Preciso da vossa opinião e dos vossos conselhos

Olá a todos,

Então resumidamente é assim:
O meu pai há 36 anos traiu a minha mãe, teve um caso com uma senhora(?) e teve um filho dela, a minha mãe descobriu quando estava grávida de mim, o meu pai arrependeu-se, tentou-se suicidar e a minha mãe ficou com ele e estão juntos até hoje.
O problema aqui é que a minha mãe conta que nessa altura da traição, encontrou entre outras coisas, um rato morto com a boca cozida com linha num dos bolsos de um casaco do meu pai.
A vida dos meus pais nunca foi fácil, o meu pai tem 4 filhos e tinha que trabalhar muito para nos sustentar a todos incluindo o meu meio-irmão,(sempre nos demos todos bem) mas todas as oportunidades que lhe surgiam (uma herança de valor muito avultado, muitos terrenos na zona de Lisboa, casas enfim... dava para termos uma vida de principezinhos, mas até hoje só nos trouxe problemas e nunca conseguimos realizar dinheiro) e hoje tem 75 anos e continua a trabalhar.
Nós nunca ligámos a essas histórias e por isso nunca alimentámos esses pensamentos, nem mesmo a minha mãe porque é muito crente em Deus.
Eu tive uma vida adulta, não muito fácil, mas toda a gente sabe que ás vezes isto é dificil, por isso nunca tive razões para pensar em bruxedos ou pactos ou o que fosse. No entanto num espaço de três anos a minha vida mudou completamente: Perdi o meu negócio, o meu marido traiu-me, perdi um bébé, mesmo depois de tudo isto consegui arranjar emprego, pouco tempo depois fiquei desempregada, separei-me, saí de casa.
O ano passado fui a casa de uma senhora que me indicaram, ela disse-me que a amante do meu ex-marido me queria ver morta, doente numa cama, até eu morrer, disse-me que me tinham feito um trabalho muito forte e muito bem feito.
Disse-me para nós tomarmos um banho durante 9 dias com arruda, alfazema e alecrim e fazer uma reza com uma faca para cortar, eu fiz o que ela me disse mas as coisas não melhoraram, tive uma depressão e o meu ex-marido nem isso conseguia perceber. Sei que ele a deixou no dia em que descobri e que passou a odiá-la, mas eu não aguentei e acabei por sair de casa. Ele agora telefona-me varias vezes, mas não me consegue dizer o que quer, acaba sempre por inventar desculpas esfarrapadas, diz que é só para saber como é que eu estou, enfim, não percebo.
Já tive outra relação há varios anos que aconteceu exactamente o mesmo, fui traida e depois descobri que ela tinha feito um trabalho para nos separar, mas não liguei nenhuma a isso, hoje eles são casados e têm 2 filhos.
O que eu gostava de saber é, acham que é mesmo bruxedo? E o porquê de traições na minha familia com mulheres que se metem em feitiçarias e bruxedos? Será possivel que amante do meu pai me tenha feito alguma coisa por vingança visto eu tb ser bébé na altura? Ou à minha mãe que estava grávida de mim? Preciso que me ajudem e que me aconselhem pq eu não percebo nada destas coisas, mas dá que pensar...
O que posso fazer para acabar com isto de uma vez por todas?
Muito Obrigada a todos

Beijinhos!

Já te respondo a isto  

Lamento desde já todos os teus infortúnios. Realmente não é fácil aquilo que estás a passar. Naturalmente depois de todas essas infelicidades, nasce a preponderância associativa de bruxaria por detrás de tão tristes desfechos. Impõe-se presentemente na tua mente a imagem do rato de boca cosida no bolso do casaco do teu pai. Há uma associação instintiva a bruxaria. Concha, a bruxaria surte efeito para quem acredita nela. Com isto não afirmo que não exista, existe, mas não nessa dimensão que se lhe atribui. Portanto podes mesmo afastar essa ideia da cabeça para poderes focar-te no que realmente importa, que é, pelo menos, encontrares uma ponte que ligue as margens da tua incompreensão se o caso for do foro espiritual.
Tem em conta que a linha de tempo que atravessa todo o teu relato é muito extensa, e quer tu, quer a tua família poderão ser meramente vitimas circunstâncias dos estranhos caminhos da vida. Com isto, não pretendo reduzir o problema a uma condição pragmática forçada. Não obstante, quem passa por elas é que sabe, e neste ponto podes ter a certeza que te compreendo. Se começas a ser assaltada por essa possibilidade (bruxaria) é porque o teu instinto já percorreu todas as vias de compreensão racional possível. Segue o teu instinto. Coloca apenas o conceito tradicional de bruxaria de parte.
Uma vez que não és adita a crenças ou saberes, o que por um lado facilita mas é mau porque ficarás provavelmente confusa. Atendendo que tiveste uma vez mais, o azar de apanhar essa senhora que nem merece comentários (tenho um enorme e obrigatório respeito por médiuns), aconselho-te vivamente  ires a um centro espirita colocar o teu problema da exacta forma que o colocaste aqui. Antes de pensares que eu sou um fervoroso adepto desta via (não sou) detesto dizer isto mas na verdade, na tua condição, são pessoas que te podem ajudar e acompanhar com conhecimentos de causa, seriedade, gratuitamente, (muito importante). Não terás de fazer essas palhaçadas que te puseram para ai a fazer. Explicam-te tudo pormenorizadamente.ç Se tiveres algum problema do foro espiritual acredita que tens ai uma solução 97% segura. Se conseguires levar os teus pais contigo tanto melhor. Faz isso para vosso bem. Consulta o site oficial da ADEP, e procura um centro reconhecido por estes (muito importante) para não caíres nas malhas do charlatanismo novamente.
Qualquer resposta mais concreta que esta (que te posso dar) terias de pormenorizar muita coisa Concha. Vai pela via mais rápida e segura de momento  
Cumprimentos. Dá noticias e não deixes de consultar as outras opiniões.

Obrigada, eu não quero acreditar nessas coisas, nem lhes dar poder com pensamentos, mas querer a morte de alguém é muito mau e que a vida não me tem corrido bem... não tem

Já está. No de cima 

A ideia de ir a um Centro, talvez porque nunca tenha ido a nenhum, deixa-me um bocadinho nervosa...

A ideia de ir a um Centro, talvez porque nunca tenha ido a nenhum, deixa-me um bocadinho nervosa...

Naturalmente! Tudo aquilo que desconhecemos provoca-nos pavor. É uma condicionante intrínseca da nossa condição. Porém, os obstáculos não são para ser ultrapassados? Repara! Se por cada mulher que reprimisse a ideia da gravidez pelas dores de parto que se lhe associam (e hoje comparativamente é um mimo ) já não andava cá ninguém! Tu és mulher  És superior a isso.
Essa mistificação que sucede ao nervosismo da ideia vai fazer-te rir de ti mesma depois de ultrapassado esse obstáculo. Colocares o pé dentro de um. Aquilo é muito simples e muito acolhedor.

  Obrigada, vou pensar muito seriamente nisso

Mephisto, tens uma forma de expressar "meio filosófica", mas verdadeira e animadora, keep going!
Concha, vejo que tiveste mais sorte que eu, quando pedi orientação neste fórum praticamente ninguém me deu bola, não sei se faço bem dizer o que vem a seguir, mas as coisas são como são, vou partilhar a minha experiência e  dar uma opinião pessoal.
Infelizmente de há uns tempos para cá a minha vidinha tb tem "derrapado" (e como a ti tb a família teve certas situações). Tal como tu não queria levar por este caminho, mas acontece cada uma que resolvi primeiro contactar dois Centro Espíritas, um não me respondeu, o outro respondeu, pedi para ir num sábado ou num final do dia, por causa do emprego mas não podiam... resolvi pedir aconselhamento a dois supostos videntes/médiuns. Coincidência ou não, ambos me disseram o mesmo, que me fizeram uma feitiço ou trabalho relacionado para separação ou afastamento de bens e de amores. Eu como sou muito céptica nestas coisas não me ponho a revelar factos, espero para ver o que me dizem, e o 2º disse-me uns pormenores que fizeram muito sentido e puseram a pensar... decidi avançar com o pagamento deste último, pq me pareceu mais de confiança, fiável e mais barato. A primeira orientação acho que até foi boa, eram banhos de descarrego, orações (cenas de protecção e afastamento do mal), mas depois deu-me uns trabalhos para fazer que me pôs na dúvida (cenas para enterrar, para jogar ao mar, para amansar... trabalhos já mos fizeram eu quero é livrar-me deles), e questionei a pessoa sobre isso mas, até ao momento, não obtive resposta. As "desandanças" continuam, é pá, mas vou lidar com isto. De uma coisa tenho a certeza: preferia ser um monte de mer** do que ser uma pessoa mísera dessas que deseja e faz mal aos outros e chega a este ponto, é preciso mesmo não se ser nada.
Portanto e relativamente ao teu caso, que é isso que estamos a ver agora, há-de haver alguém sério, pode ser que te dêem algum contacto ou ideias aqui, provavelmente é de fazer como sugere o Mephisto, experimentar ir a um Centro, ao menos ver se dão orientações de protecção e que façam sentir melhor, há coisas que o médium/vidente me indicou (já não foi mau de todo), que não tinha o hábito de fazer, e que penso seriamente em fazer prática corrente, pois fazem efeito no meu "estado de espírito".
Há dias em que é difícil, mas há coisas boas demais na vida que não podemos deixar de viver por causa de gente que nada vale. Tenho muita fé que se a nossa vontade for superior, iremos levando a vida, e mais tarde ou mais cedo o que quer que tenha sido feito, há de voltar para quem o fez ou para o raio que parta, porque não somos dessa "raça" , Nós somos pessoas de qualidade. O que eu peço para mim e te desejo: muita força, saúde e felicidade, que lhe corra tudo pelo melhor.

Mephisto, tens uma forma de expressar "meio filosófica", mas verdadeira e animadora, keep going!
Concha, vejo que tiveste mais sorte que eu, quando pedi orientação neste fórum praticamente ninguém me deu bola, não sei se faço bem dizer o que vem a seguir, mas as coisas são como são, vou partilhar a minha experiência e  dar uma opinião pessoal.
Infelizmente de há uns tempos para cá a minha vidinha tb tem "derrapado" (e como a ti tb a família teve certas situações). Tal como tu não queria levar por este caminho, mas acontece cada uma que resolvi primeiro contactar dois Centro Espíritas, um não me respondeu, o outro respondeu, pedi para ir num sábado ou num final do dia, por causa do emprego mas não podiam... resolvi pedir aconselhamento a dois supostos videntes/médiuns. Coincidência ou não, ambos me disseram o mesmo, que me fizeram uma feitiço ou trabalho relacionado para separação ou afastamento de bens e de amores. Eu como sou muito céptica nestas coisas não me ponho a revelar factos, espero para ver o que me dizem, e o 2º disse-me uns pormenores que fizeram muito sentido e puseram a pensar... decidi avançar com o pagamento deste último, pq me pareceu mais de confiança, fiável e mais barato. A primeira orientação acho que até foi boa, eram banhos de descarrego, orações (cenas de protecção e afastamento do mal), mas depois deu-me uns trabalhos para fazer que me pôs na dúvida (cenas para enterrar, para jogar ao mar, para amansar... trabalhos já mos fizeram eu quero é livrar-me deles), e questionei a pessoa sobre isso mas, até ao momento, não obtive resposta. As "desandanças" continuam, é pá, mas vou lidar com isto. De uma coisa tenho a certeza: preferia ser um monte de mer** do que ser uma pessoa mísera dessas que deseja e faz mal aos outros e chega a este ponto, é preciso mesmo não se ser nada.
Portanto e relativamente ao teu caso, que é isso que estamos a ver agora, há-de haver alguém sério, pode ser que te dêem algum contacto ou ideias aqui, provavelmente é de fazer como sugere o Mephisto, experimentar ir a um Centro, ao menos ver se dão orientações de protecção e que façam sentir melhor, há coisas que o médium/vidente me indicou (já não foi mau de todo), que não tinha o hábito de fazer, e que penso seriamente em fazer prática corrente, pois fazem efeito no meu "estado de espírito".
Há dias em que é difícil, mas há coisas boas demais na vida que não podemos deixar de viver por causa de gente que nada vale. Tenho muita fé que se a nossa vontade for superior, iremos levando a vida, e mais tarde ou mais cedo o que quer que tenha sido feito, há de voltar para quem o fez ou para o raio que parta, porque não somos dessa "raça" , Nós somos pessoas de qualidade. O que eu peço para mim e te desejo: muita força, saúde e felicidade, que lhe corra tudo pelo melhor.

Tina, se me permites, em relação ao que aqui está exposto, a opinião do Mephisto é a mais racional e talvez a mais acertada. A minha opinião, sobre estas coisas tem variado consoante o que tenho aprendido no fórum (nada como partilhar experiências). A magia negra afecta as pessoas mais susceptíveis de acreditar nela. Se atingissem os seus fins conforme o desejado pelos "encomendantes", o que não faltaria era gente morta por aí só com o olhar. Como dizia um colega meu, os meus patrões são o exemplo mais paradigmático em como os cobrantos e maus olhados não funcionam. São talvez a pessoas mais odiadas da empresa onde trabalho e, se assim fosse, nem se levantavam da cama à quantidade de pessoas que já lhes desejaram e desejam mal. Olha o caso dos sucessivos governos incompetentes, corruptos e maldosos que temos. Se isso funcionasse dessa maneira eles não estavam aí para continuar com os desmandos do costume. É que devem ser uns milhares valentes de pessoas a desejar-lhes mal!! Denominador comum: nenhum deles deve acreditar sequer que exista alma, quanto mais magia negra.
Todos passamos por infortúnios, mas poderão ser causados sim por magia negra a partir do momento em que nos sintonizamos com ela. Não opino sobre a acção de entidades não corpóreas porque não me parece que seja o caso, nem arrisco interpretações, por falta de conhecimento sobre o assunto.

Chacal, permito e agradeço a s/ opinião.
Mas vamos a ver, eu não discordo do Mephisto, pelo contrário, é justamente a ideia que sigo, seguir em frente e desconectar-me desse tipo de situação, porque não combina comigo, não me estou a ver a fazer estas práticas. Acho que mencionei que a minha experiência é muito recente, e para ter chegado a este ponto foi preciso amargar bastante, foi recordar a experiência ainda com as emoções  "à flor da pele"

Chacal, permito e agradeço a s/ opinião.
Mas vamos a ver, eu não discordo do Mephisto, pelo contrário, é justamente a ideia que sigo, seguir em frente e desconectar-me desse tipo de situação, porque não combina comigo, não me estou a ver a fazer estas práticas. Acho que mencionei que a minha experiência é muito recente, e para ter chegado a este ponto foi preciso amargar bastante, foi recordar a experiência ainda com as emoções  "à flor da pele"

Tina, eu nunca disse que discordavas, simplesmente estava a corroborar a opinião dele.

A questão aqui é que eu nem sei em que é que acredito, nunca vi nada que me fizesse crer nestas crenças(desculpem a redundância), mas chega a uma altura em que é muita coisa junta e começo a pensar que não pode ser só azar. Mas e se... e se tudo isto dos pactos com o diabo, das feitiçarias realmente existe e se nos consegue atingir? E se...
Só preciso que me expliquem se realmente isto existe, se é real, se já foi confirmado por alguns de vós.
Obrigada!

Tina, Obrigada pela força e como já percebi que para ti também não está facil, mando-te um grande beijinho e muita paz.
Porque se por acaso todos estes problemas forem obra destas maldades, se desejarmos se tivermos sentimentos de bem, de compaixão de amizade de cumplicidade e de compreensão pelo próximo, talvez lhes dificultemos um bocadinho os trabalhinhos!

Chacal, permito e agradeço a s/ opinião.
Mas vamos a ver, eu não discordo do Mephisto, pelo contrário, é justamente a ideia que sigo, seguir em frente e desconectar-me desse tipo de situação, porque não combina comigo, não me estou a ver a fazer estas práticas. Acho que mencionei que a minha experiência é muito recente, e para ter chegado a este ponto foi preciso amargar bastante, foi recordar a experiência ainda com as emoções  "à flor da pele"

Olá TinaSol,
Também a ti lamento a infelicidade no duplo propósito a que o exponho. O problema que viveste, e "ninguém ter dado bola". Calhou estar por aqui -e poder dar atenção à concha. De há uma semana para cá "parece que estou em todas"   Aproveito o dolce fare niente das férias que estão a findar para revisitar este espaço que gosto bastante. Acabando vai ser difícil continuar tão omnipresente.   As pessoas já devem estar fartas de mim coitadas. Adiante.
Acho muito bem que partilhes as tuas experiências e exponhas as tuas impressões. Só assim podemos crescer. Eu gosto de crescer.
Se houve coisa que aprendi cedo na vida é que ninguém é dono da inteira razão. Eu não sou, seguramente, -adoro que discordem de mim! Pois é nessas discordâncias que se manifesta muitas vezes o erro da nossa razão. E assim crescemos intelectualmente, espiritualmente.
Lá se manifestou o "meio filosofismo".   É mais forte que eu. Tenho de domar este meu defeito.
Apenas sugeri à Concha esse caminho por ela estar completamente a leste de alguns assuntos base à compreensão da temática. Digamos assim.
Podia entrar por outros caminhos mas não quero. Estaria a confundir ainda mais a Concha. Nesse caso não estaria a ajudá-la em nada. Não posso fazer isso!
Aquilo que reportas dos Centros é verdade. Eles são muito metódicos, picuinhas, mas não deixam de ser boa gente, com boas intenções e todos os bons conhecimentos que aquela área lhes permite explorar.
O meu "problema" patogénico com eles é provocado pela assimilação de conhecimentos e saberes provenientes de outras áreas, que eles teimosamente descartam. Ou por preconceito ou porque não conseguem sair efectivamente daquela linha de pensamento. Mas nem o meu elemento patogénico com eles me permite desrespeitá-los. São bem intencionados e isto é muito, mas muito importante referir. Também têm a sua vida  o que lhes impossibilita muitas vezes sair da metodologia de trabalho estipulado.
Há bons, realmente muito bons médium. Sabes onde eles estão? Vamos expor as coisas nestes termos então. Eu conheço. Como eu muita gente. A minha família sofre praticamente toda dessa "patologia". A patologia a que me refiro em tom de brincadeira serve para perceberes a forma descontraída como levo isto.
Estamos em permanente contacto com uma senhora de setenta e muitos anos que francamente, se muitos dos que por aqui opinam desdenhosamente dessas pessoas, tivessem a infelicidade dentro do privilégio de assistir a uma manifestação através dela, só paravam de correr no Algarve. Se tivessem força para nadar provavelmente ainda tentariam Marrocos.
Objectivamente TinaSol, vivemos num mundo de me#$$a. Supõe tu, que eu cometia a infantilidade, por muito bem intencionado que estivesse (houve muitos momentos que o estive) de dizer a uma pessoa, aqui, para combinarmos um café. Para conversarmos, para poder olhar-lhe nos olhos, dar-lhe uma palavra de conforto pessoalmente. Apontar-lhe um caminho talvez. (Olha este anda aqui no engate armado em sabichão ou a aproveitar-se da fragilidade das pessoas).
Sugeria uma ou outra pessoa que a poderia ajudar concretamente ( pois este anda metido nos esquemas charlatães. Vai dar uma voltinha que gente como tu conheço eu muita.) Esta é a realidade.
Então, visto a limitação da própria Concha relativamente a este tipo de assunto, as limitações físicas que o computador impõe, e o conjunto de regras estabelecidas na dinâmica de relações inter-pessoais, resta-me esse reduto de esperança onde a Concha possa estabelecer uma base sólida, Depois tem tempo de questionar o método e tudo o resto.
Foi neste sentido. Isto não é uma discussão TinaSol   É o meu ponto de vista para a generalidade das situações que aqui se apresentam.

P.S: Há três anos atrás, desencadearam-se uma série de fenómenos e episódios mais que perturbadores na minha vida. Fui relatando-os por aqui, tinha uma visão "floreadissima" da vida espiritual. Ninguém, consegui-a dar-me uma resposta coerente. Fui a centros, a igrejas a tudo aquilo onde me pudesse agarrar. Não era eu quem sofria directamente mas levava por tabela.
Um dia deram-me uma previsão do que iria acontecer. Quando chegasse aquele momento de coragem da minha parte tudo acabaria. Acabou.
Há dois meses, sensivelmente, estava em casa de um amigo na "copofonia". Fui assaltado por um impulso exterior à minha vontade. Perguntei-lhe o que se tinha passado realmente num dia que não interessa num local que não importa. Ouvi a minha resposta.

Bem... Isto parece o confessionário. Quase que me vinha a lágrima  

Concha, se não acreditasses não vinhas aqui. Ias a um psicólogo. Desculpa a frontalidade e frieza.
Quanto a esta afirmação "se desejarmos se tivermos sentimentos de bem, de compaixão de amizade de cumplicidade e de compreensão pelo próximo, talvez lhes dificultemos um bocadinho". Ou talvez não!

É tudo uma questão de opções   Desculpa-me sinceramente a frieza daquela frase a cima. Só não gostava que deixasses andar por uma questão de preconceito em relação a algo. Quem não sabe é com quem não vê  

Com isto encerro. Não te chateio mais.
 

Olá Concha,sabes que por vezes tudo o que nos acontece é pura e simplesmente o carma que temos que comprir nesta viagem terrena,não sei se praticas alguma religião,mas procura algumas respostas em ti mesmo para tentares decifrar o porqué de tanta falta de sorte,aguardo a tua resposta para te dar algumas dicas do que poderás fazer