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  • Hiperbórea
    Iniciado por Seth
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De acordo com a tradição da mitologia grega, os Hiperbóreos eram um povo mítico vivendo no extremo norte da Grécia, próximo aos Montes Urálicos. Sua terra, chamada de Hiperbória (do grego ύπερ, hiper, "super" ou "além"; e βόρεια, bóreia, "norte"; traduzido como "além do bóreas" [bóreas, o vento norte]), era perfeita, com o sol resplandecente 24 horas por dia.

Os gregos pensavam que Bóreas, o deus do vento norte, vivia na Trácia. A Hiperbórea, portanto, era uma nação desconhecida, localizada na parte norte da Europa e da Ásia. Exclusivamente entre os Olímpios, apenas Apolo era venerado pelos hiperbóreos: o deus passava os Invernos junto a esse povo.

Há vários milhares de anos aconteceu um cataclismo de proporções gigantescas ao qual se referem as mitologias dos povos mais diversos.
A "Grande Inundação", o "Dilúvio", destruiu boa parte da humanidade civilizada e houve outras que dispersaram os sobreviventes. No entanto, as regiões setentrionais não foram demasiadamente afectadas e os povos nórdicos salvos deste cataclismo iniciaram urna evolução cultural muito rica, criando o que a tradição denominou Hiperbórea, o continente paradisíaco dos ários.

Segundo a lenda, este paraíso, construído com pedras de cristal rodeado por altas muralhas de gelo, qual imenso icebergue, é localizado na Gronelândia, a "Terra Verde" dos povos do norte.



De qualquer forma, em certo momento o frio e a "noite eterna" desceram sobre a região polar - à qual Evola dá principalmente o nome de Hiperbórea - e a migração forçada inaugurou a segunda grande era, o Ciclo Atlante. Da "raça Boreal", partiram duas correntes migratórias, a primeira do norte para o sul e a segunda, posterior, de oeste para leste.
A primeira teria atingido a América do Norte e o norte da Eurásia. A segunda foi até a América Central, mas se estabeleceu principalmente na Atlântida. Formaram-se dois centros, um Boreal, referindo-se diretamente à luz do Norte e mantendo a orientação original polar e "uraniana" tanto quanto possível e outro Atlante, que foi transformado pelo contato com os poderes "demoníacos" do Sul, dos antigos lemurianos cujos descendentes sobreviviam nas raças "escuras". Seriam duas culturas, uma heróica, condicionada pelo clima duro, que celebrava o solstício de inverno. A outra, "titanizada", com uma religião naturalista e panteísta, da promiscua fertilidade animal e vegetal.

Seu clima era estável e mesmo tropical, devido à posição do eixo da Terra, que mais tarde se desviou de sua posição original. Teria existido entre o período Carbonífero e o Permiano, períodos que na concepção teosófica teriam se dado há pouco mais de 30 milhões de anos (na verdade, o Carbonífero se deu de 359,2 milhões de anos a 299 milhões de anos antes de nossa era e o Permiano de 299 milhões a 245 milhões de anos atrás).

A "raça" que habitava Hiperbórea, porém, era constituída apenas de matéria etérea invisível. Segundo Annie Besant, era chamados Kimpurushas (nome de seres referidos no Mahabharata como meio-homens, meio-leões) e mostravam, durante a existência, dois tipos marcados, de acordo com a "dualidade característica da consciência búdica" que os dominava, relacionados a fogo e água, Sol e Lua.

O primeiro tipo era completamente assexuado e se multiplicava por expansão e brotamento, como a "primeira raça-raiz" que o havia precedido.

À medida que suas formas foram se tornando mais sólidas, cobertas com uma camada mais espessa de partículas terrosas, essa forma de reprodução tornou-se impossível e pequenos corpos passaram a ser "extrudados" a partir deles como gotas de suor. Viscosos e opalescentes, gradualmente endureciam, cresciam e tomavam várias formas. Nessa etapa, eles mostravam esboços dos dois sexos, sendo considerados andróginos latentes.

Dos germes dispersados pelos "humanos" dessa segunda raça, o reino dos mamíferos graduamente desenvolveu-se em toda a sua variedade de formas. Os animais "abaixo" dos mamíferos foram conformados pelos espíritos da natureza.

Sua cor (etérica, invisível à visão normal) era amarelo-dourado, às vezes chegando quase ao alaranjado, outras vezes amarelo-limão pálido. Seus corpos eram filamentosos e muito heterogêneos em forma, freqüentemente com aparência de árvores, às vezes de animais, outras vezes semi-humanos. Andavam à deriva, flutuavam, planavam e ascendiam, chorando um para os outros com sons de flauta, através de florestas tropicais, "cheias de trepadeiras florescentes de botões deslumbrantes", segundo Besant (mesmo se, na realidade, as flores surgiram muito depois do fim do Permiano).

No final de seu período, um novo continente, a Lemúria emergiu das águas ao sul de Hiperbórea, enquanto este continente afundava parcialmente e se fragmentava. Entretanto, a "segunda raça-raiz" teria continuado a existir até meados do período lemuriano, quando o eixo da Terra se inclinou, iniciaram-se os dias e noites de seis meses. Os que restava da Hiperbórea foi coberto de gelo e neve e os remanescentes da sua "raça" se extinguiram.

Origem: Wikipédia/esoterikha
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

muito interessante,Seth ;)
podias colocar a fonte? ;)
obrigada ;)