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  • Viagens astrais: Experiências fora do corpo: afinal de contas, o que é isto?
    Iniciado por sandrapechorro
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Também chamadas de viagens astrais, as experiências fora do corpo (EFCs) são mais comuns e frequentes do que se imagina. A maioria de nós costuma sair do corpo enquanto dorme, mas nem sempre se recorda disso. Veja só alguns exemplos: você já teve a sensação de estar caindo, exatamente no momento em que ia pegar no sono, ou quando estava acordando? Já sonhou que estava flutuando ou voando? Já acordou totalmente paralisado, sem conseguir mexer nem mesmo um músculo de seu corpo físico? Pois bem. Em qualquer desses casos, é muito provável que você apenas estivesse retornando de uma viagem astral e tenha acordado no momento em que entrou novamente em contato com o seu corpo físico.

Não há nada de sobrenatural nisso. Aparentemente, sair do corpo enquanto se dorme é uma forma de "alimentação" energética. Assim como precisamos comer, beber e respirar, tudo indica que temos também a necessidade de repor energias mais sutis. E a forma de nos alimentarmos dessa energia é saindo do corpo durante o sono.

No entanto, a experiência fora do corpo é algo além disso. É passarmos por tudo de forma consciente. Quando isso acontece, podemos ver o nosso corpo adormecido na cama e nos locomovermos a distâncias consideráveis. No começo, pode parecer assustador. Mas, na realidade, é uma experiência fascinante e sem maiores riscos. Não há o perigo de não se voltar ao corpo, ou de ficarmos perdidos, como muita gente pensa. Também não é sinal de loucura ou qualquer outra doença. Cientistas da Universidade de Menninguer, nos EUA, estudaram o perfil de centenas de pessoas que haviam passado por experiências fora do corpo. E concluíram que elas eram tão saudáveis quanto qualquer outro indivíduo, ou até mais.

Mas as EFCs não acontecem apenas de forma acidental. Há técnicas precisas para provocá-las, e esses métodos têm sido testados com grande êxito, ao longo de toda a história da humanidade. É preciso perseverança e paciência. Mas uma vez realizados de forma contínua e com atenção, esses exercícios levam cedo ou tarde a uma saída consciente do corpo físico. Uma vez fora do corpo, podemos perceber que somos uma forma espiritual. Estamos em um outro tipo de corpo, conhecido como "corpo astral", "corpo psíquico", ou "corpo de consciência".  Por ser constituído de algo diferente da matéria comum, este corpo não se limita ao ambiente imediato. Pode atravessar a matéria sólida e ir rapidamente a lugares distantes.

Enfim, ficam no ar as mesmas velhas questões: pra que sair do corpo? O que fazer com isso? Bem... há muitas coisas interessantes e produtivas para se fazer enquanto se está exteriorizado. Mas a melhor forma de se obter respostas a essas perguntas, é vivendo em primeira mão a fascinante aventura das experiências fora do corpo.

Por "Marco Antonio Coutinho"

muita paz e luz
Don´t be afraid

Citação de: sandrapechorro em 15 março, 2012, 16:15

.....   Há técnicas precisas para provocá-las, e esses métodos têm sido testados com grande êxito, ao longo de toda a história da humanidade......


e que tecnicas são essas, já experimentaste?
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

não, acima de tudo porque tenho medo. de me meter em coisas das quais não sei quase nada sobre.
mas gostava de ser capaz de o fazer.
Don´t be afraid

Pois eu medo não tenho (será inconsciência da minha parte, esta falta de medo?), o que me falta mesmo é a paciência necessária para o treino.
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

não eu acho que não. mas ter medo é normal. masa muitas pessoas só tem medo do que lhes provoca medo, e quando não conhecemos uma coisa ainda não sabemos se temos medo ou não.
pois eu também acho que é preciso muita concentração e treino.

muita paz e luz
Don´t be afraid

eu sinto uma forte energia que me faz sentir pessado e por vezes ter de "parar" isto é normal ?  :-\

Mephisto
Citação de: surreal em 24 julho, 2012, 18:40
eu sinto uma forte energia que me faz sentir pessado e por vezes ter de "parar" isto é normal ?  :-\

Sim, é normal. É o teu cérebro a desligar as sinapses para te colocar em modo inconsciente e repousares para ele organizar as ideias e alinhar todo o corpo. A isto se chama dormir.
Para quem já esteve em contacto com António Damásio (um dos mais senão o mais respeitado neurocientista em todo o mundo) pergunto: Qual é a parte em que o cérebro desliga-nos e faz o que quer sozinho no estado de sono que leva a crer ser possível as ditas viagens astrais?
Existem as experiências de morte que se distinguem, os caso de possessão que se metem a léguas do conhecimento cientifico, e existe entre tantas essa suposta viagem em modo meio termo entre o inconsciente (cérebro por si) e consciente (tentativa de controlo sobre esse inconsciente). Uma viagem astral não passa de uma indução forçada da projecção meditativa em sentido oposto. A meditação concentra-se no interior da pessoa, a projecção astral cria uma inconsciência/realidade forçada pela activação das sinapses através dessa espécie de sonambulismo controlado. Existe a percepção (efectivamente) mas não existe a filtração consciente dessa informação logo, há uma impossibilidade semântica imagética capaz de discernir o "imaterial físico" do imaterial fruto do mapeamento aleatório do cérebro como consequência de ser obrigado a formar imagens ao invés de percepcionar o objecto, pessoa ou qualquer outra coisa que a visão detecte.
Ao invés de fazerem uma viagem astral tentem fazer uma viagem extra-corporal terrena por sítios reais do vosso conhecimento. Verão dessa forma, objectivamente, porque se viaja no astral e não no planeta terra.  ;)

Para todos os aficionados desta disciplina (transportadora astral) recomendo vivamente o seguinte livro:



Sinopse: O Erro de Descartes conduz o leitor a uma viagem de descoberta desde a história de Phineas Gage, o famoso caso oitocentista de alteração comportamental após lesão cerebral, até à recriação moderna do cérebro de Gage; e das dúvidas de um neurologista sobre uma hipótese testável relacionada com as emoções e o seu papel fundamental no comportamento racional humano. Com base nas suas experiências em doentes neurológicos afectados por lesões cerebrais, António Damásio demonstra como a ausência de emoções pode prejudicar a racionalidade. Ao explicar como a emoção contribui para a razão e para o comportamento social adaptativo, Damásio oferece-nos também uma nova perspetiva do que as emoções e os sentimentos realmente são: uma perceção direta dos nossos próprios estados físicos, um elo entre o corpo e as suas regulações que visam a sobrevivência, por um lado, e a consciência, por outro. Tão profundo no seu humanismo como no aspeto científico, O Erro de Descartes leva-nos a concluir que os organismos humanos estão dotados, desde que nascem, de uma apaixonada inclinação para fazerem escolhas que a mente social utiliza para criar comportamentos racionais. Escrito com clareza e elegância, este livro provocou animadas discussões e mudou para sempre a visão que temos da relação entre mente e corpo.


Se depois de lerem esta obra que nada tem a ver com o tema em questão (viagem astral), conseguirem contornar de forma óbvia a capacidade do cérebro em induzir -através do normal funcionamento- esse estado de memorização aleatória, então, verei a viagem astral noutra perspectiva.  ;)
Cumprimentos.


Sandrareginabr
Citação de: Mephisto em 24 julho, 2012, 20:24
Sim, é normal. É o teu cérebro a desligar as sinapses para te colocar em modo inconsciente e repousares para ele organizar as ideias e alinhar todo o corpo. A isto se chama dormir.
Para quem já esteve em contacto com António Damásio (um dos mais senão o mais respeitado neurocientista em todo o mundo) pergunto: Qual é a parte em que o cérebro desliga-nos e faz o que quer sozinho no estado de sono que leva a crer ser possível as ditas viagens astrais?
Existem as experiências de morte que se distinguem, os caso de possessão que se metem a léguas do conhecimento cientifico, e existe entre tantas essa suposta viagem em modo meio termo entre o inconsciente (cérebro por si) e consciente (tentativa de controlo sobre esse inconsciente). Uma viagem astral não passa de uma indução forçada da projecção meditativa em sentido oposto. A meditação concentra-se no interior da pessoa, a projecção astral cria uma inconsciência/realidade forçada pela activação das sinapses através dessa espécie de sonambulismo controlado. Existe a percepção (efectivamente) mas não existe a filtração consciente dessa informação logo, há uma impossibilidade semântica imagética capaz de discernir o "imaterial físico" do imaterial fruto do mapeamento aleatório do cérebro como consequência de ser obrigado a formar imagens ao invés de percepcionar o objecto, pessoa ou qualquer outra coisa que a visão detecte.
Ao invés de fazerem uma viagem astral tentem fazer uma viagem extra-corporal terrena por sítios reais do vosso conhecimento. Verão dessa forma, objectivamente, porque se viaja no astral e não no planeta terra.  ;)

Para todos os aficionados desta disciplina (transportadora astral) recomendo vivamente o seguinte livro:



Sinopse: O Erro de Descartes conduz o leitor a uma viagem de descoberta desde a história de Phineas Gage, o famoso caso oitocentista de alteração comportamental após lesão cerebral, até à recriação moderna do cérebro de Gage; e das dúvidas de um neurologista sobre uma hipótese testável relacionada com as emoções e o seu papel fundamental no comportamento racional humano. Com base nas suas experiências em doentes neurológicos afectados por lesões cerebrais, António Damásio demonstra como a ausência de emoções pode prejudicar a racionalidade. Ao explicar como a emoção contribui para a razão e para o comportamento social adaptativo, Damásio oferece-nos também uma nova perspetiva do que as emoções e os sentimentos realmente são: uma perceção direta dos nossos próprios estados físicos, um elo entre o corpo e as suas regulações que visam a sobrevivência, por um lado, e a consciência, por outro. Tão profundo no seu humanismo como no aspeto científico, O Erro de Descartes leva-nos a concluir que os organismos humanos estão dotados, desde que nascem, de uma apaixonada inclinação para fazerem escolhas que a mente social utiliza para criar comportamentos racionais. Escrito com clareza e elegância, este livro provocou animadas discussões e mudou para sempre a visão que temos da relação entre mente e corpo.


Se depois de lerem esta obra que nada tem a ver com o tema em questão (viagem astral), conseguirem contornar de forma óbvia a capacidade do cérebro em induzir -através do normal funcionamento- esse estado de memorização aleatória, então, verei a viagem astral noutra perspectiva.  ;)
Cumprimentos.

Olá querido Mephisto, mandei-te uma mensagem pessoal relacionada a este post e não obtive resposta, talvez não a tenha visto, sentiria=me imensamente honrada se perdesse um pouco do seu tempo em me responder.
Cumprimentos

Mephisto
Olá Sandra, verifiquei agora a tua observação e de facto não tenho o hábito de verificar as mensagens privadas. Prometo que vou procurá-la. Brevemente responderei  :)
Cumprimentos.