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  • encruzilhadas
    Iniciado por ganancia
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encruzilhadas são perigosas? deparei-me com duas num espaço de 2 semanas.

                                                                   o meu relato

1º encruzilhada tinha 1 galinha preta morta,uma garrafa de cachaça,uma faca,velas,panos pretos e vermelhos,uma caixa de papelão,um fio branco e tinha uma carta com o nome de uma mulher e a morada.

2º encruzilhada tinha 4 galinhas pretas,4 garrafas de cachaça,velas,4 facas,panos pretos e vermelhos,uma caixa de papelão,um fio branco e tinha uma fotografia de um jovem.

se alguém perceber disto aguarda uma resposta.   
Ricardo Martinho

S. Pedro da cova (Gondomar)
Ricardo Martinho

Citação de: ganancia em 07 setembro, 2011, 18:29
encruzilhadas são perigosas? deparei-me com duas num espaço de 2 semanas.

                                                                   o meu relato

1º encruzilhada tinha 1 galinha preta morta,uma garrafa de cachaça,uma faca,velas,panos pretos e vermelhos,uma caixa de papelão,um fio branco e tinha uma carta com o nome de uma mulher e a morada.

2º encruzilhada tinha 4 galinhas pretas,4 garrafas de cachaça,velas,4 facas,panos pretos e vermelhos,uma caixa de papelão,um fio branco e tinha uma fotografia de um jovem.

se alguém perceber disto aguarda uma resposta.   

:o

Realmente isso é para fazer muito mal às pessoas que estão destinadas...

as horas não sei mas eu não toquei em nada
Ricardo Martinho

Não entendo muito de significados, mas vou dar uma opinião "popular"  :P

Atrás da casa da minha avó existe uma encruzilhada, e na janela de um dos quartos virado para esta está uma cruz, que segundo ela "afasta" o mal que esses rituais emitem.
Eu penso que as galinhas negras tratam-se de uma espécie de oferenda aos demónios/diabo/etc, elementos como de cor vermelha relacionam-se com o sangue (sofrimento) desejado a essa pessoa. As velas são como um "portal" para o outro mundo, ajudando na eficácia do ritual. A foto/morada como imaginas deve corresponder á vitima da bruxaria.

Seja como for o melhor é não se tocar em nada!
Espero ter ajudado e se estiver errada corrijam-me  ;)

Eu no meu caso não tocaria principalmente por questões higiénicas, mas também por achar que com estes rituais não se brinca, acredito que muita gente seja afectada por um familiar/"amigo" que não queira tanto o nosso bem desta forma.

pode nao ter mal nenhum. ha oferendas aos orixas que teem de ser deixadas numa encruzilhada. umbanda nao e com certeza porque nao fazemos sacrificios a animais. pode estar mais relacionado ao candomble. abracos

Ricardo Martinho

Candomblé é uma religião panteísta onde se cultuam os orixás. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Panamá, México, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha[dois].

Cada nação africana tem como base o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e yalorixá no caso das mulheres.

A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.

Diz Clarival do Prado Valladares em seu artigo «A Iconologia Africana no Brasil», na Revista Brasileira de Cultura (MEC e Conselho Federal de Cultura), ano I, Julho-Setembro 1999, p. 37, que o «surgimento dos candomblés com posse de terra na periferia das cidades e com agremiação de crentes e prática de calendário verifica-se incidentalmente em documentos e crônicas a partir do século XVIII». O autor considera difícil para «qualquer historiador descobrir documentos do período anterior diretamente relacionados à prática permitida, ou subreptícia, de rituais africanos». O documento mais remoto, segundo ele, seria de autoria de D. Frei Antônio de Guadalupe, Bispo visitador de Minas Gerais em 1726, divulgado nos «Mandamentos ou Capítulos da visita».

Candomblé
Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia

Religiões afro-brasileiras


--------------------------------------------------------------------------------

Princípios Básicos

Deus

Ketu | Olorum | Orixás

Jeje | Mawu | Vodun

Bantu | Nzambi | Nkisi


--------------------------------------------------------------------------------

Templos afro-brasileiros

Babaçuê | Batuque | Cabula

Candomblé | Culto de Ifá

Culto aos Egungun | Quimbanda

Macumba | Omoloko

Tambor-de-Mina | Terecô | Umbanda

Xambá | Xangô do Nordeste

Sincretismo | Confraria


--------------------------------------------------------------------------------

Literatura afro-brasileira

Terminologia

Sacerdotes

Hierarquia


--------------------------------------------------------------------------------

Religiões semelhantes

Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah


--------------------------------------------------------------------------------

Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião.[1] Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogado pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador.

Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente.[2] Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.

O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba[3][4] africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.


Fonte: Portal dos Orixas

obrigado pelo comentario
Ricardo Martinho

obrigado pela resposta
Ricardo Martinho

de nada ;) embora eu seja medium mas de umbanda.

eu hoje o amanha irei colocar fotos das encruzilhadas
Ricardo Martinho

Citação de: pedritolm1977 em 10 setembro, 2011, 17:34
Candomblé é uma religião panteísta onde se cultuam os orixás. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Panamá, México, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha[dois].

Cada nação africana tem como base o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e yalorixá no caso das mulheres.

A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.

Diz Clarival do Prado Valladares em seu artigo «A Iconologia Africana no Brasil», na Revista Brasileira de Cultura (MEC e Conselho Federal de Cultura), ano I, Julho-Setembro 1999, p. 37, que o «surgimento dos candomblés com posse de terra na periferia das cidades e com agremiação de crentes e prática de calendário verifica-se incidentalmente em documentos e crônicas a partir do século XVIII». O autor considera difícil para «qualquer historiador descobrir documentos do período anterior diretamente relacionados à prática permitida, ou subreptícia, de rituais africanos». O documento mais remoto, segundo ele, seria de autoria de D. Frei Antônio de Guadalupe, Bispo visitador de Minas Gerais em 1726, divulgado nos «Mandamentos ou Capítulos da visita».

Candomblé
Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia

Religiões afro-brasileiras


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Princípios Básicos

Deus

Ketu | Olorum | Orixás

Jeje | Mawu | Vodun

Bantu | Nzambi | Nkisi


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Templos afro-brasileiros

Babaçuê | Batuque | Cabula

Candomblé | Culto de Ifá

Culto aos Egungun | Quimbanda

Macumba | Omoloko

Tambor-de-Mina | Terecô | Umbanda

Xambá | Xangô do Nordeste

Sincretismo | Confraria


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Literatura afro-brasileira

Terminologia

Sacerdotes

Hierarquia


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Religiões semelhantes

Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah


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Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião.[1] Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogado pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador.

Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente.[2] Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.

O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba[3][4] africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.


Fonte: Portal dos Orixas

Eu ja tinha verificado seu conhecimento em outro tópico, e novamente me rendo ao seu conhecimento sobre o assunto.

Sobre não tocar, é relativo, durante o ofertório certamente não deve ser tocado, após o ritual, se não for com intenção de desrespeito ou curiosidade, tudo bem, exemplo: serviço de limpeza, a entidade seja ela qual for entenderá.
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

muito bom o assunto
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

é verdade BACHOR.
o facto de se tocar na oferenda é relativo, por exemplo, se eu for fazer uma oferenda a determinado orixa, é obvio que nao vou la no outro dia, na umbanda respeitamos o ambiente ou seja, nunca se fazem oferendas que poluam o espaço, fazemos tudo com materiais que sejam biodegradaveis, ou seja, um exemplo.
o meu pai de cabeça é omulu, quando tenho de fazer a oferenda mensal, tenho de me dirigir a um cemiterio ( que é o seu ponto de força), a oferenda consiste em vela preta branca, pipocas em dende, um copo de cachaça e um charuto..
quando termino o meu ritual, posso deixar la tudo, menos o copo de cachaça (como e obvio) é uma questao de bom senso, higiene