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  • Mãe de santo
    Iniciado por lylybety
    Lido 21.803 vezes
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Olá amigos,
Como já alguém frisou, tenho tido uma já longa vivência
fértil em acontecimentos estranhos. Este que vou relatar aconteceu há cerca de 4 anos mais ou menos.
Já aqui contei que em dada altura estive muito doente, com uma depressão e mais que depressão, obsessão pelo meu ex marido, queria a todo custo saber dele, se estava bem, felizmente já passou rsrsrsr consegui libertar-me.
Ora nessa altura, e como é costume na maioria dos humanos quando estamos em crise agarramo-nos a tudo para não ir ao fundo. Assim me aconteceu. Recorri a tudo, videntes, tarólogos, cartomantes e até mãe de santo rsrsrsr
Esta história aconteceu com uma mãe de santo de nome Marcela. Um dia casualmente, ao ler o jornal Dica da semana, vejo um nº de telemóvel, anunciando que a pessoa que o possuía, desvendava qualquer caso por mais intrincado que fosse. Em desespero de causa, marquei uma consulta. Logo no 1º telefonema me deu a sensação de que ela me conhecia, e de que esperava o meu contacto, enfim, coisas...
Lá fui á "cosulta" era em Campo de Ourique, não me lembro agora o nome da rua, sei que era por detrás da igreja do Sto Condestável.
Ao chegar lá, abriu-me a porta um senhor de poucas falas, que me foi dizendo que a Marcela não estava, mas que não demoraria muito, convidando-me a sentar numa sala de estar, com pouca mobília, apenas 3 sofás, uma mesa de apoio, e uma credencia sobre a qual estava um telefone branco. Soube mais tarde que na PT não existia aquele modelo em branco, só preto e azul-escuro. O meu é azul-escuro.
Acho que ao esperar, embora fosse por pouco tempo, como era Verão e estava calor, eu passei "pelas brasas"
Acordei ao som duma voz feminina que me deu as boas tardes. Era uma senhora alta, bem constituída mas elegante, de comprido cabelo loiro escuro, apanhado em jeito de rabo de cavalo, e, vestida com uma bata branca.
Tinha uma voz suave e tranquila. Levou-me a uma sala, onde havia algumas imagens de santos, destacando-se a imagem negra da Srª Aparecida no meio da maior brancura. Tudo naquela sala era duma brancura imaculada.
Perguntou-me então o eu queria que consultasse. Das cartas ás borras de café havia de tudo. Assim escolhi os búzios até por uma certa curiosidade, pois nunca tinha visto como se fazia.
Ela lançou os búzios sobre uma mesa coberta com uma toalha duma alvura pouco comum, e um caiu, ainda me parece vê-la de gatas á procura dele, pois era necessário verificar a posição em que caía. Segundo a Marcela, o facto do búzio ter caído era prenuncio de que o meu caso seria difícil, mas que se iria resolver a meu contento.
Falou-me de muitas coisas, passadas, presentes e futuras.
"Abro aqui um parêntese para informar que eu ainda não tinha contado nada sobre o motivo da minha visita nem cheguei a contar, ela "adivinhou""
Disse-me que era mãe de santo, e, que juntamente com outras iria fazer uma oração muito poderosa para resolver o meu caso, que havia um segredo que mais tarde me revelaria,  que iria ter notícias do meu marido até ao final do ano. Estávamos em Setembro de 2005 lembrei-me agora rsrsrsr, e que a minha vida iria levar uma volta de 180º
Disse-me também que eu lhe merecia particular interesse, motivo pelo qual, não me iria levar dinheiro pela "consulta".  Colocou-me a mão sobre a cabeça, mandando-me repetir a tal oração, de que não lembro nem uma única frase. Mandou-me lá ir ao fim de uma semana, e eu fui, até acompanhada duma amiga, a quem ela consultou, e que por sinal não gostou nada da consulta, sobretudo porque pagou 150€ rsrsrsr.
Uns dias mais tarde, a Marcela telefonou-me, convidando-me a ir com ela á Costa da Caparica, para me levar "ás águas" pois eu tinha necessidade disso. Disse-me até que como eu não tinha vestimenta adequada, ela me emprestaria uma pois teria de ser umas calças e uma camisa brancas, efectivamente não tinha nem tenho, como é que ela soube? Não sei! Assim, ficou combinado irmos nesse Domingo, ficando ela de me telefonar para me dizer onde nos iríamos encontrar.
"Mais um parêntese alem do telemóvel eu tinha também o número do telefone fixo"
Chegado o Domingo, aguardei o telefonema, mas este não aconteceu. Liguei para casa dela, e recebi a informação de que aquele nº não estava atribuído. Liguei para o telemóvel, e recebo a mesma informação. Assim sendo, resolvi na segunda-feira ir lá a casa. Espanto dos espantos, abriu-me a porta uma senhora idosa, que me disse não haver ali nenhuma Marcela, nem nunca tinha havido, ela morava ali com o marido há 20 anos, e nunca conhecera ninguém com aquele nome. Na verdade, o que eu pude ver da casa, esta em nada se assemelhava, aquela que eu visitara 2 vezes, em vez da sala de estar, havia um corredor escuro, desde a porta até ao que eu imaginei ser a cozinha, de onde saiu um senhor idoso.
Confirmei e tornei a confirmar a morada, não havia erro, era aquela mesma. Perguntei na vizinhança, ninguém conhecia a tal Marcela.
Na véspera de Ano Novo, recebo uma mensagem do meu ex, dando-me as boas festas confirmando-se assim que teria noticias antes do ano terminar. Em Março do ano seguinte, soube que ele tinha ido para o Brasil juntamente com uma brasileira com a qual juntou os chinelos.
Do tal segredo, era tão secreto que ainda não sei o que é.
A minha vida sofreu na verdade uma volta positiva, de 180º ou mais. E a Marcela? Não sei nunca mais ouvi falar dela. Através dum tio meu que trabalhava na PT, soube que aquele nº de telefone que eu tinha, nunca havia sido atribuído, e que aquele modelo de telefone, em branco nunca havia sido fabricado.
Quem era ou é a tal Marcela, só tenho a agradecer-lhe.
Lylybety


Bem Lylybety, os seus relatos deixam-me sempre com um ar de exclamação na face! 

Obrigado por partilhar.

wow! :o  :o  :o
Pode ser que quando menos esperar tenha outro encontro com a senhora.
Talvez se for à Costa da Caparica ainda a encontra  :)
Believe to see...

Iceburn,
pode imaginar como ficará a minha face né? ;D
Qanto a reencontrar a Marcela mãe de santo, penso que não será fácil,
ela foi apenas mas um dregrau na escada que me trouxe ao Nirvana.
Ela não morava na Costa, apenas queria que eu fosse lá molhar-me.
Deve esclarecer uma coisa interessante, ela colocou-me em "vinha de alhos" rsrsrs
1º mandou-me ao tomar banho derramar uma água fervida com louro
Depois com dentes de alho, e por fim com sal. O certo é que esta mistura
retirou o cheiro de mofo que eu tinha rsrsrsrs
Lylybety

Experimente ir passar um diazinho à Costa da Caparica.
Nunca se sabe..  ;)
Believe to see...

#5
Acho que não Zühl, estas passagens são apenas mensagens. É tão provável esta senhora aparecer na Costa como aparecer em Pequim, pelo menos eu acho.

No final de contas a tal senhora é que procurou lylybety e não o contrário.

Mas há uma coisa que me deixou curioso... em relação à sua amiga, a que tinha sido consultada primeiro que a lylybety, já falou com ela sobre o assunto?

Citação de: IceBurn em 26 julho, 2009, 16:02
Acho que não Zühl, estas passagens são apenas mensagens. É tão provável esta senhora aparecer na Costa como aparecer em Pequim, pelo menos eu acho.

No final de contas a tal senhora é que procurou lylybety e não o contrário.

Mas há uma coisa que me deixou curioso... em relação à sua amiga, a que tinha sido consultada primeiro que a lylybety, já falou com ela sobre o assunto?

A minha amiga, foi consultada, aquando a minha segunda consulta.
Falei com ela sim, não acreditou e voltamos lá as duas.
Como eu, ficou sem palavras e aterrorizada rsrsrsrsr

Terezor
#7
Mãe/Pai de Santo não existe...é FRAUDE!

Santo não tem mãe nem pai...Santo não tem esse luxo.
Nenhum humano vivo deve usar tal nome para seu beneficio pessoal.

Fico muito feliz por estar dentro de um grupo que ajuda, aconselha e não pede nada em troca.
Sou visita habitual de um grupo de pessoas mediuns que se ajudam e fazem de tudo para ver o próximo melhor.
Só paga quem quer e o que quiser...até pode ser com sopa para o jantar depois da reunião...

E + uma info  este tipo de pessoas muda de nº de telefone várias vezes e nunca dizem a morada exacta, são pessoas que fazem falcatruas às pessoas que têm problemas e recorrem a quem pensam que podem ver a salvação...


que estranho... chegaste a ir a Costa da Caparica?
se lá fores pode ser que a encontres...
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin

Olá Terezor,
Então Santo não tem mãe nem pai, porque não se pode dar a esse luxo é?
Essa para mim é nova. Desconhecia que eles eram de geração expontânea.
Jesus, teve mãe, um pai embora adoptivo. Pois foi, mas ele não é Santo.
Jão Baptista, também teve pai e mãe, mas pelos vistos também não é santo.
Stº António, uns dos santos portugueses, também não é santo, pois aquele
que ele salvou da forca era seu pai. Conheces essa história?
Imaginem como eu sou desactualizada, eu que pensava que todos os santos
conhecidos e desconhcidos, eram, como Jesuis dizia, filhos do homem.
Desculpem a minha igmorância! Foi mais uma coisa que aprendi na minha já
longa vida. Santo não tem pais, porque não pode ter esse luxo. Obrigada
pelo esclarecimento.
Bom fim de semana
beijinhos

Lylybety

Terezor
#10
vou explicar melhor, Santo é Santo esta a lado de Deus para nos ajudar, guiar etc...
Ninguém que ande neste mundo pode-se titular Mãe/Pai de Santo porque Santo não tem "pai" ou "mãe"...
O único que se pode dizer Pai sem o ser de sangue é Deus e Mãe a nossa senhora, tal como para nós (pelo menos para mim).
Nas nossas reuniões já foram postas muitas perguntas sobre estas pessoas que se autentificam como "pai de Santo" etc...
E a explicação dada foi essa Que Santo é Santo teve os seus pais como todos nós tivemos e que nenhum humano vivo deveria usar tal nome para uso a seu beneficio.
Só Deus pode-se dizer Pai de Santo porque na verdade é pai de todos nós.
Mas pronto isto é dentro do grupo que frequento cada um pensa como quer e usa o termo que sabe e lhe indicam. Pela minha experiência e conhecimento sobre os "pais de santo" é que são na maioria Fraudes...

Citação de: lylybety em 26 julho, 2009, 14:15
Olá amigos,
Como já alguém frisou, tenho tido uma já longa vivência
fértil em acontecimentos estranhos. Este que vou relatar aconteceu há cerca de 4 anos mais ou menos.
Já aqui contei que em dada altura estive muito doente, com uma depressão e mais que depressão, obsessão pelo meu ex marido, queria a todo custo saber dele, se estava bem, felizmente já passou rsrsrsr consegui libertar-me.
Ora nessa altura, e como é costume na maioria dos humanos quando estamos em crise agarramo-nos a tudo para não ir ao fundo. Assim me aconteceu. Recorri a tudo, videntes, tarólogos, cartomantes e até mãe de santo rsrsrsr
Esta história aconteceu com uma mãe de santo de nome Marcela. Um dia casualmente, ao ler o jornal Dica da semana, vejo um nº de telemóvel, anunciando que a pessoa que o possuía, desvendava qualquer caso por mais intrincado que fosse. Em desespero de causa, marquei uma consulta. Logo no 1º telefonema me deu a sensação de que ela me conhecia, e de que esperava o meu contacto, enfim, coisas...
Lá fui á "cosulta" era em Campo de Ourique, não me lembro agora o nome da rua, sei que era por detrás da igreja do Sto Condestável.
Ao chegar lá, abriu-me a porta um senhor de poucas falas, que me foi dizendo que a Marcela não estava, mas que não demoraria muito, convidando-me a sentar numa sala de estar, com pouca mobília, apenas 3 sofás, uma mesa de apoio, e uma credencia sobre a qual estava um telefone branco. Soube mais tarde que na PT não existia aquele modelo em branco, só preto e azul-escuro. O meu é azul-escuro.
Acho que ao esperar, embora fosse por pouco tempo, como era Verão e estava calor, eu passei "pelas brasas"
Acordei ao som duma voz feminina que me deu as boas tardes. Era uma senhora alta, bem constituída mas elegante, de comprido cabelo loiro escuro, apanhado em jeito de rabo de cavalo, e, vestida com uma bata branca.
Tinha uma voz suave e tranquila. Levou-me a uma sala, onde havia algumas imagens de santos, destacando-se a imagem negra da Srª Aparecida no meio da maior brancura. Tudo naquela sala era duma brancura imaculada.
Perguntou-me então o eu queria que consultasse. Das cartas ás borras de café havia de tudo. Assim escolhi os búzios até por uma certa curiosidade, pois nunca tinha visto como se fazia.
Ela lançou os búzios sobre uma mesa coberta com uma toalha duma alvura pouco comum, e um caiu, ainda me parece vê-la de gatas á procura dele, pois era necessário verificar a posição em que caía. Segundo a Marcela, o facto do búzio ter caído era prenuncio de que o meu caso seria difícil, mas que se iria resolver a meu contento.
Falou-me de muitas coisas, passadas, presentes e futuras.
"Abro aqui um parêntese para informar que eu ainda não tinha contado nada sobre o motivo da minha visita nem cheguei a contar, ela "adivinhou""
Disse-me que era mãe de santo, e, que juntamente com outras iria fazer uma oração muito poderosa para resolver o meu caso, que havia um segredo que mais tarde me revelaria,  que iria ter notícias do meu marido até ao final do ano. Estávamos em Setembro de 2005 lembrei-me agora rsrsrsr, e que a minha vida iria levar uma volta de 180º
Disse-me também que eu lhe merecia particular interesse, motivo pelo qual, não me iria levar dinheiro pela "consulta".  Colocou-me a mão sobre a cabeça, mandando-me repetir a tal oração, de que não lembro nem uma única frase. Mandou-me lá ir ao fim de uma semana, e eu fui, até acompanhada duma amiga, a quem ela consultou, e que por sinal não gostou nada da consulta, sobretudo porque pagou 150€ rsrsrsr.
Uns dias mais tarde, a Marcela telefonou-me, convidando-me a ir com ela á Costa da Caparica, para me levar "ás águas" pois eu tinha necessidade disso. Disse-me até que como eu não tinha vestimenta adequada, ela me emprestaria uma pois teria de ser umas calças e uma camisa brancas, efectivamente não tinha nem tenho, como é que ela soube? Não sei! Assim, ficou combinado irmos nesse Domingo, ficando ela de me telefonar para me dizer onde nos iríamos encontrar.
"Mais um parêntese alem do telemóvel eu tinha também o número do telefone fixo"
Chegado o Domingo, aguardei o telefonema, mas este não aconteceu. Liguei para casa dela, e recebi a informação de que aquele nº não estava atribuído. Liguei para o telemóvel, e recebo a mesma informação. Assim sendo, resolvi na segunda-feira ir lá a casa. Espanto dos espantos, abriu-me a porta uma senhora idosa, que me disse não haver ali nenhuma Marcela, nem nunca tinha havido, ela morava ali com o marido há 20 anos, e nunca conhecera ninguém com aquele nome. Na verdade, o que eu pude ver da casa, esta em nada se assemelhava, aquela que eu visitara 2 vezes, em vez da sala de estar, havia um corredor escuro, desde a porta até ao que eu imaginei ser a cozinha, de onde saiu um senhor idoso.
Confirmei e tornei a confirmar a morada, não havia erro, era aquela mesma. Perguntei na vizinhança, ninguém conhecia a tal Marcela.
Na véspera de Ano Novo, recebo uma mensagem do meu ex, dando-me as boas festas confirmando-se assim que teria noticias antes do ano terminar. Em Março do ano seguinte, soube que ele tinha ido para o Brasil juntamente com uma brasileira com a qual juntou os chinelos.
Do tal segredo, era tão secreto que ainda não sei o que é.
A minha vida sofreu na verdade uma volta positiva, de 180º ou mais. E a Marcela? Não sei nunca mais ouvi falar dela. Através dum tio meu que trabalhava na PT, soube que aquele nº de telefone que eu tinha, nunca havia sido atribuído, e que aquele modelo de telefone, em branco nunca havia sido fabricado.
Quem era ou é a tal Marcela, só tenho a agradecer-lhe.
Lylybety



Era este o relato que eu aconselhei a um membro do forum de que não lembro o nome, a propósito de uma viagem estranha dele próprio.

Templa
Templa - Membro nº 708

Foi a mim.

Eu procurei e li e achei um relato mesmo interessante.
"O conceito de um deus pessoal, que interfere com os acontecimentos naturais ou que é a causa independente dos acontecimentos naturais, transforma Deus num objecto natural ao lado de outros, um objecto entre outros, um ser entre seres, talvez o mais alto, mas mesmo assim, UM ser. Isto, de facto, é a destruição de qualquer ideia significativa acerca de Deus."
Paul Tillich, Teólogo Protestante

Impressionante relato.


Muito bom. Isto só demonstra o quanto é possível a um ser iluminado manipular o espaço e o tempo.