O vizinho de cima

Duvido que aparecesse uma imagem clara na fotografia, era provável aparecer uma luz

Relato interessante. 

Nossa...se for verdade mesmo.
Conseguir ter contato assim com uma entidade, é de se dar inveja...
Iria facilitar umas coisas para mim  
Geralmente só vê um vulto, ou sente presença, e pra escutar ela então haha, parece uma pessoa com pano na boca resmungando, não entendo nada.

Uma pessoa completamente normal. O que me deixa a pensar, será que no nosso dia a dia passamos ao lado de pessoas que pensamos serem como nós mas na realidade são espiritos! Quantas vezes já nos aconteceu por exemplo entrarmos no metro e vermos pessoas que em vez de entrar ficam sentadas a olhar em frente? Ou quando queremos subir as escadas rolantes mais cedo pedimos '' com licença'' e a pessoa em causa não se mexe? Dá que pensar...

Na dúvida apalpa-se! 

Bem, pode-se dizer que quase que tens o teu pessoal "The Grudge movie" lol. Agora a sério, não deve ser muito agradável passar por uma situação dessas.

Facilitou o facto de eu ver mortos desde os 5 anos.

Este relato arrepiou-me 
Aquilo que a suposta entidade disse..dá que pensar.

«Facilitou o facto de eu ver mortos desde os 5 anos.»

Só uma questão continuaste a vê-los desde essa idade? ou parou e só tiveste mais esta experiência?

Já agora excelente e muito interessante relato. Espero que ele agora tenha e te dê descanso.
Muita Paz

Ceinwyn

Relato interessante, embora muito longe de ser original. No entanto o aspecto que retive foi o da teoria de nos podermos cruzar com pessoas que já morreram sem as conseguir diferenciar do cidadão comum.

Não querendo fazer uma comparação com o teu relato mas sim com a supracitada teoria, existem inúmeros filmes com este tipo de mensagem mas todos eles são de ficção científica, normalmente ligados a invasões espaciais. Sempre me fascinou este tema. Olharmos para a pessoa que está ao nosso lado e não sabermos se ela tem uma qualquer agenda que ultrapasse a do quotidiano.

Aprendi a ''fechar'' os olhos.

Pobre homem, espero que tenha encontrado a luz. O suicídio é um erro muito grave.

De resto, não há que ter medo destes espíritos 'errantes', que andam a vaguear ou a expiar os seus pecados, desde que não se fixem em nós e passem a acompanhar-nos diariamente (porque nos tolhem a vida, mesmo que tenham boas intenções).

São pessoas como nós, com a diferença de que já não estão encarnados. Também nós, se morrermos demasiado agarrados às coisas do mundo, ou sem nos arrependermos e expiarmos os nossos pecados, ficaremos nessa situação depois de mortos. Por isso vos digo que o melhor é não ligar demasiado às coisas desta vida (dinheiro, prazeres, estatuto social, sucesso, aparência), porque a verdadeira felicidade não se consegue dessa forma. Por isso Jesus disse que quem quiser salvar a vida, perdê-la-á, mas que quem a perder por amor Dele, salvá-la-á. Muitas pessoas, que não compreendem estas palavras, ficam presas neste mundo após a morte, porque estão demasiado agarradas a isto.

saudações!

Eu moro num rés-do-chão e o andar acima de mim está a venda desde que eu me lembro.
Nunca vi ninguém entrar nem sair daquele andar, pois todo o 1º andar está desocupado e os meus vizinhos nunca la vão pois a utilização do elevador é muito mais conveniente.
Todas as noites entre as 0:30 e 1:00 da manhã oiço um bater violento vindo do tecto, como se alguém tivesse deixado cair uma bola de bowling por cima do meu quarto.
Nunca consegui descobrir por que raio tal barulho se repetia constantemente.
Perguntei aos meus pais se ouviam alguma coisa e disseram-me que não, fui perguntar a porteira e ela riu-se de mim e disse que isso não era possivel pois ninguém la entra.
Certo dia estava eu a chegar da escola e fico trancado fora de casa pois me tinha esquecido das chaves.
Enfim fiquei a espera da minha mãe na entrada, não havia mais nada a fazer.
Já se tinham passado umas duas horas quando um senhor de 25-30 anos me pergunta se eu estava sem chaves. Eu respondi que sim, um pouco desconfiado pois nunca o tinha visto no prédio. Ao entrar fiquei me pelas escadas que ficam ao lado dos elevadores. Perguntei-lhe em que andar morava e ele responde-me'' no 1º andar''. Escuso de dizer que senti um arrepio na espinha e fiquei pálido. Quase de reflexo perguntei se era ele que todas as noites causava um estrondo por cima do meu quarto por volta da meia noite. Não estava preparado para ouvir a resposta que me deu de seguida...''Todos nós temos dívidas, todos nós somos filhos e todos nós somos pecadores. A minha dívida está paga. Reza por mim.''
Nunca mais o vi nem ouvi nada, mais tarde descobri por uma senhora muito velhinha do 4 andar que um senhor se tinha suicidado com um tiro na cabeça por ter morto a filha num acidente de carro a mais de 40 anos''.

Que relato arrepiante!

Também deve ter ajudado ter capacidades mediunicas já que mais ninguém ouvia aquele barulho de noite...

disseram - me há uns tempos que os espíritos estão por todo o lado, convivemos com eles diariamente...
o teu relato deixou - me bastante impressionada.

Pobre homem, espero que tenha encontrado a luz. O suicídio é um erro muito grave.
(...)

Boa noite Fialves, será que me pode explicar (um pouco que seja) porque é que o suicídio é um erro muito grave? Depreendo que na base de tal crença esteja algum dogma religioso, mas ainda assim gostaria que me pudesse elucidar acerca do juízo de valor emitido. Grata desde já.

Cara Ligeia,

É um erro grave porque é um acto de revolta contra Deus, que é o senhor da vida.

Claro que esta é uma opinião assente na minha crença religiosa -- sou católico -- bem como no que Allan Kardec escreveu sobre o tema, com base nas comunicações recebidas de espíritos superiores (e, como deve saber, Kardec tinha uma abordagem científica das comunicações com os espíritos).

Para o movimento espírita, as provações que temos de enfrentar são desafios, ou testes, que Deus nos coloca. E que o próprio espírito escolhe, antes de encarnar. Essa provação servirá para o seu progresso espiritual, para que em vidas futuras possa encarnar em mundos mais avançados, rumo à perfeição suprema, que consiste em estar junto a Deus. Sobre a reencarnação não tenho opinião formada, confesso; mas não tenho dúvidas que os problemas que enfrentamos são provas à nossa fé e que não temos o direito de nos matarmos. Devemos aguentar o nosso teste até ao fim e superá-lo, sem perder a fé e a coragem.

Em todo o caso, é uma questão de fé. Ou se tem, ou não se tem. E respeito quem não a tenha, evidentemente. Compreendo que, para quem não a tenha, o suicídio seja aceitável e até um direito.

Não se trata, porém, de julgar a pessoa que cometeu esse acto: qualquer um de nós estaria sujeito a fazer o mesmo, numa situação de desespero como a que foi aqui narrada.

Saudações


P.S.: No entanto, sobre as almas 'errantes' ou 'penadas', que continuam neste mundo a expiar os seus pecados ou porque gostam demasiado das coisas terrenas, tenho experiência pessoal. Por várias vezes, ouviram-se barulhos em minha casa que, vim mais tarde a descobrir, eram provocados por espíritos de familiares há muito falecidos que com isso queriam chamar a atenção para que os ajudássemos a seguir viagem (esta é, creio, uma situação que acontece com grande frequência). Se a memória não me falha, queriam que celebrassemos missas em sua intenção (é bom lembrar que os espíritos são pessoas como nós e que conservam as suas crenças e opiniões terrenas: se acham que chegam mais depressa ao Céu se lhes acendermos uma vela numa igreja, provavelmente isso ajuda-os a fazer a transição). Noutra ocasião, o espírito do antigo proprietário das terras onde a nossa casa está situada -- falecido há 100 anos! -. provocou distúrbios, matou animais e apareceu a uma familiar minha, para a assustar (ela não sabia quem ele era, só alguns anos mais tarde consultámos um médium de incorporação que encarnou a personagem e que repetia: "estão no que é meu!").

Boa noite Fialves, será que me pode explicar (um pouco que seja) porque é que o suicídio é um erro muito grave? Depreendo que na base de tal crença esteja algum dogma religioso, mas ainda assim gostaria que me pudesse elucidar acerca do juízo de valor emitido. Grata desde já.