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  • Origens
    Iniciado por Seth
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O processo de definição das Origens pode ser até um paradoxo ou Contrario, Antinomia e Absurdo.
Aliás...  Paradoxo, Contrario, Antinomia e Absurdo, surgem com frequência nas diversas opiniões, mas importa saber em que consistem na generalidade.

Em sentido amplo, «paradoxo» significa o que é «contrário à opinião recebida e comum», ou à opinião admitida como válida.

Em Filosofia, ,"paradoxo" designa o que é aparentemente contraditório mas que apesar de tudo tem sentido.
Em Matemática, fala-se muitas vezes de paradoxo matemático ou paradoxo lógico, ou seja, de uma contradição deduzida no seio dos sistemas lógicos e das teorias matemáticas.

No entanto, as fronteiras do conceito de paradoxo não estão muito bem definidas. As ideias de conflito ou de dificuldade insuperável parecem acompanhar de forma estável a ideia de paradoxo. Mas, demasiado gerais, elas podem servir também para caracterizar «antinomia» (que originariamente significava conflito entre duas leis) ou «aporia» («caminho sem saída»).

De uma forma geral, "antinomia" designa um conflito entre duas ideias, proposições, atitudes, etc.. Fala-se, por exemplo, de antinomia entre fé e razão, entre amor e dever, entre moral e política. Num sentido mais restrito, antinomia designa um conflito entre duas leis.

A noção de contradição é, geralmente estudada sob a forma de um princípio: o «princípio de contradição» ou «princípio de não contradição». Com frequência, tal princípio é considerado um princípio ontológico e, neste sentido, enuncia-se do seguinte modo:

«É impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tempo, a mesma coisa»
. Outras vezes, é considerado como um princípio lógico, e então enunciado do modo seguinte: «não se pode ter p e não p», onde p é símbolo de um enunciado declarativo.

Absurdo significa contrário à razão. Habitualmente, chamamos absurdo ao que está fora do considerado «normal»ou que está contra ou se afasta do sentido «comum».

É frequente falar-se de proposições absurdas ou crenças absurdas, com efeito, podemos conceber crenças absurdas e expressá-las em proposições que não têm um aspecto absurdo.

É também frequente dar um sentido lógico –ou se quisermos, ilógico- a "absurdo", equiparando absurdo a ilógico. Neste sentido, surge a expressão "Redução ao absurdo", que designa um tipo de raciocínio, que consiste em provar uma proposição p, assumindo a falsidade de p e demonstrando que da falsidade de p se deduz uma proposição contraditória com p.

Há, no entanto, uma outra acepção de absurdo, estritamente ligada a sem sentido. Por exemplo, quando falamos de um rectângulo redondo, um triângulo com quatro lados, substâncias imateriais, etc. estamos a falar de coisas sem sentido. Segundo alguns autores, estas situações não traduzem um erro mas antes uma situação em que as palavras carecem de significação, isto é, são absurdas.


Fonte: Kant, I. (1985). Crítica da Razão Pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. 389
          Mora, J. F.(1986). Dicionário de Filosofia. Barcelona: Alianza Editorial.
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chacalnegro
Citação de: kelvin em 01 fevereiro, 2012, 19:03
O criacionismo e o evolucionismo não são compatíveis.
São porque o evolucionismo não explica a origem primária.

Citação de: kelvin em 01 fevereiro, 2012, 23:02
O criacionismo defende uma origem da vida muito mais recente do que ela realmente aconteceu. O criacionismo é uma teoria ultrapassada sem qualquer valor cientifico.

O que o chacalnegro queria dizer, penso, é que o evolucionismo explica como as coisas evoluíram, não como elas apareceram...
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

Citação de: kelvin em 01 fevereiro, 2012, 23:29
A teoria mais forte para o surgimento da vida está relacionado com os micróbios alojados nos meteoritos e que se despenhavam no planeta. Até por ai se vê que a origem da vida no planeta é extraterrestre.

Uma teoria entre outras tantas...
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

chacalnegro
#94
Citação de: akasha867 em 01 fevereiro, 2012, 23:26
O que o chacalnegro queria dizer, penso, é que o evolucionismo explica como as coisas evoluíram, não como elas apareceram...
Exactamente! A causa primária não é conhecida logo, enquanto não houver uma explicação científica (que creio que nunca haverá), fica aberto o caminho para uma interpretação de crença.
Não estou a falar de Adão e Eva, e na criação em 7 dias, que acho que ninguém no seu juízo perfeito pode acreditar nisso literalmente.
Relativamente aos micróbios, quem os criou? Por outro lado se já haviam aparecido noutro sítio, porque não apareceram por si próprios na Terra? É que para se desenvolver na Terra, ainda que "importados"  as condições aqui tinham de ser iguais às do planeta de origem...
Porque temos que procurar sempre explicações exóticas? Não sabemos, não sabemos, ponto final. Saberemos um dia, quem sabe...

Citação de: kelvin em 01 fevereiro, 2012, 23:37
A mais forte cientificamente falando.

Continua sem explicar o inicio da vida no universo. Mesmo que isso fosse real, só explicaria o inicio da vida no planeta Terra...
"Raramente conhecemos alguém de bom senso, além daqueles que concordam connosco."  François La Rochefoucauld

chacalnegro
Citação de: kelvin em 01 fevereiro, 2012, 23:42
Mas para explicar o inicio da vida no planeta terra não é necessário explicar o inicio da vida no universo. Aliás, quanto ao universo, a teoria mais popular é a do Big Bang ainda que a sua relação com a verdadeira realidade seja ainda algo muito longe de puder ser comprovado.
Muito sinceramente, por mais científicas que essas hipóteses sejam, não passam de esoterismo. Não há acordo entre cientistas sobre esse ponto, que fomos habituados a aceitar desde crianças. A última teroria do aparecimento do Universo tem a ver com buracos negros, que não percebi muito bem, mas já não tem a ver com explosões...

Visões alternativas


Panspermia

A panspermia é a hipótese de que os seres vivos não se originaram em nosso planeta, mas sim em outro ponto do universo, tendo sido transportados pelo espaço cósmico, possivelmente sob forma de esporos. Seus defensores argumentam que o lapso de tempo necessário à evolução da vida seria maior que os 4,5 biliões de anos desde a formação da Terra, mas não oferecem nenhuma ideia de onde ou como a vida teria realmente surgido. Observe-se, porém, que a possibilidade de compostos orgânicos simples formados em cometas ou em outros pontos do espaço é aceita por muitos defensores do modelo clássico para a origem da vida.

Ecopoese


O modelo da Ecopoese postula que os ciclos geoquímicos dos elementos biogênicos, dirigidos por uma atmosfera primordial rica em oxigénio, foram a base de um metabolismo planetário que precedeu e condicionou a evolução gradual da vida organismal. Esta visão contraria a ideia tradicional de que a acção dos organismos é a grande responsável pelas características principais do ambiente terrestre. É também consistente com as crescentes evidências de uma atmosfera oxidante desde o início da formação de nosso planeta e com a antiguidade do metabolismo aeróbico, comparado à fotossíntese oxigênica.

Nao tão credíveis(para mim), mas existem ... cientificamente falando ... claro !! ;D
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#98
Citação de: Seth em 02 fevereiro, 2012, 22:40
Visões alternativas


Panspermia

A panspermia é a hipótese de que os seres vivos não se originaram em nosso planeta, mas sim em outro ponto do universo, tendo sido transportados pelo espaço cósmico, possivelmente sob forma de esporos. Seus defensores argumentam que o lapso de tempo necessário à evolução da vida seria maior que os 4,5 biliões de anos desde a formação da Terra, mas não oferecem nenhuma ideia de onde ou como a vida teria realmente surgido. Observe-se, porém, que a possibilidade de compostos orgânicos simples formados em cometas ou em outros pontos do espaço é aceita por muitos defensores do modelo clássico para a origem da vida.

Ecopoese


O modelo da Ecopoese postula que os ciclos geoquímicos dos elementos biogênicos, dirigidos por uma atmosfera primordial rica em oxigénio, foram a base de um metabolismo planetário que precedeu e condicionou a evolução gradual da vida organismal. Esta visão contraria a ideia tradicional de que a acção dos organismos é a grande responsável pelas características principais do ambiente terrestre. É também consistente com as crescentes evidências de uma atmosfera oxidante desde o início da formação de nosso planeta e com a antiguidade do metabolismo aeróbico, comparado à fotossíntese oxigênica.

Nao tão credíveis(para mim), mas existem ... cientificamente falando ... claro !! ;D

Boa Seth!

Adorei este tópico. Foi uma excelente estratégia para pôr o pessoal a pensar, a interrogar-se, a pesquisar! Cada vez gosto mais deste forum! Aqui sinto-me em casa. Irra, que afinal há gente que pensa! Por vezes olho para os lados e sinto que venho de outro planeta!!!  :laugh:
Pessoalmente acredito e para mim é perfeitamente líquido , que existe uma energia criadora e inteligente, a quem chamo Deus, Grande Arquiteto do Universo, enfim, o que quiserem. É obvio que as galáxias nascem, os planetas surgem, evoluem mas não por "random chance". Aliás, a própria palavra "coincidência" não existe no meu léxico. Que a nossa espécie evolui (refiro-me à nossa, como a todas as outras por essa galáxia fora mas isso é a mesma questão mas noutro prisma), acho que não há dúvida. É precisamente esse o propósito da nossa existência, evoluir. A evolução da essência de cada ser.

Donde vimos, quem somos, para onde vamos?

Se não sabes, pergunta.
Se não te respondem, procura.
Se não encontrares, inventa.

Vais ver que descobres.


CSSS

A propósito, alguém já leu o livro " The Source Field Investigations", de David Wilcock? Alguém conhece o autor?



Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Ver também Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.


Citação de: chacalnegro em 01 fevereiro, 2012, 23:47
Muito sinceramente, por mais científicas que essas hipóteses sejam, não passam de esoterismo. Não há acordo entre cientistas sobre esse ponto, que fomos habituados a aceitar desde crianças. A última teroria do aparecimento do Universo tem a ver com buracos negros, que não percebi muito bem, mas já não tem a ver com explosões...

Concordo.  ::)
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

#100
Citação de: CSSS em 03 fevereiro, 2012, 14:17
Boa Seth!

Adorei este tópico. Foi uma excelente estratégia para pôr o pessoal a pensar, a interrogar-se, a pesquisar! Cada vez gosto mais deste forum! Aqui sinto-me em casa. Irra, que afinal há gente que pensa! Por vezes olho para os lados e sinto que venho de outro planeta!!!  :laugh:
Pessoalmente acredito e para mim é perfeitamente líquido , que existe uma energia criadora e inteligente, a quem chamo Deus, Grande Arquiteto do Universo, enfim, o que quiserem. É obvio que as galáxias nascem, os planetas surgem, evoluem mas não por "random chance". Aliás, a própria palavra "coincidência" não existe no meu léxico. Que a nossa espécie evolui (refiro-me à nossa, como a todas as outras por essa galáxia fora mas isso é a mesma questão mas noutro prisma), acho que não há dúvida. É precisamente esse o propósito da nossa existência, evoluir. A evolução da essência de cada ser.

Donde vimos, quem somos, para onde vamos?

Se não sabes, pergunta.
Se não te respondem, procura.
Se não encontrares, inventa.

Vais ver que descobres.


CSSS

A propósito, alguém já leu o livro " The Source Field Investigations", de David Wilcock? Alguém conhece o autor?



Não é permitida a colocação de mensagens seguidas no mesmo tópico, em vez disso deve editar-se a anterior. Ver também Regras Gerais do Fórum, alínea 20. Obrigado.



Obrigada pelo comentário CSSS  ;D

Na realidade, também "vejo" Deus, no sentido que descreveste, mas ainda não sei se descartava, o "acaso".
Acho inclusivamente, que todo o conheçimento depende do prisma em que é "observado/constatado", logo depende (no meu caso), do sentido lógico, daquilo que consigo absorver/aprender. (uma constante Evolução)  ;)

Sobre o livro e o autor, eu não conheço. Sobre que assunto concreto, trata o livro ?
Pelo título suponho que está em Inglês, certo ?
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De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Não sei porquê, não tenho andado a receber notificações neste tópico. Só vi agora as actualizações porque cá vim... Mas aquilo que eu ia dizer já foi dito por outros, não vale a pena estar a repetir.

Não repitas ...acrescenta ... ;)

Como em tudo na vida, também há outras maneiras de expôr determinada ideia ... ;D
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chacalnegro
Citação de: CSSS em 03 fevereiro, 2012, 14:17
Boa Seth!

Adorei este tópico. Foi uma excelente estratégia para pôr o pessoal a pensar, a interrogar-se, a pesquisar! Cada vez gosto mais deste forum! Aqui sinto-me em casa. Irra, que afinal há gente que pensa! Por vezes olho para os lados e sinto que venho de outro planeta!!!  :laugh:
Pessoalmente acredito e para mim é perfeitamente líquido , que existe uma energia criadora e inteligente, a quem chamo Deus, Grande Arquiteto do Universo, enfim, o que quiserem. É obvio que as galáxias nascem, os planetas surgem, evoluem mas não por "random chance". Aliás, a própria palavra "coincidência" não existe no meu léxico. Que a nossa espécie evolui (refiro-me à nossa, como a todas as outras por essa galáxia fora mas isso é a mesma questão mas noutro prisma), acho que não há dúvida. É precisamente esse o propósito da nossa existência, evoluir. A evolução da essência de cada ser.

Donde vimos, quem somos, para onde vamos?

Se não sabes, pergunta.
Se não te respondem, procura.
Se não encontrares, inventa.

Vais ver que descobres.


CSSS

A propósito, alguém já leu o livro " The Source Field Investigations", de David Wilcock? Alguém conhece o autor?


Concordo em absoluto. Nada é por acaso. Penso que já todos devem ter ouvido falar em Phi, ou número de ouro, que era um número infinito (tal como Pi), que arredondado seria equivalente a 1,61, bastante utilizado pelas civilizações antigas e muito teorizado na Grécia Clássica. Pois bem, hoje está cientificamente comprovado que o aparentemente aleatório 1,61 está presente em todas as "construções" da Natureza. 1,61 é a proporção harmónica entre todos os sistemas naturais.

Mephisto
Que tópico fantástico Seth  ;) Deleitei-me  com a "guerra" de ideias que aqui se gerou.

Tudo começa com a nossa opinião.
Na minha perspectiva, criacionismo e evolução são indissociáveis, tal como religião e ciência, filosofia e psicologia, matemática e línguas e por ai diante.
A questão é, tudo ser interligado na unidade existencial cósmica mas percepcionado "desestruturalmente" na função da génese criadora e evolutiva da inteligência sobre a matéria e vice versa. A decomposição da percepção ou impressão à luz da racionalidade, é criadora de uma estrutura lógica de pensamento. Ou seja, há a necessidade intrínseca da inteligência humana, equacionar numa linguagem óbvia o principio da causa que traduza o complexo do efeito. Isto é o (b a BA) dos sistemas cognitivos. E o problema começa neste exacto ponto.
Em primeiro lugar, nenhum ser humano à face da terra, desde o mais inteligente ao mais inocente pode afirmar peremptoriamente que, o universo é infinito. Mas é isto que aceitamos como verdadeiro.
O homem, repare-se, demorou 1969 anos D.C para conseguir pisar a Lua. Um satélite que, no plano infinito, é aqui ao lado. Se nunca fomos além da Lua como podemos afirmar que o universo é infinito? Não podemos. Pressupomos! Isto parece um pouco infantil mas dá jeito ao objectivo.

Dividimos a história do planeta terra em eras. Nestas eras existiram dinossauros, existiram homens primitivos, existiram civilizações à frente do seu tempo. Dizemos nós que foram civilizações à frente do seu tempo, porque estamos num tempo evolutivamente superior. Mas quem pode afirmar que somos evolutivamente superiores se estas desapareceram deixando apenas vestígios?
Teorias, não passam disso mesmo. Teoria, parte de um pressuposto que, quando incontestado, nessa condição, é validado e comummente aceite; então torna-se verdadeiro, assume-se através do método cientifico como plausível, e neste entretanto afirma-se como absoluto. Então passa-se a transmitir esse conhecimento. Neste entretanto, o absolutismo da ideia implementada torna-se severamente impermeável a qualquer alteração do código fonte que ameace corromper a estrutura idealizada. Uma teoria, metafóricamente, não passa de um sistema operativo computacional do género Windows. Está tão bem desenhado, implementado e acreditado que ninguém tem vontade de alterá-lo. Mas que vantagens apresenta o Windows em relação ao Linux? Nenhumas. Ambos fazem exactamente o mesmo. Curiosamente, o Linux tem vantagem de ser Open Source onde todos podem contribuir para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, ademais é gratuito e, no entanto a preferência vai para o Windows.
Já alguém questionou, as vantagens que estes dois gigantes na informática teriam se convergissem na mesma lógica e objectivo!? Juntar-se-iam, fundir-se-iam e talvez a civilização conhecesse o expoente máximo da computação num espaço de 10 a 15 anos. Mas a microsoft converge para o lucro e o Linux para o conhecimento acessível a todos. Utopias.
Perguntam-se que raio tem uma coisa a ver com outra. Tudo!

Onde é que a religião tem divergido da ciência? Na decomposição da estrutura, na analogia da génese e no factor humano claro está. A religião é uma ~porcaria~! Toda a gente sabe isto mas mais de meio mundo se entrega a ela. Então que direito tenho eu de atentar verbalmente contra ela se, milhões e milhões de pessoas encontram nela um caminho? Nenhum!
A ciência é uma faca de dois gumes que na sua maioria também só fez ~porcaria~. A religião tende a todo o custo, através dos dogmas, rituais e uma parafernália de sistemas obscurantistas preservar a ideia de Deus e da criação. A ciência mune-se do método e do experimentalismo para negar a existência do criador.
Uma a ferro, fogo e medo conseguiu manter ao longo de séculos o mínimo de decência aceitável na sociedade, dar um sentido à vida por muito pobre de argumentos que seja. A outra trazendo o suposto conforto a todos dá vida de um lado e tira de outro. Por cada passo dado à frente em prol do homem, consegue dar três atrás em detrimento do planeta e consequentemente, de nós próprios já para não aludir a "ciência bélica".

Onde é que queremos chegar então? Devemos ser a única civilização anacrónica que existiu no planeta pois, segundo os registos da história, todas caminhavam para a divinização da existência.
Nós queremos provar o contrário através da ciência e desacreditando a religião. Bom! Basta olhar em redor e analisar o belo serviço que temos feito.

A ciência conseguiu dissecar o corpo humano, mapear cada célula do organismo, mas ainda não conseguiu fazer igual. Logo nós que já criámos tanto. Somos deuses do milénio!
A religião perdeu-se um pouco no conceito e no tempo e não aceita certos parâmetros da ciência que só lhes ficava bem.

A origem por muito que o homem se extenue em estudá-la jamais será revelada. Não me considero religioso, nem cientifico nem satânico nem ateu. Quando digo jamais será revelada, direcciono essa minha convicção à falta de convergência dos conhecimentos, da raça em prol da sua preservação e evolução conjunta.
Quem sabe, as respostas não estejam ocultas forçosamente, por ai.

Eu acredito em Deus, em vida fora da terra e vida além da morte e nem uma nem outra teoria conseguiram provar o contrário e desmentir o propósito.

Já uma vez eu disse isto por aqui. Se Deus é eterno tal como a vida, o tempo-espaço relativos e o seu universo infinito, na pele dele também me marimbava bem para a pancada do homem em saber porque está ali naquele momento. Ainda o enganava mais. Nós também não dizemos aos nossos filhos porque sentimos necessidade de os trazer ao mundo. Mas trouxemos! Temo-lhes amor incondicional e não temos uma razão lógica para isso. Apeteceu-nos. Nesse desejo criamos expectativas sobre eles porém, nunca lhes dizemos tudo, fechamos algumas portas. Deixa-mo-los viver com algumas noções! ;)

Não se pode dar uma origem àquilo que não conhece principio nem fim.