aconteceu em 2006

Um casal de nacionalidade, ele Argelino com 22 anos, ela de outra nacionalidade muçulmana  (Não lembrando-me da mesma) com 34 anos. Sendo o casal residente em Espanha.
Em 2006, fizeram uma reserva via Internet, de uma suite com varanda no 12º no Hotel Açores Lisboa, mais ou menos com 3 meses de antecedência. Não vou falar o mês em concreto, porque não me lembro.
Chegaram num dia de semana depois de almoço, e dirigiram-se á recepção, mostrando a copia da reserva feita mais ou menos á 3 meses. Foram mandados para a suite, passados uns minutos, voltaram a recepção, a reclamar, que a suite não era aquela que eles tinham reservado, pois a que reservaram tinha varanda, e a que estavam não tinha, foi feita a troca, e ficou tudo por ai.
Estiveram no Hotel, por 3 dias, conheceram Lisboa, comiam e bebiam sem olhar a despesas.
Numa 6ª feira a noite, foram jantar ao restaurante do Hotel, ao fim da refeição, mandaram chamar o chefe da cozinha, para elogiar, a boa qualidade da comida, onde o gratificaram com uma excelente gorjeta.
Foram a recepção, perguntar se as contas estavam todas pagas, onde lhes foi dito que sim que estava tudo em ordem.
Foram para a suite e ninguém mais soube dos mesmos.
Vinha eu a passar perto das 2 da manhã, na AVª Columbano Bordalo Pinheiro, quando vejo tipo dois sacos pretos a cair na parte lateral do Hotel fazendo um estrondo enorme, pensei eu são mesmo porcos a mandar lixo para a rua, ainda por cima um Hotel deste. Olho para cima para verificar de donde vinham os sacos, não via ninguém por muito que olha-se não via ninguém a janela. Fui verificar os sacos, quando reparo que não eram sacos nenhuns, mas sim duas pessoas.
Pensei ainda com a esperança de ser um casal de jovens, alcoólicos e que tivessem deitados no chão, aproximo-me do casal, foi quando cai na realidade, o que eu tinha visto cair, não eram dois sacos, mas sim dois corpos.
Atrapalhado e com uma pilha de nervos enorme, telefonei logo para o 112, contado a situação, que enviassem o mais rápido possível 2 carros rápidos, porque tinham acabado de se atirar do Hotel Açores Lisboa um casal.
Foi mandado para o local 2 carros rápidos do INEM, mais 2 ambulâncias, onde os médicos decretaram logo o ovito.
Foram embora e os carpos do casal, ficaram na rua perto de 3 horas, para o carro da PSP de recolha de corpos os fosse buscar, para o instituto de medicina legal.
Fomos ao Hotel para descobrir qual o quarto em que o casal que se tinha suicidado, estava hospedado.
Ao fim de alguma investigação, descobriu-se que estavam Hospedados numa Suite no 12ª andar.
A porta da suite foi aberta, e dentro dela estava, uma mesa pequena, com uma garrafa de vinho do Porto vazia, e 2 copos, alguns aperitivos, e os bilhetes de identidade dos mesmos, rasurados para que ninguém soube-se quem eram, no quarto estava tudo arrumado, e na casa de banho estavam duas toalhas molhadas, que indica que estiveram os dois a tomar banho, e embalagens de roupa interior novas, o que indica que antes de se atirarem do 12ª andar vestiram roupa intima, nova.
Os corpos foram levantados por volta das 5 horas da manhã, foi ai que reparamos que os mesmos tinham, amarado uma corda grossa a volta do pulso, de cada um,  pelos vistos, para nenhum dos dois desistir a ultima da hora.
Durante uns dias andava eu com esta situação toda em pensamento, evitando passar no  local por uns bons dias.
Passados um mês mais ou menos, voltei a minha rotina normal, voltado a passar diariamente pelo mesmo local, e tendo a sensação que cada vez que passava no local via os corpos do casal. Não sei se foi por ter presenciado tudo, ou não sei porque sempre tive essa sensação.
Passados um ano mais ou menos eram umas três da manha, estava eu a passar na parte lateral do referido Hotel quando deparo com dois corpos no local exacto  a onde tinham estado o casal, desato a correr, e não estava ninguém durante algum tempo vias os corpos tão nitidos como os vi no dia em que se atiraram do 12ª andar, via a rapariga nitidamente com uma blusa e uma saia castanha e de cabelo castanho comprido, ele com barba de varios dias de camisola branca e de calças de ganga.
Agora tento não passar perto do local, tento sempre passar, no lado oposto da rua.

Foi uma imagem que te marcou muito e te chocou de algum modo.
Pode ter ficado essa imagem na tua cabeça em background ou assim e qd deste por isso tiveste essa visão.
É uma imagem que não gostava de ter na minha.

Foi uma imagem que te marcou muito e te chocou de algum modo.
Pode ter ficado essa imagem na tua cabeça em background ou assim e qd deste por isso tiveste essa visão.
É uma imagem que não gostava de ter na minha.

Boa noite, eu também penso o mesmo mas a imagem que tive 1 ano depois foi muito real, a mais real de todas.

Penso que seja aquela situação em que os acontecimentos ficam gravados na memória do local aonde ocorreram e, por isso, algumas pessoas podem-nos visualizar posteriormente... esqueci do nome de tal fenómeno, mas lembro que há uns tempos a Nita criou um tópico parecido mas sobre um senhor que passou por ela de bicicleta...

Bem, foi um acontecimento um pouco chocante para ti, é normalíssimo haver um "rewind" do acontecimento, pode ser traumático mesmo. Já agora, foi mesmo suicídio, ficou mesmo provado?

Bem, foi um acontecimento um pouco chocante para ti, é normalíssimo haver um "rewind" do acontecimento, pode ser traumático mesmo. Já agora, foi mesmo suicídio, ficou mesmo provado?

Boa tarde, por sorte a varanda onde atiraram-se fica na lateral do hotel, e caíram num largo que é um género de esplanada com umas árvores dentro de vasos e não passa quase ninguém.
na altura pelos indícios encontrados dentro da suite, tudo apontava para um suicídio colectivo. mas a PJ foi encarregue da investigação.

Boa tarde, por sorte a varanda onde atiraram-se fica na lateral do hotel, e caíram num largo que é um género de esplanada com umas árvores dentro de vasos e não passa quase ninguém.
na altura pelos indícios encontrados dentro da suite, tudo apontava para um suicídio colectivo. mas a PJ foi encarregue da investigação.

Consegues arranjar a noticia disso, os nomes deles, etc? para ver se foi falado para eu procurar nos arquivos de noticias de 2006.

Consegues arranjar a noticia disso, os nomes deles, etc? para ver se foi falado para eu procurar nos arquivos de noticias de 2006.

ok, vou tentar. não lembro-me na altura de ver alguma noticia referente ao caso, nos principais jornais diários, mas acho que saiu qualquer coisa referente, mas muito insignificante, creio que se tentou abafar o caso, para o hotel não atrair outras pessoas com intuitos suicidas.

wow que historia
Mas porque razão é que eles se atirarão . A gente estranha

wow que historia
Mas porque razão é que eles se atirarão . A gente estranha

A razão tem razões que a própria razão desconhece.

A razão tem razões que a própria razão desconhece.

Bonita frase Quando descobrires alguma coisa sobre o casal avisa

Bonita frase Quando descobrires alguma coisa sobre o casal avisa

ok

uma história muito triste :-\mas prontos  .deve ter sido arrepiante ter  visto os corpos e depois mais outros imagino o que passastes amiga :(abraço

uma história muito triste :-\mas prontos  .deve ter sido arrepiante ter  visto os corpos e depois mais outros imagino o que passastes amiga :(abraço

Boa noite, AMIGA NÃO, AMIGO , o meu nome é Jorge

Esta situação fez me lembrar uma historia minha que vai fazer 2 anos em agosto.

Trabalho num hotel na Suiça.
Ah dois anos atras, uma rapariga nova (20 anos talvez menos) suicidou se ao se mandar da varanda do nono andar. Eu estava a trabalhar e nessa altura estava no 7 piso. Ouvi gritos mas pensei que fossem crianças pois nao conseguia perceber... Tinhas duas mulheres no mm piso que eu que chamavam por mim mas nao liguei até ouvir um estrondo.
Larguei o que estava a fazer e corri para o quarto onde as mulheres estavam e olhei pela varanda. La estava a rapariga deitada por cima de uma armação de vidro que protege o bar do hotel. Respirei fundo e disse para elas nao olharem. Olhei a 2 vez e vi que ela ainda se mexia. Comecei a correr escada abaixo, encontrei a irma da rapariga lavada em lagrimas e a querer ir ter com a mãe que estava a tomar o pequeno almoço. Levei a ao restaurante e comecei a correr para junto da rapariga onde ja estava um recepcionista.

A rapariga ainda estava viva, tinha um lenço ao pescoço que lhe cobria a cara, e ela tentava respirar mas so saia e entrava sangue pela boca :S
Ela acabou por falecer qd os medicos vieram e tentaram muda la para um sitio mais plano e sem perigo.
Os meses seguintes para mim foram um horror.. pensava constantemente na rapariga assim que ficava em sitios mais escuros e isolados. Acabou por passar, mas foi preciso grande esforço para tirar o pensamento da rapariga que morreu ah minha frente da cabeça.