Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • discussao sobre "A Curva"
    Iniciado por akasha867
    Lido 8.466 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
discussao sobre aquele filme de 3 tipos que dao boleia a uma moça que mais a frente diz que morreu na curva que vinha...

Explicação do Realizador da Curta Metragem "A Curva", David Rebordão

este é o "filme":

Acidente em Sintra - Mistério em Sintra
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Mais uma vez isto?

Bem, aqui vai:

Este filme que está disponibilizado pela net é uma curta!!!! Um filme realizado pelo senhor ali em cima!!!

Quanto ao que está por detrás do "guião":
O acontecimento "relatado" é real... Existe mesmo uma lenda que diz que aconteceu isto a um grupo de 3 jovens! E existem relatos também da morte de uma rapariga naquele mesmo local...
लोखा समस्ता सुखिनो भवन्तु
LOKHAA SAMASTAA SUKHINO BHAVANTU
Que todos os Seres de todos os mundos sejam Felizes!

"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Não, não vi porque o tráfego da net nao permite...

लोखा समस्ता सुखिनो भवन्तु
LOKHAA SAMASTAA SUKHINO BHAVANTU
Que todos os Seres de todos os mundos sejam Felizes!

o primeiro video explica a ideia por tras do short film que deu origem a escandalleira (que eu nem percebo como aconteceu)  ;)
e o segundo é o tal filme para quem n conheça  ::)
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Citação de: Morgriff em 18 agosto, 2009, 19:57
O acontecimento "relatado" é real... Existe mesmo uma lenda que diz que aconteceu isto a um grupo de 3 jovens! E existem relatos também da morte de uma rapariga naquele mesmo local...
Por acaso não. Não há nenhuma lenda nem nenhum relato verídico, isso já é um ponto que alguém acrescentou.


#6
Assério? tipo, o que disse foi o que li num blog na altura que fui pah sintra... mas até vou tentar encontra-lo

Povo, aqui está: teem o video e tal e depois pelos vários coments há várias declarações...

Supostamente a tal mulher chama-se "a lenda da mulher de branco" (mais uma vez um nome super.original, tendo em conta o facto da mulher estar vestida de branco)....

http://lendasdesintra.blogspot.com/2006/06/estranho-este-vdeo-na-zona-da-serra-de.html

Ah, pelo visto, esta escandaleira existe a nível MUNDIAL
लोखा समस्ता सुखिनो भवन्तु
LOKHAA SAMASTAA SUKHINO BHAVANTU
Que todos os Seres de todos os mundos sejam Felizes!

segundo o realizador ate teve a ser entrevistado via telemovel no mexico lol
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Eu encontrei há uns tempos esta entrevista num fórum que por sua vez saiu num tal de IMEDIATO (jornal? site? revista?).

Aqui o autor esclarece em que lenda realmente se baseou:)

"David Rebordão, Cineasta
Ele realizou o filme português mais visto de sempre.
O maior sucesso do cinema português tem sete minutos de duração, fala de fantasmas e chama-se "A Curva". Realizado em 2004, caiu no YouTube e já foi visto por mais ou menos um milhão e meio de pessoas, sem que o seu realizador tenha movido uma palha para fazer a promoção do filme. Um dia, um internauta curioso viu a peça no site do autor e colocou-o no ciberespaço.
Hoje, além das versões com legenda em inglês, francês, até os chineses conheceram o thriller, que já chegou a ser utilizado em conferências como uma prova da existência de fantasmas. Sem medo, o IMEDIATO foi entrevistar o realizador português David Rebordão para saber a história do filme e saber para onde vai o cineasta, depois do sucesso de "A Curva". A seguir, leia os principais trechos da entrevista.

O seu filme "A Curva" pode ser o projecto português mais visto em todo mundo, superando, inclusive, as curvas de Soraia Chaves, no "Crime do Padre Amaro". Qual é a sensação?
É agradável porque superou todas as expectativas ao comunicar com milhões de pessoas. Nunca imaginei que lá fora iria ter o sucesso que teve, principalmente estando em português, sem legendagem na versão que foi posta no nosso site. Sobre a comparação com o "Crime do Padre Amaro", a mim não me serve de referência para nada, mesmo a nível de números, porque não considero que seja um sucesso. Um filme que tem quatrocentos mil espectadores é basicamente nada.

Qual a história por trás disso? Como foi parar ao YouTube?
O vídeo foi preparado para chamar a atenção sobre um projecto que tinha na altura, que era uma curta-metragem chamada "O Vírus". A "Curva" foi colocado no site de "O Vírus". Em algum momento, houve alguém que sacou o filme do site e colocou um link para uma página no Sapo e começou a enviar e-mails em cadeia. Não sei quem foi, mas agradeço essa iniciativa. Também não sei quem meteu no YouTube, mas sei que foram várias pessoas que o fizeram. Depois houve alguém que legendou o filme em inglês, criou uma página na Internet só com a legenda do filme, depois legendaram em italiano, em espanhol e inclusive em línguas orientais. Chegou a esse ponto.
Fui verificando isso ao longo de nove ou dez meses, deixando as coisas prolongarem-se até que chegou a altura em que decidi revelar a autoria do vídeo. Até porque muita gente faz confusão entre ficção e realidade e muita gente acreditou naquele vídeo como se fosse algo verídico.

Estava à espera que viesse a provocar tanta polémica?
Não. Ainda hoje recebi um e-mail de Porto Rico, de alguém que me dizia havia uma pessoa que utiliza o filme em conferências, mostrando-o como um exemplo de vídeo real, onde se vê um fantasma. Tive de mandar um e-mail dizendo que era uma obra de ficção.

Por falar no "O Vírus", como é que está esse projecto?
"O Vírus" é um filme que só vai ser feito quando fizer a primeira longa-metragem - e só se ela tiver o retorno necessário a nível financeiro - , porque é uma curta-metragem e, como tal, não tem viabilidade comercial. Portanto, poderá ser feito apenas pelo gozo e deverá ser incluído como um extra num futuro DVD dessa longa metragem, que se chama RPG (Real Playing Game) e que é o projecto para o qual estou agora a tentar reunir as condições para o realizar e produzir.

Quais as dificuldades com as quais se defronta?
As dificuldades são as de sempre. Em Portugal existe um sistema cinematográfico que não está acostumado a fazer produções com investimento privado, que tragam um retorno agradável aos investidores. Eu estou a tentar aplicar uma fórmula, inexistente em Portugal, que é conseguir vencer a barreira da distribuição a nível mundial. É uma barreira sobretudo psicológica, que tem a ver com o facto de alguns realizadores terem feito filmes subsidiados ao longo destes anos todos e optado por um tipo de cinema que não é dirigido ao público, mas para gozo pessoal ou alguma excentricidade relativa a isso.

Como surgiu a ideia da "Curva"? Quem são os personagens?
"A Curva" é baseada num mito urbano, que se reflecte na personagem de uma mulher de branco. A história que ouvi envolvia a famosa curva do Mónaco, na Avenida Marginal - que liga Lisboa a Cascais - onde já houve bastantes acidentes. Era a história de umas raparigas que davam boleia a um rapaz e, a meio do caminho, ele dizia para terem cuidado com a curva, porque tinha sido ali que ele tinha tido uma acidente e morrido. As raparigas ficavam em estado de choque, mas não tinham nenhum acidente nem morriam. Acabei por decidir dramatizar essa história criando o nome Teresa Fidalgo, que não existe e não tem a ver com nenhum acidente. Em relação aos personagens, utilizamos os nomes verdadeiros. Então, são o David, que sou eu e que está no banco de trás, a Tânia Alves e o Tiago Mateus, que vão à frente. A Sara Cipriano faz de Teresa Fidalgo.

Qual a análise que faz do panorama actual do cinema português, nas suas mais diversas áreas? É possível ter esperança?
É possível ter esperança. Eu não quero estar dependente de subsídios atribuídos por três pessoas que se juntam para fazer uma avaliação, segundo os critérios deles. Se eu criasse as minhas histórias para três pessoas, mais valia estar sossegado e chegar perto delas e contar-lhes a história ao ouvido, não precisava estar a gastar 200 mil euros para fazer algo e conseguir distribui-la para o maior número possível de pessoas.
O problema do cinema português é as pessoas meterem na cabeça que querem fazer um cinema diferente, português. Ora, isso não existe, mesmo porque as referências que temos vêm da década de 60 e 70, todas cópias da nouvelle vague francesa. Portanto, não existe um cinema português. Isso foi um pretensiosismo que os autores de cinema daqui tiveram - e continuam a ter -, que é querer fazer um cinema português e que se caracteriza única e essencialmente por seu mau, por não saber contar histórias e não saber cativar o público. Isso não é cinema português, é mau cinema.

Como é possível conciliar arte e negócio?
Não é uma questão de conciliar arte e negócio, a arte tem de ser um negócio. A premissa da minha produtora, que está a começar agora, é exactamente essa: o cinema é um negócio em que, ocasionalmente, se produzem obras de arte. É assim que funciona. Tem de ser um negócio ou não há ninguém que se disponha a investir num filme para depois ficar em prejuízo. Só o Estado português faz isso. Portanto, tem de se conciliar arte com o negócio.
Se nos conseguirmos juntar a isso alguma qualidade e não fazer coisas deploráveis, como se faz hoje na televisão portuguesa, melhor. Temos de puxar pelo público, puxar de armas, mas também não se pode ir do oito ao oitenta. Não creio ser possível que, de repente, vivamos num mundo telenovelas para, no momento seguinte, cair num mundo de filmes intelectuais, que ninguém percebe e para os quais é preciso tirar um curso superior para entendê-los.

Considera-se o John Carpenter português? É uma comparação curiosa, porque o John Carpenter teve um percurso interessante. Ele sempre se manteve à margem dos estúdios de Hollywood e sempre conseguiu produzir o seu cinema da maneira como quis. Eu não quero ir tão longe, não finco o pé na questão de ficar à margem dos grandes estúdios.

Também desenvolveu um projecto sobre lendas/mitos portugueses. Existe algum do Vale do Sousa?
Realmente, eu tenho uma série, escrita há mais ou menos dois anos, que se intitula "Lendas em Série".
São treze episódios de vinte e cinco minutos cada, num formato muito semelhante às "Amazing Stories", que o Spielberg tinha há uns anos. São pequenas histórias, baseadas em lendas de cariz sobrenatural de todas as regiões do país. No caso de Vale do Sousa existe uma história da zona de Felgueiras, baseada na lenda de Santa Quitéria, a degolada. Eu não quero estar a adiantar muito, mas basicamente é sobre um grupo de nove gémeos que, juntos, têm determinado poder. Uma das gémeas, que é a Quitéria, é morta e volta para se vingar.
Aliás, desde o dia 3 de Março que está disponível no site de "A Cura" um teaser sobre este isso. Este projecto também implica que as televisões o queiram produzir e é para isso que também estou a movimentar-me nesta altura. "

Fonte:   http://forum.autohoje.com/off-topic/1219-historias-do-oculto-26.html
O equilíbrio perfeito entre espírito aberto e cepticismo - procura-se.

O Vale do Sousa está em todas!!!

Muto Benne!

Eu que vivo mesmo "em cima" do rio Sousa senti-me bem... lol...
A realidade é que estas antigas aldeias todas do vale têm um espólio de relatos sobrenaturias surpreendente!
लोखा समस्ता सुखिनो भवन्तु
LOKHAA SAMASTAA SUKHINO BHAVANTU
Que todos os Seres de todos os mundos sejam Felizes!

Achei curioso este filme. De qualquer modo, há cerca de 2 meses, ouvi contar, a uma céptica,  uma história idêntica,  passada com ela e com o namorado, igualmente céptico,  numa estrada algures  em Paredes de Coura, por alturas do Festival. Seriam cerca de 4H da manhã quando, em determinada curva, lhes apareceu uma rapariga vestida de branco, no meio da estrada. O namorado ter-se-á desviado dela, pensando os dois entretanto que era alguém a a tentar ali o suicídio...

Todavia, apesar de céptica, quando contou a história confessou que estava toda arrepiada...
Templa - Membro nº 708

Este filme não era uma "introdução" para uma longa metragem que ele andava a realizar?
Believe to see...

era  que teve mais sucesso do que qq outra cena lol
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

#13
Como respondi noutro topico, conheço este rapaz, trocamos algumas conversas de vez enquando, foi engraçado porque já sabia disto muito antes de sair para a net da forma como saiu, e as pessoas vinham todas ter comigo a dizer que era verdade, e era a serio, e eu ria-me tanto! Alguns não acreditavam no que eu dizia de ser uma curta, outros era eu que gozava com a situação ;D

Um golpe de génio, é o que eu digo!

Zühl não, não é nenhuma introdução, a outra era uma curta também, chamava-se O Vírus!
A longa que ele está a pensar realizar é com Tino Navarro (produtor de Call Girl) e chama-se RPG ;)

Outro que também conheço, é o produtor, autor e co-realizador da curta I'll see you in my Dremas (Filipe Melo), também tinha uma longa em mente, mas aqui ficou em "aguas de bacalhau".

boas...

eu sou da linha de sintra, e em toda a minha vida sempre ouvi essas historias ou sao "mulheres de brancou ou sao soldados" uns dizem que 'e na estrada que vai de Sintra para a praia Grande outros dizem que e na estrada que vai para Mafra entre outros variados locais... por isso acho que nao passa mesmo de uma invensao!
Dai nunca ter acreditado muito nessa curta metragem, para alem de ter um amigo em comum do David.

cumps
** ninakkida **