O menino na passadeira

Bem... achei que não iria falar sobre as minhas experiências aqui no fórum, mas hoje lembrei-me disto novamente e aqui fica a partilha.
Relembro que sou algo céptica em relação a algumas coisas, mas já me aconteceram coisas estranhas que a minha mente racional não consegue explicar. Acreditem se quiserem, obviamente.

Há uns anos atrás, em Tires morreu um menino atropelado numa passadeira. Eu cheguei ao local talvez cerca de 10 mn depois do acidente ter ocorrido. Fiquei ali parada no trânsito. Havia ambulâncias, bombeiro e polícia e pensei que tinha sido apenas um acidente com dois carros. O que aconteceu foi que uma avó ia com os 2 netos a atravessar a passadeira quando um carro embate num dos meninos e o projecta contra outro carro que vinha em sentido contrário. O menino morreu logo ali. Naquela altura vi apenas as ambulâncias, não cheguei a ver as pessoas em questão. Segundo o que dizem, o condutor não vinha em excesso de velocidade (o que eu acho estranho porque aquela passadeira está bem localizada e tem imensa visibilidade ao longe.... enfim).

Passou-se algum tempo e num certo dia vinha eu do trabalho (de carro) e quando me começo a aproximar da passadeira vejo "nitidamente" uma criança a atravessar. Foi de tal maneira que tirei o pé do acelerador e começo a travar. Quando chego mesmo ao local da passadeira (já quase parada) olho para um lado e para outro e não vejo ninguém.

Ainda hoje me lembro dessa experiência. Penso que seja uma imagem residual, ou seja... o menino pode continuar ali, alheio ao que aconteceu e a imagem dele continua a atravessar aquela passadeira, calmamente, para quem conseguir ver.

Acho interessante esta experiência. Não me deu medo, mas deu para perceber que certas coisas podem existir.

Este é apenas um relato das experiências que já passei. Existem outras que até a mim me custa acreditar.

O menino talvez ainda não se tenha apercebido de que morreu... seria interessante alguém tentar contactá-lo naquele local e ajudá-lo a seguir em frente. Soubeste de mais alguém que tenha vivenciado a mesma situação naquele lugar?

Olá Marlene,
Não conheço ninguém naquela zona. Passo por ali todos os dias para ir trabalhar. Sei que o menino é lembrado todos os anos porque deixam flores penduradas no sinal da passadeira. Por acaso não sei se o menino teve morte imediata ou se ainda sobreviveu durante alguns minutos. Os ferimentos foram demasiado graves para ter sobrevivido mais do que esses minutos.
Nunca mais voltei a ver nada, mas isso pode ser porque eu tento afastar qualquer "visão" que possa eventualmente vir a ter, especialmente quando vou a conduzir. Sempre me avisaram que devo ter imenso cuidado nessas situações.

Também já me aconteceu apanhar valentes sustos quando vou a conduzir de noite, não é a primeira vez que tenho que fazer travagens bruscas pois vejo vultos a atravessarem-se à minha frente... mas fico sempre na dúvida se não será impressão minha, vista cansada, etc...

Porque te aconselharam a ter cuidado nestas situações?

Porque tal como tu (mas antes de ter começado a conduzir) eu via imensos vultos em todo o lado.
É perigoso ir a conduzir e fazer travagens bruscas porque conseguimos ver essas coisas. Podes provocar um acidente e sair magoada. Já bastam as coisas normais que se atravessam à frente do carro... cães, gatos, etc.

Ah sim! Pensei que te estavas a referir a outra coisa qualquer.

Neste caso, refiro-me apenas aos perigos bem reais de fazer travagens ou guinar o carro nestas circunstâncias.
Avisos já tive muitos outros em relação ao paranormal... o ter respeito pelas coisas, sejam elas boas ou más, o não atrair "coisas" deliberadamente, não fazer rituais apenas por fazer, enfim, uma série de conselhos que guardo sempre comigo.
Por isso é que me choca ler certas coisas aqui no fórum.

Bem... achei que não iria falar sobre as minhas experiências aqui no fórum, mas hoje lembrei-me disto novamente e aqui fica a partilha.
Relembro que sou algo céptica em relação a algumas coisas, mas já me aconteceram coisas estranhas que a minha mente racional não consegue explicar. Acreditem se quiserem, obviamente.



Certamente que acredito. Quando vimos algo de verdade, em geral, não sentimos medo.

Oculto, acho que isso vai depender daquilo que estamos a ver e da facilidade ou não de conseguirmos discernir um pouco o que estamos a ver.
Acredito que devem existir situações aterradoras. Mas agora que falas nisso... nunca me senti assustada quando via coisas...
Lembro-me de uma vez ter visto à beira da estrada um vulto extremamente parecido com aquilo que podemos chamar de "fantasma" ou seja... uma figura escura que parecia flutuar. Não tinha pernas, apenas cabeça, tronco e membros superiores. O restante não se via. Olhei, vi, processei e quando olhei novamente já não vi nada.

Ainda hoje me lembro dessa experiência. Penso que seja uma imagem residual, ou seja... o menino pode continuar ali, alheio ao que aconteceu e a imagem dele continua a atravessar aquela passadeira, calmamente, para quem conseguir ver.

Concordo, com esta afirmação provavelmente é o mais certo, o menino ainda não se devo ter apercebido que morreu. Daí estar sempre a viver o mesmo momento...penso que seja isso, seria bom que alguém o pudesse encaminhar.

Ainda hoje me lembro dessa experiência. Penso que seja uma imagem residual, ou seja... o menino pode continuar ali, alheio ao que aconteceu e a imagem dele continua a atravessar aquela passadeira, calmamente, para quem conseguir ver.

Concordo, com esta afirmação provavelmente é o mais certo, o menino ainda não se devo ter apercebido que morreu. Daí estar sempre a viver o mesmo momento...penso que seja isso, seria bom que alguém o pudesse encaminhar.

já tinha ouvido dizer que isso ocorria em mortes bruscas/rápidas

Ele nunca te tentou comunicar nada ou assim?

Ele nunca te tentou comunicar nada ou assim?

Eu passo sempre por ali de carro e para ser sincera tento não prestar muita atenção ao sítio. Não é fácil parar ali e muito menos tentar investigar dado que é um sítio com bastante movimento.
Às vezes há um ar mais "carregado" ali, mas posso atribuir isso à minha pré-disposição.