Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.508
Total de mensagens
369.623
Total de tópicos
26.966
  • o meu 4º contacto
    Iniciado por ct2hrx
    Lido 4.386 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Na década de 80 não vou dizer datas porque não tenho certezas.
Era morador no Bairro do Padre Cruz em Lisboa, o bairro era dividido por dois tipo de habitações, umas ao pé do salão de jogos, construídas em lusalite, e a parte mais recente do bairro com moradias de resto chão e primeiro andar, e no topo do bairro foram construídos por ultimo uns blocos de apartamentos.
Nas casas de lusalite perto da azinhaga das cerejeiras, um senhor que era vidente curava, e muitas coisas mais, não sei o nome do senhor, sei que o senhor tinha todos os dias sem excepção, filas enormes de pessoas para consulta. Era um homem que todos os que eram atendidos por ele, bem, mas bem diziam do mesmo, uma pessoa seria e dedicada, e amigo das pessoas, na década de 80 o mesmo senhor, faleceu. Foi um funeral memorável, pois a quantidade de gente que foram ao seu funeral era inacreditável, só visto.
Uma senhora de seu nome Carma, moradora nos blocos de apartamentos, situada no topo do bairro, era sobrinha directa, desse senhor vidente, mas não falava com o tio, á muitos anos. No dia do funeral do tio dizia para quem queria ouvir alto e a bom som, o meu tio, ele não era nada nem ninguém, fartou-se de ganhar dinheiro a custa das desgraças das pessoas.
Não foi ao funeral do tio, mas fartou-se de falar mal do pobre senhor.
Uns dias estava eu mais a minha mãe no corredor, do andar da Carma, pois a minha mãe era e continua a ser uma boa amiga da Carma, a mesma continuava com a mesma conversa, dizendo mal do tio, que o tio devia de estar a ser julgado pelo diabo pelas mentiras e pelos calotes feitos as pessoas.
Estava eu mais a minha mãe frente a ela quando algo passo frente dos meus olhos que me fez arrepiar como nunca, a Carma cai no chão, espumava revirava os olhos, e começou a inchar a ficar pálida. Chamamos o marido dela que estava dentro de casa, levamo-la para dentro e deitamo-la no quarto dela. Ao entrar no quarto vi vultos de 7 ou 8 pessoas que quando entrei todos mas todos olharam para mim, sem dizerem uma palavra. Sai do quarto mas não contei nada a ninguém.
O marido da Carma chamou o medico a casa que não sabia o que se passava pois a Carma esperneava-se em cima da cama nada nem ninguém a conseguia parar. O medico pediu ajuda ao marido e amarraram a Carma á cama.
Deu-lhe uns calmantes e não sei qual foi a explicação que deu ao marido, o que sei foi que a Carma não conhecia nada nem ninguém, não conhecia o marido não conhecia os dois filhos Pedro e Paulo pois na altura a filha mais nova dela ainda não tinha nascido.
No dia seguinte aparentemente o marido achou que a mulher estava melhor e tirou-lhe as amarras, ela virou um animal selvagem, pois virou-se ao marido e foi-se pendurar na janela do quarto que fica no 3º andar, para se atirar da janela a baixo, o marido com muito esforço, lá a voltou a por na cama.
A minha mãe foi chamar a já referida por mim anterior mente Sr. Diamantina. A contar-lhe o que se estava a passar com a Carma. Ela veio e quando chegou a casa ela como grande senhora que era, pediu para todos  saírem do quarto, pediu-me para ficar para a ajudar.
Se eu não visse com os meus olhos e me contassem, eu não acreditava.
A Sr. Diamantina fecha a porta do quarto a Carma esperneava-se, cuspia na Sr. Diamantina, mas a Sr. Diamantina parecia uma pedra não se movia, abriu a bíblia e começou a rezar, a Carma tratava mal a Sr. Diamantina, ela rezava, a Carma tratava-a mal, mas a Sr. Diamantina firme como uma rocha rezava, rezava, rezava. Passados uns bons minutos a rezar, a Sr. Diamantina disse com estas palavras. Levanta-te Carma e reza comigo.
Foi de morrer, a Carma sentou-se na cama, e começou a rezar e chorava compulsivamente.
A Sr. Diamantina saiu do quarto mandou o marido e os filhos entrarem no quarto. Ai a Sr. Diamantina contou a minha mãe, Mariana o tio dela deu-lhe um castigo que ela nunca mais vai esquecer no resto da vida dela.
A Carma nesse mesmo dia foi a cemitério de Benfica a campa do tio, e ate ao dia em que os ossos foram levantados, nunca mais falhou um fim de semana no cemitério para levar flores á campa do tio


Citação de: ct2hrx em 16 maio, 2011, 21:06
Na década de 80 não vou dizer datas porque não tenho certezas.
Era morador no Bairro do Padre Cruz em Lisboa, o bairro era dividido por dois tipo de habitações, umas ao pé do salão de jogos, construídas em lusalite, e a parte mais recente do bairro com moradias de resto chão e primeiro andar, e no topo do bairro foram construídos por ultimo uns blocos de apartamentos.
Nas casas de lusalite perto da azinhaga das cerejeiras, um senhor que era vidente curava, e muitas coisas mais, não sei o nome do senhor, sei que o senhor tinha todos os dias sem excepção, filas enormes de pessoas para consulta. Era um homem que todos os que eram atendidos por ele, bem, mas bem diziam do mesmo, uma pessoa seria e dedicada, e amigo das pessoas, na década de 80 o mesmo senhor, faleceu. Foi um funeral memorável, pois a quantidade de gente que foram ao seu funeral era inacreditável, só visto.
Uma senhora de seu nome Carma, moradora nos blocos de apartamentos, situada no topo do bairro, era sobrinha directa, desse senhor vidente, mas não falava com o tio, á muitos anos. No dia do funeral do tio dizia para quem queria ouvir alto e a bom som, o meu tio, ele não era nada nem ninguém, fartou-se de ganhar dinheiro a custa das desgraças das pessoas.
Não foi ao funeral do tio, mas fartou-se de falar mal do pobre senhor.
Uns dias estava eu mais a minha mãe no corredor, do andar da Carma, pois a minha mãe era e continua a ser uma boa amiga da Carma, a mesma continuava com a mesma conversa, dizendo mal do tio, que o tio devia de estar a ser julgado pelo diabo pelas mentiras e pelos calotes feitos as pessoas.
Estava eu mais a minha mãe frente a ela quando algo passo frente dos meus olhos que me fez arrepiar como nunca, a Carma cai no chão, espumava revirava os olhos, e começou a inchar a ficar pálida. Chamamos o marido dela que estava dentro de casa, levamo-la para dentro e deitamo-la no quarto dela. Ao entrar no quarto vi vultos de 7 ou 8 pessoas que quando entrei todos mas todos olharam para mim, sem dizerem uma palavra. Sai do quarto mas não contei nada a ninguém.
O marido da Carma chamou o medico a casa que não sabia o que se passava pois a Carma esperneava-se em cima da cama nada nem ninguém a conseguia parar. O medico pediu ajuda ao marido e amarraram a Carma á cama.
Deu-lhe uns calmantes e não sei qual foi a explicação que deu ao marido, o que sei foi que a Carma não conhecia nada nem ninguém, não conhecia o marido não conhecia os dois filhos Pedro e Paulo pois na altura a filha mais nova dela ainda não tinha nascido.
No dia seguinte aparentemente o marido achou que a mulher estava melhor e tirou-lhe as amarras, ela virou um animal selvagem, pois virou-se ao marido e foi-se pendurar na janela do quarto que fica no 3º andar, para se atirar da janela a baixo, o marido com muito esforço, lá a voltou a por na cama.
A minha mãe foi chamar a já referida por mim anterior mente Sr. Diamantina. A contar-lhe o que se estava a passar com a Carma. Ela veio e quando chegou a casa ela como grande senhora que era, pediu para todos  saírem do quarto, pediu-me para ficar para a ajudar.
Se eu não visse com os meus olhos e me contassem, eu não acreditava.
A Sr. Diamantina fecha a porta do quarto a Carma esperneava-se, cuspia na Sr. Diamantina, mas a Sr. Diamantina parecia uma pedra não se movia, abriu a bíblia e começou a rezar, a Carma tratava mal a Sr. Diamantina, ela rezava, a Carma tratava-a mal, mas a Sr. Diamantina firme como uma rocha rezava, rezava, rezava. Passados uns bons minutos a rezar, a Sr. Diamantina disse com estas palavras. Levanta-te Carma e reza comigo.
Foi de morrer, a Carma sentou-se na cama, e começou a rezar e chorava compulsivamente.
A Sr. Diamantina saiu do quarto mandou o marido e os filhos entrarem no quarto. Ai a Sr. Diamantina contou a minha mãe, Mariana o tio dela deu-lhe um castigo que ela nunca mais vai esquecer no resto da vida dela.
A Carma nesse mesmo dia foi a cemitério de Benfica a campa do tio, e ate ao dia em que os ossos foram levantados, nunca mais falhou um fim de semana no cemitério para levar flores á campa do tio

boa história...:)
ILYM

Boa noite. Bela historia e verdadeira. Ainda hoje a  dona Cárma não fala sobre o assunto
cumprimentos

Um dos melhores relatos que já li neste fórum ;)

Citação de: Nita em 21 maio, 2011, 10:15
Um dos melhores relatos que já li neste fórum ;)
Obrigado

Terá a senhora sido possuída por alguma entidade?

Citação de: Marlene em 30 maio, 2011, 14:55
Terá a senhora sido possuída por alguma entidade?
Boa tarde, sim pelo tio, que ela tão mal dizia.
Cumprimentos

#8
Uma boa lição de vida. Este relato retrata que não podemos fazer juízes de ninguém, sem termos provas daquilo que dizemos...

Citação de: Pirk em 31 maio, 2011, 23:00
Uma boa lição de vida. Este relato retrata que não podemos fazer juízes de ninguém, sem termos provas daquilo que dizemos...
Boa noite, isso mesmo julga-se e condena-se- sem se ter conhecimento de causa.