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  • Quem é Deus?
    Iniciado por Santorini
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#75
Citação de: onetruth em 30 janeiro, 2016, 16:40
As religiões foram feitas pelos homens e têm mais de mecanismos de controlo de massas do que de mecanismos de ajuda às pessoas. No contacto que tive da religião católica, Deus estava presente nas palavras das pessoas, mas ausente do seu dia-a-dia e ninguém recebia mensagens de Deus nem de nada divino. Não senti que as pessoas acreditassem em Deus ao ponto de procurarem ser melhores e bondosas.

O espiritismo e outras vertentes baseia-se em contactos alegadamente de entidades espirituais e inclui mensagens explicativas daquilo que acontece e gere o Universo. As pessoas canalizadoras ou seguidoras destas crenças são, pela minha observação, mais alinhadas/empenhadas com os conceitos divinos do que as seguidoras de religiões que apenas repetem o que lhes foi ensinado em pequenas. É o que observo. Vocês podem ter observado diferente.

Estes 2 parágrafos serviram para quê? Para argumentar que isso do céu, do inferno ou da Terra pode não ser como as religiões dizem. Vamos por partes. Por um lado, o Inferno, na minha opinião foi criado pelas religiões como forma de coagir as pessoas a seguirem as normas da Igreja...senão iam para o Inferno! :) O Céu era o incentivo a seguirem as ordens/normas da Igreja...senão iam para o Inferno!

"mas os espíritos também sofrem horrores no além, isto do que já li por aqui no fórum"
A ser verdade, talvez seja um "local" de baixas vibrações que só é compatível com os espíritos que ainda estão nesses níveis (o que, diga-se, não é muito diferente do Inferno :D). A diferença é que nas religiões a estadia no Inferno é eterna, enquanto que no espiritismo e afins há a possibilidade de evoluir. Tens o link desses tópicos para perceber o enquadramento dessa informação?

Gosto da abordagem da arteycuerpo.

Para terminar em bem, diz-se que os espíritos minimamente evoluídos estão bem melhor do outro lado do que encarnados por cá. No ponto tão pequeno de Universo que é a Terra inventamos tanta quantidade de problemas. :)

Lá está, mas isso do espiritismo pra mim é igual ao catolicismo/protestantismo, é na mesma coagir as pessoas a agirem como eles querem. Ok, não tem o Inferno mas tem isso das "baixas vibrações" e o "o espírito sofre porque não é evoluído", isso pra mim é tudo tretas e vai dar tudo ao mesmo, a pessoa sofre na mesma durante imenso tempo. A unica diferença é que não é pra sempre, é suposto isso fazer sentir-me melhor?! Isso é sadismo puro, é tudo uma forma de controlar e oprimir as pessoas. Mas o que eu acho mais ridículo no espiritismo e como para eles o suicídio e uma pior ofensa do que um homicídio ou violação, um suicida e o que sofre mais... eu acho isso tão ofensivo, em tantos aspectos. Mas também só acredita nessas coisas quem quer. Eu sinto-me bem em não seguir nenhuma religião.

#76
Citação de: Forbidden em 30 janeiro, 2016, 16:56
Lá está, mas isso do espiritismo pra mim é igual ao catolicismo/protestantismo, é na mesma coagir as pessoas a agirem como eles querem. Ok, não tem o Inferno nas tem isso das "baixas vibrações" e o "o espírito sofre porque não é evoluído", isso pra mim é tudo tretas e vai dar tudo ao mesmo, a pessoa sofre na mesma durante imenso tempo. A unica diferença é que não é pra sempre, é suposto isso fazer sentir-me melhor?! Isso é sadismo puro, é tudo uma forma de controlar e oprimir as pessoas. Mas o que eu acho mais ridículo no espiritismo e como para eles o suicídio e uma pior ofensa do que um homicídio ou violação, um suicida e o que sofre mais... eu acho isso tão ofensivo, em tantos aspectos. Mas também só acredita nessas coisas quem quer. Eu sinto-me bem em não seguir nenhuma religião.
O que é que as religiões ganham em ter seguidores?
O que é que o espiritismo ganha em ter seguidores?
Coisas diferentes.

Se eu fosse um crítico/céptico das religiões e do espiritismo diria que as religiões procuram de forma central o dinheiro dos seguidores ao mesmo tempo que os controlam. E o espiritismo, pela via dos cursos, workshops e consultas procuram o dinheiro dos seguidores de forma descentralizada e, em alguns casos, num esquema quase piramidal. Mas não vejo as coisas dessa forma. Acho que as religiões procuram o poder sobre os indivíduos, enquanto o espirit(aul)ismo defende que o poder está nos indivíduos.

O sofrimento já foi falado neste ou noutro tópico. E os espíritos (talvez a maioria) que estão bem, que não passam por esses sofrimentos? Ignora-se? Quanto a esses espíritos, devia-se perguntar aos membros do fórum que contactam com espíritos, o que eles pensam sobre a causa desse sofrimento.

Já li o livro de Kardec, mas não tenho presente o que diz sobre o suicídio. Vou dar uma opinião com base no que li. Deduzo que o homicídio e a violação sejam piores do que o suicídio na tua opinião. É a perspectiva humana, não? Alguém matar ou agredir outro alguém. O suicídio fica-se pela morte do próprio. Parece menos mal, não é?
Estou a pensar naquilo que vou escrever a seguir, e realmente é discutível qual deles é pior. Mas não devíamos pensar em qual é pior. Devíamos pensar é que alguma coisa está errada na nossa sociedade para que existam homicídios, violações e suicídios.
O homicídio é uma expressão do ódio. A violação é uma expressão do desejo, do egoísmo e do desprezo pelo outro. O suicídio é uma expressão do desespero, do sofrimento e da desistência no próprio.
O homicídio e violação afectam o caminho de vida do outro, mas são possíveis porque o livre arbítrio permite que alguém maltrate alguém. Defendo que o façam? Claro que não.
O suicídio, analisando pela via espiritual, é o próprio a abortar a sua própria missão e contrato de vida. Não acredito que alguém encarne para aprender as suas lições e que vá aprender/evoluir por se ter suicidado. No entanto, também não acredito que alguém encarne para num dado momento evoluir ao ser assassinado ou violado, mas está sujeito a isso devido à dinâmica de convívio com outras pessoas.

Voltando ao ponto de "estas coisas não deviam acontecer", há-de chegar um momento em que a Humanidade vai olhar para trás e perceber que o que fez de mal, está mal. E nesse tomada de consciência irá dizer "não pode ser, temos de mudar isto".
Por exemplo, as recentes crises económicas e financeiras têm mostrado a pouco e pouco que a arquitectura que rege a economia não funciona bem. Por isso, daqui a algum tempo serão tomadas medidas (ou reformas) para alterar esse funcionamento. Pode ser daqui a 10 anos como daqui a 500.

Por que Deus não criou as almas perfeitas e sem necessidade de passar por dificuldades/desafios? Faz algum sentido? Continuam por responder...

Citação de: onetruth em 30 janeiro, 2016, 17:19
O que é que as religiões ganham em ter seguidores?
O que é que o espiritismo ganha em ter seguidores?

O sofrimento já foi falado neste ou noutro tópico. E os espíritos (talvez a maioria) que estão bem, que não passam por esses sofrimentos? Ignora-se? Quanto a esses espíritos, devia-se perguntar aos membros do fórum que contactam com espíritos, o que eles pensam sobre a causa desse sofrimento.

Já li o livro de Kardec, mas não tenho presente o que diz sobre o suicídio. Vou dar uma opinião com base no que li. Deduzo que o homicídio e a violação sejam piores do que o suicídio na tua opinião. É a perspectiva humana, não? Alguém matar ou agredir outro alguém. O suicídio fica-se pela morte do próprio. Parece menos mal, não é?
Estou a pensar naquilo que vou escrever a seguir, e realmente é discutível qual deles é pior. Mas não devíamos pensar em qual é pior. Devíamos pensar é que alguma coisa está errada na nossa sociedade para que existam homicídios, violações e suicídios.
O homicídio é uma expressão do ódio. A violação é uma expressão do desejo, do egoísmo e do desprezo pelo outro. O suicídio é uma expressão do desespero, do sofrimento e da desistência no próprio.
O homicídio e violação afectam o caminho de vida do outro, mas são possíveis porque o livre arbítrio permite que alguém maltrate alguém. Defendo que o façam? Claro que não.
O suicídio, analisando pela via espiritual, é o próprio a abortar a sua própria missão e contrato de vida. Não acredito que alguém encarne para aprender as suas lições e que vá aprender/evoluir por se ter suicidado. No entanto, também não acredito que alguém encarne para num dado momento evoluir ao ser assassinado ou violado, mas está sujeito a isso devido à dinâmica de convívio com outras pessoas.

Voltando ao ponto de "estas coisas não deviam acontecer", há-de chegar um momento em que a Humanidade vai olhar para trás e perceber que o que fez de mal, está mal. E nesse tomada de consciência irá dizer "não pode ser, temos de mudar isto".
Por exemplo, as recentes crises económicas e financeiras têm mostrado a pouco e pouco que a arquitectura que rege a economia não funciona bem. Por isso, daqui a algum tempo serão tomadas medidas (ou reformas) para alterar esse funcionamento. Pode ser daqui a 10 anos como daqui a 500.

Por que Deus não criou as almas perfeitas e sem necessidade de passar por dificuldades/desafios? Faz algum sentido? Continuam por responder...

Pra mim o suicídio nem sequer pode ser comparado com homicidio ou violação, quanto mais ser pior! Eu acredito na liberdade, a vida e o corpo pertence a cada um de nós! Quem se suicida é porque sofre muito, ou porque simplesmente não quer viver (por diversos motivos) e é uma decisão dessa pessoa. Podes não concordar mas é algo que só diz respeito a essa pessoa! Eu pelo menos vejo as coisas deste modo.

Quanto a isso dos espiritos ou almas, eu não acredito muito nisso portanto pra mim não é relevante...

#78
Como acreditamos em coisas diferentes, as conclusões são diferentes, mas só existem estas hipóteses: ou eu tenho razão e tu não, ou vice-versa, ou cada um de nós tem um pouco de razão, ou nada do que escrevemos é verdade. :)

Enquanto escrevias, editei o meu post acrescentando algum texto.

Citação de: Forbidden em 30 janeiro, 2016, 17:24
Quanto a isso dos espiritos ou almas, eu não acredito muito nisso portanto pra mim não é relevante...
Se só conheceres um tipo de líquido (a água) e vires um líquido amarelo numa garrafa vais pensar que é água. Pois para ti não há mais nenhum líquido possível.

Por excluíres possibilidades, excluis a possibilidade de mais conhecimento.


Só mais uma coisa: se concordasses comigo em tudo, eu não me estaria a desenvolver como estou. E o fórum quase não teria posts. Isso é muito positivo.

Citação de: onetruth em 30 janeiro, 2016, 17:28
Como acreditamos em coisas diferentes, as conclusões são diferentes, mas só existem estas hipóteses: ou eu tenho razão e tu não, ou vice-versa, ou cada um de nós tem um pouco de razão, ou nada do que escrevemos é verdade. :)

Enquanto escrevias, editei o meu post acrescentando algum texto.
Se só conheceres um tipo de líquido (a água) e vires um líquido amarelo numa garrafa vais pensar que é água. Pois para ti não há mais nenhum líquido possível.

Por excluíres possibilidades, excluis a possibilidade de mais conhecimento.


Só mais uma coisa: se concordasses comigo em tudo, eu não me estaria a desenvolver como estou. E o fórum quase não teria posts. Isso é muito positivo.

Eu não excluo propriamente essas possibilidades (por isso e que me considero agnostico e não ateu), simplesmente até me apresentarem provas sólidas da existência de Deus e espíritos eu não posso mudar a minha posição nesse assunto. E não vejo sentido em fazer a minha filosofia de vida em andar a volta de algo que não se sabe que exista. E mesmo que exista Deus, eu não quero ser escravo de ninguém. Eu quero ter autodeterminação, o direito de fazer o que quiser com a minha vida e o meu corpo, pra mim isso é essencial.

Eu não vejo a moralidade como algo dependente da vontade de Deus ou algo externo a mim mesmo. Eu acredito que cada pessoa tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo e a sua vida, em todos os aspectos, e que se alguém oprimir essa pessoa ao subjuga-la a sua vontade está a cometer uma atrocidade, algo imoral. Pois tirar a liberdade ou a a autodeterminação de outra pessoa é das coisas mais imorais que existem (a não ser que falemos de um castigo por um crime, mas aí a questão é diferente). É por isso que pra mim o suicídio é algo totalmente diferente de homicídio, violação, tortura ou outras agressões a outras pessoas, porque uma coisa é o que que eu faço aos outros (não tenho direito nenhum de fazer mal a outra pessoa ou de a subjugar ou oprimir) e outra muito diferente e o que eu faço comigo mesmo. Mas isto é só a minha opinião, e vale o que vale.


Já li na Internet, pessoas que através de projecções alegam terem tido uma visão do que poderá ser o Inferno.
Eu há uns tempos atrás cheguei a publicar por aqui algo que também vi e que para mim poderá ser o Inferno. Muitas pessoas julgam que o Inferno é debaixo da terra, mas o Inferno que vi era numa dimensão diferente da nossa. Não era tudo feito de fogo como muitos afirmam, mas era um clima frio negro e sombrio.
Vi entidades negras com o dobro do tamanho de um ser humano e transportavam seres humanos como animais. Eram ossadas e pedaços de pessoas no chão, que supostamente, serviam de alimento a essas entidades.
Só poderei dizer, por mais que possam adorar essas entidades, não recomendo aquele lugar a ninguém.
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

#81
Citação de: Forbidden em 30 janeiro, 2016, 17:42
Eu não excluo propriamente essas possibilidades (por isso e que me considero agnostico e não ateu), simplesmente até me apresentarem provas sólidas da existência de Deus e espíritos eu não posso mudar a minha posição nesse assunto. E não vejo sentido em fazer a minha filosofia de vida em andar a volta de algo que não se sabe que exista. E mesmo que exista Deus, eu não quero ser escravo de ninguém. Eu quero ter autodeterminação, o direito de fazer o que quiser com a minha vida e o meu corpo, pra mim isso é essencial.

Eu não vejo a moralidade como algo dependente da vontade de Deus ou algo externo a mim mesmo. Eu acredito que cada pessoa tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo e a sua vida, em todos os aspectos, e que se alguém oprimir essa pessoa ao subjuga-la a sua vontade está a cometer uma atrocidade, algo imoral. Pois tirar a liberdade ou a a autodeterminação de outra pessoa é das coisas mais imorais que existem (a não ser que falemos de um castigo por um crime, mas aí a questão é diferente). É por isso que pra mim o suicídio é algo totalmente diferente de homicídio, violação, tortura ou outras agressões a outras pessoas, porque uma coisa é o que que eu faço aos outros (não tenho direito nenhum de fazer mal a outra pessoa ou de a subjugar ou oprimir) e outra muito diferente e o que eu faço comigo mesmo. Mas isto é só a minha opinião, e vale o que vale.



Qualquer pessoa comum que viva uma vida comum tem todas as razões para ser ateia, no máximo agnóstica. É tudo material e não há nada que nos faça pensar em coisas invisíveis e estranhas.
E concordo facilmente com a tua forma de encarar a vida, de teres a tua independência e liberdade de acção.

Se leres alguns textos relacionados com este tema, verás que, de acordo com eles, Deus não tem a vontade de te obrigar a fazer coisas e até podes fazer aquilo que te apetecer (o deus das religiões é que dá ordens e tem vontades). Se leres este tipo de textos, verás que foste tu e que foi cada um de nós de escolheu participar na vida na Terra e em tudo aquilo que nós conhecemos do dia-a-dia. Mais uma vez: até foste tu que escolheste isto, dentro da tua vontade e liberdade.

Os casos mais interessantes são aqueles em que pessoas completamente cépticas têm uma experiência que os leva a, finalmente, perceber de que afinal existia algo mais. E essas pessoas são os melhores exemplos para os outros porque passaram de não crentes convictos para crentes.

Exemplo: contaram-me que um senhor muito averso a estas coisas fez um curso de Reiki (sabe-se lá como aceitou lá ir, parece-me que para depois dizer que aquilo era tudo falso) e depois disso começou a ver a aura das pessoas de forma natural. No caso de Lee Carroll (canaliza a entidade Kryon), ele diz que passou quase toda a vida numa profissão normal e que não ligava ao meio espiritual. A entidade Kryon disse-lhe que ele era uma boa opção para passar a mensagem porque não tinha conhecimentos sobre o tema e assim poderia falar sem condicionar o que era dito. É o que ele alega ter acontecido.

Por experiência própria sei que não existe só aquilo que nós habitualmente vemos. Pode não ser prova de Deus, mas é um indício de que existe algo para além do visível do dia-a-dia. Só isso deveria aguçar a nossa curiosidade para entender o que é (n)a realidade.

Se tiveres interesse e possibilidade, sugiro que vás a uma consulta/workshop relacionada com este tema ou a qualquer coisa em que possas ter contacto com algo fora do material. Aí poderás aperceber-te de que viste ou sentiste alguma coisa que não era suposto, e posicionares-te num ponto mais perto da crença. Mas respeito a tua forma de estar. Nem sempre os crentes (religiosos ou não) vivem mais em paz do que os ateus ou agnósticos.

Citação de: _Indigo_ em 01 fevereiro, 2016, 02:05
Já li na Internet, pessoas que através de projecções alegam terem tido uma visão do que poderá ser o Inferno.
Eu há uns tempos atrás cheguei a publicar por aqui algo que também vi e que para mim poderá ser o Inferno. Muitas pessoas julgam que o Inferno é debaixo da terra, mas o Inferno que vi era numa dimensão diferente da nossa. Não era tudo feito de fogo como muitos afirmam, mas era um clima frio negro e sombrio.
Vi entidades negras com o dobro do tamanho de um ser humano e transportavam seres humanos como animais. Eram ossadas e pedaços de pessoas no chão, que supostamente, serviam de alimento a essas entidades.
Só poderei dizer, por mais que possam adorar essas entidades, não recomendo aquele lugar a ninguém.

Penso que li sobre isso aqui no fórum. Ainda tens a fonte disso?

#82
Os outros são o espelho de nós.
Nós aproximamo-nos dos que são parecidos a nós. E atraímos os parecidos connosco.
Isso não invalida que os "bons" não tenham problemas ou enfrentem coisas injustas.
A tendência é formarem-se redes sociais reais (não virtuais) de pessoas com aspectos em comum.

Citação de: Astaroth em 02 fevereiro, 2016, 14:59
Jean Paul Sartre ja dizia que o inferno sao os outros. E tinha razao. É por causa da teimosia em insistir na convivencia alheia que muitos vao parar ao inferno. Entrar é facil. Sair nem por isso.
Se alguém viver num mundo de guerra há-de pensar que é igual em todos os lugares. Li/ouvi alguém que disse que os primeiros descobridores portugueses pensavam o seguinte: se Lisboa e Portugal são tão bonitos e cheios de maravilhas, que outras maravilhas encontraremos pelo mundo fora? Ou seja, baseavam-se no próprio país para assumir que o resto do mundo seria tão bom ou melhor.
Precisamos de ter um referencial mais amplo e mais global para podermos tirar conclusões. Senão vamos extrapolar o Todo com base numa amostra minúscula. O difícil é conseguir ter acesso esse referencial.

Anular o mal feito dá mais trabalho. É mais demorado retirar uma nódoa do que colocá-la :)

----------------------------------------------------
Ao texto anterior faltou-me referir o seguinte.

A não crença na existência de Deus ou na existência do divino é a origem para a não crença em tudo o resto que advém daí.
Quando não se acredita em nada disso, essas hipóteses são excluídas, descartadas e, por vezes, ridicularizadas.
Os não crentes apoiam-se naquilo que conhecem de duas coisas: das religiões e no mundo ausente de coisas estranhas e invisíveis.
1. As religiões, criações feitas por humanos há milhares de anos, conceberam Deus como A, B e C. Quando os não crentes discordam de A, B ou C, essa religião é vista como falível, logo não acredito nela, logo Deus não existe.
2. Quando o mundo diário só tem coisas materiais e quase ausente de coisas invisíveis "estranhas", então conclui-se que só há o que os sentidos percepcionam OU usa-se o argumento de "a ciência diz que". Logo, essas coisas de que os metafísicos, espiritualistas, religiosos e outros dizem é crença pura e/ou a necessidade de se sentirem apoiados e confortados. Logo, Deus não existe. "Afinal, não há nada que o prove nem eu nunca vi nada..."

Imaginemos que na nossa localidade existia uma religião fictícia, cujos líderes ficam riquíssimos com os donativos das pessoas e onde nunca ninguém falou com Deus, senão através dos líderes. Nós, ao observarmos a situação, discordamos deste deus e desta religião, e pensamos: "Deus não existe". Pensamos assim porque só conhecemos 1 religião.

Uma criança, sempre que lhe dão espinafres para comer, estes sabem mal. Ela cresce e aprende a não gostar de espinafres. Um dia dão-lhe espinafres cozinhados de outra forma (desta vez saborosa), mas ela recusa-se a comer. Para esta criança, os espinafres sabem sempre mal. Ela pensa assim porque só conhece uma receita de espinafres (cada religião é uma receita).

Na vida real, e pela argumentação que tenho lido em vários tópicos, alguém agarra-se aos ensinamentos e conceitos de uma ou outra religião, e conclui "Deus não existe nem outras coisas existem porque eu não acredito no ensinamento A ou no conceito B". E se estes estiverem errados e a pessoa estiver a descartar um universo de possibilidades só porque a religião R "confeccionou" ideias incorrectas?

Este texto pretende defender que a posição intermédia entre teísmo e ateísmo devia ser a base, em vez do ateísmo. Para mim, esta posição significa: dar o benefício da dúvida entre a existência de uma ou mais entidades divinas e outras "coisas" e a sua inexistência.

Mais tarde, quando nós observamos uma grande quantidade de pessoas normais, sem patologias, sem interesses em benefício próprio, que percepcionam coisas do campo paranormal (vêem, ouvem, sentem, etc), nós só podemos convencer-nos de que existe alguma coisa. Podemos não saber o quê, mas existe. E se existe uma coisa invisível (e que outros confirmam e confirmam) como podemos nós continuar a basear-nos apenas no visível e no material?
Eu dou o benefício da dúvida.

#83
A bíblia para mim é um livro de histórias sobre o povo que lá é descrito e o deus mencionado era o deus deles, só que pessoas muito inteligentes e com uma visão fantástica para os negócios encontraram e fizeram mau uso. Com uns ajustes daqui, uns ajustes dali e uns bons discursos políticos resultou no que é hoje.
Antigamente os governantes roubavam tudo o que podiam para fazerem seu império prosperar e ficarem cada vez mais ricos e poderosos e o objetivo deles era conseguir mais território possível.
A bíblia não é mais a verdadeira história daquele povo, são fatos distorcidos e como Jesus existiu muitos e nem foram reconhecidos mas acredito que a diferença tenha sido o patrocínio.
Infelizmente ainda tem gente que dá dinheiro em igrejas isto é acreditar demais em contos de fadas, até pessoas com deficiência física trabalham pelo seu pão e quem tem braços e pernas em perfeitas condições querem ficar usando estes métodos para ganhar dinheiro fácil.

Respeito as crenças de todos, mas não posso perdoar o que a igreja fez no passado com pessoas inocentes não vou esquecer isto nunca, todo aquele ouro que lá esta e aquelas roupas caríssimas que os padres vestem enquanto do lado de fora, ali, bem na porta um mendigo usa trapos, e depois vem dizer que a igreja ajuda aos pobres? Se fosse assim não teria mais pobres no mundo com tanta igreja sendo construída.
Depois julgam os esotéricos por cobrarem por seus dons sendo que eles fazem o mesmo.

Me desculpe se ofendi mas não pude deixar de dar minha opinião.

Cumprimentos.

Algumas das verdades, não estão nos livros.

Sakhura, pelo que nos contam da história de Jesus, ele não precisou de bens nem igrejas para ajudar as pessoas. Bastavam as palavras e as acções.

#85
Citação de: onetruth em 03 fevereiro, 2016, 15:39
Sakhura, pelo que nos contam da história de Jesus, ele não precisou de bens nem igrejas para ajudar as pessoas. Bastavam as palavras e as acções.

Isto já não posso opinar, afinal já disseste tudo "pelo que nos contam" e não é um fato comprovado, vai saber se já não tiraram partes da história sobre o caso e apagaram os vestígios?
Algumas das verdades, não estão nos livros.

Citação de: Sakhura em 03 fevereiro, 2016, 15:42
Isto já não posso opinar, afinal já disseste tudo "pelo que nos contam" e não é um fato comprovado, vai saber se já não tiraram partes da história sobre o caso e apagaram os vestígios?
Isto é o que se diz. Comprovar é outra história. Também se diz que o conteúdo da Bíblia foi concebido para incluir algumas coisas e excluir outras.

#87
Citação de: onetruth em 03 fevereiro, 2016, 15:47
Isto é o que se diz. Comprovar é outra história. Também se diz que o conteúdo da Bíblia foi concebido para incluir algumas coisas e excluir outras.

Correto! Não se preocuparam a mínima se aquele livro era a história daquele povo, era para ser de propriedade do governo de Israel e estar num museu nacional. Foi roubado e ainda "corrigido" ao bel-prazer.
Algumas das verdades, não estão nos livros.

Nota que a bíblia (1 livro) é a compilação - selectiva diria eu - de dezenas de livros. Coloquei este link, mas há outros sites que detalham quantos e quais os livros que compõe cada livro de suporte a uma religião (Católica, Judaica, etc).

Citação de: Astaroth em 03 fevereiro, 2016, 16:06
Eu acho a biblia um excelente e excepcional papel higienico. Principalmente a parte do apocalipse. ;)
As folhas são muito fininhas :)

#89
A Biblia e o Corão são documentos históricos que permitem perceber a mentalidade do povo daquela época, e também depois como moldaram a sociedade do Ocidente e do Oriente nos últimos 2000 anos. Mas são livros extremamente contraditórios (numa parte dizem uma coisa, noutra já dizem o contrário) e basicamente servem pra justificar as ações dos homens (Deus diz que é assim, portanto cumpre e cala-te). A imoralidade presente nesses livros é de facto desconcertante, mas enfim, foram coisas escritas à milênios, pena que muita gente ainda ligue ao que lá está escrito.

Citação de: onetruth em 03 fevereiro, 2016, 11:45


Este texto pretende defender que a posição intermédia entre teísmo e ateísmo devia ser a base, em vez do ateísmo. Para mim, esta posição significa: dar o benefício da dúvida entre a existência de uma ou mais entidades divinas e outras "coisas" e a sua inexistência.

Mais tarde, quando nós observamos uma grande quantidade de pessoas normais, sem patologias, sem interesses em benefício próprio, que percepcionam coisas do campo paranormal (vêem, ouvem, sentem, etc), nós só podemos convencer-nos de que existe alguma coisa. Podemos não saber o quê, mas existe. E se existe uma coisa invisível (e que outros confirmam e confirmam) como podemos nós continuar a basear-nos apenas no visível e no material?
Eu dou o benefício da dúvida.

Eu considero-me agnóstico, portanto a minha posição é parecida com essa que fala. Mas sou bastante cético, e só acredito em deuses ou espíritos com provas científicas. Mas a ciencia está sempre a trazer novos conhecimentos ao mundo, quem me diz que no futuro não haja provas cientificas de deus, espiritos e vidas passadas? Nada me garante isso, mas tudo o que sei é que até ao momento nada disso aconteceu...

Mesmo que Deus exista, que relevancia tem isso pra mim? Nunca o vi nem nunca falou comigo. A sua existencia beneficia em quê a minha  vida?