaborada de tal modo que por vezes nem com todos os resultados à prova de dúvida, a coisa se esclarece. Claro que por vezes se torna impossível determinar a causa de morte, grande parte dos casos ditos negligentes têm um longo historial, que a burocracia hospitalar e o laxismo de quem lá trabalha, só agravam... Poder-te-ía exemplificar centenas de casos, em que os doentes entram com uma micose banal e, ao fim de duas semanas, estão a sete palmos e os próprios médicos andam a bater com a cabeça nas paredes porque não sabem onde é que se deu a falha...
Quanto às experiências de quase-morte, deixo a palavra a quem delas perceba, que sou muito limitadinha nessas questões...  ;D

incrível!!!uma lutadora no verdadeiro significado da palavra. :)

Citação de: Ligeia em 12 abril, 2012, 21:05
LunaS, não poderia estar mais de acordo contigo: é profundamente errado "endeusar" médicos, são seres humanos com as falhas inerentes à sua condição, por muito profissionais e competentes que sejam...

Só não concordo lá muito quando dizes que a menina sobreviveu apesar de os médicos não acreditarem; creio que não cabe aos médicos acreditarem ou deixarem de o fazer, mas compete-lhes, sobretudo, não alimentar esperanças quando os casos são difíceis. Já viste se os médicos dessa menina dissessem aos pais que, apesar dos riscos, a "coisa" podia acabar bem? E se a menina não sobrevivesse? Ou se as sequelas fossem graves? Depois os pais diriam "ah, mas até os médicos diziam que podia correr bem e afinal..." Há formas de comunicar, é certo (a maioria dos médicos pecam na parte relacional e afectiva, na comunicação emocional com os seus pacientes), mas julgo que qualquer médico prefere viver com a fama de "enganou-se bem" do que com o proveito do "acertou em cheio" (falo neste caso em concreto, claro). E concordo novamente contigo no não se acreditar em tudo o que nos é dito, para isso é que existem segundas opiniões e diversos especialistas a quem podemos recorrer (e devemos) sempre que julguemos importante  ;)


Eu não estava a colocar em questão o "acreditar" do ponto de vista médico ou a forma como eles comunicam o estado dos pacientes à familia, ou até aos próprios pacientes, mas o fato de as pessoas levarem como certo tudo o que eles dizem. Queria destacar esse, como lhe chamas, "endeusar" dos médicos, que não deixa de ser uma hipotese em aberto, para este incidente.

E os paises da américa do sul, bem que têm histórias insólitas no que diz respeito à saúde..
""Ha no homem algo de fundamental, que nao se consegue."





Luz Milagros, a recém-nascida dada como morta na Argentina, completou um mês de vida na quinta-feira. A menina permanece na UTI neonatal no Hospital Perrando de Resistencia, na cidade de Chaco, mas o estado de saúde dela tem progredido.


A pequena, que nasceu aos seis meses de gestação, com 780 gramas, está ganhando cerca de 20 gramas por dia, e já pesa 980 gramas.


- Minha filha está muito bem. Os médicos que cuidam dos bebês prematuros me disseram que costumavam festejar com uma torta quando os bebês chegam a 1 quilo. Espero que seja um festa dupla: por um mês de vida e pelo primeiro quilo - disse a mãe, Analía Boutet.


Segundo a imprensa argentina, Luz Milagros ainda ficará no hospital por dois meses, pelo menos. Os médicos alertam que o estado de saúde dela permanece grave, e a menina ainda respira com a ajuda de aparelhos.


Mas os pais, Analía e Fabián, estão cheios de esperança. Eles já celebraram o primeiro mês de vida dela com orações. Chamaram dez pessoas no hospital, de todos os credos, para rezar com eles.


- Faz duas semanas que ela está estável, sem pioras no estado de saúde. Temos fé em Deus, e creio que por isso não caio. Depois do que ela passou, para mim tudo é bom - afirmou a mãe.


Analía passa o dia inteiro com a filha no hospital. E todos os dias, Fabían leva os outros quatro filhos do casal para visitar a irmãzinha, depois da escola. Luz Milagros está se alimentando com o leite materno, por meio de uma sonda. Para Analía, esses são os melhores momentos do dia.


- É uma leoa. Luta para seguir adiante a cada dia. Ela é muito doce. Adora estar em contato comigo. Fixa o olhar, sorri - contou a mãe - Não posso acreditar que há um mês me deram a pior notícia. E agora, o milagre é real e está entre nós: minha filha está viva - disse ela em entrevista ao jornal "El Liberal".


Luz Milagros foi dada como morta assim que nasceu. Mas a mãe pediu para ver a menina, já na gaveta do necrotério, 12 horas depois do nascimento. Só então percebeu que a recém-nascida ainda estava viva.


Fonte:Arquivos do Insólito

Graças a Deus a menina está viva. Mas o que aconteceu continua a ser grave.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem