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  • Exorcistas em Portugal
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Mephisto
Clap clap clap clap.

Moody, tu neste momento (e no momento em que redigi a publicação anterior) estás na qualidade da primeira hipótese que outrora me foi apresentada. Por esse motivo tive o cuidado de sublinhar e colocar em relevo, tudo aquilo que precisavas de ter lido. O resto era para gente que, como eu, consegue ler um texto do principio ao fim. Portanto, mais uma vez, aquilo que escreveste, é um revivalismo daquele momento que te descrevi (na tua pessoa). Resumindo: pura insipiência.

Mas indo ao que interessa pela "enésima" vez: O que é para ti a realidade e a consciência? Só para encerrarmos de vez o teu pseudo -intelecto numa síntese deste diálogo que se poderá intitular de: Anatomia do Argumento Estéril.

Porque sinceramente, tudo o que é demais enjoa (e não são só as minhas longas publicações).


Citação de: Mephisto em 08 fevereiro, 2013, 08:45
Clap clap clap clap.

Moody, tu neste momento (e no momento em que redigi a publicação anterior) estás na qualidade da primeira hipótese que outrora me foi apresentada. Por esse motivo tive o cuidado de sublinhar e colocar em relevo, tudo aquilo que precisavas de ter lido. O resto era para gente que, como eu, consegue ler um texto do principio ao fim. Portanto, mais uma vez, aquilo que escreveste, é um revivalismo daquele momento que te descrevi (na tua pessoa). Resumindo: pura insipiência.

Mas indo ao que interessa pela "enésima" vez: O que é para ti a realidade e a consciência? Só para encerrarmos de vez o teu pseudo -intelecto numa síntese deste diálogo que se poderá intitular de: Anatomia do Argumento Estéril.

Porque sinceramente, tudo o que é demais enjoa (e não são só as minhas longas publicações).



Muito bom Mephisto.  ;)
"É violência impor a verdade a criaturas não preparadas(..)"

Ligeia
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 17:28
@Ligeia

Percebeste o que quis dizer com o bato a bota?

Isso é o que ando aqui a dizer falar na realidade só na superstição é que possível não bater a bota.

Não percebeste ou leste fora do contexto que era em resposta a outra post usando a ironia.

Infelizmente? Não é real?... Bem, de acordo com Descartes a realidade em último reduto poderia não passar de uma ilusão sensorial, pelo que talvez seja por aí que tenhas trilhado caminho. O infelizmente é que não entendo, mas quero até acreditar que te estejas a referir a alguns homens que desvirtuaram o seu sentido  e tudo o que daí decorre.. Se a religião não existe, então que dizer da moral (enquanto conceito filosófico em si, sem especificidades culturais, atenção)? Por esse prisma podemos chegar ao ponto de negar a realidade da psiquiatria, por exemplo (não sei se me estou a fazer entender  :-\)...

É isso mesmo uma ilusão vê lá o significado da ILUSÃO.



Negligência é excepção, não regra. Menos ainda em casos que implicam avaliações multidisciplinares, com especialistas de diversos quadrantes, formações e instituições. Negligente é a ligeireza com que se fala de negligência, estou em crer.

Falta de condições é só falta de condições nada mais, pode os tratamentos não serem satisfatórios por causa disso mas não os torna supersticiosos.

Negligência é quando alguém comete um erro de e não põe em prática o que foi ensinado. E quando em ciência usa superstição comete um erro gravíssimo.

Sendo assim negligente.




A verdade não existe em termos absolutos, porém isso não a torna "menos verdadeira" e se-lo-á (verdade) enquanto for bastante para explicar a chamada realidade (ou os fenómenos) e te proporcionar um entendimento coerente desta (é a chamada verdade relativa que, sendo-o, não se confunde com meras perspectivas pessoais); se assim não fosse cairíamos no caos da total subjectividade. E só podemos falar de verdade através do conhecimento, dos fundamentos deste, da sua natureza (pelo que não deixa de ser curioso que aqui entrem, precisamente, as questões do dogmatismo, do cepticismo, do criticismo, apriorismo, empirismo, etc, etc...) - aqui sugiro "uma volta" pela epistemologia ou pela filosofia do conhecimento  ;)



ok percebi para ti 2+2=5


Tal como tudo na natureza, o cérebro humano não é complicado, é simples. Complicado é o nosso entendimento que tropeça em várias condicionantes: sensoriais, culturais, morais, e por aí fora. A nossa procura incessante pela capacidade de prever e explicar o que (nos) acontece é que arruína as possibilidades de apreender e compreender a simplicidade dessa estrutura: é a neurociência que nos vai demonstrando isso, principalmente a partir do momento em que se distancia do modelo computacional, por reconhecer a especificidade humana da "máquina", por reconhecer variáveis impalpáveis (como a mente, consciência, a vontade,...) que podem (ou não) ser produtos da actividade neuronal. Se a neurociência não nega a volição nem as características não orgânicas da actividade cerebral porque haveríamos nós, simples leigos, fazê-lo? Só porque "é fixe ser do contra", pensar que tudo é conspiração e fabulação, ou que a ciência nada sabe e só "inventa" de acordo com os dados que tem? Se assim é, estamos no absoluto domínio do incerto e do irreal (para não dizer surreal).
Aqui se resume tudo, a dinâmica do mundo, da vida e da realidade. Defender uma posição estática daquilo que é real e ciência é um erro tão colossal como defender interpretações exclusivamente espirituais/sobrenaturais/paranormais (ou supersticiosas, vá). Negar que exista algo para além da ciência é reducionismo puro e que leva a que se caiam em falácias "pseudo-ontológico-científicas" como esta:
Para quem defende a realidade, a existência do que é, e pretende apresentar uma visão científica do que acontece (ou será antes empírica?), acabaste por cair naquilo que - precisamente - limita qualquer apropriação da verdade, da realidade ou do saber: a certeza imutável e dogmática, tal como patente nas seguintes palavras:Ainda bem que respeitas os que não perfilham as mesmas ideias que tu, pois só assim serás também respeitado  :)


O cérebro humano é simples? Que tal te inscreveres para o prémio Nobel da medicina?

Não é fixe ser do contra, é ser realista.


Sendo concisa: a tua visão de ciência estagnou no século XIX. E lamento que padeças de iliteracia grave além de manifesta incapacidade cognitiva demonstrada. Com licença, vou preparar "a inscrição" (até por aqui se vê o quanto percebes de ciência) no Nobel , começando pelo artigo "a superstição do asno: tudo aquilo que é ilusão na ciência".

As melhoras, Moody .

fialves
#153
Moody, eis a tua religião:


CIENTISMO: a escola de pensamento que aceita apenas a ciência empiricamente verificável como fonte de explicação de tudo que existe. Assim, o termo tem sido aplicado para descrever a visão de que as ciências formais e naturais têm primazia sobre outros campos de pesquisa, tais como as ciências sociais ou humanas. É também, por vezes, identificado por alguns como sendo a "religião dos cépticos" ou mesmo "religião da ciência", dados as suas intransigências e postura às vezes inflexíveis quanto à capacidade do empirismo e da ciência proverem resposta para toda e qualquer questão, e não apenas para aquelas questões que em acordo com a definição encontram-se sob notório escopo da ciência. Nesse contexto o cientificismo caracteriza-se por um naturalismo exacerbado que em termos de origem e suposta abrangência por vezes diverge do naturalismo metodológico presente na ciência moderna.

Um aspecto curioso do Cientismo é que desmente os seus próprios pressupostos, como notou o filósofo Keith Ward. O cientismo parte do princípio de que nenhuma afirmação é verdadeira se não puder ser provada de forma empírica ou lógica ("no statements are true unless they can be proven scientifically, or logically"), ou que nenhuma afirmação é verdadeira a menos não possa ser demonstrada como tal de forma empírica ("no statements are true unless they can be shown empirically to be true").

Mas nenhuma destas premissas podem ser consideradas verdadeiras, já que não é possível demonstrar, de forma empírica, que são verdadeiras! Logo, o cientismo contradiz-se a si mesmo.



Citação de: moody em 08 fevereiro, 2013, 07:47
@Mephisto

xiça, isso é muito extenso, e só vi agora a esta hora.



Mas Mephisto eu refuto tudo que disseste se disseres em que academia cientifica o Amit Goswami certificou cientificamente a pseudociencia desse livro.


O Amit Goswami é um físico doutorado em física nuclear, mas nesse livro só fez besteira.

Ele apresentou teorias sem as comprovar cientificamente, se o fez (que não o fez são teorias sem comprovações cientificas) diz-me em que academia foi testado e certificado.

E qual é artigo cientifico publicado a atestar como ciência essas teorias para o resto da comunidade científica.

que não foi em nenhuma mas tá bem.

De outra maneira é perder tempo com pseudociencia.

sabes isto não é só dizer que é ciência, é preciso testar, comprovar e certificar.  

Ainda por cima fizeste um post muito extenso. ;)

Tenta resumir, que fica mais fácil para ti e para mim.



#154
Citação de: Mephisto em 08 fevereiro, 2013, 08:45
Clap clap clap clap.

Moody, tu neste momento (e no momento em que redigi a publicação anterior) estás na qualidade da primeira hipótese que outrora me foi apresentada. Por esse motivo tive o cuidado de sublinhar e colocar em relevo, tudo aquilo que precisavas de ter lido. O resto era para gente que, como eu, consegue ler um texto do principio ao fim. Portanto, mais uma vez, aquilo que escreveste, é um revivalismo daquele momento que te descrevi (na tua pessoa). Resumindo: pura insipiência.

Mas indo ao que interessa pela "enésima" vez: O que é para ti a realidade e a consciência? Só para encerrarmos de vez o teu pseudo -intelecto numa síntese deste diálogo que se poderá intitular de: Anatomia do Argumento Estéril.

Porque sinceramente, tudo o que é demais enjoa (e não são só as minhas longas publicações).


@Mephisto

Eu não estou aqui para dar aulas de ciência, nem a ti nem a ninguém.

Muito menos para fazer o teu jogo do "Eu sei mais que tu"


Eu acho este site interessante porque pode ajudar algumas pessoas a livrar-se dos "demónios" imaginativos da infância.

Vejo que algumas realmente tentam ajudar, como vejo outras que continuam a perpetuar e desculpem-me a expressão a "idiotice"

Cada um acredita no que quiser e segue o que quiser, eu como outras pessoas só tentamos mostrar caminhos "verdadeiros" não fantasias para outras pessoa depois elas, optam pelo que quiserem até para ignorar o que é dito.

Passar informação credível, verdadeira e conhecimento, coisa que tu parece-me que tentas combater o conhecimento e perpetuar a idiotice.


Mas vou deixar de tretas, por que não me dás lição nenhuma seja em que ramo for e passar aos factos. Mas também te digo que só o vou fazer esta vez, já que tu optaste mais uma vez passar informação falsa tentando fazer dela verdadeira.

Quando facilmente podias debater comigo ou com outro qualquer de forma séria e não com disparates.

Vamos lá então e do principio para outros perceber o teu Charlatanismo quântico.

----------------------------


Certas interpretações da mecânica quântica, a teoria revolucionária desenvolvida no inicio do século XX para explicar o comportamento anómalo da luz e dos átomos, estão a ser deturpadas de forma a implicar que apenas os pensamentos são reais e que o universo físico é o produto de uma mente cósmica à qual a mente humana está ligada através do espaço e do tempo. Essa interpretação tem fornecido uma base aparentemente científica para várias alegações de mente sobre a matéria, da PES à medicina alternativa. O "misticismo quântico" forma também parte do sustentáculo intelectual da asserção pós-moderna de que a ciência não pode dizer nada sobre uma realidade objetiva.


A palavra "quantum" aparece frequentemente na literatura da Nova Era e na mística moderna. Por exemplo, o físico Deepak Chopra (1989) tem promovido com sucesso a noção que ele chama de cura quântica, que sugere que nós podemos curar todos os nossos males pela aplicação de energia mental suficiente.


De acordo com Chopra, esta conclusão profunda que pode ser extraída da física quântica, que ele diz ter demonstrado que "o mundo físico, incluindo nossos corpos, é uma resposta ao observador. Nós criamos nossos corpos como criamos a experiência do nosso mundo". (Chopra 1993). Chopra também afirma que "crenças, pensamentos e emoções criam as reações químicas que sustentam a vida em cada célula" e "o mundo em que você vive, incluindo a experiência do seu corpo, é completamente ditado por como você aprendeu a percebê-lo" (Chopra 1993). Assim, doença e envelhecimento são uma ilusão, e podemos atingir o que Chopra chama de "corpo sem idade, mente sem tempo" pela livre força da consciência.



Amit Goswami, no Universo Auto Consciente: Como a Consciência Cria o Mundo Material, argumenta que a existência de fenómenos paranormais é apoiada pela mecânica quântica.



[...] fenómenos físicos, tais como a clarividência e as experiências fora do corpo, são exemplos da operação não localizada da consciência... a mecânica quântica dá sustentáculo a tal teoria fornecendo um apoio crucial para o caso da não-localidade da consciência. (Goswami 1993, 136)



Uma vez que nenhum indício convincente e reprodutível para os fenómenos paranormais foi descoberto, apesar de 150 anos de esforço, essa é de fato uma base ténue para a consciência quântica.


Embora seja dito que o misticismo existe nos escritos de muitos dos físicos proeminentes do principio do século XX (Wilber 1984), a moda atual da física mística começa na verdade com a publicação, em 1975, do Tao da Física de Fritjof Capra (Capra 1975). Nele, Capra afirma que a teoria quântica confirmou os ensinamentos tradicionais dos místicos orientais: de que a consciência humana e o universo formam um todo interligado e irredutível. Um exemplo:

Para o homem esclarecido [...] cuja consciência abarca o universo, para ele o universo se torna seu "corpo", enquanto o corpo físico se torna uma manifestação da Mente Universal, sua visão interior uma expressão da realidade mais elevada, e sua fala uma expressão da verdade eterna e do poder mântrico.  Lama Anagarika, Govinda Foundations of Tibetan Mysticism (Capra 1975, 305)


O livro de Capra foi uma inspiração para a Nova Era e "quantum" se tornou o jargão usado para embelezar a espiritualidade modernosa pseudocientífica que caracteriza o movimento.


Dualidade Onda-Partícula

A mecânica quântica é vista, mesmo por muitos físicos, como sendo cheia de mistérios e paradoxos. Os místicos os buscam para apoiar suas visões. A fonte da maioria dessas alegações pode ser traçada à assim chamada dualidade onda-partícula da física quântica: objetos físicos, em nível quântico, parecem possuir propriedades tanto locais, reducionistas, de partícula, quanto propriedades não-locais, holísticas, de onda, que se tornam manifestas dependendo da medida da posição ou do comprimento de onda do objeto for medida.

Os dois tipos de propriedade, onda e partícula, parecem ser incompatíveis. A medida de uma quantidade geralmente afetará o valor que a outra quantidade vai ter em uma medição futura, portanto, o valor a ser obtido na medição futura é indeterminado, ou seja, é imprevisível, embora a distribuição estatística de um conjunto de medições semelhantes seja previsível. Dessa forma, a mecânica quântica obtém sua qualidade indeterminística, geralmente expressa em termos do princípio da incerteza de Heisemberg. Em geral, o formalismo matemático da mecânica quântica pode prever apenas distribuições estatísticas. [5]

Apesar da dualidade onda-partícula, a imagem da partícula é mantida na maioria das aplicações da mecânica quântica. Átomos, núcleos, elétrons e quarks são todos considerados como partículas em algum nível. Ao mesmo tempo, as "ondas" clássicas como luz e som são substituídas por fótons e fônons, respetivamente, localizados, quando os efeitos quânticos devem ser considerados.

Na mecânica quântica convencional, as propriedades de onda das partículas são representadas formalmente por uma quantidade matemática chamada função de onda, usada para computar a probabilidade de que a partícula será encontrada em uma posição particular. Quando se faz uma medição, e sua posição é então conhecida com grande precisão, diz-se que a função de onda "colapsa", como ilustrado na Figura 1.




Figura 1. A função de onda colapsa na mecânica quântica convencional. Um elétron é localizado passando através de uma abertura. A probabilidade de que ele será, então, encontrado em uma certa posição é determinada pela função de onda ilustrada à direita da abertura. Quando o elétron é, então, detetado em A, a função de onda instantaneamente colapsa de modo que seja zero em B.


Einstein nunca gostou da noção de que a função de onda colapsa, chamando-a de "ação sobrenatural a distancia". Na Figura 1, um sinal pareceria se propagar com velocidade infinita de A para B para dizer à função de onda para colapsar a zero em B uma vez que a partícula tenha sido detetada em A. De fato, o sinal precisa se propagar a velocidade infinita através do universo uma vez que, antes da deteção, o elétron poderia em princípio ter sido detetado em qualquer lugar.


Isso certamente viola a afirmação de Einstein de que nenhuma mensagem pode se mover mais rapidamente que a velocidade da luz.

Em seu livro O Universo Consciente, Menos Kafatos e Robert Nadeau identificam a função de onda com "O Próprio Ser":


Assim, seguem Capra ao imaginar que a mecânica quântica une a mente com o universo. Mas o nosso senso interno de "profunda unidade com o cosmos" é dificilmente um indício científico.


A interpretação convencional da mecânica quântica, promulgada por Bohr e ainda mantida pela maioria dos físicos, não diz nada sobre consciência. Ela se preocupa apenas com o que pode ser medido e que predições podem ser feitas sobre como as distribuições estatísticas de conjuntos de medições futuras. Como notado, a função de onda é simplesmente um objeto matemático usado para calcular probabilidades. Construções matemáticas podem ser tão mágicas quanto qualquer outro fragmento da imaginação humana — como a nave estelar Enterprise ou o desenho do Papa-léguas. Em lugar algum a mecânica quântica implica que a matéria real ou mensagens viajem a velocidades mais rápidas do que a da luz. Na verdade, foi provado ser impossível a propagação de mensagem superluminal em qualquer teoria consistente com a relatividade convencional e com a mecânica quântica (Eberhard e Ross, 1989).


Interpretações Românticas


Nem todos ficaram satisfeitos com a interpretação convencional da mecânica quântica, que não oferece explicação alguma para o colapso da função de onda. O desejo de consenso sobre uma interpretação ontológica da mecânica quântica levou a centenas de propostas através dos anos, nenhuma ganhando nem mesmo uma maioria simples de apoio entre os físicos ou filósofos.

Impulsionados pela insistência de Einstein de que a mecânica quântica é uma teoria incompleta, que "Deus não joga dados", tem-se buscado teorias sub quânticas envolvendo "variáveis ocultas" que deem lugar a forças que jazem abaixo dos níveis atuais de observação (Bohm e Hiley, 1993). Embora tais teorias sejam possíveis, não se encontrou ainda nenhum indício para forças subquânticas. Além disso, foram feitos experimentos que tornam quase certo que nenhuma dessas teorias, se determinística, deverá envolver conexões superluminais. [6]

Mesmo assim, os místicos quânticos saudaram a possibilidade de haver variáveis ocultas, holística, não-locais com o mesmo entusiasmo que mostraram para a função de onda consciente. Da mesma forma, abraçaram um terceiro ponto de vista: a interpretação de muitas palavras de Hugh Everett (Everett, 1957).

Everett mostrou, de forma útil, como era possível eliminar formalmente o colapso da função de onda em uma teoria quântica das medidas. Everett propôs que todos os caminhos possíveis continuam a existir em universos paralelos que se dividem cada vez que é feita uma medição. Isso deixou aberta a porta para os místicos quânticos alegarem que a mente humana age como um tipo de "seletor de canais" para o caminho que é seguido por um universo individual enquanto existe em todos os universos (Squires, 1990). Desnecessário dizer, a ideia de universos paralelos tem atraído seu próprio círculo de proponentes entusiastas, em todos os universos, provavelmente.


Não-Localidade Efetiva



O mundo quântico é admitidamente diferente do mundo da experiência quotidiana que obedece às regras da mecânica clássica Newtoniano. Algo além do senso comum normal e a física clássica é necessário para descrever os processos fundamentais dentro dos átomos e núcleos. Em particular, deve ser dada uma explicação para a não-localidade aparente, o "salto quântico" instantâneo, que tipifica a natureza incomum dos fenómenos quânticos.

Apesar da alegação muito ouvida de que as partículas quânticas não seguem caminhos bem definidos no espaço-tempo, os físicos de partículas elementares têm utilizado exatamente esse quadro por cinquenta anos. Como isso é conciliado com o salto quântico que parece caracterizar as transições atômicas e fenômenos similares? Podemos ver, agora, no diagrama do espaço-tempo mostrado na Figura 2.




Figura 2. Não-localidade efetiva. Como um "salto quântico" aparentemente instantâneo pode ser feito entre dois pontos no espaço. Um par elétron-pósitron é criado em C por uma flutuação quântica do vácuo. O pósitron aniquila um elétron em A, desfazendo a flutuação original do vácuo de modo que há mudança zero de energia. O elétron, portanto, parece ter feito um salto quântico instantâneo de A para B. A distancia AB é comparável ao comprimento de onda associado com a partícula, assim um comportamento de onda "holístico" acontece.

À esquerda, um elétron (e-) está se movendo ao longo de um caminho bem definido. Um ar elétron-pósitron é produzido no ponto C por uma flutuação quântica do vácuo, permitida pelo princípio da incerteza. O pósitron aniquila o elétron original no ponto A enquanto o elétron do par continua além do ponto B. Uma vez que todos os elétrons são indistinguíveis, parece como se o elétron original tivesse saltado instantaneamente de A para B.

Na Figura 2, todas as partículas envolvidas seguem caminhos definidos. Nenhuma se move mais rapidamente que a velocidade da luz. Ainda assim, o que se observa é operacionalmente equivalente a um elétron se movendo a uma velocidade superluminal, desaparecendo em A e aparecendo simultaneamente em um ponto distante B. Nenhum experimento pode ser executado no qual o elétron à esquerda possa ser distinguido daquele à direita. Um cálculo simples mostra que a distancia AB é da ordem do comprimento de onda (de Broglie) da partícula. Desse modo, a natureza de onda "holística" das partículas pode ser entendida de um modo que não requer movimento superluminal e certamente nenhuma intervenção da consciência humana.

Além disso, uma vez que o salto quântico é aleatório, nenhum sinal de outro efeito causal é transmitido superluminalmente. Por outro lado, uma teoria determinística baseada em forças sub quânticas ou variáveis ocultas é necessariamente superluminal.

Assim, a mecânica quântica, como praticada convencionalmente, descreve os saltos quânticos sem um salto quântico drasticamente além do bom senso. Certamente nenhuma alegação mística é justificada por quaisquer observações relacionadas aos processos quânticos.


Conclusão



A mecânica quântica, a peça central da física moderna, é mal-interpretada como se implicasse que a mente humana controla a realidade e que o universo é um todo ligado que não pode ser entendido pela mera redução às partes.

Entretanto, nenhum argumento ou indício decisivo requer que a mecânica quântica tenha uma papel central na consciência humana ou que forneça conexões holísticas instantâneas através do universo. A física moderna, incluindo a mecânica quântica, permanece completamente materialista e reducionista na medida em que é consistente com todas as observações científicas.

O comportamento aparentemente holístico e não-local dos fenómenos quânticos, como exemplificado por uma partícula parecendo estar em dois lugares ao mesmo tempo, pode ser entendido sem se descartar o bom senso da noção das partículas seguindo caminhos definidos no espaço e no tempo ou exigindo que sinais viagem mais rapidamente que a luz.

Nenhum movimento ou sinalização superluminal foi alguma vez observado, em concordância com o limite definido pela teoria da relatividade. Ademais, as interpretações dos efeitos quânticos não precisam demolir a física clássica ou o bom senso para tornarem-se inoperantes em todas as escalas — especialmente na escala macroscópica na qual os humanos funcionam. A física Newtoniano, que descreve com sucesso virtualmente todos os fenómenos macroscópicos, segue suavemente o limite de muitas partículas da mecânica quântica. E o bom senso continua a se aplicar na escala humana.

Sobre o Autor

Victor J. Stenger é professor de física e astronomia na Universidade do Havaí e autor de Not By Design: The Origin of the Universe (Prometheus Books, 1988) e Physics and Psychics: The Search for a World Beyond the Senses (Prometheus Books, 1990). Este artigo foi baseado no seu ultimo livro, The Unconscious Quantum: Metaphysics in Modern Physics and Cosmology (Prometheus Books, 1995).



nota final: Mephisto é a ultima vez que faço isto, e peço-te que sejas realista e mostres que és mais bem informado se for possível.


eu em vez de fazer este post longo basta resumir em isto: A teoria de Amit Goswami é posta em causa porque ele diz que certas partículas poderiam se mover mais rápido do que a luz, fora os erros de calculo que comete propositadamente para tentar dar crédito às suas teorias.

Mephisto
Pensa bem no que eu disse e olha bem para aquilo que escreveste, ao longo das tuas participações. Queres respeito dá-te ao respeito. Continuas sem definir o teu conceito de realidade e consciência.

Grato pelo copy paste. Eu prefiro os livros que, como poderias ter deduzido, já os li. Não retiro uma palavra do que disse e ainda poderia acrescentar algo mais. Não me recordo de ter dito que a teoria quântica era lei, pelo que a diagnose de limitações cognitivas se mantém.

Eu sei exactamente aquilo que estou a dizer, por esse motivo te pedi uma definição que continuo  sem ler.
Sou eu eu idiota, em conjunto com todos aqueles que, tal como eu, acreditam em algo além ciência de séc. XIX como já te disseram?

Então isso faz de ti o quê, uma vez que nem a ~porcaria~ de uma pergunta básica consegues responder?

Abençoada seja a minha idiotice!

credo!!!!! isto ainda dura????
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

anokidas
Eu também estou a espera que façam uma definição do conceito de realidade e consciência,copy past existem muitos agora fazer reflexões como deve ser ninguém se dá ao trabalho,será que custa muito fazer uma definição do que é a consciência,como se processa no nosso cérebro de onde vem... ? Parece que sim,infelizmente.

Ai ele é isso? Saber o que é a consciência? É simples: a ciência não a consegue definir de moldes a agradar aos místicos e estes por sua vez, também não conseguem agradar aos "cientistas"!

Portanto, consciência, é uma amálgama de sapiência, intuição e discernimento.

Se quiserem florear ao redor do tema, estejam à vontade  ;D
"Somos seres espirituais com corpo físico, e não seres humanos que buscam a condição espiritual." (Sara Marriott).

anokidas
#159
Salomé lê este tópico no ponto numero 7 e compreendes a minha duvida. ;)

https://portugalparanormal.com/index.php/topic,23267.90.html

chacalnegro
Citação de: moody em 07 fevereiro, 2013, 17:42
@anokidas

Quando dizes que uns conseguem ver espíritos e outros não, não estás a falar de consciência estás a falar de doenças.

Porque humanos ditos normais não veem espíritos.

Por isso não se pode ter uma discussão normal com coisas que não existe e muitas delas são doenças.   
Muitos espíritos até podem ser fruto de doenças, é um facto. Mas isso não prova que não existem. Aliás, não há nenhuma prova científica de que determinadas entidades metafísicas não existam. Também é verdade que não as há comprovando a sua existência. Porém, o único resultado disto é a incerteza e, afirmar outra coisa, do ponto de vista epistemológico é somente uma limitação de inteligência.

LANCELOT
#161
 :angel:"To be, or not to be" >:D

#162
Citação de: Mephisto em 08 fevereiro, 2013, 17:56
Pensa bem no que eu disse e olha bem para aquilo que escreveste, ao longo das tuas participações. Queres respeito dá-te ao respeito. Continuas sem definir o teu conceito de realidade e consciência.

Grato pelo copy paste. Eu prefiro os livros que, como poderias ter deduzido, já os li. Não retiro uma palavra do que disse e ainda poderia acrescentar algo mais. Não me recordo de ter dito que a teoria quântica era lei, pelo que a diagnose de limitações cognitivas se mantém.

Eu sei exactamente aquilo que estou a dizer, por esse motivo te pedi uma definição que continuo  sem ler.
Sou eu eu idiota, em conjunto com todos aqueles que, tal como eu, acreditam em algo além ciência de séc. XIX como já te disseram?

Então isso faz de ti o quê, uma vez que nem a ~porcaria~ de uma pergunta básica consegues responder?

Abençoada seja a minha idiotice!


@Mephisto

Desculpa mas não percebeste o que está escrito no meu post anterior. E já agora na web não há livros?
Eu respondi ao teu Amit Goswami, como à tua quântica e a vários outros conceitos que engloba os temas deste fórum quando usam a quântica para tentar dar credibilidade.

Eu dou-me ao respeito e respeito os outros incluindo a ti, tu começas por tentar definir-me foi a tua resposta ao meu post quando perguntei se havia entidades malignas etc...

Parece que ficas ofendido quando alguém discorda de ti, fazes ataques pessoais dirigidos neste caso a mim mas não foste o único a fazer, mas lê os teus post.

Eu fiz ataques a ideias, não foram dirigidas a pessoas. Se o fiz foi quando primeiro fui atacado por atacar ideias.
Que é comum quando alguém ataca dogmas religiosos e outras superstições, antigamente eram queimados por o fazer.


Quanto ao teu conceito de realidade e consciência, como eu disse no post anterior, não estou aqui para dar lições de ciência.
Faz uma pesquisa que tens imensa informação, é um assunto complexo para expor aqui.

Mas tu dizes que é básica a tua sabedoria é diferente da minha e muitos outros que acham complexa.

Ao dizeres que a pergunta é básica sobre os conceitos de realidade e consciência deves estar a referir-te a uma resposta básica como a da filosofia que confunde coincidência com ética.

E cito: A filosofia considera que a consciência é a faculdade humana para decidir ações e se responsabilizar pelas consequências de acordo com a conceção do bem e do mal. Deste modo, a consciência seria um conceito moral pertencente ao âmbito da ética.

Não será por isto que dizes que é básica???

Se não for, uma salva para a extrema inteligência que diz que o conceito realidade e consciência é básico! E faça o favor de dar a resposta básica dos conceitos realidade e consciência para elucidar um leigo como eu.


Mas posso falar da "realidade" aqui no fórum neste ou outro qualquer.

Independentemente do que nós possamos discutir aqui no fórum, para tu e eu "demonstrar" algo temos que nos sujeitar à informação que circula na web já que é um ambiente virtual, como também pode ser em casa e passa-la para o virtual.
Podemos filtrar essa informação, tornando-a o mais credível possível, mas nunca provar nada.

É só informação. Pelo nosso intelecto fora do virtual podemos dizer com o que observamos no virtual se o que está escrito corresponde com o nosso mundo real.


Por isso sejas tu e eu ou outros a fazer copy e past, ou como tu e outros fazem que pesquisam e transcrevem o que pesquisaram à sua maneira, é só mais uma maneira de fazer o mesmo.
Alias eu acho que muitos dos que aqui escrevem o que escrevem, sobre as suas crenças e contos que vimos aqui no fórum, no mundo real não falam abertamente disso porque tem receio ou vergonha de dizer que pensam assim da mesma maneira do que escreveram aqui.

E porque será? Acho que sabemos a resposta, por isso o mundo virtual é bom como fonte anónima.

Como também acho que na maioria dos casos aqui no fórum se estudassem mais, facilmente se livrariam dessas superstições, e com isto não quero ofender alguém; é politicamente incorreto dizer aqui, mas é verdade.  


Eu também podia dizer aqui no virtual que hoje falei com o Tom & Jerry em pessoa e dizer que é verdade, até jurar.

É tão verdade como dizer que falei com um espírito, etc... mas o nosso mundo lá fora o tal que a nossa mente faz o discernimento correto do axioma virtual com a matéria, reproduzindo em nós o entendimento do real, diz-nos que é impossível, então filtrámos o que lê-mos no virtual, comparamos com o nosso real e "afirmámos" que é mentira, aqui no mundo virtual. (Pelo menos eu afirmo)  ;D

Podemos provar alguma coisa aqui no virtual? Não.


Espero que dei para entender o conceito de real e consciência ;)  


Mephisto
#163
Olá Moody, desde já fico-te grato por finalmente me trazeres algo teu. Percebi o que escreveste sim, desde inicio, tu é que não percebeste, ou não quiseste compreender aquilo que eu disse, caso contrário não dirias ''o meu Amit Goswami'', ''a minha fisíca quântica'' (sem ironias e demais complicações). Aquilo que afirmas ser um ataque pessoal, não passa de um ataque virtual à tua ideia apenas, personificada num avatar. Porque na realidade existem pessoas por detrás de um avatar. É aqui que deverias ter distinguido que isto é um fórum cuja temática se centra no Paranormal. O cepticismo é sempre bem vindo mas, afirmações de que tu és sadio e tudo o resto é louco porque acredita em coisas que tu achas ridículo, ou tiveram experiências que tu chamas superstições, é quereres ser cordeiro em pele de lobo. Se concordo contigo no Tom e Jerry? Naturalmente! Mas se a tua ciência ainda não tem respostas para determinados fenómenos que se verificam, por alma de quem te achas detentor da verdade acerca deles? O que não falta aqui é gente bem formada, inclusive na tua ciência, que apresentas, mas não queres discutir, que interpões mas não consegues ou não queres fundamentar. Não peças pérolas quando te comportas como um inquisidor.

Também não te disse que a definição de realidade e consciência era fácil, mas a pergunta não deixa de ser básica por isso.

Não tivesse por telemóvel, até pensaria responder convenientemente a isso, mas recordando o teu desprezo por longas dissertações, não querendo agir da mesma forma que tu por outro lado, resumo a isto:

Para mim a realidade é uma convenção da consciência humana.

Se levarmos em conta que cada pessoa é um pólo de consciência activa, cuja essência é mutável, percebemos a dificuldade de a definir estaticamente. Por isso batalho na realidade colectiva (científica por convenção de consciencias) e realidade individual.

Consciência é para mim tudo aquilo que te permite reconhecer enquanto individuo.

Mais uma vez friso ser a minha opinião, tão simples e básica quanto aquilo que leste.

Cumprimentos

Peço aos colegas, por gentileza, que corrijam os erros ortográficos provocados por um tlm anão. Entretanto apaguem este post. É um épico tentar escrever o que seja num X10 mini. Tragam aí a lupa SFF.

Grato pela compreensão. ;)

fialves
Moody,

Creio que a tua argumentação está errada porque partes do princípio de que o empirismo e a ciência têm resposta para toda e qualquer questão (se puderes vê o meu comentário acima sobre o Cientismo). Ora a ciência não tem capacidade para explicar tudo o que acontece no universo, quer devido aos limites da condição humana, quer devido aos limites dos instrumentos científicos e da tecnologia utilizada.

Ou seja, há coisas que não são possíveis de estudar de forma empírica.

De resto, reitero a contradição que referi acima sobre o Cientismo: se nenhuma afirmação é verdadeira a menos não possa ser demonstrada como tal de forma empírica, como é que podes afirmar como verdade absoluta que tudo aquilo que não é comprovado pela ciência é falso? É que não é possível demonstrar, de forma empírica, que assim é. Logo, o Cientismo contradiz-se a si próprio.

Gostava que reflectisses um pouco nisto.

Faço também um apelo a que reflictas sobre o seguinte: há muitos cientistas e filósofos de renome que acreditam em Deus. O próprio Papa Ratzinger é reconhecido como um grande filósofo, mesmo por seus colegas académicos ateus. Achas que essas pessoas são menos inteligentes por serem crentes? Achas que os ateus são mais inteligentes que os crentes? Achas mesmo isso? Really?

Já agora, recomendo-te a leitura de outro grande pensador, creio que agnóstico, chamado Stephen Jay Gold, que escreveu sobre os magistérios não conflituantes da religião e da ciência.

Pensa nisto.

saudações