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  • Acham que voltar a viver é uma escolha?
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anokidas
Boca de Charroco  ;D ;D ;D ;D

artigo de ultima hora :laugh: :laugh:

Máfia ;D ;D

Empresa :D :D

A avaliar pelos nomes da coisa o melhor é mesmo seguir a charada da metafisica da reencarnação que eu também fui enganada pela dita máfia e seus subsequentes :D

Zen
Citação de: Mephisto em 21 novembro, 2012, 13:23
Muito sinceramente, posso estar errado, acho que quer dizer que a teoria da reencarnação aplicada
ao Hitler é de tal ordem anedótico, que só uma incongruência espirita o poderia justificar.


Citação de: chacalnegro em 21 novembro, 2012, 10:07
Vou tentar explicar isto de uma forma mais simples.
Acho que o problema é meu porque não estou saber transmitir correctamente a ideia.
Bom, alguém morreu e vai reencarnar. Ao reencarnar irá fazê-lo no sentido de evoluir, certo?

Sim, mas não é certo que o consiga, e se não o conseguir, o que acontece?!

Vai morrer para sempre?
Vai desaparecer para sempre?

Deus daria-se ao trabalho de nos criar simples e ignorantes sabendo da possibilidade da incerteza de as coisas não nos correrem bem apenas numa vida?
Num breve instante desapareceriamos para sempre no meio do infinito, sem mais nenhuma oportunidade?

Onde está a justiça divina e misericordiosa desse raciocínio, se não houver reencarnação?

O que dizer então dos primeiros bébés a existir na Terra, praticamente ainda sem consciência
de si mesmos e se tivessem o azar de morrer logo após o seu nascimento, onde estaria aí a justiça divina, a misericórdia de Deus, e que motivo Deus teria para permitir que isso acontecesse, se não existisse reencarnação?

Nesse exemplo dos bebés, eles nem tempo/chance de uma vida teriam, para "mostrar o que valiam"? ...não me parece.


CitaçãoInfelizmente essa pessoa, durante a nova vida, com ou sem "ajuda" torna-se num genocida.
O genocídio, a meu ver e penso que será também uma opinião unânime, é o pior e o mais abominável dos crimes.
É a negação da humanidade, a extinção de qualquer réstia de compaixão, amor,
de qualquer sentimento humano.
É o mal em estado puro porque se mata aleatoriamente.

Uma possível resposta do meu pouco entendimento...matar um ou mil (pressupondo que são intencionalmente) significa o mesmo, para Deus conta mais a intenção do que própriamente como foi cometido o crime, e isso até tem fundamento muito lógico.

A raíz do problema e o que tem que ser atacado/aprendido por quem mata uma pessoa e outra que mata mil, é o principio da falta de moralidade e entendimento/compreensão de ambos os assassinos.

Eles só conseguirão ultrapassar/melhorar esse comportamento, quando tiverem compreensão de si mesmo e do mal que fizeram a outros e a si mesmo, e que toda a maldade não leva a nada de bom.

Quando ele compreende, arrepende-se, e ás tantas começa a dar seguimento ao que pode fazer
para redimir-se e recuperar o tempo perdido na ignorância.

Se a lição a aprender não fosse essa, iria ser qual?! ...Deus ensinar a matar com classe, tipo,
ó fulaninho terráqueo, não mates o teu amigo á facada porque isso vai doer, dá-lhe antes um
copinho com um sedante e veneno, assim ele já não sente tanto...;)


CitaçãoIsto não é um retrocesso?

Não...


CitaçãoOra, morrendo novamente, a alma dessa pessoa terá de ir ao mais básico da cadeia
se partirmos do princípio que há evolução moral e justiça.
Só assim poderá haver algum sentido na reencarnação e haver aprendizagem.
Porém, é óbvio que regrediu e ao regredir põe em contradição um dos princípios básicos
da Reencarnação, que tu bem expuseste acima.

Num dos livros de Kardec aparece isto...

Pergunta: "Não pode Deus degredar para mundos inferiores Espíritos rebeldes?" (e aqui suponho que entrem os vários Hitler, os "retalhadores" etc, de todos os tempos)

Resposta: "Os Espíritos podem conservar-se estacionários, mas não retrogradam. Em caso de estacionamento, a punição deles consiste em não avançarem, em recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza, as existências mal-empregadas."

...para mim, esta resposta faz todo o sentido, a partir do momento em que se compreende e aceita,  que matar uma pessoa ou matar mil é a mesma coisa, independentemente da maneira como foi cometido o crime, dessa forma é que consigo desvendar a justiça de Deus.

Se não fosse assim, imagina que 10 gajos cometiam um crime cada um, 9 deles matavam outras 9 pessoas com uma almofada e os 9 morriam por falta de ar (tipo um crime mais soft), o outro "desgraçadinho" matava á facada e a sangue frio outra pessoa.

Quando chegassem todos lá acima, não estou a ver Deus a favorecer os 9 que mataram com a almofada, e a dar uma pena maior ao sócio que matou á facada, para mim não faz sentido nenhum, a existir justiça divina isso seria um absurdo e Deus passaria a ser tendencioso/imparcial e não misericordioso.

Seguindo este raciocínio, o Hitler não recuaria para um patamar mais inferior, o patamar onde ele
estava já fazia parte dos patamares inferiores, e depois que desencarnou ficou estagnado, ou
seja, ficou no mesmo patamar que estava antes de encarnar.

Eu busco sempre por mais compreensão, para conseguir alcançar a verdade, embora esteja resignado ao meu actual entendimento e compreensão, eu procuro por todo o lado, dentro de mim, fora de mim, seja religião, seja espiritismo, seja por experiências sentidas ou intuídas, seja trocando ideias com todos vós, enfim, seja o que fôr.

Apenas procuro respostas com o mínimo de fundamento e que tenham uma base lógica, e se puder partilhar as minhas ideias convosco e "beber" um pouco das vossas, melhor ainda ;)




Mephisto
Essa é muito bem metida Zen  ;)

Agora ficamos num impasse negocial.  >:(

Tudo o que dizes é muito correcto. A doutrina tenta colmatar essa ânsia humana e fá-lo bem.

Agora pergunto: Se Deus é infinatamente bom e justo, omnipresente, omnisciente e omnipotente, qual o sentido de deixar reencarnar um único espirito que iria interromper a evolução de seis milhões de espiritos? Acrescente-se entretanto, também, as restantes vidas perdidas durante a Guerra.

chacalnegro
#123
Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47

Sim, mas não é certo que o consiga, e se não o conseguir, o que acontece?!

Vai morrer para sempre?
Vai desaparecer para sempre?


Não, vai ficar afastado da graça divina para sempre. Deus não pode destruir aquilo que cria, porque seria negar as suas próprias leis e ao negá-las negar-se-ia a si mesmo.

Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47
Deus daria-se ao trabalho de nos criar simples e ignorantes sabendo da possibilidade da incerteza de as coisas não nos correrem bem apenas numa vida?
Num breve instante desapareceriamos para sempre no meio do infinito, sem mais nenhuma oportunidade?

Onde está a justiça divina e misericordiosa desse raciocínio, se não houver reencarnação?


Sim, porque a simplicidade e ignorância é construída por nós próprios com base no livre-arbítrio que nos foi concedido. De qualquer modo, mesmo reencarnando continuamos a nascer simples e ignorantes, ou não existiriam quaisquer opções e a evolução da alma extinguia-se ao fim de uma reencarnação: uma vida para errar, outra para corrigir. Ao contrário do argumento que expuseste no post anterior, a necessidade da vinda cíclica de mestres como Jesus é sintoma da inexistência de reencanação. Se as almas tivessem à sua disposição várias vidas para se aperfeiçoar não era preciso vir cá alguém trazer ensinamentos porque tenderiam naturalmente a evoluir. A prática mostra o contrário, os mesmo erros persistem desde que o Homem é Homem sem qualquer indício de abrandamento.
A justiça e misericordia divinas estão na concessão do perdão perante o arrependimento sincero. Queres algo mais misericordioso do que isto?
Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47
O que dizer então dos primeiros bébés a existir na Terra, praticamente ainda sem consciência
de si mesmos e se tivessem o azar de morrer logo após o seu nascimento, onde estaria aí a justiça divina, a misericórdia de Deus, e que motivo Deus teria para permitir que isso acontecesse, se não existisse reencarnação?

Nesse exemplo dos bebés, eles nem tempo/chance de uma vida teriam, para "mostrar o que valiam"? ...não me parece.
E porque motivo os bébés necessitam de aperfeiçoamento? O seu estado de pureza exclui-os automaticamente das provas da vida. Lembra-te que o estado natural da alma é ser alma e não invólucro.  ;)

Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47
Uma possível resposta do meu pouco entendimento...matar um ou mil (pressupondo que são intencionalmente) significa o mesmo, para Deus conta mais a intenção do que própriamente como foi cometido o crime, e isso até tem fundamento muito lógico.

A raíz do problema e o que tem que ser atacado/aprendido por quem mata uma pessoa e outra que mata mil, é o principio da falta de moralidade e entendimento/compreensão de ambos os assassinos.


Não necessariamente. Há várias intenções de matar. E a pior delas é matar por prazer. E matar por prazer geralmente revela-se no número de mortes. Não é à toa que hoje Hitler, Pol Pot e outros continuam na memória como seres abomináveis.

Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47
Eles só conseguirão ultrapassar/melhorar esse comportamento, quando tiverem compreensão de si mesmo e do mal que fizeram a outros e a si mesmo, e que toda a maldade não leva a nada de bom.

Quando ele compreende, arrepende-se, e ás tantas começa a dar seguimento ao que pode fazer
para redimir-se e recuperar o tempo perdido na ignorância.

O que vale é que são todos bons rapazes...
Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47
Se a lição a aprender não fosse essa, iria ser qual?! ...Deus ensinar a matar com classe, tipo,
ó fulaninho terráqueo, não mates o teu amigo á facada porque isso vai doer, dá-lhe antes um
copinho com um sedante e veneno, assim ele já não sente tanto...;)
Lição, qual lição? A lição foi dada há milénios: "Não matarás". Esta é a única coisa a aprender sobre esse tema e não é uma lição, é um aviso.

Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47

Num dos livros de Kardec aparece isto...

Pergunta: "Não pode Deus degredar para mundos inferiores Espíritos rebeldes?" (e aqui suponho que entrem os vários Hitler, os "retalhadores" etc, de todos os tempos)

Resposta: "Os Espíritos podem conservar-se estacionários, mas não retrogradam. Em caso de estacionamento, a punição deles consiste em não avançarem, em recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza, as existências mal-empregadas."

...para mim, esta resposta faz todo o sentido, a partir do momento em que se compreende e aceita,  que matar uma pessoa ou matar mil é a mesma coisa, independentemente da maneira como foi cometido o crime, dessa forma é que consigo desvendar a justiça de Deus.

Se não fosse assim, imagina que 10 gajos cometiam um crime cada um, 9 deles matavam outras 9 pessoas com uma almofada e os 9 morriam por falta de ar (tipo um crime mais soft), o outro "desgraçadinho" matava á facada e a sangue frio outra pessoa.

Quando chegassem todos lá acima, não estou a ver Deus a favorecer os 9 que mataram com a almofada, e a dar uma pena maior ao sócio que matou á facada, para mim não faz sentido nenhum, a existir justiça divina isso seria um absurdo e Deus passaria a ser tendencioso/imparcial e não misericordioso.

Seguindo este raciocínio, o Hitler não recuaria para um patamar mais inferior, o patamar onde ele
estava já fazia parte dos patamares inferiores, e depois que desencarnou ficou estagnado, ou
seja, ficou no mesmo patamar que estava antes de encarnar.

Penso que já comentei em relação a isto atrás...

Citação de: Zen em 22 novembro, 2012, 20:47
Eu busco sempre por mais compreensão, para conseguir alcançar a verdade, embora esteja resignado ao meu actual entendimento e compreensão, eu procuro por todo o lado, dentro de mim, fora de mim, seja religião, seja espiritismo, seja por experiências sentidas ou intuídas, seja trocando ideias com todos vós, enfim, seja o que fôr.

Apenas procuro respostas com o mínimo de fundamento e que tenham uma base lógica, e se puder partilhar as minhas ideias convosco e "beber" um pouco das vossas, melhor ainda ;)


Eu também Zen, apesar da minha teimosia e da veemência dos comentários, não leves isto como uma desconsideração. Muito pelo contrário, tenho gostado de sobremaneira dos teus comentários porque, apesar da nossa diferença de crença estão, a meu ver, bem fundamentados e houve sempre uma preocupação de responder e, sobretudo responder convenientemente. Não vejas isto, também, como uma avaliação pedagógica, que sou das pessoas quer menos têm a ensinar por aqui.
O interesse desta conversa, antes de mais (e peço desculpa à autora do tópico por desviar um pouco o tema), foi perceber antes de mais como se acredita em algo e até que ponto se sabe porque acredita. ;)
Abraço

fialves
#124
Concordo com o Chacal: o importante é focarmo-nos na nossa vida presente e esforçarmo-nos por evoluírmos agora, neste preciso momento. Se há ou não reencarnação é algo que não nos deve fazer diferença: quando morrermos saberemos. Pessoalmente, não creio que exista e não me parece que faça diferença, em termos de evolução espiritual, acreditarmos ou não na reencarnação. Basta-me acreditar num Deus criador, na imortalidade da alma e na necessidade de me aperfeiçoar espiritualmente, com fé, oração e boas obras.

E como já aqui foi dito pelo Chacal, Deus não condena ninguém à infelicidade eterna: são as pessoas que se condenam a si próprias ao rejeitarem-No. Por isso o próprio Jesus disse que o único pecado que não será perdoado será o da rejeição do Espírito Santo, isto é, a rejeição da graça da fé que conduz à salvação. Quem rejeitar Deus não pode esperar ser aceite junto Dele, no outro mundo. Deus perdoa tudo, se existir arrependimento sincero, mas não pode perdoar aqueles que não querem ser perdoados. Se o fizesse, não seria justo.

No entanto, e embora não acredite na reencarnação, não me parece que o argumento acima referido pela Salomé seja prova de que a mesma não existe.

A crença na reencarnação, tal como é defendida pelo movimento espírita, assenta na convicção de que existem vários mundos: alguns menos avançados do que a Terra e outros mais avançados (a expressão utilizada por Allan Kardec é "mundos", mas porque não "dimensões?"). Segundo esta doutrina, os espíritos que encarnam na Terra são:

1) Espíritos que já encarnaram na Terra noutras existências;

2) Espíritos que vêm de mundos inferiores, porque evoluíram espiritualmente o suficiente para subirem de "divisão";

3) Espíritos que vêm de mundos superiores, que vêm à terra desempenhar uma qualquer missão para avanço da Humanidade;

4) Espíritos que estiveram até agora encarnados em animais e que evoluíram o suficiente para encarnarem em humanos. Mas neste caso, se não estou em erro, a doutrina espírita diz que estes espíritos encarnam em mundos inferiores antes de virem para a Terra.


Além disso, a doutrina refere também que Deus está a criar permanentemente novos espíritos (isto é algo que o Cristianismo também crê, embora chamando aos espíritos "almas").


Por fim, gostava de lançar um tópico para discussão. R
eparei que se colocou aqui muito ênfase na questão do genocídio como expoente máximo do mal, com indivíduos como Hitler, Estaline, Pol Pot, Genghis Khan e Átila a constituirem figuras de proa dessa modalidade.

Mas creio que devemos ter sempre em conta que os critérios humanos nem sempre correspondem aos de Deus. A vida e a morte "físicas" não são o mais importante para Deus, não obstante a proibição de "Não Matarás"; não me interpretem mal, mas o que realmente conta para Deus é a vida do espírito.

Gostava, por isso, que respondessem a esta questão: quem mais facilmente será perdoado por Deus: um Hitler que se arrepende dos seus pecados e se volta para Deus, ou um bruxo que faz feitiços para fazer mal a outras pessoas, com a ajuda de entidades espirituais maléficas, mas que não se arrepende e entregou completamente a alma ao Mal?

Qual destes dois seres será perdoado por Deus?








Citação de: Salomé em 30 março, 2012, 10:17
Estou na corda bamba: nem sei se acredito na reencarnação >:(
senão expliquem-me lá isto:
Até por volta de 1700 a população humana estava mais ou menos estabilizada no simpatico numero de 500 milhões (500.000.000); em 1900 ultrapassavamos o bilião e meio (1.650.000.000); actualmente já ultrapassamos os 7 biliões (7.032.000.000) e estima-se (a este ritmo) que em 2050 ultrapassemos os 10 biliões (10.000.000.000 - isto já começa a ser muitos zeros)

então expliquem-me lá de on de surgiram tantos para reencarnar assim de repente? vieram de onde? É que AQUI não estavam :'(
Se reencarnaram, foi de outro sitio qualquer aqui da terra não fooi de certeza, pois nunca existiram tantos!

aqui vai um link para saber o numero de pessoas actualizado na hora:
http://www.7billionandme.org/



fontes:BBC News World; Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA)

chacalnegro
#125
Citação de: fialves em 29 novembro, 2012, 12:02
Por fim, gostava de lançar um tópico para discussão. R[/b]eparei que se colocou aqui muito ênfase na questão do genocídio como expoente máximo do mal, com indivíduos como Hitler, Estaline, Pol Pot, Genghis Khan e Átila a constituirem figuras de proa dessa modalidade.

Mas creio que devemos ter sempre em conta que os critérios humanos nem sempre correspondem aos de Deus. A vida e a morte "físicas" não são o mais importante para Deus, não obstante a proibição de "Não Matarás"; não me interpretem mal, mas o que realmente conta para Deus é a vida do espírito.


Sim, fialves, permita-me a correcção para qualidade de vida do espírito. Porque o espírito não morre, exactamente porque essa é uma das leis da Criação. Deus não destrói a sua própria criação. No entanto acho que não será inoportuno lembrar que a "qualidade de vida do espírito" depende essencialmente daquilo que se faz durante a vida.

Citação de: fialves em 29 novembro, 2012, 12:02
Gostava, por isso, que respondessem a esta questão: quem mais facilmente será perdoado por Deus: um Hitler que se arrepende dos seus pecados e se volta para Deus, ou um bruxo que faz feitiços para fazer mal a outras pessoas, com a ajuda de entidades espirituais maléficas, mas que não se arrepende e entregou completamente a alma ao Mal?

Qual destes dois seres será perdoado por Deus?


Nenhum. Porque o arrependimento subentende uma mudança/reabilitação do arrependido e essa mudança não me parece que tenha ocorrido até aos últimos momentos de Hitler. A violação consecutiva das leis divinas em relação ao perdão, não é eterna, também tem limites. Quando um ser humano perde a capacidade de se redimir é retirado deste mundo. Em relação a uma quantificação da morte, penso que a Bíblia é omissa. Mas recorrendo ao Corão, creio que na sura III é dito: "quem mata um inocente é como se matasse a Humanidade inteira".
Quanto ao caso abstracto do bruxo não coloca nenhum problema porque não havendo arrependimento, não há perdão.

Bom, mas como não tenho alcance para abarcar o pensamento de Deus isto é só uma mera opinião. ;)

fialves
#126
Quanto à vida do espírito, estamos de acordo, referia-me à qualidade da nossa existência espiritual. Aliás, onde sobre esta questão, a Bíblia refere que por vezes Deus apressa-se a chamar para junto de Si as pessoas que praticam o Bem, para evitar que se 'percam'. Ou seja, mais uma vez, a vida da alma é mais importante do que a vida 'física'.

Quanto à questão que coloquei, claro que a decisão final é sempre de Deus e só Ele sabe se perdoa ou não. Mas Jesus foi claro num aspecto: Deus perdoa todos aqueles que se arrependam de forma genuína (o que implica um reconhecimento sincero do erro e não apenas um arrependimento por ter medo do castigo). Excepto quando Lhe voltam as costas deliberadamente. O que não quer dizer que essas pessoas vão automaticamente para o Paraíso, pois existem formas de purificação e expiação dos pecados após a morte, que podem durar o equivalente a séculos ou mesmo a milénios no nosso tempo terreno. Chame-se-lhe purgatório ou outra coisa qualquer.

saudações


Citação de: chacalnegro em 29 novembro, 2012, 12:53
Sim, fialves, permita-me a correcção para qualidade de vida do espírito. Porque o espírito não morre, exactamente porque essa é uma das leis da Criação. Deus não destrói a sua própria criação. No entanto acho que não será inoportuno lembrar que a "qualidade de vida do espírito" depende essencialmente daquilo que se faz durante a vida.

Nenhum. Porque o arrependimento subentende uma mudança/reabilitação do arrependido e essa mudança não me parece que tenha ocorrido até aos últimos momentos de Hitler. A violação consecutiva das leis divinas em relação ao perdão, não é eterna, também tem limites. Quando um ser humano perde a capacidade de se redimir é retirado deste mundo. Em relação a uma quantificação da morte, penso que a Bíblia é omissa. Mas recorrendo ao Corão, creio que na sura III é dito: "quem mata um inocente é como se matasse a Humanidade inteira".
Quanto ao caso abstracto do bruxo não coloca nenhum problema porque não havendo arrependimento, não há perdão.

Bom, mas como não tenho alcance para abarcar o pensamento de Deus isto é só uma mera opinião. ;)

chacalnegro
Citação de: fialves em 29 novembro, 2012, 13:01
Quanto à vida do espírito, estamos de acordo, referia-me à qualidade da nossa existência espiritual. Aliás, onde sobre esta questão, a Bíblia refere que por vezes Deus apressa-se a chamar para junto de Si as pessoas que praticam o Bem, para evitar que se 'percam'. Ou seja, mais uma vez, a vida da alma é mais importante do que a vida 'física'.

Quanto à questão que coloquei, claro que a decisão final é sempre de Deus e só Ele sabe se perdoa ou não. Mas Jesus foi claro num aspecto: Deus perdoa todos aqueles que se arrependam de forma genuína (o que implica um reconhecimento sincero do erro e não apenas um arrependimento por ter medo do castigo). Excepto quando Lhe voltam as costas deliberadamente. O que não quer dizer que essas pessoas vão automaticamente para o Paraíso, pois existem formas de purificação e expiação dos pecados após a morte, que podem durar o equivalente a séculos ou mesmo a milénios no nosso tempo terreno. Chame-se-lhe purgatório ou outra coisa qualquer.

saudações



No livro de J. Fortea alguns dos espíritos exorcizados eram de almas humanas que se encontravam nesse estado. Pecaram mas não negaram Deus e estavam a aguardar a "subida".
Alguns estavam assim há centenas de anos, outros apenas há 5.

Citação de: kitkat em 18 março, 2012, 15:05
Olá a todos, eu sempre fui muito ceptica no que toca à existência de vidas passadas, mas com o tempo vim a analisar certos acontecimentos e coisas que me contam e comecei a pensar mais na possibilidade de ser possível uma alma voltar a viver noutro corpo.
Eu concluí, que isto de voltar a viver, pode ser uma escolha que a alma faz após o fim da sua vida em Terra, e ao regressar à vida, a pessoa / alma, esquece tudo o que aconteceu no passado, mas sobram algumas "marcas", portanto, podem haver almas que morrem e escolhem não voltar a viver e outras que por alguma razões, escolhem, ou então têm que repetir o trajecto.
Que acham do meu raciocínio?

Olá Kitkat,

Eu acho que se a reencarnação fosse obrigatória não haveria espíritos perdidos por ai a atazanar os outros.
Por algum motivo não foram reencarnados, ou foi escolha ou ficaram proibidos por alguma razão.

Cump.

"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

fialves
Precisamente. E se não estou em erro o padre Fortea questiona-se, no livro, se se trata de: 1) almas que já estão numa parte inferior do purgatório mas não o sabem; 2) se são almas que já foram condenadas à danação eterna mas não o sabem; 3) se são almas que ficaram presas ao mundo; 3) se são demónios a fazerem-se passar por humanos.

E conclui que são almas que estão a purificar-se dos seus pecados, porque embora fossem más pessoas na sua vida terrena, não renegaram Deus.

Citação de: chacalnegro em 29 novembro, 2012, 13:16
No livro de J. Fortea alguns dos espíritos exorcizados eram de almas humanas que se encontravam nesse estado. Pecaram mas não negaram Deus e estavam a aguardar a "subida".
Alguns estavam assim há centenas de anos, outros apenas há 5.

chacalnegro
#130
Citação de: fialves em 29 novembro, 2012, 13:35
Precisamente. E se não estou em erro o padre Fortea questiona-se, no livro, se se trata de: 1) almas que já estão numa parte inferior do purgatório mas não o sabem; 2) se são almas que já foram condenadas à danação eterna mas não o sabem; 3) se são almas que ficaram presas ao mundo; 3) se são demónios a fazerem-se passar por humanos.

E conclui que são almas que estão a purificar-se dos seus pecados, porque embora fossem más pessoas na sua vida terrena, não renegaram Deus.


Creio que serão almas presas ao mundo e outras que não sobem. As condenadas à danação eterna, pelo que percebi, tornaram-se demónios. Há o caso de um que foi interpelado acerca da cruxifição de Jesus e respondeu: "Não estive lá". Ou seja, era a alma de alguém que viveu há menos de 2000 anos e tinha-se tornado demónio. Se virmos bem, entre uma alma condenada e um demónio, apenas há uma diferença na génese, de resto são idênticos. É a irremissibilidade que os torna idênticos.

Citação de: chacalnegro em 29 novembro, 2012, 14:47
Creio que serão almas presas ao mundo e outras que não sobem. As condenadas à danação eterna, pelo que percebi, tornaram-se demónios. Há o caso de um que foi interpelado acerca da cruxifição de Jesus e respondeu: "Não estive lá". Ou seja, era a alma de alguém que viveu há menos de 2000 anos e tinha-se tornado demónio. Se virmos bem, entre uma alma condenada e um demónio, apenas há uma diferença na génese, de resto são idênticos. É a irremissibilidade que os torna idênticos.

Queres dizer que essas almas não podem reencarnar é isso?
"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

chacalnegro
Citação de: Azarenta em 29 novembro, 2012, 14:49
Queres dizer que essas almas não podem reencarnar é isso?

Azarenta eu não acredito em reencarnação, portanto, para mim nenhuma pode voltar a reencarnar. E este é um dos indícios da sua inexistência.

fialves

De acordo. E muitas vezes essas almas são as que andam por aí a importunar os vivos e a serem obrigadas a fazer-lhes mal (o padre Fortea, por exemplo, narra o caso de uma mulher que tinha morrido no século XVI e cujo espírito foi obrigado pelos demónios a possuir uma rapariga, na sequência de uma bruxaria que tinha sido feita nesse sentido).




Citação de: chacalnegro em 29 novembro, 2012, 14:47
Creio que serão almas presas ao mundo e outras que não sobem. As condenadas à danação eterna, pelo que percebi, tornaram-se demónios. Há o caso de um que foi interpelado acerca da cruxifição de Jesus e respondeu: "Não estive lá". Ou seja, era a alma de alguém que viveu há menos de 2000 anos e tinha-se tornado demónio. Se virmos bem, entre uma alma condenada e um demónio, apenas há uma diferença na génese, de resto são idênticos. É a irremissibilidade que os torna idênticos.

ricardocosta28
Citação de: fialves em 29 novembro, 2012, 15:35
De acordo. E muitas vezes essas almas são as que andam por aí a importunar os vivos e a serem obrigadas a fazer-lhes mal (o padre Fortea, por exemplo, narra o caso de uma mulher que tinha morrido no século XVI e cujo espírito foi obrigado pelos demónios a possuir uma rapariga, na sequência de uma bruxaria que tinha sido feita nesse sentido).





Nada se faz sem autorização, sendo Deus a entidade maxima iria permitir que esses espíritos fosses escravizados por demónios?