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  • O meu 7º contacto
    Iniciado por ct2hrx
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Como já tinha referenciado, o pai é de Tomar, de uma aldeia de nome aldeia Dos Gagos. A casa do meu avô, fica isolada no cimo da serra.
Quando era adolescente a luz eléctrica na casa tinha sido posta a relativamente pouco tempo.
A casa, sempre foi um dos pontos de referência para férias e ponto de encontro entre o meu pai e os meus tios e avós.
Por norma encontrávamo-nos todos, em Julho ou Agosto, com noites quentes como nesses meses é habitual, ficávamos até tarde na conversa no quintal. Como pano de fundo a escuridão.
Foi mais ou menos por essa altura que comecei a fumar, sem os meus pais saberem, vinha muitas vezes a meio da noite á rua fumar as escondidas.
Numa dessas noite sem vento nenhum, estando eu a fumar, o meu cigarrinho sentado um pouco afastado de casa para não ser apanhado pelo meu pai, e sinto, no meio das arvores um barulho estranho, tipo pessoas a falar, quando paravam, sentia-se tipo as folhas das arvores a mexer, eu olhava e não via ninguém.
Como por norma, a pessoas,  levantam-se muito sedo para irem, a uma feira que fazem uma vez por semana, na aldeia das Areias que fica mais ou menos a 3 KM.
As pessoas costumam ir a pé, costumam sair muito cedo de casa.
Eu estranhei, porque ouvia falar, mas não via ninguém, quando falavam o barulho vinha sempre do mesmo local.
Curioso como sou, fiquei atento para ver quando as pessoas chegavam ao caminho, mas por muito que espera-se não aparecia ninguém. Eu comecei a ficar com medo, não fosse alguém para assaltar-me, Fui para casa. Chamei o meu primo Carlos e o irmão dele Nelson. E contei-lhes que estava alguém no meio das arvores a falarem baixinho. Que devia de ser alguém para assaltar-me.
Viemos a rua eles ficaram escondidos com uma lanterna na mão e eu fui-me sentar, no mesmo local, onde tinha estado a fumar.
Passados uns minutos voltei a ouvir as tais pessoas a falar, os meus primos também ouviram, saem a correr de onde estavam, com a lanterna ligada, fomos a correr para o local de onde vinham as vozes.
Olhávamos, para um lado, olhamos para outro, não víamos ninguém, nós estranhamos, os meus primos andaram mais uns metros, e dão de caras com a coisa mais estranha que alguma vez vi.
Vimos um circulo grande, mais ou menos  um metro de diâmetro, e vários círculos a volta do circulo grande, mas estes muito mais pequenos.
Corremos para casa assustados pois ver aquilo assustou-nos.
Passados uma hora mais ou menos voltamos ao quintal, sem fazer-mos barulho e voltamos a ouvir as mesmas vozes, corremos para dentro de casa, não voltamos a sair.
De manhã quando acordamos, contamos a todos o que se tinha passado durante a noite,  eu mais os meus primos todos, deveríamos ser uns 6 e fomos ao local para mostrar os tais círculos, quando chegamos ao local, não estavam círculos alguns, eu e o meu primo Carlos mais o meu primo Nelson ficamos de boca aberta,  como é de prever fomos gozados pelos outros meus primos e pela minha irmã.
Nesse mesmo dia.
A casa tinha luz, mas agua tinha-mos de ir tira-la ao poço, um balde com um cordel, puxava-mos a agua para cima.
Estava eu a puxar a agua no poço quando de repente começo a ver tipo o reflexo da lua na agua no fundo do poço, isto deveria de ser umas 14 ou 15 horas mais ou menos.
Eu olhava e reclinava-me para a frente para ver melhor o tal reflexos pois aquela hora do dia era bastante estranho, a certa altura quando vou a tentar inclinar-me para traz sinto algo a fazer-me pressão nas costas, tipo a quererem-me empurrar para dentro do poço, (o poço hoje em dia tem muro e placa, e tem uma comporta para se poder ter acesso mas na altura tinha só um muro ai com uns 40 cm de altura e era destapado)
Ao ver que não conseguia reclinar-me para traz pus um pé em cima do muro e saltei para o outro lado do poço olhei logo para traz a pensar que seria alguma brincadeira de algum primo meu, mas para meu horror não vi ninguém. Ainda hoje não sei o que eram aqueles círculos, o porque do reflexo da lua na agua do poço, e o que me estava a empurrar nas costas para o poço.
Cumprimentos

a minha avo já me contou que quando era mais nova tinha que atravessar umas veredas não sei porque razão não me lembro, só ficou memorizado a parte que ela contou que ouvia vozes a rir e a cantar no meio da árvores/ribeiras e que nunca via ninguém...


p.s - bom relato  x)
some are born great others achiev greatness


Muito bom. Esperamos mais. Tens coisas fascinantes.

uau,que relato impressionante,a minha avó(Deus a tenha a alma em descanso) também lhe chegou a acontecer o mesmo:ouviu como que uma multidão no meio do campo,onde só estava ela e umas amendoeiras,claro que se assustou bastante tanto que começou a correr para casa...

Bom dia. num dos meus relatos anteriores falei de uma Sr de idade sentada num baú na entrada da casa da minha tia, nas pedradas, que sofri no caminho de casa da minha tia e nas pedradas em cima do telhado em casa do meu avô que no dia seguinte não havia pedras no quintal. Este caso aconteceu meses depois, não sei se os acontecimentos estão relacionados.
Cumprimentos

Com cada situação. O mais estranho dos teus relatos (isto porque li todos) é que parece que os espiritos só te queriam atacar, o unico caso bom foi o 1º contacto da tua bisavó. De resto parece que o mundo espiritual sempre te tentou atormentar ao longo da tua vida. O que não é propriamente bom.
Esperamos novos relatos da tua parte, forte abraço e felicidades
"Não vivas para que a tua presença seja notada, mas para que a tua falta seja sentida" - Bob Marley :angel:

Citação de: Polaris em 25 maio, 2011, 18:37
Com cada situação. O mais estranho dos teus relatos (isto porque li todos) é que parece que os espíritos só te queriam atacar, o único caso bom foi o 1º contacto da tua bisavó. De resto parece que o mundo espiritual sempre te tentou atormentar ao longo da tua vida. O que não é propriamente bom.
Esperamos novos relatos da tua parte, forte abraço e felicidades
Boa noite. O da minha bisavó, e do meu primo Mário, pois o meu primo só quis-me fazer um pedido, eu é que levei um valente susto.
Nunca fiquei muito a vontade com as minhas visões, sempre levei valentes sustos.
só uma única vez tive a coragem suficiente para ver e falar com um rapaz na casa dos trinta e poucos anos, prosteriormente contarei.
Cumprimentos

Citação de: Nita em 21 maio, 2011, 10:07
uau,que relato impressionante,a minha avó(Deus a tenha a alma em descanso) também lhe chegou a acontecer o mesmo:ouviu como que uma multidão no meio do campo,onde só estava ela e umas amendoeiras,claro que se assustou bastante tanto que começou a correr para casa...
eu penso que as pedradas do conto anterior, estão relacionadas com este tal avistamento.

Citação de: ct2hrx em 25 maio, 2011, 23:58
Boa noite. O da minha bisavó, e do meu primo Mário, pois o meu primo só quis-me fazer um pedido, eu é que levei um valente susto.
Nunca fiquei muito a vontade com as minhas visões, sempre levei valentes sustos.
só uma única vez tive a coragem suficiente para ver e falar com um rapaz na casa dos trinta e poucos anos, prosteriormente contarei.
Cumprimentos
Que venha. Esperamos com todo o gosto por mais relatos da tua parte.
Forte abraço
"Não vivas para que a tua presença seja notada, mas para que a tua falta seja sentida" - Bob Marley :angel:

Citação de: Polaris em 29 maio, 2011, 23:47
Que venha. Esperamos com todo o gosto por mais relatos da tua parte.
Forte abraço
Boa noite, o conte já se encontra disponível.
Cumprimentos

Nesta situação estava claramente "alguém" a querer-lhe fazer mal, e esses circulos poderiam ser de um conjunto de pessoas a fazerem alguma chamada "bruxaria"....
ILYM

Citação de: Paraphenomenal em 02 junho, 2011, 16:40
Nesta situação estava claramente "alguém" a querer-lhe fazer mal, e esses circulos poderiam ser de um conjunto de pessoas a fazerem alguma chamada "bruxaria"....
Boa noite eu também querei-o que sim, uns meses depois aconteceu-me o encontro das pedradas.