Ecos

Excertos ...



Na tumba secular,
Meu espiríto repousa,
Esperando o acordar,
Da aurora formosa.

Ainda que seja noite,
E o bréu me cubra com seu manto,
Ainda que o silênçio minha alma açoite,
Não se ouve o meu pranto.

Requiém ... por mim,
Neste tormento sem fim,
Em todo o meu ser,
Pareçe anoiteçer ...

As lamentações continuaram,
E os motivos chegam,
As mágoas que passaram,
Suas lágrimas verteram.

Não é façil pedir,
Uma solução banal,
E luto por sair,
Do caminho do Mal.

Mas devo prosseguir,
Na contenda fatal,
Ou então mergulhar,
Nesse poço abismal.

Explicar a emoção,
Que me faz amar,
É dizer a razão,
Que me faz respirar.

No mundo dimensional,
Por causa do amôr,
O crime é passional,
E provoca dôr.

In: Seth

Pensava já ter lido este poema..., mas não.

Em certa medida, fizeste-me lembrar Bocage,  o lírico...
Ah, sempre o amor, esse sentimento estranho que tanto pode levar ao céu como ao inferno!...
"Ecos" cuja ressonância,  às vezes,  tanto fere...



Abraço

Templa

Ah, sempre o amor, esse sentimento estranho que tanto pode levar ao céu como ao inferno!...
"Ecos" cuja ressonância,  às vezes,  tanto fere...



Abraço

Templa

Tal e qual ... Obrigada 

Ah! Sensacional! 
Tal é a grandeza de uma palavra tão pequena, tal é o efeito.
Que mesmo inspirando palavras de dor e tristeza, traz beleza.