Vultos/ Encostos

Aset Ka
Pelo menos ela desabafa contigo...

Quero agradecer-te por me teres respondido.

De qualquer modo, gostaria de obter mais respostas e conselhos relativamente à minha "história".

Obrigada a todos

Os encosto são pessoas com quem convivemos em outras vidas, as vezes perseguem-nos para se vingar de nós por algo que lhes fizemos.Os espíritos aproximam-se de nós se virem que os podemos ajudar como foi o teu caso.Em todo caso a meu ver um espírito que se aproxima não é um encosto, só precisa de ajuda e vê que o podemos ajudar.Um encosto persegue-nos e leva-nos a tomar e ter atitudes para a nossa vida desabar, eles sentem-se felizes com isso.

muita luz

O teu caso é parecido com o de muitas pessoas que têm maior sensibilidade mediúnica.

A melhor forma que conheço para fortalecer o espírito e afastar "encostos" e afins é ter fé em Deus e ter uma vida de oração e amor ao próximo. Nunca te livrarás dos contactos dos espíritos dos falecidos, porque eles sabem que tens esse dom, mas ajudar-te-á a defenderes-te dos maus espíritos, daqueles que se querem encostar para te fazer mal ou para te causar infelicidade (por exemplo, sugerindo-te ideias depressivas, tentações de suicídio, discórdia com familiares, arruinar relações amorosas e estragar a tua vida profissional). Tem fé em Deus e faz o Bem: perdoa aos teus inimigos, ama ao próximo como a ti mesmo, vive de forma modesta, casta e simples. Sê generosa. Isto fortalecerá as tuas defesas espirituais e dar-te-á força para repelir as más influências.

Bom dia a todos...
Primeiramente quero pedir-vos desculpas pelo tamanho do texto, não era para ser assim tão grande, mas precisava de desabafar e de conselhos/respostas...

A minha avó paterna faleceu quando eu era ainda uma criança (4/5 anos). Já nessa altura eu tinha plena consciência que ela já não estava connosco. Apesar disso, sempre que eu ia para o quarto brincar ela aparecia-me. Sentava-se no fundo da cama e ria-se para mim e falava comigo (embora já não me lembre das conversas que tinha com ela). Recordo-me que depois de algum tempo comecei também a ver uma sombra negra no quarto. Aí fiquei com muito medo. Já não conseguia ir para o quarto, não ia ao wc sozinha, ou seja, no local da casa em que eu estivesse, tinha de ter sempre um adulto comigo...já para não falar que todas as luzes da casa tinham de estar acesas. A minha mãe notou que algo de estranho se estava a passar e falou comigo. Então eu contei-lhe tudo aquilo que via e ela "foi dar uma volta". Já não me recordo muito bem, mas sei que fizemos pelo menos um defumadouro e fomos deitar aquilo ao rio. A minha mãe só me dizia para eu não olhar para trás. E eu cheia de medo não olhei...

Passado uns anos, um amigo do meu pai faleceu. A minha mãe achava-me estranha, por isso "fomos dar uma volta" e o espírito desse senhor tinha-se encostado a mim. Disto eu já não me recordo, mas sei que aconteceu porque a minha mãe me contou.
Talvez há uns 4 ou 5 anos atrás eu sentia algumas dores físicas... Estava sempre com dores de cabeça, dores no fundo das costas e andava com muito medo... Mais uma vez, fui com a minha mãe "dar uma volta". Disseram-me que eu tinha um encosto. Mas desta vez eu já não conhecia a pessoa/espírito... Ele disse que queria que eu fosse ouvir uma missa por ele e queria que colocasse umas velas a arder num local específico. Depois de fazer o que me tinha sido pedido não voltei a sentir as dores.

Este mês voltei a ter medo... Tinha medo de me deitar... sentia-me sempre observada mesmo estando sozinha em casa, via um vulto pela canto do olho, mas quando olhava diretamente para o local já não via nada... Para além disso tinha muitas dores de cabeça e doía-me imenso o peito (coração.) Falei novamente com a minha mãe e "fomos dar uma volta". Desta vez foi diferente, estive deitada e tinha uma pessoa de pé ao meu lado com um pêndulo. Essa pessoa só me pediu para fechar os olhos, por isso não vi nada, mas a minha mãe viu...
E disse que quando a pessoa passou o pêndulo pelo meu peito, eu não parava de me mexer (mesmo estando de olhos fechados e sem saber o que a pessoa estava a fazer). No fim, a minha mãe contou-me que a pessoa tentou tirar alguma "coisa" do meu corpo, ela disse que essa pessoa fazia uma força bruta e até ficava roxa de tanto puxar. Para além dessa pessoa estava uma outra atrás dela, a segurá-la, a ajudá-la... No fim, a pessoa não me disse o que eu tinha... Disse apenas que eu iria ficar melhor...

Mas sinceramente, eu não sei... Eu continuo a ter medo e a sentir-me observada e ainda vejo um vulto pelo canto do olho...
Peço desculpa mais uma vez pelo tamanho do texto e gostaria de vos perguntar se os espíritos se encostam só às pessoas que conhecem ou também aos desconhecidos... e porque razão o fazem? As pessoas a quem eles se encostam estão mais desenvolvidas que as outras (a nível espiritual, mediunidade... sei lá...)?
Beijinhos

Olá Daniela, sou apenas uma curiosa destes assuntos, sem conhecimentos aprofundados do tema mas segundo o que tenho lido aqui no fórum, um Centro Espírita talvez te pudesse ajudar, não só, no medo que continuas a sentir mas também nas tuas questões sobre o "encosto".
No entanto, estou certa, que aqui há membros com mais conhecimentos, que te podem dar outras dicas para as questões.

Fica bem